terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Escolas particulares adotam tablets em substituição ao livro impresso

Por Yara Aquino

Brasília – O uso de tablets em sala de aula em substituição aos livros impressos tem se tornado uma realidade para muitos alunos de escolas privadas. No caso do uso do equipamento, os estudantes acessam livros digitais. A estimativa da presidenta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, é que 30% dessas escolas em todo o país adotam de alguma forma o tablet em sala de aula.

“Está ocorrendo uma interface entre o uso concomitante do livro eletrônico e o de papel. É uma tendência abandonar o livro didático, já que o livro eletrônico tem vantagens sobre o impresso. Um tablet carrega todos os livros e cadernos e permite interatividade, atualização, o que não ocorre com a versão impressa”, diz.

O Colégio Sigma, de Brasília, começou a adotar os tablets em 2012, no primeiro ano do ensino médio. Este ano, o colégio irá formar a primeira turma que terá usado o equipamento durante todo o ensino médio. Professor do Sigma e integrante do núcleo editorial da Editora Geração Digital, Eli Carlos Guimarães diz que o grande diferencial do uso do tablet é a possibilidade de apresentar a matéria de forma mais rica, com interatividade e uso da internet, o que facilita a aprendizagem.

“Inclusive os alunos resolvem mais as tarefas de casa, a prática de resolução de exercício é maior do que entre os que não usam tablet, talvez até pela curiosidade”, acrescenta. Ele cita ainda como vantagem a portabilidade que permite ao estudante se deslocar com todo o conteúdo de estudo.  

Há quem tenha restrições a esse modelo. O presidente da Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do Distrito Federal, Luis Cláudio Megiorin, diz que existem pais que têm demonstrado apreensão com a possibilidade de substituição total dos livros impressos e consideram que pode ficar mais difícil controlar quando o filho está realmente estudando no tablete quando está usando para diversão.

“As escolas deveriam investir mais em laboratório. Não e só colocar o mundo digital dentro da sala de aula que vai resolver o problema de atrair mais a atenção dos estudantes. É preciso associar mais a teoria à prática”, avalia Luis Cláudio. Ele argumenta que há colégios que estão elaborando apostilas digitais e ainda não há como medir o impacto desse material na aprovação dos estudantes no vestibular.

Quando o assunto é o valor que os pais têm de desembolsar para comprar os tablets, tanto a presidenta da Fenep quanto o professor do Sigma dizem que o investimento é compensado pela economia com a aquisição dos livros impressos. Os pais, no entanto, precisam pagar pela aquisição do conteúdo digital.

“Um tablet de 1,2 mil a 1,3 mil comporta o material necessário. Quando se analisa o preço do equipamento e o conteúdo que ele compra ao longo de três anos, fica mais barato [do que comprar os livros impressos ao longo dos três anos]. Além disso, temos que considerar que otablet pode ser usado para mais coisas”, diz Guimarães.

Luis Cláudio Megiorin discorda. “Não fica mais barato. O mesmo que se gasta no ensino médio em livro de papel, se gasta com o digital, não reduz. A diferença está indo para o lucro”, diz.

Fonte: http://jovempan.uol.com.br/noticias/comportamento-educacao/escolas-particulares-adotam-tablets-em-substituicao-ao-livro-impresso-2014-01-17.html

Livros de escolas públicas terão versão digital em 2017


Por Tokarnia

Brasília - Em 2017, todos os livros das escolas públicas terão versão digital. Essa é a estimativa do diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino. Com o livro digital, os estudantes e professores poderão acessar conteúdos interativos, poderão clicar em uma imagem e assistir a um vídeo, poderão selecionar uma palavra e ter acesso a um jogo. Tudo pelo computador ou tablet. Isso facilitará as atualizações. O papel, no entanto, não perderá espaço.  

"A tecnologia deve entrar de forma gradual e deve entrar de forma complementar ao papel. O papel ainda é a mídia universal, usado por qualquer aluno em qualquer lugar do Brasil, independentemente de condições externas", analisa. Embora a tecnologia já seja uma realidade em muitas escolas privadas, em um universo de mais de 40 milhões de estudantes de escolas públicas de todas as regiões brasileiras, fatores como o acesso à internet, à tecnologia e mesmo à eletricidade devem ser levados em consideração.

As experiências com a digitalização começaram a ser feitas no ano passado, no ensino médio, com a distribuição de tablets aos professores da rede pública. O FNDE comprou a versão PDF de 230 títulos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) por R$ 20 milhões.

Para 2014, a digitalização já foi pensada no edital. Os livros que serão distribuídos este ano pelo programa trazem um elemento a mais, os chamados objetos educacionais digitais. São vídeos e jogos educativos disponibilizados em DVDs, que podem ser livremente copiados pelos estudantes. O material será disponibilizado também online. O custo para o FNDE foi R$ 68 milhoes - o total gasto com os livros chegou a R$ 570 milhões.

A oferta de conteúdos digitais era optativa no edital, cerca de 45% dos livros têm materiais digitais. Esses livros serão entregues aos estudantes do 6º ao 9º ano. Para o próximo ano, cujo foco será o ensino médio, o edital pedia também opcionalmente o livro digital. Segundo Torino, 85% das propostas recebidas têm o livro digital.  

"Atualmente é opcional e a maioria já apresentou [a versão digital]", diz Torino. A digitalização trará também outro benefício: a atualização. O edital do livro didático é lançado com dois anos de antecedência. Depois, são três anos até que os livros sejam trocados. "Até lá, Plutão pode deixar de existir", exemplifica o diretor. No papel, a substituição demora e significa mais gastos. Na versão digital, as editoras podem fazer alterações instantâneas pela internet.


Fonte: http://jovempan.uol.com.br/noticias/comportamento-educacao/livros-de-escolas-publicas-terao-versao-digital-em-2017-2014-01-17.html?goback=%2Egde_3046666_member_5833873895639261186#%21

domingo, 26 de janeiro de 2014

100 serviços web, sites e apps para a educação

Tools of the trade by Jack Mallon, on Flickr

Por Jack Mallon  

Hoje encontrei uma lista interessante, partilhada pelo blogue Technology Tidbits, que faz uma mistura de serviços web, sites e apps para os dispositivos móveis que podem ser usados na educação ou no quotidiano do professor.

Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2014/01/100-servicos-web-sites-e-apps-para.html

Citações criativas em dois cliques


Hoje trago um serviço, similar ao notegraphy,  que só permite a criação de citações, o quozio um serviço excelente para criar citações, poemas ou prosas de forma criativa e hoje.

O processo é muito simples, escrevemos no serviço a citação e depois só temos de escolher o modelo que desejamos utilizar e temos a nossa citação pronta para publicar.

Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2014/01/citacoes-criativas-em-dois-cliques.html

domingo, 19 de janeiro de 2014

Transformar texto em imagem, em segundos


Imagine que está perante uma página web e lê uma citação ou uma parte do texto que lhe agrada e gostava de a colocar numa imagem.

shareasimage, faz isso de uma forma muito simples.
Basta seleccionar o texto da página web que se pretende e carregar no bookmarklet do serviço. Posteriormente será aberta uma pequena caixa de diálogo já com o texto em imagem. A a partir deste ponto é só utilizar as funcionalidades que o serviço dispõe e criar a imagem final.
O serviço contém mais de 30 fontes, permite adicionar imagens do seu pc ou de serviços como o flickr, facebook, instagram, definir fundos de cor, aplicar filtros à imagem ou colocar uma marca de água, para além de mais funcionalidades que podem ser exploradas.

Parece-me um serviço que pode ser facilmente usado na sala de aula ou para um pequeno tpc, uma vez que se pode revelar muito interessante para por exemplo, solicitar aos alunos para seleccionar uma parte qualquer parte de uma página web de uma determinada temática ilustrá-la, ou, ilustrarem uma citação que gostem, ...

Acrescentei o shareasimage na página ideal para... no tópico "Ideal para … jogar com as palavras e as imagens."

Nota final, para instalar o bookmarklet é só arrasta-lo para a barra dos marcadores do vosso browser.

Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2014/01/transformar-texto-em-imagem-em-segundos.html

Dica - O meu documento do powerpoint não abre?!

Apple Mini DisplayPort adapter FAIL by DeaPeaJay, on Flickr
Provavelmente já chegou alguma vez à sala de aula ou a outro espaço onde iria utilizar uma apresentação em Powerpoint e Ups! o documento não abre porque a versão do seu Powerpoint é diferente da versão que se encontra no pc que vai usar!?!

A solução é muito simples, sem fazer publicidade à google, basta transferir o seu documento em Powerpoint para o google drive e abrir o documento a partir do google docs. 

Eventualmente pode perder alguma animação, mas sempre é melhor do que não abrir a apresentação.

A google tem trabalhado imenso no google docs e hoje são poucas as características que o Powerpoint tem que o docs ainda não possui.

Na verdade, hoje ainda somos "amarrados" muito ao powerpoint, ao word, às pens, mas... começa a não fazer muito sentido. Para muitos o futuro é a nuvem, mas na verdade é o presente! 

Um tópico a explorar num post!

Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2014/01/dica-da-semana-o-meu-documento-do.html

6 passos para planejar aulas com Internet


Fonte: http://lousadigital.blogspot.com.br/2014/01/6-passos-para-planejar-aulas-com.html

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Confira 11 dicas para ganhar audiência na internet



A infinidade de domínios que surgem diariamente deixa a internet cada vez
mais abarrotada de opções. Nas redes sociais, a disputa pela atenção do leitor
é tão acirrada que o Facebook recentemente reorganizou seus algoritmos
para filtrar o conteúdo e balancear a quantidade de atualizações nas timelines.
Diante da dificuldade de atrair o público nas plataformas digitais, a empresa
de internet Incomedia listou 11 práticas que podem ajudar a dar relevância à
sua página. 


1. Melhorar o design: O aspecto visual de um site deve cumprir duas
funções essenciais: ser atraente e ao mesmo tempo funcional. Para
isso, é recomendável não usar cores estridentes, recorrer a um 
tamanho de fonte adequado para a leitura e optar por um design 
elegante. Com relação ao seu funcionamento, os visitantes devem
poder encontrar o que lhes foi prometido facilmente. 



2. Otimizar o posicionamento do site (SEO): O usuário deve definir
as 10 primeiras palavras-chave pelas quais quer que sua página 
online seja encontrada nos buscadores, tendo em consideração as
práticas da concorrência e alternativas de diferenciação. Depois, é 
recomendável incluir as descrições das páginas e também os seus
títulos com informaões relevantes sobre o que o site oferece. O
Google, por exemplo, conta com ferramentas como o Analytics, 
que ajuda a obter estatísticas detalhadas sobre o tráfego. Melhorar 
SEO de um site é uma tarefa que abrange muitos aspectos e está 
em constante evolução, portanto, é importante estar sempre 
atualizado com relação às novidades.



3. Adaptar o site para dispositivos móveis: Se um site não pode ser 
visualizado corretamente através de um smartphone ou tablet, 
com certeza perderá visitas. 



4. Otimizar a navegação: É recomendável a criação de um mapa do 
site porque isto facilita que a informação e conteúdo contidos 
nele sejam encontradas tanto pelos visitantes quanto pelos motores
de pesquisa. Incluir um campo de pesquisa pode ajudar em questões
mais específicas.



5. Atualizar o conteúdo: Para chamar a atenção de um visitante e 
conseguir que ele volte a visitá-lo, é importante oferecer algum tipo 
de novidade frequente. Uma página web não pode ficar estática e 
parada no tempo. É importante pensar como redator, anotando 
ideias que podem ser originais, divulgando ocasiões especiais ou 
notícias que valem a pena destacar e realizar atualizações sempre.



6. Redes sociais: São os canais ideais para compartilhar as atualizações
e interagir com o público. Com isto, favorece-se o posicionamento 
de uma página e pode-se conhecer a opinião da audiência com relação
a uma marca, produto ou serviço. 



7. Diminuir o tempo de carregamento do site: Este aspecto é 
fundamental, tanto para usabilidade quanto para os motores de
busca, que consideram este fator muito relevante para 
determinar o posicionamento das páginas. Uma boa estratégia é não
abusar de elementos multimídia, utilizar sistemas de cache (para
reduzir a largura de banda consumida e tempo de download) e
eliminar complementos que não estão sendo usados.



8. Plano de marketing: Para que os visitantes se tornem clientes, é 
importante definir objetivos, estratégias e ferramentas que se usará 
para isso. É essencial planejar as ações que serão realizadas (por 
exemplo: ofertas, mailings informativos ou qualquer tipo de promoção),
definir orçamento e agendar no calendário o tempo a ser reservado para 
executá-las.



9. Contato: Os visitantes agradecem quando encontram espaços 
claramente identificados para se expressarem, solicitar mais 
informação e avaliar o conteúdo publicado. 



10. Personalizar a página de erro: É possível modificar a página 
padrão de erro 404 por uma mensagem no idioma local. Também
pode-se redirecionar o visitante para uma página determinada 
automaticamente e incluir um link para a página principal do site, 
para que o visitante possa continuar navegando normalmente.



11. Conteúdo multimídia: Este tipo de recurso atrai a atenção do 
público, por isso vale a pena publicar fotografias e vídeos do YouTube
ou Vimeo que podem interessar aos visitantes. Identificar os tópicos e 
principais interesses da audiência facilita a tomada de decisões com
base em suas preferências.


Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/confira-11-dicas-para-ganhar-audiencia
-na-internet/39764

Justiça dos EUA derruba regra que garantia neutralidade da internet

Com isso, provedor de acesso pode tratar conteúdo na rede diferentemente.
No Brasil, Marco Civil da Internet trava por discussões sobre esse ponto.

A Justiça Federal dos Estados Unidos decidiu que as regras que obrigavam as empresas de telecomunicações a tratar qualquer conteúdo tragado pela internet da mesma forma não valem.
Com a queda nesta terça-feira (14) das normas fixadas pela Comissão Federal de Comunicações (FCC, em inglês), as empresas que provêm internet no país ficam livres para avançar sobre a chamada “neutralidade de rede” e tratar o conteúdo de determinados sites de forma diferente, diminuindo a velocidade para aquele conteúdo, por exemplo.
No Brasil, a neutralidade de rede é a questão central das discussões do Marco Civil da Internet, projeto de lei que criará uma espécie de Constituição da internet e que tramita em ritmo de urgência na Câmara dos Deputados desde o ano passado.
A decisão foi proferida pela Corte de Apelações do Distrito de Columbia, motivada pela ação contra a FCC de uma operadora, a Verizon. O tribunal inviabilizou as regras criadas pela FCC, pois entendeu que não faz parte dos atributos da comissão criar regras sobre a questão. A FCC estuda recorrer à Suprema Corte para reverter a decisão.
Decidindo que a entidade não possuía competência para elaborar as regras, a corte não chegou a analisar a neutralidade da rede em si, ou, em termos do linguajar jurídico, o mérito da questão.
Para o tribunal, a FCC pode, sim, criar regras para as teles, mas não sobre a internet. Isso porque o acesso à web foi classificado pela comissão como “serviço de informação”, não como “serviço de telecomunicações”, grupo em que a telefonia fixa e celular está enquadrado.
A internet foi classificada como tal justamente para evitar a interferência estatal, afastando o ímpeto dos reguladores de criar normas e modificar a estrutura lógica de como a internet está organizada.
Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/01/justica-dos-eua-derruba-regra-que-garantia-neutralidade-da-internet.html

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Top 100 ferramentas para a educação em 2013

Partilho aqui uma lista credível que é elaborada pelo Centre for Learning and Performance Technologies(C4LPT)

Esta lista contém 100 ferramentas, mas nem todas são gratuitas.




Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2014/01/top-100-ferramentas-para-educacao-em.html

10 opiniões de usuários nota 10 - Ficar no FaceBook por quê?

Conforme combinado, aí estão nossos motivos para ficar no FB ... Daisy Grisolia, Elita Argemon, Ana Elisa Ribeiro, Dayse Alves Barbosa, Marli Fiorentin, José Carlos Antonio, Maria Delcina Feitosa, Suely Aymone, Paloma Fernandez e Sônia Bertocchi

O texto não tem a pretensão de esgotar o assunto, muito menos de ser um "artigo" ... está mais prá conversa mesmo ... quando todo mundo fala em sair, a gente ainda enxerga alguns bons motivos pra ficar ... e compartilhamos esses motivos em uma postagem no próprio FB ... Para que não ficasse perdida na TL, registramos a conversa e cada um pode compartilhar/guardar/usar da forma que achar mais produtiva.

Em 2014, a tecnologia terá que aprender sobre os humanos, e não o contrário


A tecnologia a favor do social. 100%. Essa é a previsão para esse ano no marketing digital. Com a ascensão e necessidade do mercado, o desenvolvimento centralizou-se no mobile e a localização, ferramentas essas que não criam uma demanda para o usuário, mas adequam e facilitam a rotina dele.
Minha aposta é que palavras como “gamificação”, “big data”, “open source”, “computação na nuvem” e “design responsivo” serão ouvidas com mais frequência. Todas mediadas pela experiência do usuário e a linha de raciocínio humano. O objetivo, mais do que nunca, será engajar pessoas pelo que elas gostam, desejam e, o mais importante, podem compartilhar. Uma câmera fotográfica já não basta se não tiver a opção de compartilhar na hora.
No fim de 2013, aplicativos de “resumo do ano” no Instagram, Facebook e Twitter tiraram “extrato” das atividades, fizeram caricaturas fofas e reuniram os melhores momentos em vídeo para que todos soubessem como foi o ano que findava.
A tecnologia terá que aprender sobre o ser humano, e não mais nós aprendermos sobre ela. É sobre comportamento. As pessoas compartilham, influenciam e são influenciadas em uma rede de relacionamentos (social), dão mais importância ao que está ao seu alcance e que podem usufruir rapidamente (local) e querem tudo isso onde estiverem, na hora que desejarem, em uma ampla experiência totalmente conectada (mobile).
Como consequência, já vemos pipocar cursos de neuromarketing, pesquisas sobre “porque o usuário compartilha”, design centrado na experiência do internauta etc. A psicologia das massas, o narcisismo, a sociologia do engajamento e a necessidade de pertencimento serão as teorias da vez.
O usuário vai preferir privacidade ou conteúdo personalizado em troca de informações? Já optamos por permitir acessos sobre quem somos para fazer parte de aplicativos. E o marketing irá se aproveitar cada vez mais dessa ameaça sob pena de não estar mais engajado. Microtargeting: desejo de consumo das empresas da vez. Elas ajudarão a identificar perfis de usuários e oferecer-lhes experiências digitais de consumo contextualizadas e customizadas, agregando mais valor e aumentando a conversão.
Portanto, mais do que nunca, precisamos entender sobre as pessoas, antes mesmo de qualquer tecnologia. E que fique claro: entender sobre elas não é saber como persuadi-las de forma anti ética, mas atender as necessidades com boas ideias e criatividade voltada para quem ora é publicitário, ora é consumidor.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Fechar a conta do FaceBook? 11 motivos que estariam nos levando a pensar seriamente nisto

Muito comum ver em meu mural pessoas anunciando sua saída, ou melhor, sua intenção de sair do FaceBook. Cada uma com seus motivos pessoais, claro. Nem todos saem. Muitos encontram soluções intermediárias: usar menos, usar só para trabalho, "limpar" atimeline, ser mais seletivo com os pedidos de amizade, reforçar as medidas de segurança e privacidade e por aí vai.

Mas o fato é que existe sim um desconforto com esta mídia. Renee Jacques, jornalista do The Huffington Post, publicou no último dia 30 um artigo em que enumera 11 motivos pelos quais as pessoas encerrariam, suas contas FaceBook em 2014.




































Fonte: http://lousadigital.blogspot.com.br/2014/01/fechar-o-facebook-11-motivos-que.html

domingo, 5 de janeiro de 2014

3 MINUTOS COM BAUMAN: AS AMIZADES DE FACEBOOK

Sociólogo polonês preocupado em compreender a sociedade pós-moderna, Zygmunt Bauman, 87 anos, autor de vários livros em que explica as relações sociais na contemporaneidade, comenta em 3 minutos, em uma de suas conferências que foi concedida para o Fronteiras do Pensamento, porquê nossas relações de amizade no facebook são tão atrativas, fáceis e superficiais.
Leia o trecho:
“Um viciado em facebook me confessou – não confessou, mas de fato gabou-se – que havia feito 500 amigos em um dia. Minha resposta foi: eu tenho 86 anos, mas não tenho 500 amigos. Eu não consegui isso!
Então, provavelmente, quando ele diz “amigo”, e eu digo “amigo”, não queremos dizer a mesma coisa, são coisas diferentes. Quando eu era jovem, eu não tinha o conceito de redes, eu tinha o conceito de laços humanos, comunidades… esse tipo de coisa, mas não de redes.
Qual a diferença entre comunidades e rede?
A comunidade precede você. Você nasce em uma comunidade. De outro lado temos a rede, o que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é feita e mantida viva por duas atividades diferentes: conectar e desconectar.
o-ZYGMUNT-BAUMAN-facebook.jpg
Zygmunt Bauman
Eu penso que a atratividade desse novo tipo de amizade, o tipo de amizade de facebook, como eu a chamo, está exatamente aí: que é tão fácil de desconectar. É fácil conectar e fazer amigos, mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar.
Imagine que o que você tem não são amigos online, conexões online, compartilhamento online, mas conexões off-line, conexões reais, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Assim, romper relações é sempre um evento muito traumático, você tem que encontrar desculpas, tem que se explicar, tem que mentir com frequência, e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não têm direitos, que você é sujo etc., é difícil.

Na internet é tão fácil, você só pressiona “delete” e pronto, em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso mina os laços humanos.”

As novas doenças provocadas pelo uso da internet

É oficial. Conheça oito novas doenças que surgiram - ou pioraram - por conta do uso quase compulsivo da Internet e dos dispositivos digitais móveis



A Internet é um buffet infinito de vídeos de gatos, TV e Instagrams de celebridades. Mas ela também pode estar aos poucos levando você à beira da insanidade. E não estamos aqui usando nenhuma figura de linguagem.
À medida que a Internet evoluiu para ser onipresente da vida moderna, testemunhamos o aumento de uma série de transtornos mentais distintos ligados diretamente ao uso da tecnologia digital. Até recentemente, esses problemas, amenos ou destrutivos, não tinham sido reconhecidos oficialmente pela comunidade médica.
Algumas dessas desordens são novas versões de aflições antigas, renovadas pela era da banda larga móvel, enquanto outras são criaturas completamente novas. Não fique surpreso se você sentir uma pontinha de – pelo menos – uma ou duas delas.

Nomophobia

O que é: a ansiedade que surge por não ter acesso a um dispositivo móvel. O termo “Nomophobia” é uma abreviatura de “no-mobile phobia” (medo de ficar sem telefone móvel).
Sabe aquela horrível sensação de estar desconectado quando acaba a bateria do seu celular e não há tomada elétrica disponível? Para alguns de nós, há um caminho neural que associa diretamente essa sensação desconfortável de privação tecnológica a um tremendo ataque de ansiedade.
A nomophobia é o aumento acentuado da ansiedade que algumas pessoas sentem quando são separadas de seus telefones. E não se engane, pois não se trata de um #FirstWorldProblem (problema de primeiro mundo). O distúrbio pode ter efeitos negativos muito reais na vida das pessoas no mundo todo. E é mais intenso nos heavy users de dispositivos móveis
Tanto que essa condição encontrou seu caminho na mais recente edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5, ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais) e levou a um programa de tratamento dedicado à Nomophobia no Centro de Recuperação Morningside em Newport Beach, Califórnia.

Síndrome do toque fantasma 
“Estamos condicionados a prestar atenção às notificações dos nossos telefones”, disse Rosen. “Somos como os cães de Pavlov, de certa forma. Você vê as pessoas pegarem seus celulares e dois minutos depois fazerem a mesma coisa, mesmo que nada tenha ocorrido. Isso é impulsionado pela ação reflexa, bem como pela ansiedade para se certificar de que não ter perdido nada. É tudo parte da reação FOMO (Fear Of Missing Out, ou medo de estar perdendo algo).”
O que é: quando o seu cérebro faz com que você pense que seu celular está vibrando no seu bolso (ou bolsa, se você preferir).
Alguma vez você já tirou o telefone do bolso porque o sentiu tocar e percebeu depois que ele estava no silencioso o tempo todo? E, ainda mais estranho, ele nem estava no seu bolso para começo de conversa? Você pode estar delirando um pouco, mas não está sozinho.
Segundo o Dr. Larry Rosen, autor do livro iDisorder, 70% dos heavy users (usuários intensivos) de dispositivos móveis já relataram ter experimentado o telefone tocando ou vibrando mesmo sem ter recebido nenhuma ligação. Tudo graças a mecanismos de resposta perdidos em nossos cérebros.
“Provavelmente sempre sentimos um leve formigamento no nosso bolso. Há algumas décadas nós teríamos apenas assumido que isso era uma leve coceira e teríamos coçado”, diz Rosen em entrevista ao TechHive.
“Mas agora, nós configuramos o nosso mundo social para girar em torno dessa pequena caixa em nosso bolso. Então, sempre que sentimos um formigamento, recebemos uma explosão de neurotransmissores do nosso cérebro que podem causar tanto ansiedade quanto prazer e nos preparam para agir. Mas ao invés de achar que é uma coceira, reagimos como se fosse o telefone que temos que atender prontamente”, completa.
No futuro, com a computação vestível, há o risco da doença evoluir para novas formas, como, por exemplo, usuários de Google Glass começarem a ver coisas que não existem porque seu cérebro está ligado a sinais típicos do aparelho.

Náusea Digital (Cybersickness)

O que é: a desorientação e vertigem que algumas pessoas sentem quando interagem com determinados ambientes digitais.
A última versão do iOS, sistema operacional móvel da Apple, é uma reivenção plana, versátil e bonita da interface do usuário móvel. Infelizmente, ela também faz as pessoas vomitarem e forneceu o mais recente exemplo da doença.
Assim que a nova versão do iOS foi liberada para os usuários de iPhone e iPad no mês passado, os fóruns de suporte da Apple começaram a encher com reclamações de pessoas que sentem desorientação e náuseas depois de usar a nova interface.
Isso tem sido atribuído em grande parte ao efeito que faz com que os ícones e a tela de abertura pareçam estar se movendo dentro de um mundo tridimensional abaixo do visor de vidro.
Essas tonturas e náuseas resultantes de um ambiente virtual foram apelidadas de ciberdoença. O termo surgiu na década de 1990 para descrever a sensação de desorientação vivida por usuários iniciais de sistemas de realidade virtual. É basicamente o nosso cérebro sendo enganado e ficando enjoado por conta da sensação de movimento quando não estamos realmente nos movimentando.

Depressão de Facebook

O que é: a depressão causada por interações sociais (ou a falta de) no Facebook.
Os seres humanos são criaturas sociais. Então você pode pensar que o aumento da comunicação facilitada pelas mídias sociais faria todos nós mais felizes e mais contentes. Na verdade, o oposto é que parece ser verdade.
Um estudo da Universidade de Michigan mostra que o grau de depressão entre jovens corresponde diretamente ao montante de tempo que eles gastam no Facebook.
Uma possível razão é que as pessoas tendem a postar apenas as boas notícias sobre eles mesmos na rede social: férias, promoções, fotos de festas, etc. Então é super fácil cair na falsa crença de que todos estão vivendo vidas muito mais felizes e bem-sucedidas que você (quando isso pode não ser o caso).
Tenha em mente que esse crescimento da interação das mídias sociais não tem que levar ao desespero.
O Dr. Rosen também conduziu um estudo sobre o estado emocional dos usuários do Facebook e identificou que, enquanto realmente há uma relação entre o uso do Facebook e problemas emocionais como depressão, os usuários que possuem um grande número de amigos na rede social mostraram ter menor incidência de tensão emocional.
Isso é particularmente verdade quando o uso da mídia social é combinado com outras formas de comunicação, como falar ao telefone.
Moral da história: 1) não acredite em tudo o que seus amigos postam no Facebook e 2) pegue o telefone de vez em quando.

Transtorno de Dependência da Internet

O que é: uma vontade constante e não saudável de acessar à Internet.
O Transtorno de Dependência da Internet (por vezes referido como Uso Problemático da Internet) é o uso excessivo e irracional da Internet que interfere na vida cotidiana. Os termos “dependência” e “transtorno” são um pouco controversos na comunidade médica, já que a utilização compulsiva da Internet é vista frequentemente como sintoma de um problema maior, em vez de ser considerada a própria doença.
“Diagnósticos duplos fazem parte de tratamentos, de modo que o problema está associado a outras doenças, como depressão, TOC, Transtorno de Déficit de Atenção e ansiedade social”, diz a Dra. Kimberly Young. A médica é responsável pelo Centro de Dependência da Internet, que trata de inúmeras formas de dependência à rede, como o vício de jogos online e jogos de azar, e vício em cibersexo.
Além disso, ela identificou que formas de vício de Internet geralmente podem ser atribuídas a “baixa autoestima, baixa autossuficiência e habilidades ruins”.

Vício de jogos online

O que é: uma necessidade não saudável de acessar jogos multiplayer online.
De acordo com um estudo de 2010 financiado pelo governo da Coreia do Sul, cerca de 18% da população com idades entre 9 e 39 anos sofrem de dependência de jogos online. O país inclusive promulgou uma lei chamada “Lei Cinderela”, que corta o acesso a games online entre a meia-noite e às 6 da manhã para usuários com menos de 16 anos em todo o país.
Embora existam poucas estatísticas confiáveis ​​sobre o vício em videogames nos Estados Unidos, o número de grupos de ajuda online especificamente destinados a essa aflição aumentou nos últimos anos. Exemplos incluem o Centro para Viciados em Jogos Online e o Online Gamers Anonymous, que formou o seu próprio programa de recuperação de 12 passos.
Embora a atual edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders não reconheça o vício em jogos online como um transtorno único, a Associação Psiquiátrica Americana decidiu incluí-lo em seu índice (ou seção III), o que significa que estará sujeito a mais pesquisa e pode eventualmente ser incluído junto a outras dependências não baseadas em substâncias químicas, como o vício em jogos de azar.
“Quando você é dependente de algo, seu cérebro basicamente está informando que precisa de certas substâncias neurotransmissoras, particularmente a dopamina e a serotonina, para se sentir bem”, diz o Dr. Rosen. “O cérebro aprende rapidamente que certas atividades vão liberar essas substâncias químicas. Se você é um viciado em jogos de azar, tal atividade é o jogo. Se você é um viciado em jogos online, então a atividade é jogar vídeogames. E a necessidade de receber os neurotransmissores exige que você faça repetidamente a atividade para se sentir bem.”

Cibercondria, ou hipocondria digital

O que é: a tendência de acreditar que você tem doenças sobre as quais leu online.
O corpo humano é um magnífico apanhado de surpresas que constantemente nos presenteia com dores misteriosas, aflições e pequenos inchaços que não estavam ali da última vez que verificamos. Na maioria das vezes, essas pequenas anormalidades não dão em nada.
Mas os vastos arquivos de literatura médica disponíveis online permitem que a nossa imaginação corra solta em todos os tipos de pesadelos médicos!
Teve uma dor de cabeça? Provavelmente não é nada. Mas, de novo, a WebMD diz que essas dores de cabeça são um dos sintomas de tumor no cérebro. Há uma chance de você morrer muito em breve! É esse o tipo de pensamento que passa pela cabeça de um cibercondríaco – que juntam fatores médicos para chegar às piores conclusões possíveis.
E isso está longe de ser incomum. Em 2008, um estudo da Microsoft descobriu que autodiagnósticos feitos a partir de ferramentas de busca online geralmente levam os “buscadores aflitos” a concluir o pior. A hipocondria sempre existiu, claro, mas antes as pessoas não tinham a Internet para ajudar a pesquisar informações médicas às três da manhã. A cibercondria é apenas uma hipocondria com conexão banda larga.
“A Internet pode exarcebar os sentimentos existentes de hipocondria e, em alguns casos, causar novas ansiedades. Porque há muita informação médica lá fora, e algumas são reais e válidas e outras contraditórias”, disse o Dr. Rosen. “Mas, na Internet, a maioria das pessoas não pratica a leitura literal da informação. Você pode encontrar uma maneira de transformar qualquer sintoma em milhares de doenças terríveis. Você alimenta essa sensação de que está ficando doente.”

O efeito Google

O que é: a tendência do cérebro humano de reter menos informação porque ele sabe que as respostas estão ao alcance de alguns cliques.
Graças à Internet, um indivíduo pode facilmente acessar quase toda a informação que a civilização armazenou ao longo de toda sua vida. Acontece que essa vantagem acabou alterando a forma como nosso cérebro funciona.
Identificada algumas vezes como “The Google Effect” (ou efeito Google) as pesquisas mostram que o acesso ilimitado à informação faz com que nossos cérebros retenham menos informações. Ficamos preguiçosos. Em algum lugar do nosso cérebro está o pensamento “eu não preciso memorizar isso porque posso achar no Google mais tarde”.
Segundo o Dr. Rosen, o Efeito Google não é necessariamente uma coisa ruim. Ele poderia ser visto como o marco de uma mudança social, uma evolução que apontaria para o nascimento de uma população mais esperta e mais informada. Mas também é possível, admite ele, que tenha resultados negativos em certas situações. Por exemplo, um jovem adolescente não memorizar a matéria das provas porque ele sabe que a informação estará no Google quando ele precisar, diz o médico.