sexta-feira, 30 de março de 2012

Documentário sobre a internet aborda os 5 anos que mudaram o planeta

O documentário "O que mudou nos últimos 5 anos" foi realizado pela HotWords e tem como tema as grandes transformações vividas pelo mercado da comunicação nos últimos 5 anos. Fazendo assim uma retrospectiva e uma análise dos principais acontecimentos dessa revolução tecnológica, a partir das entrevistas de personalidades envolvidas nesse mercado.



Fonte: http://www.blogmidia8.com/2012/03/documentario-sobre-internet-aborda-os-5.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedmidia8+%28%C3%9Altimos+posts+do+%40midia8%29

Petição Educação Tecnológica obrigatória no 3º Ciclo do Ensino Básico

Para:Assembleia da República; Primeiro-Ministro; Ministro da Educação e Ciência


Considerando que a Educação Tecnológica (que deriva da anterior disciplina de trabalhos oficinais e/ou área vocacional) sempre existiu, e permite aos alunos “aprender fazendo”, em contexto de sala/oficina, com trabalhos/projetos práticos de mecânica, carpintaria, eletricidade, etc., (consoante a logística de cada escola/agrupamento). É uma disciplina de que os alunos gostam e onde não há insucesso escolar. A Educação Tecnológica serve (e sempre serviu) de estímulo para continuarem os seus estudos nas vias de ensino técnicas/profissionais, para serem técnicos qualificados e responsáveis no futuro.
Numa escolaridade de 12 anos, faz todo o sentido existir Educação Tecnológica no segundo e terceiro ciclos do ensino básico porque se complementam e aprofundam as competências adquiridas pelos alunos na área técnica e tecnológica, tanto mais quando se afirma querer reforçar o ensino profissional.
Considerando que não há quaisquer estudos, ou orientações, que recomendem a extinção da Educação Tecnológica e que esta disciplina existe na maioria dos países desenvolvidos, pois a sociedade tecnológica em que vivemos, e queremos continuar a viver, assim o exige.
Estão em risco cerca de 3000 professores do quadro e contratados de Educação Tecnológica deste país (muitos com 15 ou mais anos de serviço) e o respetivo conhecimento acumulado ao longo de muitos anos de serviço.
Propomos que a disciplina de Educação Tecnológica faça parte do currículo nacional do segundo e terceiro ciclo, como disciplina obrigatória, oferecida em todas as escolas, eventualmente, a par de outras disciplinas de caráter artístico, reforçando a formação completa dos alunos, existindo desde o 5º até ao 9º ano.

Fonte: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N22849

terça-feira, 27 de março de 2012

Dropbox


Quantas vezes já esteve num sitio em que queria um documento e não o tinha consigo? O Dropbox resolve esse problema e muitos outros!

O conceito do Dropbox é simples:
É uma aplicação que nos permite aceder aos nossos documentos em qualquer parte do mundo! Sei que há muitos sites na Internet que também o fazem, mas não o fazem da forma simples que faz o Dropbox.

Ou seja, acedemos ao site do Dropbox, fazemos o download da aplicação, instalamos a aplicação e criámos uma conta Dropbox. Durante a instalação da aplicação no nosso computador é criada uma pasta com o nome Dropbox. Posteriormente colocámos os nossos documentos "dentro" dessa pasta e temos o processo finalizado!

Basicamente, o que o Dropbox faz, é uma sincronização entre o conteúdo existente na pasta Dropbox e o seu servidor de armazenamento na Internet. Sempre que alteramos o conteúdo dessa pasta(acrescentamos um documento, alteramos o nome, criámos uma pasta,etc) o Dropbox encarrega-se de actualizar no seu servidor o conteúdo.

Quando mudámos de PC e nos ligamos à Internet o Dropbox actualiza imediatamente o conteúdo da pasta.
Por outro lado, se estiver a trabalhar num pc qualquer, num ponto qualquer do globo, e pretender aceder a algum documento basta aceder ao site do Dropbox entrar na sua conta e aceder ao conteúdo da sua pasta.

Outra característica interessante tem haver com o trabalho colaborativo. Quando trabalhamos em equipa podemos criar dentro da pasta Dropbox uma pasta que pretendemos partilhar com a nossa equipa. Seguindo a linha de raciocínio anteriormente exposta, qualquer alteração efectuada na pasta Dropbox por qualquer elemento que constituía a equipa será actualizada em todos os pcs dos elementos da equipa, evita-se mails mas acima de tudo tem-se sempre a última versão.

Se todas estas características ainda não forem suficientes para instalar o Dropbox, pense nisto:
"Se o meu disco rígido do computador crashar, fico sem os meus documentos".
Pois é, neste caso, estão salvaguardados, pois quando resolvermos os problemas técnicos do nosso computador, instalamos novamente o Dropbox e os nossos documentos estão todos lá!

Para finalizar, quero dizer que o Dropbox disponibiliza 2,5Gb de espaço mas que podem ser aumentados até 8Gb. Por falar nisso, podem instalar o dropbox seguindo este link:
https://www.dropbox.com/referrals/NTQ4NzgxMzg5

Fonte:http://theblogteacher.blogspot.com.br/2010/04/dropbox.html

Partilhar recursos com os alunos–algumas dicas


A partilha de recursos com os alunos hoje pode ser feita de várias formas recorrendo à Internet. Na linha de um post que escrevi há uns dias atrás em que abordava como receber trabalhos dos alunos, podemos partilhar recursos com os nossos alunos de várias formas, e passo a citar alguns:

via mail,
via blogue
via dropbox
via box ou outra de armazenamento na “nuvem”
via plataforma moodle ou…
via outras formas, mas como um post não deve ser longo vou-me cingir ao mais prático.
A melhor forma de partilhar sem dúvida é a plataforma moodle(eu sou moodleaolic ;) ), nela podemos partilhar facilmente documentos(word,pdf, powerpoint, …) ou hiperligações(prezi,slideshare,googledocs,youtube,…) claro que precisamos de “meter mão na moodle”, embora ache a plataforma simples de trabalhar, reconheço que existam algumas “barreiras” dado que esta não é uma ferramenta muito intuitiva, mas é enorme…

Então se não “temos” moodle como fazemos?

Uma solução simples será colocar os vossos recursos na pasta pública do dropbox e depois partilhar estes com os vossos alunos. A este nível encontro duas limitações no dropbox:

O dropboxnão permite a partilha de pastas:
A partilha tem de ser feita documento a documento
O que pode tornar um processo um bocado moroso, mas não deixa de ser uma solução.

Neste procedimento, muito similar também teremos o google docs, mas esta ferramenta, é muito mais que simples partilha e armazenamento de documentos.

A segunda solução, e do meu ponto de vista mais interessante, será usando um serviço como o box que permite organizar a nossa informação recorrendo a uma estrutura hierárquica de pastas. Organizamos os nossos recursos por pastas e depois partilhamos as nossas pastas e os alunos acedem aos documentos dentro desta.

Todas estas partilhas podem ser feitas via mail, mas na realidade, porque não terem um blogue que sirva de interface entre vocês e os alunos. Nesse blogue, partilham com os vossos alunos os recursos.

Além disso, as hiperligações podem ser todas “embutidas” no próprio blogue!

Se ainda não tem um blogue comece a pensar nisso, se ainda não partilha recursos com os alunos via web, comece a aventurar-se que certamente irá gostar pelo feedback que os alunos dão! Ah! Eles são exigentes e depois já não querem receber de outra forma ;)

Em suma, primeiro colocar tudo na plataforma moodle, depois via box(ou serviço similar), seguidamente, via dropboxe em último caso, claro, via mail.

Podemos também fazê-lo via facebook.

Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2012/03/partilhar-recursos-com-os-alunosalgumas.html

sexta-feira, 23 de março de 2012

As redes sociais mais valiosas do planeta

Por Cleyton Carlos Torres

A HWZ em conjunto com a BV4 realizaram um estudo com o intuito de analisar as mídias sociais mais valiosas do mundo. Juntas, as 10 mídias sociais com maior valor segundo o estudo contabilizam mais de 92 bilhões de dólares. O Facebook lidera a lista valendo 29 bilhões de dólares, seguido pelo YouTube, 18 bilhões, e em terceiro o Twitter, com valor analisado de 13 bilhões de dólares. Confiram os outros canais estudados.




Fonte: http://www.blogmidia8.com/2012/03/as-redes-sociais-mais-valiosas-do.html

5 necessidades humanas satisfeitas pelo uso de mídias sociais


Por Pedro Pamplona

Há algumas décadas, Abraham Maslow propôs um modelo a respeito das necessidades humanas que precisam ser satisfeitas dentro de um contexto geral e organizacional. Foi criada a famosa pirâmide das necessidades de Maslow, onde o autor sugere que o ser humano busca ter suas necessidades fisiológicas, de segurança, relacionamento, estima e realização satisfeitas nessa ordem. Pegando um gancho na teoria de Maslow, quero expor agora 5 necessidades humanas atuais que podem ser satisfeitas através das mídias sociais. Na verdade, as mídias sociais elevam a satisfação dessas necessidades e nós precisamos conhecê-las.

1. Relacionamento

Nós, seres humanos, somos totalmente relacionais. Nossa espécie vive em grupo e temos necessidade de estarmos juntos de outras pessoas. Vivemos em família, amigos, tribos, religião, etc. Sempre estamos inseridos num grupo no qual nos identificamos. Essa é a grande primeira causa do uso em excesso de mídias sociais. Através delas, podemos nos relacionar com milhares de pessoas. Podemos pertencer a comunidades e grupos, podemos nos relacionar sem a barreira geográfica. As mídias sociais potencializam nossa satisfação em relacionamentos.

2. Externalização

Usei essa expressão para dar um sentido mais geral nesse ponto. Todos nós temos a necessidade de externalizar nossos pensamentos e sentimentos. Num mundo corrido como o de hoje, essa necessidade passa a ser um desafio ainda maior. Não temos mais tanto tempo para sentar e ter uma longa conversa. Precisamos contar o que está por dentro, e nada melhor do que as mídias sociais para fazermos isso. É nossa porta de saída para o mundo. Agora podemos externalizar a qualquer hora, em tempo real, para todos.

3. Aprendizado

A busca pelo conhecimento nunca saiu da cabeça humana. Estamos descobrindo o novo desde o tempo das cavernas. Antes as descobertas eram lentas, mas hoje estamos aprendendo algo novo a cada segundo. Onde buscar esse conhecimento a jato? Nas mídias sociais! Usuários estão buscando conteúdo e mais conteúdo para descobrir o novo, buscar inovações e renovar a mente. As mídias sociais são um banquete de conhecimento e satisfazem nossa sede de aprendizado.

4. Colaboração

Aqui está uma necessidade que fará a diferença se for bem satisfeita. A colaboração está, atualmente, no centro da vontade humana mais do que nunca. Queremos ajudar, participar e promover algo em torno de um bem comum. Queremos fazer parte de algo maior. Queremos nos juntar a uma causa e colaborar com algo importante. É a necessidade de espírito que Kotler defende no seu livro Marketing 3.0. As mídias sociais são, de novo, nosso canal de satisfação, possibilitando a colaboração mútua em grandes e diversas causas. Isso faz bem para a consciência humana.

5. Reconhecimento

Para finalizar, chegamos ao resultado final de nossas ações: reconhecimento. Sempre estamos buscando por reconhecimento e isso não é nada ruim. Todos merecem o seu devido reconhecimento. Aqui está outro grande poder de satisfação das mídias sociais. O fato de ser reconhecido publicamente fica ainda melhor na frente de milhares de pessoas na web. Reconhecer é motivar e fidelizar! Talvez essa seja a necessidade mais fácil de satisfazer, um simples RT /curtir/compartilhar/mencionar faz a diferença.

O desafio agora é refletir sobre essas necessidades e traças estratégias e ações para satisfazê-las. Mesmo sendo complexas e muito importantes, não é difícil gerar satisfação através das mídias sociais. Os usuários estão gritando por elas, satisfaça e você ganhará mais que clientes, ganhará seguidores e fãs, no sentido real dessas palavras.

Fonte: http://www.blogmidia8.com/2012/03/5-necessidades-humanas-satisfeitas-pelo.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedmidia8+%28%C3%9Altimos+posts+do+%40midia8%29

terça-feira, 20 de março de 2012

Internet aumentou a autoconfiança de 48% dos usuários brasileiros

Estudo revela como o mundo digital está transformando a vida dos internautas emergentes.

Os consumidores dos mercados emergentes são ávidos por acessar a internet e, quando isso acontece, suas vidas são transformadas. Essa é a conclusão do Digital Life, estudo global sobre o mundo digital realizado pela TNS, empresa Kantar e parte da WPP.

O estudo revela que avanços em infra-estrutura nos países em desenvolvimento possibilitaram o acesso ao mundo digital. Mais do que trazer novas oportunidades, essa condição mudou a vida dos consumidores destas regiões. No Brasil, 38% dos internautas declararam que a web os ajudou a melhorar sua autoconfiança enquanto a média geral dos países emergentes foi ainda maior 44%. Nos mercados desenvolvidos, esse percentual cai para menos da metade, 19%,

Munidos dessa confiança recém-adquirida, as pessoas dessas regiões já começam a usar a internet como forma de se autoexpressar – um terço dos internautas emergentes escreve semanalmente em seu próprio blog, contra apenas 18% nos países desenvolvidos.

Os resultados do estudo confirmam a tese de que a internet pode se tornar viciante para os internautas iniciantes. "Os maiores índices de engajamento foram verificados justamente nos mercados emergentes onde havia restrição de acesso em um passado recente", declarou Juan Londoño, gerente regional de pesquisa interativa da TNS para a América Latina.

Para o executivo, esse é o momento ideal para que as empresas estabeleçam uma conexão emocional com seus consumidores na rede: "nossa experiência mostra que, conforme os usuários tornam-se mais experientes, naturalmente, eles se tornam mais céticos e criam uma barreira contra ações publicitárias na rede".

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/tecnologia/internet-aumentou-a-autoconfianca-de-48-dos-usuarios-brasileiros/53325/

Brasil é o 7º mercado de internet no mundo

O número de usuários aumentou 16% em relação ao ano anterior, sendo que a população online da América Latina cresceu mais rapidamente que em qualquer outra região em 2011: 16% de aumento

A comScore divulgou nesta segunda-feira, 19, seu relatório anual sobre as principais tendências digitais no Brasil em 2011 e as implicações dos resultados para o próximo ano. "2012 Brazil Digital Future in Focus" examina como as tendências mais importantes em mídias sociais, vídeos online, publicidade digital, internet móvel e busca estão definindo o mercado atual e de que modo devem influenciar o próximo ano.

Os resultados do estudo serão apresentados em um webinar gratuito, transmitido ao vivo nesta quarta-feira (21). Um deles mostra que o Brasil já é o 7º maior mercado de internet no mundo, com um público de 46,3 milhões de visitantes de 15 anos ou mais que acessam a rede pelo computador de casa ou do trabalho.

O número de usuários aumentou 16% em relação ao ano anterior, sendo que a população online da América Latina cresceu mais rapidamente que em qualquer outra região em 2011: 16% de aumento, chegando a 129,3 milhões em dezembro de 2011.

Os brasileiros passaram em média 26,7 horas online em dezembro de 2011, um crescimento de 10% em relação ao ano anterior (equivalente a mais de 2 horas). Os portais foram a atividade online que gerou mais engajamento, com 39,2% do total de minutos em dezembro de 2011, seguidos pelas redes sociais, com 23% – um crescimento de 6,3 pontos percentuais no ano.

"As mídias digitais alcançaram um novo patamar no Brasil em 2011, impulsionadas por atividades como redes sociais, busca, vídeos e compras online, mostrando cada vez mais consumidores se voltando para a web e gastando uma parte cada vez maior de seu tempo com conteúdo digital", diz Alex Banks, diretor da comScore no Brasil. "Para marcas e publishers que buscam explorar as últimas tendências de consumo digital, é importante saber o que está por vir."

O Facebook ultrapassou o Orkut em dezembro de 2011, tomando a dianteira entre os destinos de redes sociais no Brasil com 36,1 milhões de visitantes, um aumento de 192% em relação ao ano anterior. O Facebook também foi o site que gerou mais engajamento entre as redes sociais: em dezembro de 2011 os visitantes passaram em média 4,8 horas no site, enquanto no ano anterior a média foi de 37 minutos.

O mercado de publicidade digital brasileiro mantém crescimento. Em dezembro de 2011, 62,9 bilhões de impressões foram veiculadas online no Brasil, alcançando 50,8 milhões de usuários da internet. A Netshoes foi o anunciante líder no mercado, enquanto o Facebook foi o maior publisher no país.

Celulares e tablets continuam a mudar o panorama digital, respondendo por 1,5% de todo o tráfego digital no Brasil em dezembro de 2011. Desse total de atividade, mais de 42% das pageviews foram originadas em tablets.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/tecnologia/brasil-e-o-7-mercado-de-internet-no-mundo/53430/

segunda-feira, 19 de março de 2012

Especialistas listam as principais tendências tecnológicas para 2012


Biomimetismo, reconhecimentos de gestos e voz e redes sociais mais intimistas serão alguns dos assuntos mais comentados do ano.

O site Fastco Design fez uma pesquisa com diversos especialistas em tecnologia questionando quais serão as tendências do mercado para este ano. Os "meteorologistas da tecnologia" desenharam, a partir de suas experiências em estratégia e engenharia, quais as previsões para 2012.

Segundo o site, o reconhecimento de voz e gestos, redes sociais mais intimistas e a exploração da biomimética – estudo que utiliza os conhecimentos da natureza para a ciência – serão alguns dos assuntos mais comentados do ano. Abaixo é possível conferir as demais tendências identificadas para o ano.

Cidades conectadas

Atualmente as cidades possuem câmeras, sensores e redes para fornecer informações de absolutamente tudo. Existem fotos e vídeos das ruas, serviços de geolocalização com integração às redes sociais e mais um monte de ferramentas que irão se tornar mais acessíveis e, consequentemente, conectar as pessoas às cidades em que vivem.

Reconhecimento de voz e gestos

A interação com a tecnologia está se tornando cada vez mais comum. Agora, nós, literalmente, conversamos com os aparelhos e eles conversam com a gente. Softwares de inteligência artificial em celulares, carros, computadores e até TVs vão se tornar comuns. As pessoas não precisam nem mesmo falar para serem compreendidas. Os equipamentos serão comandados naturalmente pelos humanos por meio de gestos e voz.

Redes sociais mais intimistas

As redes de hoje ainda não atendem adequadamente às necessidades de privacidade e intimidade dos humanos. Os recursos disponíveis amplificaram os círculos de amizade e transformaram os usuários em pessoas diferentes de quem eles realmente são. Em 2012, as empresas vão entregar novas ferramentas para estreitar o círculo social e captar a intimidade e autenticidade de cada usuário.

Convergência dos gadgets e especialização

Na última década o mundo viu hardwares se convergindo e se transformando em peças únicas. Os smartphones são os melhores exemplos disso. Os aparelhos se tornaram uma espécie de canivete suíço, e misturam recursos de câmera fotográfica, filmadora, computadore e celular. Com isso, analistas acreditam que haverá uma especialização em determinados segmentos, já que esse fenômeno está forçando que os equipamentos originais se tornem cada vez melhores. Fora isso, a previsão é que as empresas mantenham essa ideia de criar gadgets cada vez mais completos.

Novidades no mercado móvel

Especialistas acreditam que os celulares irão se tornar um item da "pirâmide de Maslow", junto das necessidades mais básicas de sobrevivência dos seres humanos. A tendência é que o mercado lance mais modelos simples para atrair públicos com menor poder aquisitivo. Um exemplo desta tendência é o smartphone desenvolvido pela Huawei que custa menos de US$ 100 e roda Android. O aparelho vendeu muito bem em países menos desenvolvidos como Índia, Quênia e alguns locais da América do Sul e Ásia, e deve ser bastante copiado por outras fabricantes. Estes aparelhos, no entanto, não serão notáveis pela inovação, mas pelo fato de que uma população mais humilde irá descobrir pela primeira vez as maravilhas da mobilidade.

Colaboração remota

A vida moderna fará com que as pessoas se voltem cada vez mais para um universo digital. E isso já pode ser visto em diversas áreas. Não só o trabalho remoto, mas também o atendimento remoto ao cliente já podem ser vistos na internet, conforme mostra esta matéria. Especialistas, no entanto, ainda acreditam que faltam tecnologias para que nossas experiências virtuais sejam melhores e mais objetivas. Porém, este é um ponto que tende a evoluir neste ano.

Biomimetismo

Este ano também veremos um número crescente de cientistas, tecnólogos, governos e empresas olhando para o biomimetismo. A ideia é projetar sistemas baseados e inspirados na natureza. Muitas vezes a natureza fornece exemplos de economia de energia e outras soluções ecologicamente corretas em seu ecossistema, portanto, nada melhor do que observá-la para desenvolver tecnologias que sigam estes padrões.

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/especialistas-listam-as-principais-tendencias-tecnologicas-para-2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Habilidade e inclusão digital - o papel das escolas

Por Flávio Rech Wagner

O Brasil tem experimentado inegáveis avanços na inclusão digital e no acesso da população à Internet, embora os números ainda revelem fortes disparidades, conforme as regiões do país, as classes sociais e o nível de escolaridade das pessoas. Esses avanços ocorrem devido ao aumento do número de lares que possuem computadores e de pessoas que têm acesso à Internet, seja em seus domicílios, no trabalho, nas escolas, ou, ainda e especialmente, através de lanhouses, um poderoso instrumento de inclusão digital nas periferias das grandes cidades.

Contudo, inclusão digital não significa apenas ter acesso a um computador e à Internet. É preciso saber utilizar esses recursos para atividades variadas, classificadas em três diferentes patamares, segundo sua relação com o exercício da cidadania. Num primeiro nível, a Internet, hoje especialmente através das redes sociais, permite a comunicação entre as pessoas, o que já potencializa formas de articulação em torno de demandas sociais variadas. Num segundo nível, a Internet viabiliza a obtenção de informações e a utilização de serviços de interesse público. Num terceiro patamar, no entanto, certamente ainda mais importante para a cidadania e a nação, a inclusão digital deve permitir a geração e a disponibilização de conteúdo, através das mais diferentes formas – geração de conteúdos multimídia, digitalização de conteúdos variados, criação de páginas e de blogs etc.

Para uma efetiva utilização dos recursos computacionais que permitem a inclusão digital, os usuários precisam adquirir habilidades variadas, que podem ser associadas aos três patamares antes mencionados. Essas habilidades incluem, por exemplo, a manipulação dos recursos básicos de um computador dotado de um sistema operacional, tais como a utilização de arquivos de texto e de outras mídias, de diretórios e de periféricos, assim como a instalação de programas. Incluem ainda a elaboração de documentos de diversos tipos, o uso de máquinas de busca e de programas de correio eletrônico, o preenchimento de formulários eletrônicos, entre outras. Além disto, o usuário precisa ter noções básicas de segurança, compreendendo os diversos tipos de riscos inerentes à Internet, além de ser capaz de tomar as medidas básicas para evitá-los.

A Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil, realizada anualmente desde 2005, sob coordenação do Comitê Gestor da Internet, revela não apenas o crescimento da população com acesso a computadores e à Internet, mas também o crescimento nas habilidades. Apenas como exemplos, observamos que, entre 2005 e 2009, o percentual de pessoas que declaram ser capazes de utilizarem uma planilha eletrônica aumentou constantemente, de 18% para 28%, enquanto o percentual de pessoas capazes de utilizarem um mecanismo de busca na Internet também mostrou crescimento constante, passando de 27% para 45%.

No entanto, é extremamente importante observar que, em 2009, 34% das pessoas declararam a obtenção de habilidades no uso de computadores e da Internet por conta própria. Somando-se a esse dado outros 22% de pessoas que adquiriram habilidades com amigos, parentes e colegas, chega-se a um percentual total de 56% de pessoas que obtiveram habilidades de maneira informal. Em contrapartida, o percentual de pessoas que adquiriram habilidades através de cursos de treinamento, gratuitos ou pagos, alcança 25%, enquanto apenas 8% das pessoas declararam ter obtido habilidades através de instituições formais de ensino.

Embora os percentuais de pessoas que adquiriram habilidades em instituições formais de ensino ou através de cursos de treinamento praticamente tenham se estagnado no período de 2007 a 2009, o número de pessoas que adquiriram habilidades de maneira informal cresceu de 31% para 56% no mesmo período, o que mostra a inclusão digital realizada à margem de programas organizados.

O Brasil tem feito um grande esforço para dotar de acesso à Internet todas as escolas públicas do país, em todas as regiões, mesmo em locais de difícil acesso. O Plano Nacional de Banda Larga, em discussão neste início de 2010, deve tornar esse acesso de melhor qualidade. No entanto, a ligação das escolas em banda larga não será suficiente, se os professores ou outros instrutores que atuam nas escolas não forem capazes de transmitir aos alunos as habilidades básicas no uso dos computadores e da Internet. O verdadeiro papel da escola, em relação ao uso da Internet e à inclusão digital, só será devidamente exercido quando disponibilizar aos alunos os recursos para que eles melhor exerçam sua cidadania plena, e não apenas utilizarem a Internet como meio de comunicação, por exemplo através de redes sociais. Logo, a Informática precisa entrar definitivamente na vida escolar, especialmente nas escolas públicas, o que será possível quando os professores forem capazes de utilizar de forma mais avançada os computadores e a Internet no ensino de suas próprias matérias, como Biologia, História ou Português. Para que isso ocorra, é necessário o treinamento e a disponibilização, através da Internet ou do próprio computador da escola, de ferramentas e de conteúdos didáticos de boa qualidade, em língua portuguesa.

Jovens sabem usar computadores e Internet, assim como todas as outras tecnologias modernas, de forma muito mais efetiva, provavelmente por adquirem habilidades de modo mais natural, pela curiosidade e criatividade próprias à idade. As estatísticas mostram que as faixas etárias de 10 a 24 anos de idade apresentam percentuais muito mais elevados de domínio de habilidades no uso do computador e da Internet do que as demais. Assim, esforços feitos através das escolas terão naturalmente um impacto muito mais eficaz do que aqueles dirigidos às outras faixas etárias.

Este é um esforço cujo resultado definitivo só virá em longo prazo, aliás como todos os esforços relacionados à educação, portanto não devemos nos iludir em relação a milagres de curto prazo. Possivelmente, uma geração de professores e estudantes irá passar antes que as escolas estejam efetivamente equipadas para realizarem a verdadeira inclusão digital. Ainda que alguns atalhos possam e devam ser tomados para que se aumente essa inclusão no curto prazo, em especial para populações de baixa renda ou de baixo nível de escolaridade, enquanto as habilidades essenciais ao exercício da cidadania através do computador e da Internet continuarem a ser adquiridas por meios informais, os avanços serão lentos e pouco eficazes.

Para que esse esforço seja bem conduzido, os cursos de licenciatura precisarão reforçar com urgência o treinamento dos futuros professores no uso da Informática, não apenas em termos de habilidades que correspondem aos dois patamares iniciais de inclusão digital, mas especialmente com ênfase na geração de conteúdos, a fim de que possam chegar ao terceiro patamar, no qual se exerce a cidadania plena. Desse modo, poderemos vislumbrar um atalho necessário e que pode trazer resultados no curto prazo: o treinamento maciço de professores de primeiro e segundo grau para uso da Informática, em especial visando à melhora didática em suas próprias matérias. No entanto, apenas agora o MEC começa, de maneira ainda muito incipiente, através de iniciativas como cursos a distância dentro do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), a oferecer treinamento aos professores das escolas públicas.

No Brasil o uso da Informática na escola tem sido objeto de pesquisas acadêmicas há muitos anos. A Sociedade Brasileira de Computação (SBC), por exemplo, promove o Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, já em sua 21ª edição em 2010, e o Workshop de Informática na Escola, que alcança sua 16ª edição. Por mais que esses eventos atraiam grande número de professores de primeiro e segundo grau, os esforços acadêmicos ainda estão muito longe da massificação necessária para que seus frutos sejam apropriados por todas as escolas públicas no país. Além disto, precisam vir acompanhados de um grande incentivo à produção de ferramentas e conteúdos educacionais voltados à realidade brasileira e às diferentes matérias escolares.

O CGI.br tem promovido, desde 2005, as pesquisas TIC Domicílios e TIC Empresas. Nesse ano, iremos realizar também a TIC Educação, com o objetivo de obter informações variadas sobre a penetração do computador e da Internet na realidade escolar. Será de grande utilidade para a elaboração de diagnósticos e de programas de inclusão digital e, através da escola, para a obtenção de respostas a diversas perguntas sobre o universo escolar, algumas delas colocadas a seguir:

- O que o professor aprendeu no seu curso de licenciatura, em termos das diversas habilidades no uso do computador e da Internet?
- O professor tem acesso a conteúdos digitais e ferramentas computacionais de caráter didático/pedagógico para uso efetivo no ensino de sua matéria?
- O professor é capaz de gerar conteúdos e disponibilizá-los através da Internet?
- Quais habilidades os alunos efetivamente obtiveram através da escola?

A banda larga, em todas as escolas públicas do país, já será um passo formidável de nossa cidadania, todavia precisa vir acompanhada de outras políticas e programas, cujos resultados necessariamente serão de longo prazo; sem eles, a escola brasileira não conseguirá exercer uma função social da qual ela não pode abrir mão como principal agente: a formação de habilidades intrínsecas à verdadeira inclusão digital.

Como citar este artigo:
WAGNER, Flário R. Habilidade e inclusão digital - o papel das escolas. In: CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação 2009. São Paulo, 2010, pp. 47-51.

Fonte: http://www.cgi.br/publicacoes/artigos/artigo64.htm

O desafio de educar no séc. XXI

Partilho este vídeo que vi no blogue de Filipe Mendes.
Honestamente penso que ainda existem alguns professores com bastantes dificuldades com as tecnologias. Penso também que isso acontece mais no primeiro ciclo, do que no 2º, 3º e secundário. Mas são somente suposições.
É verdade, que alguns professores praticamente não usam tecnologia na sala de aula, mas as condições que existem na maioria das escolas do primeiro ciclo são muito más, muito más mesmo! Acresce ainda o fato de que se tiverem algum problema a nível técnico, é ainda mais complicado! Outro aspeto muito importante é o relacionamento com pessoas e grupos que encorajam e ajudam a utilização de ferramentas.
Penso que hoje os professores já utilizam muito a tecnologia, geralmente para e-mails e busca de informações em geral mas, em sala de aula ainda utilizam muito pouco! Porquê?
Mas… é um desafio grande para os professores, educar no século XXI.
Apreciem o vídeo;



Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com/

quarta-feira, 7 de março de 2012

Feira serve de vitrine tecnológica para o Brasil


por EMERSON KIMURA


Consolidar a imagem do Brasil como produtor de tecnologia da informação e gerar oportunidade de negócios. Esses são os principais objetivos do país na CeBIT, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo.

A edição deste ano do evento --que ocorre de segunda-feira (5) a sábado (10) em Hannover, na Alemanha-- tem o Brasil como país parceiro. O governo investiu cerca de US$ 1,5 milhão na feira, segundo a Softex, entidade que organiza a participação brasileira na CeBIT.

Cerca de 130 instituições do país estarão na feira --cem a mais do que em 2011. Elas apresentarão, em geral, produtos para o público corporativo, como sistemas de gestão.

A Totvs, por exemplo, mostrará uma rede social para empresas. A Comprova.com levará soluções em certificação digital. A Defenda exibirá um serviço de proteção contra fraudes internas. E a Positivo Informática apresentará novidades na área de educação, como uma mesa com tela sensível ao toque.

Estarão presentes também empresas como a Embraer, a Embrapa e a Petrobras e órgãos como a Receita Federal e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O baixo número de companhias brasileiras com foco no usuário final é compreensível, diz a Softex, pois elas buscam "vendas em grandes volumes, e a participação na CeBIT contribuiria pouco".

A participação do país inclui ainda uma série de palestras e workshops que abordarão oportunidades e cenários de investimento no Brasil em áreas como as de semicondutores, de energia eficiente e de computação em nuvem.

A presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã, Angela Merkel, devem discursar hoje na cerimônia de abertura, que terá também o executivo do Google Eric Schmidt.

SEGURANÇA

Com "Managing Trust" (gerenciando confiança) como tema principal, a CeBIT deste ano terá várias discussões e novidades relacionadas a segurança. Software malicioso, riscos em celulares e tablets, vazamento de dados, gerenciamento de emergências, questões legais e impacto na economia serão alguns dos tópicos abordados.

Computação em nuvem, mídias sociais e mobilidade são outros assuntos com presença forte na programação.

A organização espera um crescimento de cerca de 3% no número de expositores em relação ao evento do ano passado, que contou com mais de 4.200 empresas e teve a Turquia como país parceiro. A CeBIT acontece desde 1986.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1057234-feira-serve-de-vitrine-tecnologica-para-o-brasil.shtml

quinta-feira, 1 de março de 2012

Brasil é o primeiro país em adesão a redes sociais


por Simone de Moraes

Meio&Mensagem - Até o final deste ano, o número mundial de usuários de redes sociais - Facebook, Twitter, Orkut, Badoo e outras - chegará perto de 1,5 bilhão de pessoas, ou seja, cerca de 21% do globo está cadastrado em alguma rede, conforme a empresa eMarketer. Nesta quarta-feira, 29, a população mundial estava em 6,997 bilhões de pessoas.

Em dezembro do ano passado, a consultoria estimava que pelo menos 1,2 bilhão de pessoas usava algum site de rede social pelo menos uma vez por mês, o que representou uma expansão de 23,1% sobre o volume de 2010. E esse crescimento deve continuar na casa dos dois dígitos, conforme as previsões do eMarketer: este ano, a expansão deve ser de 19,2% sobre 2011. Em 2013, as redes sociais devem crescer 16% e, em 2014, o aumento de usuários deve ficar em 11,6%, quando as redes sociais atrairão 1,854 bilhão de pessoas.

No mundo, a região que tem o maior número de usuários é a Ásia Pacífico, com 615 milhões de pessoas que acessam os sites ao menos uma vez por mês. Metade desse contingente está na China, país no qual os usuários são, praticamente, o dobro dos usuários dos EUA. A China e os EUA estão no topo dos países quanto ao número de usuários. No entanto, quando analisados os dados do ponto de vista taxa de penetração versus taxa de crescimento, o ranking muda.

Para este ano, os EUA deverão chegar à taxa de 49,9% da população total que usam redes sociais. No Canadá, o percentual será de 49,3% da população, seguido pela Coréia do Sul, com 46,6%, Austrália, com 44,4% e Rússia, com 41,9%. No entanto, se for pelo critério de internautas que estão nas redes sociais, o Brasil é o primeiro da lista: 87,6% das pessoas que usam internet estão, simultaneamente, nas redes sociais. O segundo país nesse critério é a Indonésia, numa proporção de 87,5%.

Facebook

O crescimento mais rápido das redes sociais, para este ano, deverá ocorrer na Índia (51,7% de expansão), Indonésia (51,6%) e, bem abaixo dessas taxas, a China, com 19,9%. A maior parte desse crescimento está relacionado à popularidade do Facebook. Exceção feita à China, país no qual o Facebook está banido. O primeiro bilhão do Facebook deverá ser alcançado, segundo o eMarketer, ao final de 2013. Em 2014, o Facebook deverá chegar a 1,143 bilhão. No entanto, o crescimento anual da maior rede social do mundo está em decréscimo: de 2010 para 2011, a expansão foi de 44%; para este ano sobre 2011, o crescimento deverá ser de 27,4%. No ano que vem, o crescimento esperado é de 19,9% e, para 2014, de 13,9%.

Fonte: http://camaraempauta.com.br/portal/artigo/ver/id/2071/nome/Brasil_e_o_primeiro_pais_em_adesao_a_redes_sociais