sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A educação vai se reeducar? Alunos x Professores - Academia x Mercado

A internet facilitou o acesso à informação, e as redes facilitaram a troca de conhecimento. Uma discussão sobre as medidas que estão sendo adotadas por professores e instituições para acompanhar essas mudanças. Debatedores Samantha Shiraishi Jornalista com passagens em redações de Curitiba e Tóquio, está desde 2006 nas novas mídias, área na qual é empresária em São Paulo. Mãe e cidadã ligada às causas sustentáveis, educacionais e culturais. Priscila Gonsales Master em Educação, Família e Tecnologia pela Universidade Pontifícia de Salamanca (ES), pós graduada em Comunicação e Educação pela ECA-USP. Atua na área de educação e tecnologia há 10 anos. É co-fundadora do Instituto Educadigital, que desenvolve projetos de integração da cultura digital aos variados espaços educativos. Luiz Algarra Designer de fluxos de conversação para grupos humanos, com foco em inteligência colaborativa. Propõe e estrutura processos de diálogo para grupos humanos, sejam empresas ou instituições. Atua em eventos, encontros e palestras como ativador de reflexões para grandes multidões, em temas locais ou globais. Maurício Curi Tem 47 anos, duas filhas, trabalha e reside na Vila Madalena em São Paulo, onde organiza o TEDxVilaMadá e dirige a EDUCARTIS do Brasil. Mila Gonçalves Gerente da área de Educação, Cultura e Juventude da Fundação Telefônica no Brasil. Concentra seus estudos e atividades profissionais na relação entre Educação e Tecnologias desde 1998. Psicóloga, Mestre em Ciências da Comunicação pela USP e Máster em Educação a distância pela Universidad Carlos III de Madrid. Trabalhou no CENPEC durante 11 anos e já atuou como professora em cursos de graduação e pós-graduação.



Fonte: http://live.campus-party.org/player/load/id/cpbr5_ch5_016

Experiências de educação e cultura digital - Campus Party 2012

CPBR11 - (Campus debate) Experiências de educação e cultura digital #CPBR11 De que maneira os meios tecnológicos podem favorecer a produção do conhecimento em contextos educativos? Isso já está acontecendo? Se o século XXI oferece a possibilidade de a web 2.0 enriquecer o modo de aprender e ensinar, formar o cidadão para as competências e habilidades que emergem destas novas práticas sociais tornou-se o grande desafio para a educação. Participantes: Bianca Santana -- Jornalista e coordenadora do Projeto Recursos Educacionais Abertos na Casa da Cultura Digital. No Mestrado em Educação da Universidade de São Paulo, pesquisa os usos das tecnologias digitais na educação de jovens e adultos. Priscila Gonsales -- Jornalista com mestrado em Educação, Família e TIC pela Pontifícia Universidade de Salamanca (Espanha), atua na área de Educação desde 1997, principalmente em organizações do 3º Setor. É também pesquisadora do Cenpec e responsável pela coordenação do Programa EducaRede Brasil. Luciano Meira -- É professor adjunto do Departamento de Psicologia da UFPE e pesquisador da Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva da mesma instituição. Também é consultor de estudos de usabilidade do Cesar (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), organização sem fins lucrativos associada ao Centro de Informática da UFPE. Debora Sebriam -- Mestre em Engenharia de Mídias para a Educação pela Universidade Técnica de Lisboa, Université de Poitiers e Universidad Nacional de Educación a Distancia. Atualmente é membro da equipe de Informática Educacional do Centro Educacional Pioneiro em São Paulo. Moderadora: Milada Gonçalves -- Integrante do EducaRede e do Grupo de Estudos Educar na Cultura Digital.



Fonte: http://live.campus-party.org/player/load/id/127bc63ba578e8feb8646bfa5fd08b6f

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

MEC vai distribuir tablets para 598 mil professores



por Clayton Albuquerque

Com o tablet, o professor poderá preparar as aulas, acessar a internet e consultar conteúdos disponíveis no equipamento - revistas pedagógicas, 60 livros de educadores, e os principais jornais do País

Governo quer que docentes dominem o uso do equipamento antes que o dispositivo chegue aos alunos

A partir do segundo semestre deste ano, o Ministério da Educação (MEC) deve iniciar a distribuição de tablets para 598.402 professores da rede pública de ensino em todo o País. O uso dos dispositivos nas escolas públicas vai começar pelos professores do ensino médio.

Os primeiros da lista são os professores de escolas que já têm internet em alta velocidade (banda larga), que somam 58.700 unidades. A ideia é fazer com que o computador portátil chegue a 62.230 escolas públicas urbanas.

Para o MEC, o programa tem mais chances de sucesso se o professor dominar o equipamento e o seu uso, antes de chegar ao aluno. "A inclusão digital tem que começar pelo professor. Se ele não avançar, dificilmente a pedagogia vai avançar", disse o ministro Aloizio Mercadante, que assumiu recentemente a pasta da Educação. Cursos de capacitação presencial e à distância vão ser oferecidos ao professor, assim que o aparelho começar a ser distribuído.

Com o tablet, o professor poderá preparar as aulas, acessar a internet e consultar conteúdos disponíveis no equipamento - revistas pedagógicas, 60 livros de educadores, principais jornais do país e aulas de física, matemática, biologia e química da Khan Academy, organização não governamental (ONG) que distribui aulas online usadas em todo o mundo.

As aulas preparadas no tablet, segundo o ministro, serão apresentadas por meio da lousa digital, espécie de retroprojetor combinado com computador, que muitas escolas já usam desde o ano passado. No decorrer de 2011, foram entregues 78 mil desses equipamentos.

Para o ministro, a tecnologia do tablet, em que os comandos podem ser acionados por meio de toques na tela, é mais "amigável" para leitura e acesso à internet em comparação a outros computadores. Com a novidade, Mercadante espera também tornar a sala de aula mais atrativa para os adolescentes. "O ensino médio é o grande nó da educação. Os indicadores não são bons e a evasão escolar é alta. A escola não está atrativa para o jovem. Esses equipamentos fazem parte do esforço para melhorar o ensino médio", diz o ministro.

Investimento

Para levar o tablet à sala de aula, o MEC irá desembolsar de R$ 150 milhões a R$ 180 milhões para comprar até 600 mil unidades este ano. Em dezembro passado, o ministério abriu licitação para a aquisição de 900 mil aparelhos de fabricação nacional, de 7 e 10 polegadas, com câmera, microfone e bateria de seis horas de duração.

O governo pagará quase R$ 300 pelo tablet de 7 polegadas e aproximadamente R$ 470, pelo de 10 polegadas. No mercado, conforme o ministério, o equipamento de 7 polegadas custa cerca de R$ 800.

Apesar do processo de compra ter sido iniciado no ano passado, Mercadante destaca o programa como uma de suas primeiras ações no comando do ministério. "Esse programa foi desenhado nesse período que estou aqui", disse, explicando que a gestão do antecessor, Fernando Haddad, lançou o edital de compra para atender a pedidos de estados e municípios.

As empresas Digibras (do Grupo CCE) e a Positivo venceram a licitação. O contrato deve ser fechado somente em abril, após o Inmetro avaliar se os produtos atendem às exigências do edital.

Depois de distribuir para os professores do ensino médio, o ministro quer entregar os aparelhos para os docentes do ensino fundamental. Ainda não há previsão sobre quando os alunos receberão o equipamento.

Apesar da chegada do tablet nas escolas, o ministro Aloizio Mercadante garante que isso não significa o fim do programa "Um Computador por Aluno" (UCA), que já distribui laptops aos estudantes da rede pública de ensino.

Preço

300 reais é o custo de cada tablet de 7 polegadas que será comprado pelo governo, enquanto o modelo de 10 polegadas sairá por R$ 470

800 reais é o preço, no mercado para o consumidor final, do mesmo tablet de 7 polegadas a ser doado pelo governo federal aos professores

´Hardware é o que menos importa´

Especialistas concordam que o sucesso do uso das tecnologias em educação não depende apenas da plataforma utilizada, mas sim da forma como a escola irá inserir essas ferramentas no aprendizado e também dos conteúdos digitais disponíveis.

A diretora da Fundação Pensamento Digital, Marta Voeclker, aponta que a escola pode "mudar de paradigma" a partir da tecnologia. Ela ressalta que o uso das máquinas - seja um PC, laptop ou tablet - pode transformar a lógica do aprendizado.

Alunos deixam de ser meros "recebedores" de conteúdo e podem evoluir para autores. "A tecnologia nos ajuda a sair de uma educação por instrução e memorização para uma educação de construção e colaboração", explica a especialista.

Marta defende que o "hardware" não importa tanto. O essencial é ter à disposição ferramentas que possibilitem um uso educacional de laptops e tablets para que as máquinas não sejam meros reprodutores do conteúdo dos livros didáticos.

A especialista ressalta, entretanto, que essa transição da escola analógica para a digital precisar ser feita aos poucos. Leva tempo e exige uma reflexão da sociedade a respeito do que se espera da escola.

Para Ilona Becskeházy, diretora da Fundação Lemann, a primeira e principal estratégia é buscar conteúdos. "Se você não selecionar conteúdo de alto padrão, tanto faz se é papel, lousa, ou tablet. E isso a gente não faz no Brasil. A lógica deveria ser: primeiro você busca o conteúdo e depois você procura como é a melhor maneira de distribui-lo. Se ele for bom pode ser até um mimeógrafo", critica.

Em 2012, pela primeira vez, o edital do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra dos livros didáticos que são distribuídos às escolas públicas do país inclui a possibilidade de aquisição de conteúdos em formato digital.

Fonte: http://cruzdeolhonanoticia.blogspot.com/2012/02/mec-vai-distribuir-tablets-para-598-mil.html

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Outros lançamentos:

Mouse com função de scanner chega às lojas


Os scanners de mão estão de volta, desta vez aperfeiçoados e integrados ao mouse. Anunciado na CES 2011, o LG LSM-100 começa a chegar ao mercado.
durante a IFA 2011, a empresa avisa que anunciará, dentro de alguns dias, "uma nova era para os scanners". Isso leva a crer que a comercialização do modelo está começando. Notícias na internet dizem que, no Reino Unido, é possível encontrar o mouse à venda por cerca de US$ 148.
Para quem não se lembra, o LG LSM-100 é um mouse com scanner embutido, que o torna capaz de digitalizar imagens. Para acionar essa função, o usuário precisa apenas manter pressionado o botão SmartScan, localizado na lateral do dispositivo. A figura escaneada pode ser salva nos formatos PNG, JPEG, TIFF e BMP.
Quem precisa digitalizar textos, como trechos e páginas de livros, gostará de saber que o LSM-100 também traz uma tecnologia de reconhecimento de caracteres, capaz de transformar a página escaneada em um arquivo do tipo DOC, que pode ser editado com o MS Word. Esse recurso também possui compatibilidade com o Excel e possibilita a exportação dos dados no formato PDF.
A grande vantagem do LSM-100 é o fato de que o usuário não está limitado a documentos no formato de papel A4 (21 cm x 29,7 cm). Com o "mouse-scanner", é possível digitalizar folhas que medem até 29,7 cm × 42 cm, equivalentes ao formato A3

Air Projector manda PDFs e imagens do seu iPhone/iPod touch para o computador, via Wi-Fi


Já pensou, chegar a uma reunião, apresentação ou coisa do tipo, tirar seu iPhone do bolso e mandar o que você vê na tela dele para uma maior em poucos segundos? É exatamente isso o que o Air Projector faz com PDFs e imagens, via redes Wi-Fi locais.
Desenvolvido pela Qrayon, quando aberto o app gera uma URL local que pode ser digitada em qualquer computador da rede, pelo próprio browser, o que dá acesso instantâneo ao arquivo aberto na tela do iPhone/iPod touch. Simples, assim.
Um aspecto interessante do Air Projector é que ele é integrado ao Dropbox, então você pode acessar qualquer arquivo remotamente, independentemente de onde estiver. No caso de PDFs com múltiplas páginas, basta deslizar o dedo sobre a tela do gadget para “folheá-las”. E, se você tocar a tela por alguns segundos, pode usar um “laser virtual” para destacar alguma coisa enquanto discursa.

Mini projetor portátil 3M MPro150


A 3M lança mais um modelo de projetor portátil PicoP. O modelo MPro150 foi desenvolvido especialmente para o uso corporativo e possui resolução VGA (640 x 480 pixels) e brilho de 15 ANSI lumens.
Este mini projetor consegue reproduzir muito bem documentos Office e PDFs, e ele oferece 1GB de memória interna para guardar estes arquivos, com acesso via slot mini USB, ou através de cartões microSD. Ele possui também speakers (0.5 watt) e plug para fones caso você necessite reproduzir áudio, e tem também conectores VGA, Componente e Composite.
Sua bateria dá uma autonomia de até 2 horas de uso, que é tempo suficiente para uma apresentação corporativa.
O preço do 3M MPro150 lá fora é de US$ 395,00 (cerca de R$ 720,00) e ele já está disponível no Reino Unido. Aqui no Brasil ainda não temos informações sobre sua disponibilidade e preço.

Fontes: http://www.tecmundo.com.br/12721-mouse-com-funcao-de-scanner-chega-as-lojas.htm#ixzz1mMwQ1mJK
http://www.desenvolvimentodesites.net/apple-magazine/air-projector-manda-pdfs-e-imagens-do-seu-iphoneipod-touch-para-o-computador-via-wi-fi/
http://www.techzine.com.br/arquivo/mini-projetor-porttil-3m-mpro150/

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Lançamentos IFA 2011


A Sony dividiu o tablet ao meio:

Entre os grandes fabricantes de produtos digitais, a Sony é um dos últimos a entrar no mercado de tablets. Na IFA, ela apresenta seus dois modelos recém-anunciados, chamados Sony Tablet S e P, ambos baseados no sistema Android, do Google. O Sony Tablet S tem desenho convencional, com tela de 9,4 polegadas. Já o modelo P (na foto) é bastante mais incomum. Sua tela de cristal líquido é dividida em duas (cada uma com 5,5 polegadas), de modo que o aparelho pode ser dobrado. Quando fechado, ele forma um retângulo de 18 por 8 centímetros, com 2,6 centímetros de espessura. Com um peso de 372 gramas, dá até para levá-lo no bolso de algumas roupas. O modelo S deve começar a ser vendido na Europa em setembro e, o P, em novembro.


Samsung renova seu Galaxy Tab compacto

A Samsung parece querer oferecer o máximo possível de opções de tamanhos de tela em sua linha de tablets e smartphones. O Galaxy Tab 7.7, exibido na IFA 2011, deve substituir o modelo inicial dessa linha de produtos, com tela de 7 polegadas. Ele traz tela ligeiramente maior e com resolução mais alta, e roda a versão mais recente do sistema Android, conhecida como Honeycomb. Também tem processador mais potente, é mais fino (7,9 milímetros) e muito leve (335 gramas). Com esse modelo, a série Galaxy Tab passa a ter opções de 7,7, 8,9 e 10,1 polegadas, além do Galaxy Note, de 5,3 polegadas. A Samsung também apresentou uma versão do modelo dfe 8,9 polegadas com conexão celular de quarta geração (LTE). A empresa não divulgou quanto vai custar o Galaxy Tab 7.7 e nem quanto ele estará à venda.


Galaxy Note, o smartphone gigante

A Samsung parece achar que a distância entre um smartphone e um tablet era grande demais e precisava ser preenchida com alguma coisa. Em Berlim, a empresa apresenta seu Galaxy Note, que pode ser visto como um celular enorme ou como um tablet em miniatura. Com tela de 5,3 polegadas, seu tamanho lembra o de um bloco de notas, como sugere o nome. O aparelho roda o sistema Android. Logo, não faltam aplicativos para ele. Um detalhe curioso é que o Galaxy Note vem com uma canetinha que permite desenhar e escrever sobre a tela sensível ao toque. É um método de entrada de dados que anda fora de moda depois que a Apple mostrou que smartphones e tablets podem ser controlados apenas com os dedos. Talvez agrade às pessoas que ainda preferem fazer suas anotações num bloco de papel. A empresa não disse quando o aparelho estará à venda e nem quanto vai custar.


Toshiba apresenta o tablet mais fino

Com 7,7mm de espessura, o AT200 é mais fino que os rivais iPad 2 e Samsung Galaxy Tab 10.1. A Toshiba está querendo melhorar sua sorte no mercado de tablets com o novo AT200, que usa sistema Android Honeycomb e possui apenas 7,7mm de espessura. A companhia também está na onda dos Ultrabooks da Intel com o Portégé Z830, conforme anúncio feito na feira de tecnologia IFA 2011, em Berlim, na Alemanha. O tablet tem uma tela de 10,1 polegadas com resolução de 1280x800 pixels e um processador dual-core de 1.2GHz. Além disso, o aparelho da Toshiba pesa 558g. O AT200 também oferece uma boa dose de conectividade, incluindo portas HDMI e micro-USB. O produto se conecta à Internet via Wi-Fi e possui um slot para cartões microSD, segundo a Toshiba.


A solução do 3D para quem usa óculos de grau

Pensando nos usuários que precisam estar sempre com óculos, a LG desenvolveu um clip-on com lentes compatíveis com televisores 3D da empresa. O LG AG-F220 é um par de óculos clip-on, ou seja, ele é acoplado sobre as lentes comuns para dar o efeito 3D sem que haja necessidade de um equipamento inteiro.
O equipamento usa tecnologia de lentes para 3D passivo e não é compatível com a maioria dos televisores do mercado. Quem tem uma TV com 3D passivo da LG, no entanto, pode considerar a aquisição de um desses. Não se esqueça de conferir se o modelo é compatível com a sua televisão antes da compra.
Além de funcionar como visualizador para conteúdo 3D, os óculos ainda possuem proteção UV e podem ser usados como óculos escuros (acoplados aos óculos de grau).
O LG AG-F220, apresentado pela LG na IFA 2011, já está disponível em diversas lojas virtuais por aproximadamente US$ 20 (no exterior), e ainda não há previsão de chegada no Brasil.


Painel da Sony adiciona efeitos 3D a notebooks

Acessório substitui óculos especiais e já deve sair ano que vem para o S Series.
A Sony exibiu na IFA 2011 uma tela para a renovação da linha de notebooks Vaio S, capazes de ler Blu-ray.
Segundo o Tech-On, o painel é um acessório LCD de 15,5 polegadas e 3 milímetros de espessura, capaz de ser encaixado na frente do monitor do notebook. Para exibir o 3D sem os óculos, o produto usa uma lente lenticular, que cria o efeito a partir de camadas de emissão da imagem, reproduzida a partir de vários ângulos diferentes.
Para ajustar a imagem, o painel utiliza um software conectado com a webcam do computador, capaz de detectar a posição do rosto do espectador e adequar os efeitos em 3D. Para isso, o usuário precisa estar a uma distância de 30 cm a 1 metro da tela, além de posicionar-se em um ângulo de 60° a 120° com relação ao display.
A Europa deve receber a tela especial em outubro deste ano, mesmo período em que os notebooks da S Series chegam ao mercado. O preço previsto para o acessório isolado é de US$ 183 dólares.


PocketBook traz linha completa de leitores de livros digitais

O carro chefe da empresa é o A10, uma mistura de e-reader com tablet.
Os alemães da PocketBook apresentaram a linha completa de leitores de livros digitais na IFA 2011. O aparelho principal deles é o A10, um e-reader de 10 polegadas colorido, touchscreen e que possui 670 gramas, um tanto quanto pesado. Esse dispositivo possui sistema operacional Android, o que permite o acesso ao Market para download de qualquer aplicativo.
Os modelos possuem 256 MB de memória RAM, flash ROM de 2 GB, sistema Linux, processador de 533 MHz, microUSB, suporte para MP3, painel traseiro de metal e frontal de plástico, conexão Wi-Fi e Bluetooth. Os aparelhos têm suporte para: PDF, EPUB, DOCX, FB2, TXT, DJVU, RTF, HTML, PRC, CHM, DOC, TCR, JPEG, BMP, PNG e TIFF.
O que varia de um modelo para outro são:
•Pro 602: tela de 6” E Ink (800x600), peso de 250 gramas, sem touchscreen, bateria com duração para leitura de 14.000 páginas;
•Pro 603: tela de 6” E Ink (800x600), peso de 280 gramas, touchscreen com caneta stylus, bateria com duração para leitura de 14.000 páginas, 3G;
Pro 902: tela de 9.7” E Ink (800x600), peso de 530 gramas, sem touchscreen, bateria com duração para leitura de 7.000 páginas;
•Pro 903: tela de 9.7” E Ink (800x600), peso de 581 gramas, touchscreen com caneta stylus, bateria com duração para leitura de 7.000 páginas, 3G;
•360 Plus: tela de 5” E Ink (800x600), peso de 180 gramas, 128 MB de memória, sem touchscree, bateria com duração para leitura de 8.000 páginas, inteiro de plástico, somente conexão Wi-Fi.


Acer for Education quer ser o futuro das escolas

A ideia é que cada aluno tenha aulas direto em um netbook, mas a professora fica de olho em tudo.
As salas de aula podem se tornar cada vez mais digitais e interativas com ajuda do Acer for Education. Ele é um sistema ligado em rede, no qual os alunos estudam em netbooks com configurações modestas (processador Atom N550 de 1.5 GHz e 1 GB de memória RAM DDR3).
Mas o intuito não é oferecer computadores potentes para os alunos jogarem durante a aula, mas sim um sistema que auxilie na pesquisa de conteúdo e nos estudos cada vez mais personalizados e interativos, formando um laboratório de informática para todas as disciplinas.
Junto aos computadores, existe um quadro branco de 196 cm em que o conteúdo da aula é apresentado com auxílio de um projetor. Mas se engana quem pensa que pode ser mais esperto do que a professora: para os mestres, existe um notebook com visão geral de tudo o que os alunos estão fazendo e visualizando, no mesmo estilo das lan houses. O professor poderá a qualquer momento bloquear o netbook do aluno, deixando a tela preta e inacessível - e, quem sabe, mandar o estudante desobediente para detenção.


Fontes: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/7-produtos-eletronicos-inovadores-exibidos-na-ifa-2011?p=6#link
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/7-produtos-eletronicos-inovadores-exibidos-na-ifa-2011?p=6#link
http://www.tecmundo.com.br/ifa-2011

VI Encontro Internacional EducaRede

Com o tema “Atitude 2.0: Aprender é compartilhar”, Fundação Telefônica realiza o VI Encontro Internacional EducaRede 2011.

Mais de 1.500 educadores circularam pelo evento, realizado em Madri, na Espanha, entre os dias 20 e 22 de outubro.

Depois de contar com a participação de mais de 10 mil pessoas na parte virtual, outros dois mil educadores com “Atitude 2.0” estiveram presentes na parte presencial do VI Encontro Internacional EducaRede 2011, organizado pela Fundação Telefônica e realizado em Madri.

Com o lema “Atitude 2.0: aprender é compartilhar”, o Encontro obedeceu quatro linhas temáticas: conhecer (com experts), experimentar (por meio de oficinas), compartilhar (quando mais de 100 educadores dividiram suas experiências em sala de aula) e debater (com o intercâmbio de conhecimento).

A palestra de abertura ficou a cargo do renomado chef de cozinha Ferrán Adriá, considerado um paradigma de inovação. Ele levou para o mundo da educação a capacidade de fazer combinações e misturas, uma vez que “o professor combina ingredientes, buscando a perfeição educativa”.

Outras apresentações que se destacaram foram a de Bill Drayton, fundador da ONG Ashoka, sobre o poder da empatia; da educadora Judi Harris, criadora da metodologia de avaliação TPACK, afirmando que para implementar um projeto de uso das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), o educador necessita de conhecimentos tecnológico, pedagógico e disciplinar; do pesquisador George Siemens, “pai” do conectivismo; e Sugata Mitra, especialista na autoaprendizagem infantil usando as TIC, que apresentou o impactante vídeo “Um buraco no muro”.

A Fundação Telefônica no Brasil teve presença relevante no evento, por meio da participação de Mila Gonçalves, gerente da área de educação, cutura e juventude, que falou de pesquisa realizada em parceria com o IDIE-OEI: “Inovação Educativa: critérios e tendências”.

Além disso, levamos mais dois convidados que compartilharam suas experiências aos participantes: Rafael Parente, subsecretário de projetos estratégicos da Secretaria de Educação do município do Rio de Janeiro, falando sobre a experiência do Educopedia, rede social de educadores, e Luciano Meira, sobre “Videogames e Aprendizagem – Gincana virtual mobiliza conhecimentos curriculares”.

Paralelamente, foi realizada a cerimônia de entrega do XII Premio Internacional EducaRede, na qual a Fundação Telefônica reconheu 65 trabalhos realizados por professores e alunos que promovem o uso das TIC no ambiente escolar.

Mais de 4 mil trabalhos foram realizados por quase 3 mil professores e 10 mil alunos de 29 países. O Brasil teve quatro experiências premiadas.

“Insiders” divulgam evento nas redes sociais e impactam mais de 20 milhões de pessoas.

Uma das ações inovadoras realizadas para este evento (e liderada pela Fundação Telefônica do Brasil) foi o ‘Projeto Insiders”: 10 países onde a Fundação Telefônica atua identificaram líderes digitais – pessoas com influência no meio educativo e presença relevante nas mídias sociais – que durante três meses receberam e divulgaram informações sobre o Encontro para a suas redes de contato, como o Twitter ou blogs.

Esses líderes foram convidados à Madri onde atuaram como correspondentes da Fundação, produzindo conteúdos e participando das atividades.

Ao total, os insiders publicaram mais de 4 mil posts em Twitter com a hashtag oficial do evento: #FT_EIE11, além de 70 Posts en Blog, impactando a mais de 20 milhões de pessoas!

Para quem não pode ir e quer ver tudo o que aconteceu por lá, recomendamos acessar a plataforma exclusiva do evento, onde há, entre outras coisas, uma mediateca com vídeos dos debates e palestras apresentadas.

Nossa dica, é a palestra sobre “Inovação Educativa: critérios e tendências”, apresentada por Mila Gonçalves, clique no link abaixo para assistir:

http://mediateca.fundacion.telefonica.com/visor.asp?tx-hfteie2011-v1-s7-p18s

Outros videos: http://encuentro2011.educared.org/page/mediateca-del-encuentro-presencial

Fonte: http://encuentro2011.educared.org/

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Desafio para os professores


por janeayre

Nos Estados Unidos, a educação digital já começa a gerar resultados. Um programa piloto realizado na Amelia Earhart Middle School, instituição da Califórnia, comparou o aprendizado de uma turma tradicional de álgebra com outro grupo que utilizou o tablet – no caso, o iPad – em conjunto com os livros e constatou que o uso da nova tecnologia melhorou o rendimento dos estudantes. Resultados apresentados pela publicação Houghton Mifflin Harcourt publisher mostram que as notas do segundo conjunto de alunos aumentaram o rendimento da matéria em 20%. O estudo é um dos primeiros sobre o tema, já que a ferramenta ainda é nova e deve passar por transformações no decorrer dos anos. O certo é que, em qualquer parte do mundo, a transição não pode ser dissociada da capacitação dos docentes.

No Brasil, o desafio não será apenas com o manejo do novo aparelho – novidade para muitos profissionais acostumados com práticas mais antigas – mas também englobará a autoridade nas salas de aula. “Os professores ainda não estão preparados. Essas novas tecnologias vão diminuir a distância cognitiva entre eles e os alunos. Um docente deve estar apto a ouvir um estudante dizer: ‘Tal site diz o contrário do que o senhor está explicando’. Ele deve ter conteúdo suficiente para indicar os melhores canais virtuais e passar o conteúdo”, ressalta Célio da Cunha, professor da faculdade de educação da Universidade de Brasília e consultor da Unesco.

Outros três especialistas da área de educação ouvidos pelo Correio afirmam que o sucesso da nova tecnologia depende da mudança de pensamento e do estilo de atuação dos educadores nas salas aulas. “De nada adianta um material inovador se os professores continuarem com a mesma metodologia. O conteúdo programático deve ser pensado para o uso da nova ferramenta. Novas mídias demandam formas diferentes de se comunicar”, analisa o especialista na área de tecnologias da educação da UnB Gilberto Lacerda.

A digitalização dos livros, que não mudaria o estilo de ensino, mas apenas o meio, é citada como um exemplo claro dessas práticas mais simplistas. Já as alternativas de trabalhar com o tablet podem seguir a criação de obras totalmente interativas e digitais, como no Sigma, ou podem também servir de complemento para o aprendizado com materiais didáticos convencionais, a exemplo do que será feito no Marista e Leonardo da Vinci. No primeiro colégio, a implantação da nova tecnologia começará em uma turma piloto. Após o carnaval, 40 estudantes de uma turma selecionada receberão aparelhos comprados pela própria escola para testar a eficácia da tecnologia.

Durante todo o ano, o desempenho do grupo será analisado e comparado com uma turma inserida no sistema tradicional de ensino. Fatores como retenção do conteúdo e aprendizado serão objeto de estudo. “Vamos trabalhar com prudência. O tablet é uma ferramenta excelente, mas não vamos pensar que é uma varinha de condão com a capacidade de trazer o mundo da tecnologia para a escola. Queremos avaliar os resultados para pensar no melhor modelo de inserção do aparelho”, afirma José Leão da Cunha Filho, diretor-geral do Marista. Por enquanto, a instituição não pensa em substituir livros. A ferramenta será utilizada em conjunto com o material impresso.

No Leonardo da Vinci, a inovação chegou primeiro às aulas de física. Um grupo de professores da disciplina desenvolveu uma ferramenta digital interativa para que os alunos tenham exemplos concretos e possam entender melhor o conteúdo. “É uma forma de levar o laboratório para dentro da sala pelo meio virtual”, explica o coordenador da equipe, Robert de Alencar Cunha. Por enquanto, o uso do tablet não será obrigatório. Os interessados podem comprar os fascículos, por R$ 7 cada e instalar no aparelho ou celular. Se desejarem, podem comprar apenas a apostila impressa.

Compartilhar ideias

O professor de sociologia do Marista Leandro Grass passou por curso ministrado pela escola para a introdução do conteúdo digital. Desde o ano passado, ele procura assuntos interessantes e complementares para as aulas que vai ministrar na turma escolhida para integrar o projeto-piloto. “Temos que adotar a mentalidade de compartilhar ideias. É preciso estar antenado para saber quais são os sites seguros a indicar aos alunos. Além disso, a humildade de discutir as diferentes referências será essencial”, avalia.

Para ele, a inovação é positiva, já que vai estimular os docentes e dar novas possibilidades de ensinar. “Na aula de geografia, os alunos verão os mapas, compararão lugares. Nas de física, poderão ver as fórmulas, os experimentos. Na de sociologia, será possível mostrar fotos sobre a evolução ou de outros assuntos abordados”, enumera Grass.

Rodrigo Timm, 16 anos, e Julia de Moraes Elias, 15, estão ansiosos para saber qual turma vai ganhar os tablets comprados pela escola. A adolescente já pensa no ganho para o meio ambiente e na redução do uso de papel, além dos benefícios educacionais. “Vai dinamizar o aprendizado, vamos poder ver gráficos nas aulas de matemática. A gente nasceu na era da tecnologia, nada mais natural do que a utilizarmos isso na sala de aula”, aposta. Rodrigo faz planos. “Se a minha turma ganhar o tablet, ficarei mais animado para estudar. Pensei que ia terminar o colégio sem passar por essa experiência. Quero muito ter essa oportunidade”, finaliza

Pioneiro

O iPad foi o primeiro modelo de tablet a ser apresentado no mercado. O aparelho foi anunciado em janeiro de 2010 pela Apple em uma conferência para a imprensa na cidade de São Francisco, Estados Unidos. Em 30 de novembro do mesmo ano, o equipamento chegou às lojas brasileiras e vendeu cerca de 64 mil unidades. Em 2011, 400 mil novos aparelhos foram adquiridos no país.

Fonte: http://janeayresouto.com.br/2012/?p=1839

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Motivos para um professor criar um blog



A intenção é trazer para cá algumas das ideias que a gente vê perdidas pelo mundo — real ou virtual (Blog de Nelson Vasconcelos)

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Surgiu então mais uma: o blog.

Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com frequência para serem comentados.

Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje.

No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.

Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos.

Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.

1- É divertido

É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários.

2- Aproxima professor e alunos

Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar ideias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.

3- Permite refletir sobre suas colocações

O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.

4- Liga o professor ao mundo

Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.

5- Amplia a aula

Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.

6- Permite trocar experiências com colegas

Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)

7- Torna o trabalho visível

Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?

Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!

Referências bibliográficas:

DICKINSON, Guy. Weblogs: can they accelerate expertise? Tese de mestrado em Educação da Ultralab, Anglia Polytechnic University, Reino Unido, 2003. Acesso em: 29 jul. 2005.

GENTILE, Paola. Blog: diário (de aprendizagem) na rede. Nova escola, jun./jul. 2004. Acesso em: 29 jul. 2005.

KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

LEARNING and Leading with Technology. BlogOn, 2005. vol 32, n. 6.

Fonte: http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=636

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Salman Khan: Vamos usar o vídeo para reinventar a educação









Salman Khan fala sobre como e porquê ele criou a incrível Khan Academy, um série de vídeos educacionais cuidadosamente estruturada que oferece matérias completas de matemática e, agora, de outras disciplinas. Ele mostra o poder dos exercícios interativos, e pede que os professores considerem inverter o modelo tradicional da sala de aula – dar aos estudantes vídeo-aulas para assistir em casa, fazer a 'lição de casa' na sala de aula com o professor disponível para ajudar.

Salman Khan não é um professor nem sequer um multimilionário que dirija uma cadeia internacional de escolas privadas. É um ex-corretor de Sillicon Valley, na Califórnia (Estados Unidos), que há um ano desistiu da sua carreira para socorrer os alunos com dificuldades em aprender o que os professores ensinam nas escolas. Hoje, fechado no seu quarto durante sete horas por dia, Salman ensina uma turma com mais de 200 mil alunos espalhados por várias partes do mundo.

O ex-corretor nunca foi professor, mas não é isso que o impede de ensinar no YouTube disciplinas como Matemática, Biologia, Química, Física e Economia sem sequer cobrar um dólar pelas suas aulas. Salman tem 34 anos e dirige a Khan Academy, uma espécie de sala de aula virtual com cerca de 1800 lições de vídeo que também já chegaram a Portugal.

David Azevedo é o professor de português que, nas últimas duas semanas, traduziu 10 aulas de Matemática, mas até Dezembro conta disponibilizar uma centena de vídeos no seu blogue, ensinobasico.com. "A longo prazo não há limites para as lições que quero traduzir", explica o professor de 30 anos que pretende colocar online o currículo completo do 1.o ao 9.o ano de escolaridade. Todo esse trabalho será mais tarde incluído na videoteca da Khan Academy, cujo próximo objectivo é expandir o projecto para outras línguas, além do inglês.

Com a Khan Academy, Salman tornou--se em menos de um ano num dos professores mais internacionais do planeta e tem alunos tão famosos como Jennifer e Rory, os filhos adolescentes de Bill Gates, o fundador da Microsoft que está entre os milionários dispostos a financiar as aulas do antigo corretor da Califórnia. Há menos de duas semanas, foi a vez do gigante da internet Google atribuir um prémio de dois milhões de dólares para a Khan Academy criar outros cursos e traduzir os seus vídeos para mais línguas.

São os donativos que permitiram ao americano desistir da sua profissão e dedicar-se a tempo inteiro às aulas de vídeo: "Durante quatro anos a Khan Academy foi um hobby que mantive enquanto era corretor de bolsa", conta ao i Salman Khan. Em 2009 dedicou-se ao projecto a tempo inteiro, mas a opção "mal dava para pagar as contas", desabafa o americano.

"Durante oito meses, a minha família teve de sobreviver com as nossas poupanças, mas a nossa aflição chegou agora ao fim." Os donativos chegaram na hora certa para Salman Khan que pretende expandir em breve a sua academia: "Espero ter dentro de alguns meses uma equipa de cinco ou seis pessoas a trabalhar comigo", explica o antigo corretor, garantindo que não vai abandonar a sua missão: "Continuarei a gravar as aulas e a ser o professor de todos os alunos que recorrerem à minha academia", remata.

Saiba mais em www.khanacademy.org/ (inglês) ou em www.ensinobasico.com/tvensino (em português)

Fontes:
1) http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/salman_khan_let_s_use_video_to_reinvent_education.html
2) http://www1.ionline.pt/conteudo/82588-salman-khan-um-professor-200-mil-alunos

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Uso de tecnologia em escolas depende menos de plataforma e mais de conteúdo disponível, defendem especialistas

Amanda Cieglinski

Brasília – Depois de prefeituras e governos estaduais receberem ou adquirirem cerca de 574 mil laptops por meio do Programa Um Computador por Aluno (UCA), o Ministério da Educação (MEC) acena com a possibilidade de inserir os tablets nas salas de aulas das escolas públicas brasileiras. Especialistas concordam que o sucesso do uso das tecnologias em educação não depende apenas da plataforma utilizada, mas sim da forma como a escola irá inserir essas ferramentas no aprendizado e também dos conteúdos digitais disponíveis.

A diretora da Fundação Pensamento Digital, Marta Voeclker, aponta que a escola pode “mudar de paradigma” a partir da tecnologia. Ela ressalta que o uso das máquinas – seja um computador, laptop ou tablet – pode transformar a lógica do aprendizado. Alunos deixam de ser meros “recebedores” de conteúdo e podem evoluir para autores. “A tecnologia nos ajuda a sair de uma educação por instrução e memorização para uma educação de construção e colaboração. Uma tecnologia que a criança use a imagem, escreva e formalize ali seu entendimento. Se tenta mudar a escola há 100 anos e a tecnologia vem ajudar nisso”, explica.

Sob esse ponto de vista, Marta defende que o “hardware” não importa tanto. O essencial é ter à disposição ferramentas que possibilitem um uso educacional de laptops e tablets para que as máquinas não sejam meros reprodutores dos conteúdos que já estão nos livros didáticos. “A escola vai aos poucos se tornando digital, os professores estão fazendo blogs, a gente se apropria das redes sociais, mas não há algo pensado para a escola que precisa de uma transição para a época digital”, aponta.

A especialista no uso das tecnologias da educação ressalta, entretanto, que essa transição da escola analógica para a digital precisar ser feita aos poucos. Leva tempo e exige uma reflexão da sociedade a respeito do que se espera da escola. “Quando o educador começa a trabalhar esses projetos chega um momento que o sistema não reconhece o que ele está fazendo. Isso está acontecendo em todo o mundo. No Brasil nós temos um ambiente mais propício à mudança, até do ponto de vista da legislação. Mas é uma mudança grande porque aí chegam as avaliações que hoje ainda se baseiam muito na memorização”, diz Marta. “O que precisava é de um pensamento estratégico dentro do governo para pensar esse assunto a longo prazo”, completa.

Para Ilona Becskeházy, diretora da Fundação Lemann, a primeira e principal estratégia é buscar conteúdos pedagógicos que possam ser acessados por meio dos equipamentos. “Se você não selecionar conteúdo de alto padrão, tanto faz se é papel, lousa, ou tablet. E isso a gente não faz no Brasil. A lógica deveria ser: primeiro você busca o conteúdo e depois você procura como é a melhor maneira de distribui-lo. Se ele for bom pode ser até um mimeógrafo”, critica.

Em 2012, pela primeira vez, o edital publicado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra dos livros didáticos que são distribuídos às escolas públicas do país inclui os chamados “objetos educacionais complementares aos livros didáticos”. Isso significa que as editoras poderão apresentar conteúdos em formato digital que, se aprovados, poderão ser adquiridos pelo governo para uso na rede pública.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-30/uso-de-tecnologia-em-escolas-depende-menos-de-plataforma-e-mais-de-conteudo-disponivel-defendem-espec#.Tym3ayr6JEY.facebook