terça-feira, 30 de agosto de 2011

Apresentando o projeto Google+: O compartilhamento da vida real na perspectiva da web



A necessidade de se conectar com os outros é um dos instintos mais básicos dos seres humanos. Com um sorriso, uma risada ou com um aceno nos conectamos com os outros todos os dias.
Hoje, cada vez mais, as conexões entre as pessoas acontecem on-line. Apesar disso, as nuances e a essência das interações do mundo real são perdidos na rigidez das nossas ferramentas on-line.
Desta forma básica e humana, o compartilhamento on-line é inadequado. Ou até mesmo quebrado. E queremos consertá-lo.
Gostaríamos de trazer as nuances e a riqueza do compartilhamento da vida real para o software. Queremos incluir você, seus relacionamentos e seus interesses, e fazer o Google melhor.

+Círculos: compartilhe o que é importante com quem mais importa

Nem todos os relacionamentos são criados igualmente. Compartilhamos uma coisa com um colega de trabalho, outra com nossos pais e quase nada com nosso chefe. O problema é que os serviços on-line de hoje transformam amizades em fast food: embrulhando todo mundo com a embalagem "amigos". Assim, o compartilhamento torna-se prejudicado:
* É descuidado. Queremos nos conectar com certas pessoas apenas em alguns momentos, mas o que acontece on-line é que sabemos tudo de todo mundo, o tempo todo.
* É assustador. Cada conversa on-line (com mais de 100 "amigos") é uma exposição pública e, por isso, compartilhamos menos com medo dos holofotes.
* É impessoal. Os conceitos de "amigo" e "família" são diferentes para cada pessoa, da sua própria maneira, nos seus próprios termos. Porém, perdemos essa diferenciação quando estamos on-line.
Ao analisar essas limitações, nós nos perguntamos: "o que as pessoas fazem de verdade?" E não precisamos buscar muito para descobrir a resposta. As pessoas, de fato, compartilham seletivamente o tempo todo, com seus círculos.
Da família aos colegas da escola, descobrimos que as pessoas já usam os círculos da vida real para se expressarem e para compartilhar de forma precisa com as pessoas certas. Assim, fizemos o mais lógico: trouxemos os Círculos para o software. Simplesmente crie um círculo, adicione pessoas e compartilhe novidades, assim como um dia qualquer.

+Sparks: inicie uma conversa sobre qualquer assunto

Fixações saudáveis inspiram o compartilhamento, e todos temos uma (ou duas, ou três...). Talvez ela seja carros tunados, quadrinhos ou moda, mas a atração é sempre a mesma: ela aparece em uma conversa da qual participamos e, então, é compartilhada com outros fãs. Algumas vezes por horas a fio. O truque é iniciar as coisas e eliminar o tropeço inicial. Felizmente, a web é perfeita para quebrar o gelo.
A web, é claro, está cheia de excelentes conteúdos, desde artigos recentes e fotos vibrantes a vídeos interessantes. E ótimo conteúdo pode gerar ótimas conversas. Porém, nós reparamos que ainda é muito difícil encontrar e compartilhar as coisas que são importantes para nós, sem muito trabalho e perturbação. Então, criamos um mecanismo de compartilhamento on-line chamado Sparks.
Graças ao expertise do Google, o Sparks exibe um feed de conteúdos atraentes de todas as partes da Internet. Sobre qualquer assunto que você queira, em mais de 40 idiomas. É simples: adicione seus interesses e você sempre terá alguma coisa para ler e compartilhar com o círculo certo de amigos.

+Hangouts: pare e diga oi, cara a cara a cara

Da mesa de bar ou da frente de casa, os seres humanos sempre gostaram de estar juntos. E por que não gostariam? É assim que nos distraímos, recarregamos as energias e passamos o tempo com novos e antigos amigos. Estar junto é simples, mas perdemos esse atributo quando estamos on-line.
Pense: quando você entra em um bar ou se senta na frente da sua casa, o sinal que você passa é "Ei, tenho um tempo livre agora, fique a vontade para falar comigo." Além disso, cria-se um entendimento silencioso que coloca as pessoas a vontade e incentiva a conversação. Entretanto, as ferramentas de comunicação on-line de hoje (como mensagens instantâneas ou chats em vídeo) não entendem este aspecto:
* Para começar, elas são chatas. Você pode chamar todo mundo que está como "Disponível" mas, mesmo assim, você corre o risco de interromper os planos de alguém.
* Elas também são bastante inadequadas. Quando a pessoa não responde, você não sabe se a pessoa está lá ou se ela não tem interesse em falar com você.
Com o Google+ nós queremos fazer os encontros on-line mais divertidos, naturais e espontâneos e, por isso, criamos os Hangouts. Combinando encontros casuais com vídeos ao vivo, os Hangouts permitem que você pare quando for possível e passe um tempo com seus Círculos. Cara a cara a cara.

+Celular: compartilhe o que acontece, agora, sem complicações

Nos dias de hoje o telefone é o acessório de compartilhamento perfeito: está sempre com você, sempre conectado e é a maneira com que interagimos com nossos amigos mais próximos. Nós não queríamos criar "apenas" uma experiência móvel: com o Google+ nós nos concentramos em coisas (como GPS, câmeras e mensagens instantâneas) para deixar seu telefone ainda mais pessoal.

+Local, local, local

Na vida, os lugares que visitamos formatam as conversas de várias formas. Por exemplo, se ligamos para o João do aeroporto, certamente ele perguntaria sobre nossa viagem. Ou, se a Joana nos enviar uma mensagem de texto de um restaurante próximo, talvez encontrá-la para jantar. Com o Google+ você pode adicionar seu local em cada postagem (ou não, você decide).

+Instant upload

Transferir fotos do celular para a Internet é muito complexo e, por isso, ninguém se dá ao trabalho de fazê-lo. Naturalmente que fotos foram feitas para serem compartilhadas e não esquecidas. Por isso, criamos o Instant Upload para garantir que nenhuma foto interessante deixe de ser compartilhada. Cada vez que você tira uma foto, e com a sua pemissão, o Google+ a adiciona a um álbum particular on-line e a deixa disponível para todos os seus dispositivos. Prontas para serem compartilhadas quando você quiser.

+Chat em grupo

Coordenar amigos e família em tempo real é uma tarefa difícil na vida real. Afinal, todo mundo tem uma rotina diferente, em lugares diferentes, e os planos mudam a todo momento. Telefonemas e mensagens SMS funcionam, mas não são ferramentas adequadas para reunir todo mundo. Assim, o Google+ inclui o Chat em grupo: uma experiência de mensagens on-line em grupo que permite que todas as pessoas de um círculo saibam o que está acontecendo, na hora.

A partir de hoje o Google+ está disponível no Android Market e na web móvel (e em breve na App Store).

+Você: colocando você em primeiro lugar, por todo o Google
Este é o projeto Google+ até agora: Círculos, Sparks, Hangouts e celular. Estamos começando os testes externos e, por isso, você perceberá que algumas coisas ainda não estão perfeitas. Por isso, o acesso ao projeto é feito apenas por convite. Porém, o compartilhamento on-line precisa ser visto sob uma nova perspectiva, e já era hora de começarmos a fazer isso. Só mais uma coisa. Na verdade, a única coisa: você.

Você e outros bilhões de pessoas confiam no Google, e nós sabemos da nossa responsabilidade. Aliás, temos os nossos usuários como foco há mais de 10 anos: liberamos os dados, trabalhamos por uma Internet aberta e respeitamos o direito das pessoas de serem quem elas desejam ser. Sabemos, porém, que o Google+ é um tipo diferente de projeto, que precisa de um foco diferente: em você. É por isso que damos a você mais formas de permanecer agir em particular ou em público, mais escolhas relevantes sobre os seus amigos e seus dados e mais maneiras de nos comunicar a sua satisfação. Por todo o Google.

Quando seu convite chegar, esperamos que você participe deste projeto. Mas, no final, quem decide é +Você.

Postado por Vic Gundotra, VP Senior Engenharia in: http://gplusproject.appspot.com/static/pt.html

Google Plus e a sala de aula

Disponível em: http://lousadigital.blogspot.com/2011/08/passada-ja-tradicional-euforia-com-o.html

Escrito por: Sônia Bertocchi

Passada a euforia com o surgimento de mais um recurso Google - a rede social Google Plus - chegou o momento de começar a olhar mais atentamente para ele - do ponto de vista do educador - e buscar suas possibilidades para a sala de aula e seus avanços em relação às demais redes já existentes, que já estão sendo usadas pelos educadores em sua prática pedagógica.

Afinal, uma ferramenta que se apresenta como uma novidade que tem por objetivo tornar mais simples o compartilhamento e fazer com que a conexão entre as pessoas na web seja mais parecida com a da vida real merece a atenção, a observação e a análise dos educadores. Vivemos a cultura do compartilhamento e as facilidades são sempre bem-vindas. Falo aqui hoje sobre as funcionalidades círculos e hangouts.


Círculos: compartilhar coisas diferentes com pessoas diferentes

O sistema +Circles possibilita ao professor criar diferentes círculos de amizade e dar acesso a informações sobre sua vida apenas às pessoas que desejar.
Essa funcionalidade - bastante simples de usar - era muito almejada: minimiza o receio que os professores têm de "misturar" sua vida pessoal com a profissional. Organiza as relações!
Ao agrupar as pessoas por critérios de interesses e conveniências, os círculos garantem mais privacidade que as demais redes sociais - FaceBook e Orkut, por exemplo - e possibilitam um melhor gerenciamento dos assuntos e dos amigos.
Por outro lado, a funcionalidade permite ao professor criar círculos não apenas de pessoas, mas de temas, projetos, disciplinas, turmas.
Isso significa que o professor consegue organizar e acompanhar com mais facilidade as atividades educativas propostas nessa rede.

Hangouts: encontros na rede

Este é um recurso interessante para videochats / videoconferências.
Ideal para realizar reuniões de grupos, discussões entre classes em pequenos grupos etc..
Gratuito, tem funcionamento mais eficiente que o das ferramentas open source existentes.
A vantagem em relação ao videochat do FaceBook é que no Google+ a comunicação não é apenas de um para um: permite até 10 pessoas em cada sessão, o que abre um leque grande de possibilidades de uso pelos professores com seus alunos.

domingo, 28 de agosto de 2011

Para Lévy, ambiente comunicacional e educação para a tecnologia são trunfos para construção coletiva na web



Dsiponível em: https://www.institutoclaro.org.br/entrevistas/para-levy-ambiente-comunicacional-e-educacao-para-a-tecnologia-sao-trunfos-para-construcao-coletiva-na-web/

Com pouco mais de meio século de vida e com muito traquejo no contato com o público, algo que foi claramente adquirido nos últimos vinte anos devido a um crescente interesse da sociedade em ouvir sobre os caminhos da construção do conhecimento na Era Digital, Pierre Lévy esbanja uma simpática e, ao mesmo tempo, seca eloquência ao responder questões diversas sobre temas que gravitam em torno do ciberespaço, como conferiu o Instituto Claro, dias atrás, em entrevista coletiva realizada na USP com o filósofo da comunicação.

Antes um pesquisador introvertido ao lidar com a imprensa, como pode ser visto em vídeos disponíveis no YouTube que datam de décadas passadas, ele hoje compartilha as suas convicções em entrevistas quase sempre com um esboço de sorriso e sem pestanejar. Até mesmo ao afirmar que não gosta de gadgets como smartphones por achar que eles não são as ferramentas mais cômodas para a comunicação, o faz sem qualquer cerimônia. Usa da liberdade de pesquisador que já possui uma extensa obra publicada e reconhecida - "Cibercultura", "O que é Virtual", entre outras - para declarar também que a tecnologia, na verdade, complica um pouco a vida das pessoas, pois exige que os usuários se apropriem, que saiam da zona de conforto. Entretanto, deixa claro, do começo ao fim da conversa, que uma robusta estrutura tecnológica é fator essencial para que a sociedade consiga dar saltos na construção coletiva do conhecimento. Abaixo você confere a opinião de Lévy sobre alguns temas recorrentes e relevantes na cultura digital.

Ferramentas que potencializam a construção coletiva na web

“Não é o gadget que eu uso que é importante. Não é o celular, o tablet ou o computador que vai determinar o que eu posso construir, mas sim outros aspectos, muito mais amplos, e que formam um ambiente de comunicação favorável a isso. O primeiro aspecto é a computação ubíqua, que significa poder estar conectado a todo o momento à world wide web (www) e poder se comunicar com qualquer pessoa. O segundo aspecto é a capacidade para reportar a informação a um custo baixo, e hoje temos uma capacidade quase ilimitada, a um custo relativamente baixo, e o terceiro aspecto é a potência computacional, que é a capacidade de o computador fazer associações automáticas por números e símbolos, potencializando o processo da comunicação. Se você tem essa base técnica, você realmente tem um ambiente forte de comunicação que permite desenvolver a inteligência coletiva. É muito mais sobre capacidade, e menos sobre ferramentas, pois se você vai desenvolver algo com alguém, depende muito mais da capacidade técnica e pessoal.”

Impacto dos ambientes colaborativos, como Wikipedia, na educação

“Primeiro é preciso delimitar de que educação falamos. Primária, secundária, superior? Na educação primária, eu acredito que o relacionamento das crianças com números e palavras pode ser fortalecido quando elas podem manipular estes elementos em telas, seja em computadores, tablets, enfim. E melhor se essa dinâmica for realmente interativa. Mas é uma ideia muito equivocada pensar que as tecnologias ou os ambientes digitais, por si só, impactam a educação. Você usa as tecnologias em um caminho traçado, em uma estratégia pedagógica, e isso é o mais importante. O impacto não é automático, não é universal. Se falamos de ambientes colaborativos, tudo depende da forma como o educador vai usá-los. A intenção pedagógica é o que, de fato, vai definir o impacto do uso da tecnologia.”

Gap educacional e digital nos países em desenvolvimento

"No final do século passado, tínhamos algo em torno de 3 a 5% da população mundial conectada. Hoje esse número gira em torno de 30%. Saímos de 3% para 30% em pouco mais de dez anos, e isso é extraordinariamente rápido, certo? Não temos, na história, uma forma de comunicação que tenha se expandido tão rapidamente. Então isso é algo que devemos ter nas nossas mentes, primeiramente. Depois, não adianta pensar que vamos, em três anos, chegar aos 80% da população conectada. Isso é impossível. Precisamos de mais uma, duas ou três gerações para isso. Mas podemos prever que, no meio deste século, teremos mais da metade da população com acesso à web, isso também é fantástico. Então agora, outro ponto: eu sei que estamos numa sociedade em que as pessoas querem tudo imediatamente, mas no mundo real não é assim, e mesmo que fosse, mesmo que tivéssemos hoje internet para todos, se ainda há pessoas que não sabem ler e escrever, elas estariam ainda excluídas. Um dos pontos mais importantes para se falar em benefícios da comunicação é a educação. Todos falam em 'tecnologia para a educação, tecnologia para a educação', mas, na verdade, o que precisa estar em foco é a educação para a tecnologia. Este, sim, é um gap bem mais difícil de ser resolvido. É bem mais caro educar, e educar para o mundo digital, do que oferecer internet para todos.

Propriedade intelectual

Na cultura digital, a propriedade intelectual é um assunto muito interessante e uma complexa questão. Quando falamos de pessoas que escrevem livros de narrativa e vivem daquela atividade, é possível entender o lado delas. Não se pode querer que elas digam: ‘Ah, ok, não faço questão dos meus direitos autorais sobre a obra”. Mas, por outro lado, é muito contraprodutivo ter que pagar por materiais educacionais. Eu não sei a resposta correta para esta questão [propriedade intelectual na cultura digital], mas o que posso dizer, como membro da comunidade acadêmica, é que a minha posição é que cada livro ou artigo acadêmico deveria ser uma publicação gratuita na internet. Considero um complexo paradoxo livros científicos que custam muito caro. Penso que estamos em um momento de transição nessa questão, e que diferentes normas vão sendo encontradas. Talvez sejam diferentes, dependendo do setor da sociedade, mas o que defendo é que o conhecimento científico deve ser facilitado.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Web 3.0

Passando pela web 1.0 e pela 2.0, nosso futuro agora está chegando com a web 3.0 ou web semântica. Conheça um pouco sobre elas.



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Navegar na internet pode aumentar produtividade dos profissionais, diz pesquisa

Disponível em: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/navegar_na_internet_pode_aumentar_produtividade_dos_profissionais_diz_pesquisa



Relatório aponta que, ao contrário do que se imagina, fazer uma pausa para entrar na web pode deixar os profissionais até mais criativos.

Navegar na internet, durante o expediente de trabalho, pode aumentar a produtividade dos profissionais, ao contrário do que muitas empresas pensam. A conclusão faz parte de uma pesquisa realizada pela Universidade Nacional de Singapura e a qual detectou que entrar na web pode ser uma pausa importante para que as pessoas renovem as energias e até se tornem mais criativas.

Durante a apresentação do estudo, no evento Academy of Management, realizado na última semana, em San Antonio (Estados Unidos), os autores da pesquisa, Don J. Q. Chen e Vivien K. G. Lim, alertaram que as empresas erram quando realizam um excessivo controle e monitoramento do que seus funcionários fazem na internet. “Os gestores precisam reconhecer que as políticas voltadas a proibir todas as formas de uso pessoal da Web são ineficientes”, apontaram no relatório. “Em vez disso, deveriam permitir que os profissionais entrassem na internet, já que isso pode ter um impacto saudável na produtividade”, acrescentam.

Ainda de acordo com os pesquisadores, acessar a internet pode ser menos prejudicial à produtividade do que fazer pausas para ligações telefônicas não profissionais ou enviar mensagens curtas de texto para os amigos. A única situação em que a navegação na internet pode ter um efeito negativo é quando as pessoas acessam seus e-mails pessoais durante o expediente.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores utilizaram duas pesquisas, realizadas com estudantes universitários e profissionais.

Pesquisadora defende papel do professor na formação de sujeitos mais críticos em relação às ferramentas web


por Marcelo Modesto
Disponível em: https://www.institutoclaro.org.br/entrevistas/pesquisadora-defende-papel-do-professor-na-formacao-de-sujeitos-mais-criticos-em-relacao-as-ferramentas-web/

Diversos autores e personalidades do mundo da internet começam a anunciar o fim da web 2.0 com a ascensão da web semântica, ou web 3.0, que, com as funções de compartilhamento de informações, começam a configurar uma nova etapa da rede mundial de computadores. No entanto, a pergunta que se faz é: há de fato uma mudança tão significativa em curso? Como essa transformação pode impactar nos processos de ensino e aprendizagem?

Para discutir essas questões, o Instituto Claro entrevistou Daniela Bertocchi, professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo. Com experiência em assuntos como hipertexto na escola, ciberjornalismo, mídias digitais e hipermídia, Daniela destacou que a escola deve focar seu trabalho na formação de sujeitos mais críticos e reflexivos em relação às novas ferramentas web, para que o usuário não seja “infantilizado”. Confira os principais pontos a seguir:

O que é a web semântica, considerada um dos pilares da web 3.0?

Daniela Bertocchi - Sabemos que há uma nomenclatura que é de mercado, uma visão um pouco evolucionista, que trata a web como se ela fosse melhorando com o tempo. De qualquer maneira, quando pensamos em web 1.0, pensamos em bibliotecas, museus, repositórios. Quando vem a web 2.0, é muita informação, compartilhamento e pessoas publicando. Na web 3.0, o homem não é o protagonista da rede. Ou seja, quando falamos em web semântica, falamos de mecanismos que fazem com que as máquinas entendam os documentos, as palavras e as imagens. Não percebemos ao certo o momento em que a web se tornou semântica, porque faz parte dos bastidores. Por exemplo, no Facebook, o botão “Curtir” é semântico. A ferramenta de busca do Google também. A web semântica não é algo que vai acontecer, mas que está em andamento. Existem espaços que são mais semânticos, assim como ainda há sites que possuem características da web 1.0, sem interação nenhuma.

Então, as máquinas passam a interpretar as informações na rede?

Daniela - Essa é a grande inquietação que a web semântica nos provoca, porque ela começa a envolver muito a questão do nosso relacionamento com máquinas e robôs. Já existem tecnologias semânticas sendo usadas em vários campos. Eu, particularmente, me preocupo como está sendo o uso no jornalismo, e existem algumas aplicações na saúde e na educação. Tudo isso está muito no começo e existe pouca literatura sobre o assunto, já que são projetos preliminares.

Se as máquinas assumem um papel mais importante na interpretação das informações, qual deve ser o papel do usuário neste cenário?

Daniela - O que posso afirmar é que precisamos de sujeitos cada vez mais críticos e reflexivos ao adotar essas tecnologias. Essas máquinas se tornam cada dia mais inteligentes, e possuem uma relação de dados a nosso respeito, já que as pessoas o tempo todo publicam fotos, textos, informações e dados pessoais, e temos de considerar que agora a máquina consegue fazer uma leitura inteligente disso tudo, correlacionando as informações. Então, acho que, quando pensamos em projetos de web semântica, temos de ficar alerta para algumas questões. A que mais me interessa é a que tem a ver com o fato de que a web semântica proporciona muita personalização.

Que tipo de personalização?

Daniela - No Facebook, por exemplo, recebemos informações dos nossos amigos e de quem mais falamos de maneira prioritária. Isso tem um lado positivo, porém tem também um negativo, já que a sua timeline não possui informações que você precisa saber, mesmo que sejam “chatas”, como guerras e conflitos sociais, entre outras. Ou seja, essa personalização que a web semântica proporciona, de uma certa maneira, nos infantiliza. Se você não for um sujeito curioso, que quer saber mais sobre o mundo, fica nessa bolha. Aqui entra o papel do educador. O professor precisa preparar as pessoas para saírem da mesmice, para desbravarem o mundo e não se contentarem com o primeiro resultado da busca do Google.

Ou seja, a web semântica pode isolar as pessoas em pequenas ilhas na rede?

Daniela - Sim, essa é uma das implicações. Estou ressaltando o que é mais problemático. Mas, se você fizer uma busca sobre web semântica, encontrará várias vantagens. O Tim Berners-Lee dá um exemplo: você está andando na rua e, de repente, torce o pé. Pega o seu smartphone e, como tudo é semântico, o Foursquare está falando com o Facebook e o Twitter. A partir dessas redes, descobre um ponto de táxi na rua de trás, um hospital na região e consegue ajuda. O fato de os dados estarem interligados, que é o pilar da web semântica, faz com que a informação seja mais rápida e precisa. Porém, uma das consequências é que você pode ficar falando com as mesmas pessoas sobre os mesmos assuntos. Precisamos prestar atenção neste aspecto desde já.

Há um maior risco de manipulação das informações disponíveis na web? Como evitá-la?

Daniela - Os algoritmos, que fazem a interpretação das informações, são como receitas de bolo. Os ingredientes são as informações do usuário, por sua vez. No entanto, o que pouca gente pensa é que essa receita é, na maioria dos casos, algo comercial, que visa o lucro. Por mais bem intencionada que seja uma empresa, não podemos ficar acomodados e temos de ser proativos. Por isso eu digo que o professor tem um papel muito importante neste processo, alertando justamente essas questões para os alunos.

Como os professores, que em geral oferecem uma resistência ao uso de novas tecnologias, podem se preparar para essas tendências?

Daniela - Eu aposto muito em um esclarecimento em relação à cibercultura. Acho que não funcionará dar ao professor uma explicação sobre como o iPad funciona, porque o problema de explicar como apertar um botão é que amanhã o botão muda. Ao passo que, se você investir em uma discussão a respeito da tecnologia na sociedade, ou sobre os modos de apropriação da tecnologia pelas novas gerações, com uma leitura mais global, pode sensibilizar o professor. Depois ele pode ir adaptando aquilo à disciplina dele, fazendoas pontes. Eu apostaria em uma formação mais reflexiva.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

285 livros grátis sobre internet, redes sociais, comunicação, TICs, educação, SEO, jornalismo e cultura digital


Disponível em: http://www.tecnoartenews.com/285-livros-gratis-sobre-internet-redes-sociais-comunicacao-tics-educacao-seo-jornalismo-e-cultura-di

O site espanhol Humano Digital compilou links de 285 títulos de livros digitais ou e-books gratuitos (de livre acesso) em espanhol, inglês e português que abordam temáticas relacionadas à comunicação e cultura digital: ciberjornalismo, TICs, literatura digital, redes sociais, marketing digital, cibercultura, we 2.0., posicionamento em buscadores.

Elencamos aqui os títulos em português:

01. Como escrever para a web (Guillermo Franco)
02. O que é o virtual? (Pierre Lévy)
03. Jornalismo 2.0: como viver e prosperar (Mark Briggs)
04. Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)
05. Para entender a internet (org. Juliano Spyer)
06. Redes sociais na internet (Raquel Recuero)
07. Televisão e realidade (Itania Gomes)
08. Autor e autoria no cinema e televisão (José Francisco Serafim)
09. Comunicação e mobilidade (André Lemos)
10. Comunicação e gênero: a aventura da pesquisa (Ana Carolina Escosteguy)
11. Conceitos de comunicação política (org. João Carlos Correia)
12. O paradigma mediológico: Debray depois de McLuhan (José A. Domingues)
13. Informação e persuasão na web (org. Paulo Serra e João Canavilhas)
14. Teoria e crítica do discurso noticioso (João Carlos Correia)
15. Redefinindo os gêneros jornalísticos (Lia Seixas)
16. Novos jornalistas: para entender o jornalismo hoje (org. Gilmar R. da Silva)
17. O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini)
18. Branding: um manual para você gerenciar e criar marcas (José R. Martins)
19. Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins)
20. Relações Públicas digitais (org. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)
21. Ferramentas digitais para jornalistas (Sandra Crucianelli)
22. Blogs.com: estudos sobre blogs (org. Raquel Recuero, Adriana Amaral e Sandra Montardo)
23. Mobilize: guia prático sobre marcas e o universo mobile (Ricardo Cavallini)
24. Mídias sociais: perspectivas, tendências e reflexões (e-books coletivo)
25. Manuais de cinema I: laboratório de Guionismo (Luís Nogueira)
26. Manuais de cinema II: gêneros cinematográficos (Luís Nogueira)
27. Manuais de cinema III: planificação e montagem (Luís Nogueira)
28. Manuais de cinema IV: os cineastas e a sua arte (Luís Nogueira)
29. Homo consumptor: dimensões teóricas da publicidade (Eduardo Camilo)
30. Retória e mediação II: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e María Cervantes)
31. O conceito de comunicação na obra de Bateson (Maria Centeno)
32. Comunicação e estranheza (Suzana Morais)
33. Néon digital: um discurso sobre os ciberespaços (Herlander Elias)
34. Manual da teoria da comunicação (Joaquim Paulo Serra)
35. Estética do digital: cinema e tecnologia (orgs. Manuela Penafria e Mara Martins)
36. Jornalismo digital e terceira geração (org. Suzana Barbosa)
37. Comunicação e ética (Anabela Gradim)
38. Blogs e a fragmentação do espaço público (Catarina Rodrigues)
39. Sociedade e comunicação: estudos sobre jornalismo e identidades (João Correia)
40. Teorias da comunicação (orgs. José Manual Santos e João Correia)
41. Comunicação e poder (org. João Correia)
42. Comunicação e política (org. João Correia)
43. Manual de jornalismo (Anabela Gradim)
44. A informação como utopia (Joaquim Paulo Serra)
45. Jornalismo e espaço público (João Correia)
46. Semiótica: a lógica da comunicação (Antônio Fidalgo)
47. Informação e sentido: o estatuto espistemológico da informação (Joaquim Serra)
48. Informação e comunicação online I: jornalismo online (org. Joaquim Serra)
49. Informação e comunicação online II: internet e com. promocional (org. Joaquim Serra)
50. Campos da comunicação (orgs. Antônio Fidalgo e Paulo Serra)
51. Jornalistas da web: os primeiros 10 anos (Jornalistas da web)
52. Onipresente (Ricardo Cavallini)
53. O uso corporativo da web 2.0 e seus efeitos com o consumidor (André Santiago)
54. Caderno de viagem: comunicação, lugares e tecnologia (André Lemos)
55. Desenvolvimento de uma fonte tipográfica para jornais (Fernando Caro)
56. Perspectivas do Direito da propriedade intelectual (Helena Braga e Milton Barcellos)
57. E o rádio? Novos horizontes midiáticos (Luiz Ferraretto e Luciano Klockner)
58. Manual de redação do jornalismo online (Eduardo de Carvalho Viana)
59. Jornalismo internacional em redes (Cadernos da Comunicação)
60. Cartilha de redação web: padrões Brasil e-Gov (Governo Federal)
61. A cibercultura e seu espelho (orgs. Eugênio Trivinho e Edilson Cazeloto)
62. Direitos do homem, imprensa e poder (Isabel Morgado)
63. Conceito e história do jornalismo brasileiro na ‘Revista de Comunicação’
64. Tendências e prospectivas. Os ‘novos’ jornais (OberCom)
65. O livro depois do livro (Giselle Beiguelman)
66. A internet em Portugal (OberCom)
67. Memórias da comunicação (orgs. Cláudia Moura e Maria Berenice Machado)
68. Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar)
69. Cultura digital.br(orgs. Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn)
70. História da mídia sonora (orgs. Nair Prata e Luciano Klockner)
71. História das relações públicas (Cláudia moura)
72. Manual de laboratório de jornalismo na internet (Marcos Palacios e Beatriz Ribas)
73. O ensino do jornalismo em redes de alta velocidade (Marcos Palacios e Elias Machado)
74. Retórica e mediação: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e Paulo Serra)
75. Design/Web/Design: 2 (Luli Radfaher)
76. A arte de despediçar energia (Ricardo Cavalline)
77. A blogosfera policial no Brasil (orgs. Silvia Ramos e Anabela Paiva)
78. Direitos humanos na mídia comunitária (UNESCO)
79. Do broadcast ao socialcast (Manoel Fernandes)
80. Manual de assessoria de comunicação (FENAJ)
81. Manual de sobrevivência online (Leoni)
82. Olhares da rede (orgs. Claudia Castelo Branco e Luciano Matsuzaki)
83. A democracia impressa (Heber Ricardo da Silva)
84. Design e ergonomia (Luis Carlos Paschoarelli)
85. Design e planejamento (Marizilda do Santos Menezes)
86. História e comunicação na nova ordem internacional (Maximiliano Martin Vicente)
87. O percurso dos gêneros do discurso publicitário (Ana Lúcia Furquim)
88. Representações, jornalismo e a esfera pública democrática (Murilo Soares)
89. Princípios Inconstantes (Itaú Cultural, com coordenação de Claudiney Ferreira)
90. Mapeamento do ensino de jornalismo cultural no Brasil em 2008 (Itaú Cultural)
91. Mapeamento do ensino de jornalismo digital no Brasil em 2010 (coord. Alex Primo)
92. Dinheiro na internet: como tudo funciona (Katiero Porto)
93. Como criar um blog: de desconhecido a problogger (Paulo Faustino)
94. Futuros imaginários: das máquinas pensantes à aldeia global (Richard Barbrook)
95. Além das redes de colaboração (orgs. Nelson De Luca Pretto e Sérgio Silveira)
96. Guia prático de marketing na internet para pequenas empresas (Cláudio Torres)
97. Políticas, padrões e preocupações de jornais e revistas brasileiros (UNESCO)
98. Teoria e pesquisa no contexto dos indicadores de desenv. da mídia (UNESCO)
99. Qualidade jornalística: ensaio para uma matriz de indicadores (UNESCO)
100. Sistema de gestão da qualidade aplicada ao jornalismo (UNESCO)
101. Manual de sobrevivência no mundo digital (Leoni)
102. Branding 1001: o guia básico para a gestão de marcas de produtos (Ricardo e Fernando Jucá)
103. Marca corporativa: um universo em expansão (Levi Carneiro)
104. Marketing 1 to 1 (Peppers&RogersGroup)
105. Tudo o que você precisa aprender sobre o Twitter (Talk)
106. Cultura livre (Lawrence Lessing)
107. As marcas na agenda dos CEOs (Troiano Consultoria)
108. Guia da reputação online (António Dias)
109. I Pró-Pesq – Encontro nacional de pesquisadores em PP (USP)
110. O ABCD do planejamento estratégico (Lowe)
111. Suprassumo Mídia Boom (Mídia Boom)
112. Vida para consumo (Zygmunt Bauman)
113. As redes sociais na era da comunicação interativa (Giovanna Figueiredo)
114. Escola de redes (Augusto de Franco)
115. Blog: jornalismo independente (Fernanda Magalhães)
116. Vidro e vidraça: crítica de mídia e qualidade no jornalismo (org. Rogério Christofoletti)
117. Smart digital. Conteúdo social (Bruno de Souza)
118. Jornalismo e convergência (orgs. Claudia Quadros, Kati Caetano e Álvaro Larangeira)
119. Perspectivas da pesquisa em com. digital (orgs. Adriana Amaral, Maria Aquino e Sandra Montardo)
120. Open source: evolução e tendências (Cezar Taurion)
121. Redes sociais e inovação digital (org. Gil Giardelli)
122. Radiojornalismo hipermidiático (Debora Lopez)
123. Em busca de um novo cinema português (Michelle Sales)
124. O paradigma do documentário (Manuela Penafria)
125. Cidadania digital (orgs. Isabel Salema e António Rosas)
126. Análise de discurso crítica da publicidade (Viviane Ramalho)
127. Ensaios de comunicação estratégica (Eduardo Camilo)
128. Para entender as mídias sociais (org. Ana Brambilla)
129. Comunicação e marketing digitais (orgs. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)
130. Mídias sociais e eleições 2010 (orgs. Ruan Carlos e Nina Santos)
131. 11 Insights (Grupo Troiano

Para acessar à lista de títulos em inglês e espanhol, link-se:
- Humano Digital

A Galáxia de Marshall McLuhan: livros, artigos, entrevistas, links para conhecer melhor os conceitos deste pensador



Disponível em: http://www.tecnoartenews.com/galaxia-de-marshall-mcluhan-livros-artigos-entrevistas-links-para-conhecer-melhor-os-conceitos-des-0

Para celebrar o centenário de nascimento de Marshall McLuhan, a equipe do TecnoArteNews reuniu links interessantes de livro, artigos, entrevistas, e sites com textos de Marshall McLuhan, bem como de pesquisadores que buscam interpretar seus conceitos. Este artigo será atualizado constantemente sempre que possível, a fim de fornecer possamos compartilhar com o leitor um material rico que aborde os estudos de McLuhan desde pontos de vista distintos.

LIVROS DE MARSHALL McLUHAN

- Comprender los meios de comunicación: las extensiones del ser humano (1964)
- Contraexplosión (1969)
- El aula sin muros (1960)
- La aldea global (1989)
- La galáxia de Gutenberg (1962)

LIVRO SOBRE MARSHALL McLUHAN

- Comprender a Marshall McLuhan, Eduardo Marisca (Espanhol)

ENTREVISTAS

- O filho é a mensagem, entrevista a Eric Marshall
- Entrevista a Eric Marshall (Folha de São Paulo, 2002)
- Entrevistas con Celso Cândido de Alzambuja: por ocasião dos cem anos de Marshall McLuhan
- Entrevista a Carlo A. Scolari (organizador da McLuhan Galaxy Barcelona 2011 "Understanding Media, today")
- Entrevista a Marshall McLuhan
- Entrevista a Marshall McLuhan (Playboy, 1994)

ARTIGOS

- A natureza artificial do homem: McLuhan, cibernética e póshumanismo, André Stangl
- As redes são as mensagens: centenário Marshall McLuhan, Raquel Recuero
- Compreender os Media. As extensões de Marshall McLuhan, Filipa Subtil
- De Marshall McLuhan a Harold Innis ou da Aldeia Global ao Império Mundial, Gaëtan Tremblay
- El espacio audio-táctil y el espacio visual, dos percepciones distintas de la vida en el pensamiento de Marshall McLuhan, Serbio Fernández González
- El pensamiento de McLuhan y el Fenómeno de la Aldea Global, Javier Esteinou
- La estética en McLuhan, Gabriel Andrade
- McLuhan es el mensaje, Octavio Islas Carmona
- Marshall McLuhan, da torre de marfin à torre de controle (Marshall McLuhan, de la torre de marfil a la torre de control), Carlos Fernández Collado e Roberto Hernández Sampieri
- Marshall McLuhan: la posibilidad de re-leer su noción de medio, Sergio Roncallo Dow
- Marshall McLuhan, o conceito de determinismo tecnológico e os estudos dos meios de comunicação contemporâneos, Vinicius Andrade Pereira
- Marshall McLuhan, the postmodern mentality and don Delillos's "White Noise", Cecilia Acquarone
- Más allá del medio y el mensaje, Jesús Pavlo Tenorio
- On reading McLuhan, Mark Federman
- ¿Quién teme a Marshall McLuhan?, Jorge Lozano
- What is the Meaning of the Medium is the Message?, Mark Federman

LINKS

- Funcação Marshall McLuhan
- Galaxya McLuhan (Blog): reúne vários links relacionados aos estudos de Marshall McLuhan
- The Marshall McLuhan Center on Global Communications

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Utilização segura das redes sociais


A fim de fornecer mais informação e de qualidade para a prevenção de ataques cibernéticos, a ESET América Latina oferece aos seus usuários um material informativo com dicas para o uso seguro e responsável das redes sociais.

Nos últimos anos, as redes sociais têm aumentado sua popularidade e são uma das principais razões para o uso da Internet – especialmente entre os jovens. No entanto, os usuários são expostos a uma série de ameaças cibernéticas que podem prejudicar os seus dados, seu dinheiro ou até mesmo a integridade do próprio usuário. Com o objetivo de informar e conscientizar sobre como utilizar de modo seguro estas plataformas, a ESET América Latina lançou o seu Guia de Segurança para Redes Sociais.

“Segundo o último estudo da InSite Consulting, a América Latina é a região com o maior percentual de uso de redes sociais no mundo, atingindo 95%. Com a crescente tendência dos ciber hackers de usarem as redes sociais como um meio para as suas ações maliciosas, torna-se vital para o usuário estar protegido e contar com um ambiente seguro ao utilizar as redes sociais”, disse Federico Pacheco, Gerente de Educação e Pesquisa da ESET América Latina.

Entre os principais riscos aos quais os usuários estão expostos no uso de redes sociais podem ser mencionados o malware, o phishing, o roubo de informações, e o assédio de menores de idade.

Além disso, abaixo estão as 10 principais recomendações oferecidas por especialistas da ESET para evitar tornar-se uma vítima de ataques cibernéticos:

1. Não entrar em links suspeitos: evite clicar em hiperlinks ou links a partir de fontes duvidosas para prevenir o acesso a sites que contenham as ameaças cibernéticas. Lembre-se que esses links podem estar presentes em um e-mail, um bate-papo ou uma mensagem em uma rede social.
.
2. Não acessar sites de reputação duvidosa: através de técnicas de Engenharia Social, muitos sites promovem-se com informações que podem chamar a atenção do usuário – como descontos em compras de produtos (ou até mesmo oferecê-los gratuitamente) ou materiais exclusivos de notícias da atualidade, material multimídia, etc. Recomenda-se estar ciente destas mensagens e evitar acessar sites com estas características.
.
3. Atualizar o sistema operacional e aplicativos: é sempre recomendável manter atualizadas as últimas correções de segurança e software de sistema operacional para evitar a propagação de ameaças através das vulnerabilidades que o sistema possa ter.
.
4. Aceitar somente contatos conhecidos: tanto os clientes de mensagens instantâneas, como os de redes sociais, a recomendação é aceitar e interagir apenas com os contatos conhecidos. Desta maneira, o acesso aos perfis criados por hackers para se comunicar com as vítimas e expô-las a diversas ameaças será impedido.
.
5. Download de aplicativos a partir de sites oficiais: é recomendável sempre fazer download de aplicativos via sites oficiais. Isto é porque muitos sites simulam oferecer programas populares que são alterados, modificados ou substituídos por versões que contêm algum tipo de malware e descarregam o código malicioso no momento em que o usuário instala o sistema.
.
6. Evitar a execução de arquivos suspeitos: a propagação de malware geralmente é realizada através de arquivos executáveis. É aconselhável evitar a execução de quaisquer arquivos a menos que você conheça a procedência de sua segurança e sua fonte seja confiável.
.
7. Utilizar tecnologia de segurança: as soluções antivírus, firewall e antispam representam as aplicações mais importantes para a proteção do computador contra as principais ameaças que se propagam via internet. O uso dessas tecnologias reduz o risco e a exposição diante as ameaças.
.
8. Evitar inserir informações pessoais em formulários questionáveis: quando o usuário se depara com um formulário web que contém campos com informações sensíveis (por exemplo, nome de usuário e senha), o ideal é verificar a legitimidade do site. Uma boa estratégia é verificar o domínio e o uso do protocolo HTTPS para garantir a confidencialidade das informações.
.
9. Tomar cuidado com os resultados demonstrados pelos sites de busca: através de técnicas Black Hat SEO, os hackers costumam classificar seus sites entre os primeiros lugares nos resultados de pesquisas, especialmente em casos de pesquisas de palavras-chaves muito utilizadas pelo público. Diante de qualquer uma dessas buscas, o usuário deve estar ciente dos resultados e verificar em qual site está sendo vinculado.
.
10. Utilizar senhas fortes: é recomendável o uso de senhas fortes, com diferentes tipos de caracteres e não inferior a oito caracteres.

“Sem dúvida as redes sociais são um recurso valioso para os internautas. Para usá-las com segurança, é recomendável não subestimar aos hackers e aprender a usar corretamente as ferramentas tecnológicas, configurá-las de modo adequado e fazer uma navegação pela internet de maneira responsável”, concluiu Sebastian Bortnik, Coordenador de Awareness & Research da ESET América Latina.

Fonte: Techlider – www techlider com br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Zygmunt Bauman: Fronteiras do Pensamento 2011



Entrevista com o filósofo polonês Zygmunt Bauman para o Fronteiras do Pensamento, apresentada na ocasião do encontro com o pensador francês Edgar Morin.
Data: 08/08/2011 (Porto Alegre) e 09/08/2011 (São Paulo)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Vídeo | A Cibercultura e a Guerra Midiática

Disponível em: http://networkedblogs.com/lovyE

Guerrilha Midiática from FLi Multimídia on Vimeo.




A sociedade por muito tempo teve de se contentar com os meios convencionais para se manifestarem. Hoje, é possível que com ferramentas da Cibercultura cada um produzir o seu próprio conteúdo. Seja através da Webcidadania ou do Webjornalismo.

O vídeo produzido pela Cartase, mostra como é possível utilizar dos novos meios para emitir a opinião, questionar e informar a sociedade. Onde ativistas podem se reunir e reivindicarem o que consideram um objetivo em comum através da Cibercultura.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Aplicativo registra quanto tempo você gastou em cada tarefa do computador

Programa fica em segundo plano e faz o registro de cada atividade para análise posterior
Disponível em: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/aplicativo_registra_quanto_tempo_voce_gastou_em_cada_tarefa_do_computador#|0|0|1|99



O Manic Time foi feito para quem gosta de acompanhar o próprio desempenho em frente ao computador. O programa fica em segundo plano e faz o registro das atividades. Dessa forma, você se concentra no seu trabalho e, quando terminar, pode usar os dados coletados para manter o controle de seu tempo e agenda. O legal é que você ainda pode analisar os dados de uma maneira fácil, pois todos os programas abertos ficam listados aqui. Além disso, é possível incluir novas tags para que o Manic Time passe a contabilizar o tempo de um determinado programa. O software permite que você veja registros antigos e algumas informações mais aprofundadas sobre a usabilidade do computador. Basta passar o mouse em cima dos itens.
Os curiosos também podem descobrir quais os programas mais usados e quanto tempo você demorou para concluir alguma tarefa, mesmo que ela tenha acontecido em períodos separados. Outro ponto positivo é que as informações armazenadas pelo software são gravadas no próprio computador, ou seja, podem ser deletadas quando quiser.