quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Tablet na sala de aula: MEC garante capacitação


Ministério da Educação informa que uso de novas tecnologias nas escolas públicas será acompanhado pela formação de professores para lidar com elas; pasta ainda não fechou edital de compra dos equipamentos; educadores defendem tablets e internet para aulas mais atraentes

Diego Iraheta _247 - A utilização de tablets na rede pública só sairá do papel (literalmente) com a elaboração de um projeto pedagógico compatível com a adoção de uma nova tecnologia em sala de aula. Procurado pelo 247, o Ministério da Educação nega que o edital de licitação para a compra dos equipamentos já esteja saindo do forno – como informou artigo de Elio Gaspari, publicado pela Folha de quarta, 28. Em setembro deste ano, o ministro Fernando Haddad prometeu mesmo a compra de “centenas de milhares” de tablets para distribuir em colégios públicos. A assessoria do MEC afirma, no entanto, que a pasta ainda está estudando a viabilidade econômica da proposta.

A possível decisão de levar tablets para sala de aula implica a compra de conteúdos didáticos específicos para os gadgets e também a capacitação de professores e outros servidores da educação. O MEC ressalta que nunca fornece equipamentos sem oferecer o treinamento adequado. Mas o principal norte é, não só capacitar pessoal, mas balizar as mudanças na relação aluno-professor que acompanham a nova tecnologia.

A pedagoga Adriana Gandin, integrante do programa iPad em sala de aula, defende que a sociedade de hoje requer uma aprendizagem baseada na internet. “O mundo do compartilhamento, vivenciado pelos alunos atualmente, precisa chegar à escola. O professor não pode reclamar do Facebook”, analisa. As funcionalidades do tablet e a interatividade das redes sociais podem ser aproveitadas para gerar uma aula mais conectada com os alunos-internautas.

É claro que, além dos aplicativos e funções disponíveis no equipamento, o peso da comunicação entre docentes e estudantes é imprescindível no ensino. “O aluno lê coisas na internet e não sabe o que é verídico. É o trabalho de senso crítico, de diferenciar informação de conhecimento, que o professor deve fazer”, opina Adriana Gandin.

O Rio de Janeiro tem um projeto bastante inovador nessa linha. Parceria da prefeitura da capital com a operadora OI, o Educopédia é uma plataforma de aulas digitais para professores e estudantes da rede pública com abordagem de um jeito lúdico. O objetivo é tornar o ensino mais atraente para os alunos e mais antenado com as redes, pavimentando caminho para o ingresso dos tablets nos colégios.

Consultor da Secretaria Municipal de Educação do Rio, Jose Luiz Goldfarb ressalta que a compra de equipamentos é só um dos passos para melhorar o ensino nos colégios públicos. “Desenvolvemos ações estruturadas, mas vemos as ferramentas, a tecnologia, como um diferencial para a educação da garotada”, conclui.

Fonte: http://www.brasil247.com.br/pt/247/midiatech/32671/Tablet-na-sala-de-aula-MEC-garante-capacitação.htm

A polêmica dos tablets na educação

É fundamental entender que a lousa digital, o netbook, o iPad e outros tablets são ferramentas de apoio ao professor e ao aluno

por Adriana Gandin e Ingrid Strelow

Para que qualquer nova tecnologia seja implantada, é fundamental que haja investimento em equipamento (produto) e em formação (serviço). Está muito claro, a todos os pesquisadores e os formadores que trabalham sério em educação, que não é possível acontecer a utilização de tablets na realidade das escolas brasileiras sem uma formação adequada dos docentes. O que vai facilitar a aproximação, a perda do “medo” e a familiaridade do professor com a tecnologia é exatamente a formação. Não somente a formação acadêmica, mas a formação continuada, em serviço, preocupada com o trabalho pedagógico diário e atenta à realidade, ultrapassando os muros da escola.

Novos espaços sociais de acesso, troca e compartilhamento de informações e de construção de conhecimento estão surgindo a cada dia. É importante que o professor, bem formado, se aproprie disso e aja como mediador e facilitador, provocando uma reflexão ética e uma discussão a partir dos diferentes conteúdos apresentados na internet, por exemplo. Interação entre os pares, pesquisa na internet, utilização das redes sociais (fechadas ou abertas) e das ferramentas de wiki são exemplos de trabalhos que podem (e devem) entrar na escola porque fazem parte do mundo. Isso não significa deixar entrar tudo isso sem critérios claros e bem combinados. O professor é responsável também por realizar um trabalho de conscientização da importância da seleção de materiais acessados, gerando a construção do senso crítico. O professor arraigado ao seu material tradicional (livro didático e apostila) tem dificuldade e receio em movimentar-se nesse “webmundo” cheio de informações. Há um abismo entre alunos e professores, tanto na relação pessoal entre eles como em relação a como o conhecimento é construído. A forma tradicional de trabalho (com carteiras, umas atrás das outras) foi criada para uma escola do século XIX e não tem mais serventia neste mundo. Se a escola se propõe a formar um cidadão para a sociedade tem também o compromisso de criar um cidadão no mundo virtual.

Fazemos parte de um projeto chamado iPad na sala de aula, que tem como principal objetivo o trabalho de formação dos professores para o uso da tecnologia, especialmente o iPad, em sua prática docente. A ideia é incorporar a ferramenta (no caso, o iPad) na prática pedagógica, privilegiando um planejamento coletivo para um trabalho com projetos de estudos inter e transdisciplinares. Nosso projeto está trabalhando para formar multiplicadores e professores. Isto significa munir o profissional da educação com as ferramentas da tecnologia, aproveitando o seu conhecimento e planejando projetos que contemplem um melhor aproveitamento das experiências que os alunos têm em suas vidas, com a internet, redes sociais e jogos, coisas pelas quais se interessam. A utilização de recursos culturais de docentes e estudantes fará com que uma verdadeira parceria se forme e o interesse pelas aulas tenda a aumentar, pois os alunos se sentirão colaboradores e coautores, e não apenas pessoas que recebem material para decorar. É fundamental que professores e alunos sintam-se bem em sala e tenham clareza de seus papéis e de sua importância neste contexto. É fundamental entender que a lousa digital, o netbook, o iPad e outros tablets são ferramentas de apoio ao professor e ao aluno.

Alunos tem excesso de informações e precisam de um mediador, alguém que os auxilie na compreensão de sua realidade e da transformação deste monte de ideias soltas em algo produtivo, útil para a sua vida diária. Dentro desta perspectiva, o iPad não vem concorrer com o trabalho de um profissional atualizado, interessado e dedicado, pois ele é o facilitador em todo o seu trabalho.

No contexto atual, e como toda nova ferramenta tecnológica, é necessário haver um suporte e quando falamos de escola, um suporte pedagógico. O que nos preocupa é que algumas escolas estão simplesmente comprando iPads e outros tablets e colocando na mão de professores e alunos, sem nenhum critério. Nossa ideia é trabalhar com um projeto de trabalho estruturado, contando com uma formação completa, feita de professor para professor. Por isso nossa equipe é formada por professores e não técnicos de informática.

Fonte: http://www.brasil247.com.br/pt/247/midiatech/32673/A-pol%C3%AAmica-dos-tablets-na-educa%C3%A7%C3%A3o.htm

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal e Ano Novo!

Um Feliz Natal aos seguidores deste blog, meus colegas e amigos!
Que o espirito natalino não seja apenas passageiro, mas que perdure no coração e na mente de todos nós dando frutos durante todo o ano que se inicia.




Um grande abraço
Ligia Coppetti

domingo, 18 de dezembro de 2011

Como funcionam os filtros na internet

Autor: Erick da Silva/Aldeia Gaulesa
Por José Carlos Lima

"Palestra de Eli Pariser na conferência TED em 2011. A internet, seguindo esta perversa lógica imposta pelas filtragens, pode tornar-se muito mais limitada. A liberdade na rede está ameaçada!

Vídeo em alta resolução com legenda em português." (Erick da Silva, no blog Aldeia Gaulesa)



FONTE: http://www.aldeiagaulesa.net/2011/11/video-como-funcionam-os-filtros-na.html

Analista de mídias sociais

por Adriana Beatriz Gandin

Lendo o texto (anterior) "Grande procura por analistas de mídias sociais marca 2011 no Brasil" resolvi escrever um pouco sobre esta temática.

No texto em questão é citado que um analista de mídias sociais "é responsável por gerenciar perfis, produzir conteúdo, estudar comportamentos e monitorar toda a internet para pensar em estratégias que possam contribuir para potencializar a atuação das empresas nas redes sociais." O autor (@marquesmrc) expressa também que "para se dar bem, esse profissional precisa ser um grande conhecedor de todas as redes sociais e ferramentas disponíveis na internet. Além disso, tem de conhecer muito de marketing e comportamento humano, além de ter uma redação exemplar."
Concordo totalmente! ;-)
Tenho trabalhado com isso e percebido que sem estes pré-requisitos é difícil trabalhar com as mídias sociais.
Realizar este trabalho de análise de mídias sociais é uma das tarefas que tenho desempenhado com frequência em meu dia a dia. Atualmente, administro (diariamente) a minha (@AdrianaGandin) e mais quatro contas de twitter. Três delas são contas de empresas e uma é conta pessoal. Todas elas (para minha felicidade!) tem crescido em número de seguidores e em credibilidade.
Na gerência das contas realizo, principalmente: postagem de link de conteúdo significativo do site e/ou do blog das pessoas e das empresas; postagem de link de temas relacionados aos interesses da empresa; relacionamento com parceiros; relacionamento com o público; e pesquisas de marca e de palavras e/ou termos que tenham a ver com a expertise da empresa.
Estar atento as "falas" do público alvo, e interagir com elas, faz toda a diferença no crescimento da credibilidade de uma empresa ou de uma pessoa que usa o twitter como ferramenta de trabalho.

Fonte: http://adrianagandin.blogspot.com/2011/12/analista-de-midias-sociais.html?spref=fb

Grande procura por analistas de mídias sociais marca 2011 no Brasil


por Cleyton Carlos Torres

O ano de 2011 foi o ano das redes sociais aqui no Brasil. Estudos mostram que grande parte das empresas brasileiras estão nas redes sociais e a novidade fez com que especialistas nessas redes fossem mais valorizados, e ainda serviu de atrativo para a chegada de novos profissionais em formação.

Um estudo do IBOPE de janeiro de 2011 mostra que, apesar da probabilidade de encontrar adolescentes nas redes sociais ser maior que a população idosa, esse grupo também tem vez nas redes e hoje é o segmento que mais cresce. Além disso, quando o assunto são usuários que trabalham, a maior fatia fica na faixa de 25 a 34 anos, 58% do universo pesquisado.

Essas informações estimularam as empresas investir mais nesse mercado. Segundo uma pesquisa promovida pelo Delloite, 70% das empresas brasileiras utilizam ou monitoram as redes sociais para obter informações do público e divulgar seus produtos. Toda essa febre das mídias sociais contribuiu para que o analista de mídias sociais fosse um dos profissionais mais procurados entre empresas e agências. Mas o que será que faz esse profissional?

Ele é responsável por gerenciar perfis, produzir conteúdo, estudar comportamentos e monitorar toda a internet para pensar em estratégias que possam contribuir para potencializar a atuação das empresas nas redes sociais. Ufa! Pareceu pouco? Veja mais.

Para se dar bem, esse profissional precisa ser um grande conhecedor de todas as redes sociais e ferramentas disponíveis na internet. Além disso, tem de conhecer muito de marketing e comportamento humano, além de ter uma redação exemplar. Todo esse esforço tem reconhecimento. O salário inicial de um analista de mídias sociais pode chegar em iniciais de R$ 2.000,00. Agora, se o cargo é pra gerência, esse valor pode atingir R$ 5.000,00 em média (agora animou, não foi?).

Pra quem quiser entrar na área, por se tratar de uma profissão relativamente nova ainda, não há muitos cursos especializados em formar esses profissionais. Alguns cursos de graduação Brasil afora saíram na frente e incorporaram o marketing digital na sua grade curricular, mas grande parte dos que já atuam no mercado, desenvolvem metodologias muitas vezes com base em vivências pessoais e com o conhecimento adquirido em diversas áreas, como comportamento humano e marketing.

Por Marco Marques, search engine manager na agência Webadvisor.

Fonte: http://www.blogmidia8.com/2011/12/grande-procura-por-analistas-de-midias.html#.Tuzdp_fKiIE.blogger

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Para ensinar no tempo do futuro

07/12/11 - Zero Hora

Um professor com conhecimento sólido de sua área disciplinar, cada vez mais ligado às tecnologias e preparado para aplicá-las em sala de aula. Essa é a tendência de perfil de docente apontada por especialistas, que destacam, ainda, a necessidade de reformulação de cursos de licenciatura e de mais investimentos na educação.

Para a pesquisadora Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas, a demanda por professores acompanhará o aumento da população. Por isso, ela avalia que é uma carreira promissora do ponto de vista de quantidade de vagas de trabalho.

– Não temos Educação Infantil suficiente para atender as crianças que estão aí hoje, muito menos para as que estão vindo. O Ensino Médio não atende nem 60% dos jovens. Com a expansão demográfica, vamos precisar cada vez mais de docentes e salas de aula – indica a pesquisadora.

É fundamental o professor se apropriar de informações atualizadas, segundo Bernardete, para conseguir lidar com as constantes novidades, como as mídias, que cada vez mais farão parte da educação escolar. Saber lidar com ferramentas de informática, em especial vídeos, sites e redes sociais, será indispensável.

Bernardete explica que, em primeiro lugar, o professor deve dominar os conteúdos da sua disciplina. Depois, precisa ter o controle das tecnologias, pois só assim poderá colocar didaticamente os conhecimentos em aula, de uma forma que atraia os alunos. Na opinião da pesquisadora, no entanto, a formação proporcionada pelos cursos superiores ainda está longe de atender a essas necessidades.

Gerente das licenciatura da Unisinos, Maria Cecília Fischer admite que a conjuntura atual não favorece a carreira de professor, em função da questão salarial e das condições de trabalho, e uma consequência é a diminuição da procura por vagas no vestibular. Mas ela garante que a preocupação em atualizar os currículos dos cursos é permanente.

– O estudante vem para a escola com muito mais informação, e a aula acaba sendo pouco atraente se o professor não levar isso em conta – aponta Maria Cecília.

É um período de adaptação das escolas, diz Cíntia Inês Boll, professora do Departamento de Estudos Especializados da Faculdade de Educação da UFRGS, o que requer um planejamento técnico e, principalmente, pedagógico.

– Muitas instituições já pensam em solicitar tablets em suas listas de material escolar – exemplifica.

Fonte: http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=12688

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

OFICINA: TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO – O USO DO BLOG PELO PROFESSOR (2ª edição)


Ementa: DISCUSSÃO E PRÁTICA SOBRE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO – O USO DO BLOG PELO PROFESSOR: oficina voltada à alunos dos cursos de Pedagogia, Letras, Licenciaturas e profissionais da área da educação.


Programa:

Uso do computador
Informação X Pensamento crítico
Planejamento Pedagógico
Recursos virtuais didáticos
Papel do novo professor
Linguagem Digital: leitura e escrita
Ambientes Virtuais de Aprendizagem formais
Ambientes Virtuais de Aprendizagem informais
Objetos de Aprendizagem
Novo aluno Novos recursos = nova realidade

Ministrante: Ms LIGIA SAYÃO LOBATO COPPETTI

Público-alvo: Alunos do curso de Letras e demais interessados

Carga Horária: 10 horas/aula

Local: UniRitter/Porto Alegre

Data e Horário: 17 E 19 DE JANEIRO DE 2012, 14H ÀS 17H30MIN (COMPLEMENTAÇÃO DA CARGA HORÁRIA COM ATIVIDADE EAD)

Número de Vagas: mínimo 15, máximo 15 alunos

Investimento: Alunos e Egressos UniRitter : R$ 50,00 / Demais Participantes: R$ 70,00

Informações:
Campus Porto Alegre
Rua Orfanotrófio, 555
Alto Teresópolis - Porto Alegre/RS CEP 90840-440
Fone:(51) 3230.3333 | (51) 3027.7300

Inscrições: http://www.uniritter.com.br/propex/extensao/catalogo/escola_verao_2012/index.php?secao=letras

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nética

por Alex Primo

Para clarear um pouco o conceito de hacker... e de ética hacker, publico aqui o vídeo do Alex Primo em que ele explica o conceito de "Nética". Bom para educadores!!!



Alex Fernando Teixeira Primo é graduado em Jornalismo e Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica de Pelotas.
É mestre em Jornalismo pela Ball State University e doutor em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Atualmente, é professor na UFRGS onde pesquisa as conversações e os relacionamentos mediados pela micromídia digital e coordena o Laboratório de Interação Mediada por Computador (LIMC) e o grupo de pesquisa em Interação Mediada por Computador da universidade.

Fonte: http://lousadigital.blogspot.com/2011/12/netica-por-alex-primo.html

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Realidade aumentada aplicada à educação


Postado por Equipe CTAE

Um emprego da tecnologia Realidade Aumentada têm sido bastante comentado, o pedagógico. Mesmo sendo extremamente moderna e diferente, e estando em fase de desenvolvimento, a realidade aumentada pode servir como instrumento educacional.

Sergio Amadeu da Silveira, sociólogo e professor, que já entrevistamos aqui concedeu, em 2010, uma entrevista à revista Ponto Com sobre a aplicação educacional da realidade aumentada. Segundo ele, com a RA "é possível combinar ações no espaço urbano e no ciberespaço que estimulem a criatividade e a pesquisa nas cidades, em campos do conhecimento como geografia, história, matemática, biologia, antropologia e filosofia, entre outros", além de "tornar instigante o aprendizado e permitir que o conhecimento seja organizado de uma nova maneira".

Já Romero Tori, engenheiro de computação e professor, é pesquisador de realidade aumentada e, também em 2010, escreveu um texto sobre o assunto em seu blog afirmando: "O grande diferencial da RA é não precisar produzir uma imersão artificial no usuário, uma vez que este já se encontra no ambiente e dele não precisa sair, pois os elementos virtuais são misturados à realidade. Os alunos não ficarão expostos a uma única mídia, o que já é um grande fator de combate à monotonia.".

Nos baseamos nesses dois relatos e em exemplos de realidade aumentada educacional para criar o quadro que vocês verão a seguir com as oportunidades e os entraves dessa aplicação.

Vantagens

Traz ubiqüidade à aprendizagem: o aluno pode ter contato com a realidade aumentada além da sala de aula, através de seu celular ou webcam.

É uma experiência interativa inovadora, que pode ser vivenciada por cada aluno de forma individual.

Consiste em uma ótima forma de ilustrar qualquer tipo de conteúdo educacional. O aluno pode visualizar, de maneira muito parecida com a real, desde um planeta até um órgão do corpo humano, por exemplo.

Ensina habilidades computacionais diferentes que, segundo especialistas, são fortes tendências para o futuro da tecnologia.

Pode ser associada a outras práticas pedagógicas, como m-learning e jogos educacionais.

Limitações:

Depende de um dispositivo, tal qual celular ou computador com webcam.

Cabe ao professor prover à experiência um grande embasamento, já que o aluno pode ser simplesmente entretido ou atraído pela curiosidade e não alcançar o aprendizado.

É necessária uma preparação prévia para criação do objeto a ser visualizado e quanto mais detalhada a criação e mais elaborado o objeto mais imersiva será a experiência.

Exige habilidades tecnológicas básicas do usuário.

Após aproveitar todas as vantagens e contornar as limitações, o professor pode propor que os alunos visualizem qualquer coisa do mundo real sem precisar sair do lugar. Helen Papagiannis, especialista em realidade aumentada, em sua participação no TEDx, expos os impactos positivos desta tecnologia e da importância em despertar a imaginação dos alunos, gerando grandes experiências educacionais. Confira no vídeo abaixo a fala dela na íntegra.



Gostou? Pois saiba que em cinco simples etapas você poderá criar sua própria realidade aumentada, usando imagens, vídeos, objetos 3D, músicas, sites ou textos de sua preferência e até ligar sua criação à uma conta de Twitter (neste caso, sempre aparecerá a última mensagem publicada no perfil indicado).


Como criar:

1– Entre no site Ezflar;

2– Clique em "generator" e será direcionado ao gerador de RA;

3– Você poderá escolher um arquivo de seu computador (no caso de imagem, vídeo, objeto 3D ou música) ou escrever o conteúdo (URL de um site, conta do Twitter ou texto);

4– Clique em "Publish!";

5– Copie o link gerado e divulgue para quem você quiser! Ele redirecionará qualquer pessoa para a sua realidade aumentada.

Fonte: http://saladosprofessores.ning.com/profiles/blogs/realidade-aumentada-aplicada-a-educacao

A médio prazo, tablets devem reduzir custos para universidades



por Giuliana Bianconi

Ainda não há no Brasil uma universidade que tenha inserido smartphones na sala de aula e feito deles recursos para o dia a dia das atividades ou projetado o uso dos mesmos por longos quatro/cinco anos, tempo médio de duração de cursos de graduação no país. Já com os tablets, a história é outra.

As pranchetas digitais estão adentrando com facilidade as escolas e até substituindo, em algumas delas, os computadores das salas de informática. Mas é nas universidades, com mudanças estruturais que envolvem a substituição de livros-texto pelos aparelhos e a formação de equipes para lidar com a mobilidade, que se nota a maior aceitação dos tablets. E isso tem tudo a ver o custo. Mais exatamente com a redução dele.

Duas universidades de grande porte que trabalham com sistema de educação a distância e presencial, Estácio de Sá e UniSEB, aderiram aos tablets neste ano. A primeira anunciou a distribuição de 6.000 unidades e tem a expectativa de, nos próximos cinco anos, fazer com que todos os seus alunos, em 17 estados e 36 cidades, tenham o recurso. Já a UniSEB finalizará este segundo semestre com 15 mil tablets distribuídos entre discentes. Diretor-executivo da Estácio, Pedro Garça, foi enfático em entrevista ao Instituto Claro: “Não é um ganho, é uma revolução.”

Garça explica que ao longo dos anos a universidade percebeu que os alunos precisavam receber um livro-texto com os conteúdos das aulas ou terem acesso aos mesmos em ambientes online, caso contrário, muitos estudantes ficavam sem as leituras consideradas obrigatórias para os cursos, e o rendimento, naturalmente, caía.

Desde esta constatação, o material impresso é enviado para a casa dos alunos, dinâmica que se repete semestralmente atrelada à atualização constante da plataforma virtual de aprendizagem, onde há simulados, jogos e biblioteca virtual. Agora, com os tablets, adeus impressões e gastos com a logística necessária para o envio do material aos alunos. O estudante recebe um tablet na matrícula e tudo passa a ser uma questão de atualização de aplicativos. Por ora, a conta ainda não fecha. O investimento para iniciar a migração do impresso para o digital foi alta, mas assim como Jeferson Fagundes, o pró-reitor da UniSEB Interativo, Garça enxerga redução de custo a médio prazo. “O nosso investimento é de R$ 15 milhões neste projeto, mas acredito que em dois anos a gente já consiga ter o retorno, e a esta altura já teremos cerca de 50 mil tablets”, calcula Fagundes.

Na Estácio, a economia é divulgada no número de impressões. Anualmente, apenas com estes primeiros 6.000 tablets, seis milhões de páginas deixarão de ser impressas. Em cinco anos, a estimativa é que, com a evolução do projeto, o número chegue 240 milhões.

A evolução

Para não ser apenas uma versão virtual de um livro, as universidade precisaram investir em equipe e em treinamento. Tanto na Estácio quanto na UniSEB, os professores receberam formação, e equipes multidisciplinares foram constituídas. “Hoje, dentro da universidade, além dos professores especializados em educação a distância, temos comunicólogos especialistas em mídias digitais, webdesigners e engenheiros de software”, conta Fagundes.

Na Estácio de Sá, a preocupação de oferecer acesso ilimitado à web enquanto os alunos estiverem no campus levou a uma parceria com a Claro para a disponibilização de estrutura 3G em todo o Campus do Rio do Janeiro. “Não estamos entregando apenas um tablet, mas nosso modelo de ensino, que preza por essa conectividade e pela possibilidade de o aluno ter acesso a conteúdos e poder compartilhá-lo”, afirma Pedro Garça.

Efeito “made in Brazil”

Se os tablets já estão se espalhando pelas instituições de ensino mesmo sem qualquer política pública para isso ou sem incentivos fiscais para os que os importam com fins pedagógicos, a partir de dezembro eles devem ser vistos ainda com maior facilidade nas salas de aula. A primeira fábrica de iPads fora da China começa a operar no fim do ano, em São Paulo. A redução no preço das pranchetas digitais pode chegar a 40%. Além disso, o governo pretende distribuir tablets para escolas públicas a partir do próximo ano, como afirmou o ministro da Educação Fernando Haddad neste mês, na Bienal do Rio.Na ocasião, ele destacou que o MEC é um incentivador do uso das tecnologias na educação, pois reconhece que é fundamental preparar os alunos para esta sociedade digital, e citou dois portais representativos dessa linha de atuação: o Portal do Professor (linkar) e o Portal Domínio Público (linkar). O primeiro conta com 13 mil objetos educacionais digitais, disponíveis para serem utilizados por educadores em qualquer cidade brasileira. Em reportagens anteriores, também abordamos suas possibilidades.

Brasil é o segundo país que mais acessa notícias pela internet

Os brasileiros fizeram desta nação, a segunda colocada no ranking mundial dos países que mais acessam notícias na internet, atrás apenas dos Estados Unidos, mas ainda à frente de Estados considerados mais avançados, como a Suécia, terceiro lugar na lista.

Estas informações vieram de um estudo da comScore, empresa global de consultoria e pesquisa no mercado digital. Segundo a organização, 99,2% dos internautas brasileiros com 15 anos ou mais acessam sites noticiosos pelo menos uma vez por mês. Nos Estados Unidos, estes veículos online alcançam 100% do mesmo público.

"O número do mercado brasileiro mostra a relevância que a categoria tem entre os usuários de internet que acessam a rede de casa ou do trabalho", disse o diretor da comScore para Brasil e América Latina, Alex Banks, à Folha de S. Paulo.

Livre opinião

A pesquisa também revelou que o internauta brasileiro é o que mais acessa blogs noticiosos. 97,4% dos usuários da internet acessam este tipo de site no país, contra 72,6% na Suécia e 70,8% nos EUA.

Essa penetrabilidade dos blogs não é, necessariamente, uma ameaça aos portais tradicionais, porque o blog traz opinião, é uma informação adicional. "Toda fonte de informação é complementar, não vejo como concorrência aos veículos tradicionais", opinou o diretor de conteúdo do UOL, Rodrigo Flores.

Em qualquer lugar

O crescimento do uso de novas tecnologias, como tablets e smartphones, também foi levantado pela consultoria. Das 100 bilhões de páginas acessadas em outubro, 1% aconteceu em plataformas móveis. Parece pouco, mas em maio este índice era de apenas 0,6%, ou seja, houve um aumento de 66% no uso destes aparelhos.

Este aumento mostra a tendência brasileira à popularização da tecnologia, seguindo os exemplos de países como Inglaterra e Estados Unidos, onde os acessos à internet por aparelhos móveis representam 12,4% e 10,9% do total de conexões, respectivamente.

Fonte: http://asboasnovas.com/#/economia/brasil_e_o_segundo_pais_que_mais_acessa_noticias_pela_internet/

sábado, 3 de dezembro de 2011

O Mundo das Redes Sociais em 2011 "The World of Social Media 2011 - Vide...

Por Cleyton Carlos Torres

"O mundo das mídias sociais" é um vídeo-infográfico produzido pela VideoInfographs que aborda dados atualizados e bem recentes sobre esse universo que não para de crescer. Passando pelos 800 milhões de usuários do Facebook, ou dizendo que 11% do planeta têm uma conta na rede social de Mark Zuckerberg, o curta também traz a média de amigos virtuais, o tempo que os usuários costumam passar online, dentre outros dados. Vale a pena conferir.

Qual o seu grau de dependência da tecnologia? Faça o teste!


Conheça uma exposição que dá dicas para evitar o estresse causado pelo excesso de informação e faça um teste para saber o seu nível de dependência tecnológica.

por Stephanie Kohn

Você sabe quanta informação o ser humano consegue processar por dia? Segundo o Museu da Comunicação de Berna (Suíça), com a ajuda da tecnologia, os humanos recebem sete exabytes de dados a cada 24 horas. Isso representa cerca de 959 bilhões de fotos em alta resolução (6 MB por foto) ou 12 mil livros. Ainda de acordo com o museu, durante o período de um clique, 20 milhões de emails são enviados e, a cada segundo, 200 mil mensagens de textos são escritas. Absurdo, não é?

Com essa quantidade de dados atropelando nosso cérebro em um período tão curto de tempo, não há quem não fique estressado. E foi pensando justamente nesse estresse causado pela vida moderna que o museu suíço resolveu criar uma exposição para ajudar as pessoas a se desintoxicar desse mundo de informação e, conseqüentemente, da tecnologia.

A exposição, chamada de "Attention: communiquer nuit" ("Cuidado: comunicar é perigoso", em português), funciona como uma espécie de clínica, onde os "pacientes" podem testar o seu grau de dependência da tecnologia e receber um "tratamento" e conselhos de como voltar a se comunicar de uma forma menos compulsiva.

"Hoje em dia somos bombardeados de informações e temos acesso privilegiado a todos os tipos de mídia e novas tecnologias, mas somos muitas vezes submergidos por essa abundância. Transformamo-nos em escravos da comunicação ou das mídias de informação", explica a diretora do museu, Jacqueline Strauss.

A escravidão, como menciona a diretora, pode ser uma característica típica do vício da internet, segundo a psicóloga especialista em internet, Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa de Psicologia em Informática da PUC/SP. De acordo com ela, o vício é caracterizado não pelo tempo de uso da tecnologia, mas pela uso que se faz da tecnologia. “Uma pessoa que deixa de comer, sair ou dormir está viciada. Ela perde rendimento no trabalho ou escola devido ao cansaço gerado pela conexão", diz a psicóloga. "Também é comum que o viciado só fale sobre internet e até sonhe com coisas relacionadas à tecnologia", completa.

Para avaliar o grau de dependência das pessoas, o museu desenvolveu um teste que fica logo na entrada da exposição. O visitante só pode entrar no espaço se passar por ele. Quem não sofre de estresse e tem pouca dependência vai direto para a porta verde e sai ileso da clínica, direto para o local da exposição. Já os demais casos passam pelas portas amarela, laranja e, a pior de todas: vermelha, onde encontra-se um “tratamento de choque”. Atrás dessa porta, o visitante precisa permanecer certo tempo totalmente desconectado - sem celular, computador ou MP3 player – apenas estendido em puffs e acompanhados por uma voz feminina que lhes convida a fechar os olhos e parar de pensar.

Já dentro da exposição, o museu recomenda alguns exercícios de relaxamento como empilhar pedras, caminhar ou usar brinquedos de concentração. Luciana também dá outras dicas para se "desintoxicar" da tecnologia: procurar atividades reais que não envolvam nenhum aparelho eletrônico e que exijam a companhia de amigos ou familiares. "É preciso sair efetivamente com as pessoas e aproveitar unicamente esses encontros reais, sem fazer outras coisas ao mesmo tempo como usar a internet no celular", comenta.

Outro conselho simples que pode dar resultado é se perguntar: porque preciso estar conectado o tempo todo? O que estou ganhando com isso? Assim, a pessoa toma consciência de que seu tempo pode estar sendo desperdiçado na internet sem a menor necessidade. "A pessoa se vicia na tecnologia porque tem alguma coisa errada ou a incomodando na sua vida pessoal. Por isso que, quando ela descobre o motivo, fica mais fácil parar e até perder o interesse", diz. Luciana ainda comenta que, diferente de outros vícios como drogas ou alcoolismo, o vício da tecnologia não precisa que o dependente pare de usar os aparelhos, até porque isso é complicado, uma vez que a internet está muito presente em nossas vidas. "A pessoa precisa apenas tomar consciência de que o uso está sendo exagerado e que ela pode sentir prazer fazendo outras coisas", conclui.

Aqueles que querem uma ajudinha extra para fazer a desintoxicação digital, podem contar com um Instituto de Psiquiatria especializado em dependência de internet. Eles oferecem atendimento à população, orientação e pesquisa de novas terapias que tratem de pacientes que desenvolveram alguma forma de dependência tecnológica. No site é possível ler artigos sobre o assunto, conhecer os tratamentos e entrar em contato com os psicólogos ou psiquiatras da equipe.

Além disso, existem hotéis nos Estados Unidos que já trazem pacotes que impõem limites à conexão virtual. A proposta é que os hóspedes esqueçam seus smartphones, tablets e computadores, e aproveitem os momentos de descanso livres da tecnologia. Para conhecer estes paraísos totalmente analógicos, visite os sites do Lake Placid Lodge (Nova York) e Quincy (Washington).

Quer saber qual o seu grau de dependência da tecnologia? Faça o teste que elaboramos e descubra se você está precisando de uma desintoxicação. E mais abaixo, confira algumas fotos da exposição do Museu da Comunicação de Berna.

Teste: você é viciado em tecnologia? Responda as 10 perguntas abaixo e descubra:

1/10) - Qual é a primeira coisa que você faz quando acorda?

A) Checo meus emails ou redes sociais do celular mesmo, direto da cama

B) Tomo banho, café e só vejo meus emails quando chego no trabalho

C) Me arrumo e vou pro computador verificar minha vida online

2/10) - Quando você está no meio de um jantar e o celular toca (seja chamadas de voz ou alertas de emails ou redes sociais), o que você faz?

A) Nem ligo. Espero para ver a hora que estiver tranqüilo

B) Peço licença e atendo o celular ou checo as notificações

C) Nem preciso pedir licença, meu celular já estava na minha mão antes mesmo de tocar

3/10) - No aniversário de seu super amigo, você...

A) Envia uma mensagem no Facebook ou manda um email

B) Liga para ele

C) Liga para ele e combina de encontrá-lo mais tarde

4/10) - Alguém já reclamou que você passa muito tempo na internet, seja no smartphone ou computador?

A) Algumas vezes, mas a reclamação tinha um tom de brincadeira

B) Sim, minha família e amigos vivem dizendo que eu não me desconecto nunca

C) Não, eu não tenho costume de ficar na internet quando estou com outras pessoas ao lado

5/10) - Quanto tempo você fica conectado fazendo coisas pessoas como acessando rede sociais ou em instant messengers?

A) Fico o dia todo no trabalho, mas em casa eu procuro me desconectar

B) Fico o dia todo, seja em casa ou no trabalho

C) Pouco. No trabalho só faço coisas relacionadas às minhas tarefas

6/10) - Você já se atrasou para algum evento social, porque estava na internet?

A) Sim, várias vezes.

B) Eu sempre priorizo minha vida social.

C) Sim, algumas vezes, porque tive que enviar um email importante ou checar o endereço na internet.

7/10) - Quando você fica sem conexão, seja no celular ou trabalho, como você se sente?

A) Fico tranqüilo e até gosto de ficar um pouco desconectado

B) Entro em pânico. Tenho a sensação de que vou perder várias coisas que estão rolando na internet

C) Fico um pouco preocupado, porque algumas pessoas podem estar me procurando, mas, checo minhas redes sociais e emails depois

8/10) - Você já deixou de fazer alguma tarefa da escola/faculdade/trabalho, porque perdeu tempo fazendo outras coisas na internet?

A) Não, sempre cumpro minhas tarefas

B) Sim, mas não foi porque fiquei na internet e sim porque eu não estava com vontade de fazer

C) Sim, isso acontece com freqüência

9/10) - Ultimamente seus assuntos giram em torno da tecnologia como celulares, redes sociais, computadores e internet?

A) Sim, eu vivo falando de tecnologia, porque adoro

B) Não, tem muitos outros assuntos que me interessam

C) Falo bastante sobre isso, mas, na maioria das vezes, acabo caindo em outros assuntos além desses

10/10) - Você costuma sonhar que está conectado seja no smartphone ou computador?

A) Já sonhei algumas vezes, mas nada que me chamou atenção

B) Sim, tenho tido esse tipo de sonho com bastante freqüência

C) Não que eu me lembre

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