Daphne Koller, cofundadora da plataforma de cursos online Coursera, apresenta sua visão sobre essa modalidade de ensino-aprendizagem. Além de aspectos como a democratização da educação, ela destaca a possibilidade de que os cursos online abertos permitam uma melhor compreensão sobre como os estudantes aprendem -- a partir das análises de dados produzidas nos ambientes educativos virtuais. Assim, seria viável aperfeiçoar os próprios cursos e o modelo de educação online ou híbrida.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
O que estamos aprendendo com a educação online
Daphne Koller, cofundadora da plataforma de cursos online Coursera, apresenta sua visão sobre essa modalidade de ensino-aprendizagem. Além de aspectos como a democratização da educação, ela destaca a possibilidade de que os cursos online abertos permitam uma melhor compreensão sobre como os estudantes aprendem -- a partir das análises de dados produzidas nos ambientes educativos virtuais. Assim, seria viável aperfeiçoar os próprios cursos e o modelo de educação online ou híbrida.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
thinglink–uma imagem, 1001 links
Este é um dos últimos serviços que descobri e que me tem entusiasmado imenso. No primeiro contacto, não tive dúvidas, é dos melhores serviços que apareceu ultimamente para ser usado na sala de aula.
Acredito veemente que se pode dar uma aula completa, ou até um módulo completo recorrendo a este serviço.
A ideia é muito simples, uma imagem e nesta podemos adicionar etiquetas(tags) que nos remetem para outros espaços da web que referenciamos através do seu endereço. Esses espaços podem ser por ex:
O primeiro passo, é fazer o upload da imagem que se pretende, que pode ser feito a partir do nosso disco, do facebook, do flickr ou ainda através do url da imagem.
Posteriormente, com a imagem já no serviço pode-se começar adicionar os links que pretendemos. A cada link é associado um pequeno ícone, onde se pretende que de uma forma visual ilustre de imediato o conteúdo da ligação e onde se adiciona também uma pequena descrição.
O thinglink permite adicionar quantos links se pretender.
No final podemos partilhar a nossa thinglink com os procedimentos usuais: facebook, twitter, e-mail ou inserindo a thinglink através do html gerado.
Com uma interface muito clean e tão bem elaborada quanto bonita, o thinglinktorna todos os seus procedimentos muito simples.
Penso que é um serviço a ser muito bem explorado! Vejo nele um potencial enorme para ser usado em sala de aula em imensos contextos e em muitas disciplinas.
Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2012/10/thinglinkuma-imagem-1001-links.html
Acredito veemente que se pode dar uma aula completa, ou até um módulo completo recorrendo a este serviço.
A ideia é muito simples, uma imagem e nesta podemos adicionar etiquetas(tags) que nos remetem para outros espaços da web que referenciamos através do seu endereço. Esses espaços podem ser por ex:
- artigos da wikipedia,
- vídeos do youtube,vimeo TED,
- slideshares,
- perfis ou páginas do facebook, twitter,
- músicas via itunes, soundcloud, spotify,
O primeiro passo, é fazer o upload da imagem que se pretende, que pode ser feito a partir do nosso disco, do facebook, do flickr ou ainda através do url da imagem.
Posteriormente, com a imagem já no serviço pode-se começar adicionar os links que pretendemos. A cada link é associado um pequeno ícone, onde se pretende que de uma forma visual ilustre de imediato o conteúdo da ligação e onde se adiciona também uma pequena descrição.
O thinglink permite adicionar quantos links se pretender.
No final podemos partilhar a nossa thinglink com os procedimentos usuais: facebook, twitter, e-mail ou inserindo a thinglink através do html gerado.
Com uma interface muito clean e tão bem elaborada quanto bonita, o thinglinktorna todos os seus procedimentos muito simples.
Penso que é um serviço a ser muito bem explorado! Vejo nele um potencial enorme para ser usado em sala de aula em imensos contextos e em muitas disciplinas.
Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2012/10/thinglinkuma-imagem-1001-links.html
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Educomunicação busca horizontalizar ensino utilizando TICs na sala de aula
Um aluno entra em sala de aula, senta com seus colegas e discute o conteúdo da revista que estão produzindo. Junto com o professor, eles debatem pautas, textos e fotos criados pela turma sobre temas atuais. Esta cena é uma das muitas possibilidades de definir a aplicação da educomunicação, conceito que vem sendo cada vez mais difundido por escolas e universidades interessadas em alternativas ao modelo educacional convencional.
Idealizada nos anos 70, a educomunicação – que, como o nome sugere, utiliza ferramentas e repertórios da comunicação como recursos educacionais - só nos últimos dez anos ganhou mais força entre os educadores brasileiros, transformando-se, em 2011, em tema de um curso de licenciatura na USP. Projetos de outras instituições de ensino e do governo buscam fortalecer a educomunicação nas escolas (veja box abaixo), enquanto a discussão avança, por meio de congressos no Brasil, América Latina e Europa.
Conhecida também pela abreviação educom, a metodologia propõe uma relação mais colaborativa e interdisciplinar entre aluno e educador, a partir do uso de diferentes mídias e recursos tecnológicos. Precursor dos estudos sobre o tema no Brasil, o professor Ismar de Oliveira afirma que “tradicionalmente, a educomunicação propõe um trabalho a ser feito em conjunto, para que educador e aluno possam igualmente ampliar habilidades comunicativas”.
Assim como aquela revista citada no primeiro parágrafo, a educom propõe a produção de vídeos, blogs, ou de uma rádio, por exemplo. Se está ligado à comunicação e ao trabalho em grupo, está valendo. O protagonismo do aluno e o uso de tecnologias da comunicação como ferramentas são determinantes para o avanço deste tipo de projeto. “Uma criança já acostumada a um smartphone ou a um notebook, por exemplo, começa a entender desde cedo seu poder de criar conteúdo e mostrar sua voz para o mundo”, aponta Oliveira.
Mas para que o conceito se espalhe cada vez mais, algumas barreiras precisam ser quebradas, como a hierarquia que tradicionalmente caracteriza não só as relações de ensino, mas a do público com a mídia. A redução desta distância entre quem “manda” e quem “obedece”, ou entre quem produz conteúdo e aqueles que apenas consomem, é a raiz da questão. Para questionar estes limites e exercitar o conceito de educomunicação, as escolas podem começar com pequenos projetos. “Assim, passam a questionar a estrutura e a provocar reflexões e pensamentos de proposta para uma gestão mais aberta”, defende o especialista.
Levar a educomunicação para a sala de aula é simples: o professor só precisa se descobrir educomunicador. E o primeiro passo para isso é buscar referências em projetos bem sucedidos que estão se espalhando pelo país.
Idealizada nos anos 70, a educomunicação – que, como o nome sugere, utiliza ferramentas e repertórios da comunicação como recursos educacionais - só nos últimos dez anos ganhou mais força entre os educadores brasileiros, transformando-se, em 2011, em tema de um curso de licenciatura na USP. Projetos de outras instituições de ensino e do governo buscam fortalecer a educomunicação nas escolas (veja box abaixo), enquanto a discussão avança, por meio de congressos no Brasil, América Latina e Europa.
Conhecida também pela abreviação educom, a metodologia propõe uma relação mais colaborativa e interdisciplinar entre aluno e educador, a partir do uso de diferentes mídias e recursos tecnológicos. Precursor dos estudos sobre o tema no Brasil, o professor Ismar de Oliveira afirma que “tradicionalmente, a educomunicação propõe um trabalho a ser feito em conjunto, para que educador e aluno possam igualmente ampliar habilidades comunicativas”.
Assim como aquela revista citada no primeiro parágrafo, a educom propõe a produção de vídeos, blogs, ou de uma rádio, por exemplo. Se está ligado à comunicação e ao trabalho em grupo, está valendo. O protagonismo do aluno e o uso de tecnologias da comunicação como ferramentas são determinantes para o avanço deste tipo de projeto. “Uma criança já acostumada a um smartphone ou a um notebook, por exemplo, começa a entender desde cedo seu poder de criar conteúdo e mostrar sua voz para o mundo”, aponta Oliveira.
Mas para que o conceito se espalhe cada vez mais, algumas barreiras precisam ser quebradas, como a hierarquia que tradicionalmente caracteriza não só as relações de ensino, mas a do público com a mídia. A redução desta distância entre quem “manda” e quem “obedece”, ou entre quem produz conteúdo e aqueles que apenas consomem, é a raiz da questão. Para questionar estes limites e exercitar o conceito de educomunicação, as escolas podem começar com pequenos projetos. “Assim, passam a questionar a estrutura e a provocar reflexões e pensamentos de proposta para uma gestão mais aberta”, defende o especialista.
Levar a educomunicação para a sala de aula é simples: o professor só precisa se descobrir educomunicador. E o primeiro passo para isso é buscar referências em projetos bem sucedidos que estão se espalhando pelo país.
Inspire-se em projetos e cursos para transformar-se em um educomunicador
Idade Mídia: Idealizado pelo educador e jornalista Alexandre Sayad, o projeto é desenvolvido no colégio Bandeirantes, em São Paulo. Sayad utiliza as TICs há dez anos e, em 2012, lançou o livro “Idade Mídia - A Comunicação reinventada na escola”( Editoras Aleph e Jatobá).
Educom.rádio: O projeto criado em 2001 pela USP junto com a Secretaria Municipal de São Paulo tem o objetivo de criar um ambiente favorável para a comunicação e as manifestações culturais dentro das escolas públicas.
4º Encontro de Educomunicação: Entre os dias 25 e 27 de outubro, o congresso será realizado no Auditório da Editora Paulinas, em São Paulo. Educadores podem inscrever experiências positivas e trocar informações com outros profissionais sobre seus projetos.
Mídias na educação: Pensado especialmente para professores do ensino básico, mas aberto a todos os educadores, o programa de educação à distância oferece formação continuada para o uso das TICs, por meio de módulos divididos em três ciclos.
Educom.rádio: O projeto criado em 2001 pela USP junto com a Secretaria Municipal de São Paulo tem o objetivo de criar um ambiente favorável para a comunicação e as manifestações culturais dentro das escolas públicas.
4º Encontro de Educomunicação: Entre os dias 25 e 27 de outubro, o congresso será realizado no Auditório da Editora Paulinas, em São Paulo. Educadores podem inscrever experiências positivas e trocar informações com outros profissionais sobre seus projetos.
Mídias na educação: Pensado especialmente para professores do ensino básico, mas aberto a todos os educadores, o programa de educação à distância oferece formação continuada para o uso das TICs, por meio de módulos divididos em três ciclos.
O que é uma cobertura educomunicativa?
O IV Encontro Brasileiro de Educomunicação reuniu diversos pesquisadores e interessados no assunto em painéis, lançamentos de livros e mesas-redondas entre o dia 25 e 27 de outubro, em São Paulo. Em comum, as atividades buscavam soluções e discutiam práticas que aliam a comunicação a atividades de aprendizagem. Ao mesmo tempo, o evento abriu espaço para atividades educomunicativas acontecerem in loco, com a presença de grupos de jovens realizando a cobertura “educomunicativa” do evento.
Segundo Ismar Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da USP (NCE-USP), responsável pela organização do evento, o foco de uma cobertura “educomunicativa” é a aprendizagem, sendo essa sua diferença essencial de uma cobertura jornalística.
“A presença de jovens aqui cobrindo este evento e fazendo parte das discussões, mostra como a educomunicação é um processo horizontal. A fonte de inspiração da educomunicação é o diálogo”, afirmou Soares.
Conversamos com Nicolas e Wesley, dois jovens que participaram da cobertura do evento com coordenação do professor Fábio Nepomuceno.
Confiram o vídeo:
Eles fazem parte do programa Nas Ondas do Rádio, criado em 2001 como principal ação de educomunicação da rede municipal de São Paulo. Contamos a história do projeto em reportagem de abril de 2010.
“A presença de jovens aqui cobrindo este evento e fazendo parte das discussões, mostra como a educomunicação é um processo horizontal. A fonte de inspiração da educomunicação é o diálogo”, afirmou Soares.
Conversamos com Nicolas e Wesley, dois jovens que participaram da cobertura do evento com coordenação do professor Fábio Nepomuceno.
Confiram o vídeo:
Eles fazem parte do programa Nas Ondas do Rádio, criado em 2001 como principal ação de educomunicação da rede municipal de São Paulo. Contamos a história do projeto em reportagem de abril de 2010.
sábado, 27 de outubro de 2012
Dicas para uma boa apresentação eletrónica
Um post não deve ser muito extenso por isso vou dedicar alguns posts a uma temática que gosto bastante: as apresentações eletrônicas com algumas dicas que me parecem pertinentes e que tento passar para os meus alunos.
Nas apresentações eletrônicas não existem regras obrigatórias, no entanto existem algumas linhas de orientação que ajudam a que a nossa apresentação tenha alguma qualidade.
Um aspecto primordial, é que as apresentações são feitas para uma audiência, audiência essa que normalmente se deve reter no máximo 3-4 segundos no nosso diapositivo/frame, afinal de contas estão lá para nos ouvir e não para nos ler! Nós devemos ser sempre o foco, e a apresentação, uma linha condutora das nossas ideias!
Nesta linha de pensamento, a primeira grande dica do design, é que esta deve ser feita segundo a técnica do KISS:
também traduzido por Keep It Short and Simple, em que basicamente a simplicidade deve ser o objectivo principal na sua concepção, dado que as “coisas” mais simples funcionam melhor que as mais complexas!
E neste conceito de simplicidade introduzo algumas dicas:
Grande – As apresentações devem ser em grande, deve-se evitar o uso de tamanhos de fontes abaixo dos 30, 32pt. Fontes pequenas esforçam a vista da nossa audiência
Evitar o uso de muitos estilos e cores, pois o uso destes tende a criar “ruído” na audiência!
Utilizar sempre que possível a regra dos 6x7,
nem sempre é fácil mas se não se respeita esta regra fica muito difícil a audiência acompanhar o orador, além disso é sempre interessante focalizar a audiência na linha que se pretende.
O texto detalhado tende a dispersar a audiência:
Este exemplo acaba por texto demasiado detalhado, o ideal é sintetizar com palavras-chave ou recorrendo a esquemas. Os esquemas tendem a ser mais fáceis de serem memorizados e este diapositivo podia ser convertido na seguinte sequência:
Este tipo de esquemas ajudam ambas as partes – a audiência rapidamente interpreta o esquema e o orador consegue sempre focalizar a audiência no que pretende. Claro que nestes casos a criatividade de quem está a fazer a apresentação é importante, no entanto, o que importa reter é que o texto detalhado deve ser evitado em detrimento de palavras-chave ou esquemas, imagens!
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
MOOC (Massive Open Online Course)
“Os MOOC representam experiências de aprendizagem realmente inovadoras. Vão além das experiências iniciais e limitadas de mudança na educação, como OCW (Open Course Ware), baseadas ainda em objetos de aprendizagem isolados e sem pedagogias concretas associadas, e incluem não apenas mudanças na forma de compreender o conteúdo, mas também propostas metodológicas e novos papéis para os dinamizadores e participantes. Afirma-se, nesse caso, de forma explícita, que nem Stephen Downes nem George Siemens, seus responsáveis, desempenham papéis de instrutores tradicionais, mas que são simplesmente nós em uma rede maior.” (HERNÁNDEZ, Dolors Reig. Un mundo de medios sin fin: cambios en aprendizaje, Facebook y la apoteosis de las aplicaciones expresivas).
Um MOOC (Massive Open Online Course) é, como a própria sigla indica, um curso online (que utiliza diversas plataformas web 2.0 e redes sociais), aberto (gratuito e sem pré-requisitos para participação, mas também sem emissão de certificado de participação) e massivo (oferecido para um grande número de alunos e com grande quantidade de material).
A essência dos MOOCs é o espírito da colaboração: além de utilizar conteúdo já disponível gratuitamente na web, boa parte é produzida, remixada e compartilhada por seus participantes durante o próprio curso, em posts em blogs ou fóruns de discussão, recursos visuais, áudios e vídeos, dentre outros formatos. Assim, como afirmam McAuley, Stewart, Siemens e Cormier, em Massive open online courses: digital ways of knowing and learning, o MOOC se constrói pelo envolvimento ativo dos alunos que auto-organizam sua participação em função de seus objetivos de aprendizagem, conhecimentos prévios e interesses comuns. Nesse sentido, possuem pouquíssima estrutura, quando comparados com cursos online oficiais e formais, que muitas vezes começam com o conteúdo e até as atividades prontos – a ideia é que o próprio programa emirja das interações entre seus participantes.
Por isso, os MOOCs têm contribuído para redefinir a própria noção de curso e a relação entre alunos e professores: a responsabilidade pelo ensino fica distribuída por toda a classe, não apenas nas mãos do professor.
Os MOOCs incentivam ainda a construção de PLEs (Personal Learning Environments), já que o aluno escolhe, de um amplo cardápio, o que e quando quer aprender e de que atividades e ferramentas quer participar, ao contrário da educação tradicional, na qual em geral todos os alunos precisam realizar as mesmas tarefas ao mesmo tempo.
Por tudo isso, um MOOC possibilita uma educação online interativa e colaborativa, com baixo custo e oferecida em larga escala, o que para muitos críticos parecia impossível, justificando os modelos fordistas enlatados de EaD.
Mas há também problemas e desafios a serem superados: a falta de estrutura e objetivos de aprendizagem pode gerar uma sensação de confusão e falta de orientação; a falta de interação constante com o professor pode resultar numa sensação de falta de guia e direção; a falta de domínio básico de informática e mesmo do uso de ferramentas distribuídas em rede podem exigir uma curva de aprendizado inicial; o alto nível de ruído de conversas simultâneas pode gerar uma sobrecarga cognitiva; e o alto nível de autonomia e autorregulação da aprendizagem exigido dos alunos pode impulsionar a evasão (termo que, entretanto, talvez nem faça sentido utilizar, no caso dos MOOCS, já que os alunos podem se interessar apenas por parte do curso). Como afirmam McAuley et al, a participação em um MOOC é emergente, fragmentada, difusa e diversa, e pode ser frustrante – não é diferente da vida!
Diz a lenda que a expressão MOOC foi criada em 2008 por Dave Cormier e Bryan Alexander, apesar de antes já terem sido oferecidos cursos online abertos, como o Educamp, na Colombia, coberto por Diego Leal em Aprendizaje en un mundo conectado: cuando participar (y aprender) es «hacer clic».
No final de 2008, George Siemens e Stephen Downes ofereceram o que teria sido o primeiro MOOC: Connectivism and Connective Knowledge, com mais de 2.000 inscritos, que estudava o conectivismo e se repetiu em 2009 e 2011.
Antonio Fini, em The Technological Dimension of a Massive Open Online Course: The Case of the CCK08 Course Tools, analisou a experiência do ponto de vista de alguns alunos. A principal razão indicada para o abandono do curso foi a falta de tempo, associada em menor grau a barreiras de linguagem, fuso horário e falta de habilidades em TICs. Experiências de aprendizagem informal como os MOOCs competem com outras atividades para a alocação de tempo pessoal. Nesse sentido, por mais contraditório que possa parecer, os alunos preferiram utilizar uma ferramanta web 1.0 passiva – Daily, uma newsletter que apresentava um resumo já filtrado pelo professor e distribuído por uma lista de emails (mas que tomava menos tempo) do que discussões interativas em fóruns no Moodle e blogs, redes sociais, Pageflakes e Second Life (que tomariam mais tempo). A maioria das ferramentas web 2.0 e redes sociais foram consideradas pouco úteis, confusas e desorganizadas pelos alunos.
Baseando-se nos resultados dessa análise, Fini recomenda que MOOCs escolham com cuidado as interfaces em função de sua usabilidade, indiquem os objetivos pedagógicos de cada ferramenta oferecida e deixem claro que os alunos podem escolher as ferramentas que preferem utilizar.
Mark Mackness e Roy Williams, em The ideals and reality of participating in a MOOC, encontram contradições similares nos resultados do mesmo MOOC.
Mas várias outras experiências já foram realizadas, depois desta facilitada por Siemens e Downes:
Para saber mais sobre MOOCs, cf. além dos links já apresentados:
2 apresentação do Downes
MOOC 2011: The Massive Open Online Course in Theory and in Practice
View more PowerPoint from Stephen Downes
e alguns vídeos
O que é um MOOC
Como um aluno pode obter sucesso em um MOOC
O conhecimento em um MOOC
Cabe registrar que somos pioneiros no Brasil com os MMMOOC – Massive MultiPlatform MultiUser Open Online Congress com a Jovaed, que logo vem por aí novamente!
(adiada para o segundo semestre de 2012, em data a confirmar)
(adiada para o segundo semestre de 2012, em data a confirmar)
Virtudes e limitações:
O professor António Dias de Figueiredo, pronunciou-se sobre as principais virtudes e limitações dos cMOOCs, começando pelas virtudes:
São exploratórios. O desenvolvimento dos cMOOCs segue um percurso exploratório, de ciclos de tentativa-erro-reflexão, mais próximo das práticas do design do que das das ciências tradicionais. Em ambientes sociais complexos, imprevisíveis e orgânicos como os que caracterizam os nossos dias, esse tipo de abordagem oferece oportunidades de emergência e criatividade colectiva que seriam impossíveis de conseguir com abordagens hierárquicas tradicionais.
São disruptivos. A exploração dos cMOOCs na periferia dos sistemas conservadores vigentes, e o impacto mediático que têm vindo a atrair, conferem-lhes elevado potencial disruptivo. Uma inovação é disruptiva quando nasce à margem dos mercados ou sistemas sociais tradicionais e se afirma pela conquista gradual de clientes ou de utentes que toleram as suas imperfeições iniciais e contribuem para a sua superação. É exemplo de inovações disruptiva o computador pessoal, que nasceu como brinquedo para crianças e famílias e que, em cerca de vinte anos, evoluiu ao ponto de eliminar dos mercados os computadores profissionais. Outro exemplo é a Internet, que nasceu como mera rede para cientistas, com falhas e anomalias frequentes, e se transformou em poucos anos na mais poderosa rede (de redes) do mundo.
São desconstrutivos. A desconstrução, um conceito da análise literária, é hoje também entendida, em sentido mais genérico, como prática intelectual. Desconstruir é pôr em causa as ideias instaladas e assim concluir sobre se ainda são válidas ou se devem ser renovadas. A desconstrução contém o embrião do futuro, na medida em que, na ausência de reflexão crítica sobre as ideias dominantes, o futuro será igual ao passado. Num meio como a educação, onde quase não existe o hábito de questionar as grandes ideias instaladas, os cMOOCs têm o mérito de o fazerem.
São incubadores. Os cMOOCs são espaços experimentais vivos, onde podem ser postas à prova as mais variadas ideias sobre práticas pedagógicas, métodos de avaliação da aprendizagem e, mesmo, abordagens para a exploração do potencial da inteligência colectiva na educação. Permitem, assim, incubar novas práticas, fazê-las evoluir e consolidá-las, até que possam ser transpostas para os contextos tradicionais.
São contextuais. Os próprios cMOOCs são contextos de aprendizagem, co-construídos e adaptados por quem está a aprender. Ajustam-se, assim, às visões que há muito defendo da primazia dos contextos sobre os conteúdos nos processos de aprendizagem. O mesmo não acontece com os xMOOCs, que são predominantemente centrados sobre os conteúdos.
Quanto às limitações dos cMOOCs, as que se me afiguram mais notórias são as seguintes:
Ausência de modelo do negócio. Não existe, para já, uma lógica de mercado, de rendimentos e de custos compatível com os cMOOCs. Tal como acontece com os sistemas de publicação científica em acesso livre e os recursos educativos abertos, a sustentabilidade dos cMOOCs assenta nas economias da reputação. A questão que se coloca é a de saber se, e como, o modelo cMOOC poderá, algum dia, vir a ser extrapolado e generalizado para as lógicas de mercado.
Acreditação problemática. A lógica da complexidade e dos grandes números que caracteriza o modelo conflitua com o apuramento fiável do valor que terá para o mercado cada uma das pessoas que conclui um cMOOC. A compatibilização entre cMOOCs e avaliação fidedigna é um dos problemas mais interessantes do modelo e abre vastas perspectivas para a investigação de alternativas de avaliação que façam sentido no seio de sistemas sociais adaptativos complexos.
Elevadas taxas de abandono. Como seria de esperar num sistema sujeito a leis de escala ou leis de potência, grande parte das pessoas que frequentam um cMOOC fica pelo caminho. Segundo a lógica das leis de escala, a questão não será preocupante, sobretudo tendo em conta que se trata de cursos gratuitos. Acresce que, mesmo quem não chega ao fim, pode retirar grandes benefícios. No entanto, a eventual evolução do modelo para lógicas de mercado justifica que se investiguem orgânicas que permitam melhorar as taxas.
Escalabilidade reduzida. Um dos maiores desafios da educação nos nossos dias é o da descoberta de processos pedagógicos e de avaliação que tirem partido dos sistemas sociais adaptativos complexos, das leis de escala e, obviamente, das redes sociais para, sem exigirem recursos docentes adicionais, se tornarem aplicáveis a populações alargadas. Trata-se de um domínio praticamente inexplorado, do qual depende, no entanto, grande parte do sucesso dos cMOOCs. Dele poderão depender, também, os próprios sistemas de ensino universitário, assoberbados que estão, por razões financeiras, com a necessidade de diminuírem, onde for possível, as relações diretas docente/aluno.
Dificuldade de autenticação dos estudantes. Embora, no imediato, este não seja um problema crítico, a eventual transposição do modelo cMOOC para o mercado, bem como a adopção de orgânicas de acreditação, justificam que se procure investigar métodos fidedignos de autenticação dos estudantes.
Penso que o debate deste breve conjunto de virtudes e limitações dos cMOOCs poderá contribuir para aprofundar a reflexão acerca de modelos de ensino a distância e iluminar algumas das problemáticas que se perspectivam no seu futuro.
Livro: Educação e Tecnologia na Universidade
Foi lançado esse ano o livro Educação e Tecnologia na Universidade: concepções e práticas, organizado por Adriana Azevedo, Fabio Josgrilberg e Francisco Lima, que em apresenta onze artigos discutindo práticas em EAD da Universidade Metodista. Osumário e os dois primeiros capítulos estão disponíveis on-line, em página que mostra como comprar o livro também.
Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/10/livro-educacao-e-tecnologia-na.html
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Chomsky - El objetivo de la educación
Na entrevista, acima, apresentada na Conferencia Aprendizaje sin Fronteras (Learning Without Frontiers Conference), em janeiro de 2012, em Londres, o linguísta Noam Chomsky discute o objetivo da educação e o impacto da tecnología.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Modelos em EaD: Interatividade
A atividade de construção colaborativa da timeline no Facebook sobre a História da Educação a Distância continua - na verdade permanecerá aberta durante e após o encerramento do MOOC EaD. Mas já estamos dando o pontapé inicial nas discussões sobre modelos de EaD, que ocorrerão aqui mesmo no blog, com a incorporação de vídeos do YouTube e outros recursos.
Para começar, disponibilizamos este vídeo em que o professor Marco Parangolé discute Interatividade em Educação. O próprio Marco participará das discussões por aqui - no momento ele está em Porto de Galinhas na Reunião Anual da Anped, mas assim que voltar se juntará a nós!
Você acha possível aplicar a Interatividade, tal como descrita por Marco Silva no vídeo, em Educação a Distância? Como?
Durante a II Jornada Educação a Distância: o futuro da arte, Marco defendeu que a EaD deve ser feita em turmas pequenas, entre 20 e 30 alunos, caso contrário não seria possível colocar em prática adequadamente esse modelo interativo. Sabemos, entretanto, que a realidade das turmas de EaD no Brasil é muito diferente - 100, 200, 300 ou mais alunos. É possível conciliar interatividade e turmas maiores?
Ainda na II Jornada Educação a Distância: o futuro da arte, o professor José Manuel Moran defendeu que precisamos posicionar a EaD entre o que consideramos o ideal e as situações concretas que enfrentamos na realidade. Como realizar esse posicionamento em relação à questão da interatividade?
Você pode é claro responder com textos e links por aqui, mas convidamos vocês também a participarem do debate com imagens, podcasts e vídeos curtos enviados ao YouTube, que disponibilizaremos no blog, no nosso canal no YouTube e demais redes.
Fontes: http://moocead.blogspot.com.br/2012/10/modelos-em-ead-interatividade.html
http://moocead.blogspot.com.br/2012/10/modelos-em-ead-interatividade-e-ead.html
Para começar, disponibilizamos este vídeo em que o professor Marco Parangolé discute Interatividade em Educação. O próprio Marco participará das discussões por aqui - no momento ele está em Porto de Galinhas na Reunião Anual da Anped, mas assim que voltar se juntará a nós!
Você acha possível aplicar a Interatividade, tal como descrita por Marco Silva no vídeo, em Educação a Distância? Como?
Durante a II Jornada Educação a Distância: o futuro da arte, Marco defendeu que a EaD deve ser feita em turmas pequenas, entre 20 e 30 alunos, caso contrário não seria possível colocar em prática adequadamente esse modelo interativo. Sabemos, entretanto, que a realidade das turmas de EaD no Brasil é muito diferente - 100, 200, 300 ou mais alunos. É possível conciliar interatividade e turmas maiores?
Ainda na II Jornada Educação a Distância: o futuro da arte, o professor José Manuel Moran defendeu que precisamos posicionar a EaD entre o que consideramos o ideal e as situações concretas que enfrentamos na realidade. Como realizar esse posicionamento em relação à questão da interatividade?
Você pode é claro responder com textos e links por aqui, mas convidamos vocês também a participarem do debate com imagens, podcasts e vídeos curtos enviados ao YouTube, que disponibilizaremos no blog, no nosso canal no YouTube e demais redes.
http://moocead.blogspot.com.br/2012/10/modelos-em-ead-interatividade-e-ead.html
Fonte:
Concurso Aprender e Ensinar - Tecnologias Sociais
Professores da Educação Básica, vinculados à rede pública de todo o Brasil podem se inscrever no 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais. Seis serão premiados com uma viagem para participar do Fórum Social Mundial 2013, do dia 23 a 28 de março, em Tunis, capital da Tunísia.
Tecnologias socias, como explica o site do concurso, são "soluções simples, de baixo custo, capazes de promover uma transformação social. Seu objetivo é justamente o desenvolvimento social. São iniciativas onde a comunidade é protagonista e que podem ser reaplicadas em qualquer lugar".
Revista Fórum e Fundação Banco do Brasil promovem a terceira edição do prêmio, que vai levar seis professores à Tunísia
Professores da Educação Básica, vinculados à rede pública de todo o Brasil podem se inscrever no 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais. Seis serão premiados com uma viagem para participar do Fórum Social Mundial 2013, do dia 23 a 28 de março, em Tunis, capital da Tunísia.
Além disso, serão selecionados 64 finalistas, que irão a Brasília participar de seminário sobre tecnologia social na educação, com todas as despesas pagas pelo concurso. Os finalistas ainda receberão um tablet e um troféu.
Ao se inscrever no concurso, todos os professores ganham uma assinatura semestral da revista Fórum, um exemplar do livro sobre Geração de Trabalho e Renda e passam a integrar a rede de educadores Aprender e Ensinar.
Podem se inscrever professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não fomais de educação, como EJA e ONGs.
O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso Aprender e Ensinar foi realizado em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM de Belém (PA) em janeiro de 2009. Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.
Nas duas primeiras edições eram premiados cinco educadores que atuam em escolas públicas, um de cada região do País (Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste). Neste ano, foi criada mais uma categoria para professores de institutos federais, além das regionais, totalizando seis vencedores.
Tecnologias sociais
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais (TS) em suas aulas e nem imaginam. As TS são soluções simples e de baixo custo. A diferença com a tecnologia convencional é que a social é desenvolvida com o envolvimento dos alunos, professores e comunidade, como os pais e vizinhos da escola. Outro aspecto das TS é que elas buscam o desenvolvimento local com transformação social. Livres de patentes, as TS podem ser reaplicadas em qualquer lugar. Entre as iniciativas premiadas nas edições anteriores estão: a construção de um forno solar, uma horta de ervas medicinais feita pelos alunos, professores e comunidade, a criação de uma moeda verde para troca de materiais recicláveis e um programa de inclusão de crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Clique aqui para se inscrever.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Prof. Dr. Fernando Almeida - Inclusão Digital
Dr. Fernando Almeida, doutor em filosofia da PUC de São Paulo, responde a pergunta 'Ter computador é suficiente para a inclusão digital?' proposta pelo Jornal de Debates.
http://www.jornaldedebates.com.br/
Como criar infográficos em poucos passos
Site PikToChart oferece uma maneira rápida e prática de criação de infográficos.
Por André Luiz Pereira
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
A necessidade de criar infográficos existe tanto na vida acadêmica quanto na profissional, mas não são todos os que dominam a criação de tais apresentações. Existem meios de se criar esses infográficos através de aplicativos, mas muitas vezes eles acabam se mostrando confusos.
Pensando nisso, foi criado o PikToChart, um site que apresenta vários modelos de infográficos que podem ser personalizados e se encaixam dentro da sua necessidade. O serviço apresenta três modalidades de uso: gratuita, mensal e anual. Mostraremos o que você pode fazer com os temas presentes na versão sem custos do PikToChart.
Alguns exemplos de temas (Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Escolhendo um deles, você verá a tela de configuração do tema, na qual você poderá personalizar as informações e incluir ou excluir elementos.
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Note que existe uma coluna na esquerda da tela que mostra opções como “Tools”, “Add Shapes”, “Add Graphics”, “Add Text” e “Theme Graphics”. Explicaremos o que cada uma pode oferecer.
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Em “Tools” (Ferramentas), você tem três opções: enviar imagens do computador para o infográfico, criar um grupo de imagens (apenas na versão paga) e criar gráficos com dados que podem ser incluídos na hora ou através do envio de um arquivo criado anteriormente.
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Em “Add Shapes”, você pode incluir formas ao seu infográfico, além de imagens pré-determinadas pelo PikToChart. Todas as figuras são incluídas em um tamanho consideravelmente grande, podendo ser redimensionadas conforme o seu desejo.
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Em “Add Graphics”, você pode incluir imagens pré-determinadas, como ícones do Facebook, Google + e Twitter.
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Caso você precise de mais campos de texto no seu infográfico, nessa área você pode escolher o tipo que deverá ser incluído. É possível escolher entre modelos de títulos, subtítulos e campos completos de texto.
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Neste campo, você pode incluir imagens próprias do tema que você escolheu para o seu infográfico. Aqui, você encontra pontos de ligação entre tópicos e outras figuras. Elas podem ser adicionadas apenas arrastando-as até a imagem principal.
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Mas digamos que você tenha finalizado o projeto e gostaria de levá-lo consigo. Você pode fazer isso clicando no botão “Download as”. É possível salvar o infográfico apenas como um arquivo de imagem PNG. Outro fator que pode incomodar algumas pessoas (mas é facilmente contornável) é que o projeto feito dentro do modo gratuito traz uma marca-d’água do PikToChart.
Você pode visualizar abaixo como fica um infográfico simples, criado dentro do site.
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Agora que você sabe o que pode ser feito dentro do PikToChart, é só sair criando infográficos para o seus projetos pessoais ou profissionais.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/como-fazer/26856-como-criar-infograficos-em-poucos-passos.htm
Por André Luiz Pereira
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
A necessidade de criar infográficos existe tanto na vida acadêmica quanto na profissional, mas não são todos os que dominam a criação de tais apresentações. Existem meios de se criar esses infográficos através de aplicativos, mas muitas vezes eles acabam se mostrando confusos.
Pensando nisso, foi criado o PikToChart, um site que apresenta vários modelos de infográficos que podem ser personalizados e se encaixam dentro da sua necessidade. O serviço apresenta três modalidades de uso: gratuita, mensal e anual. Mostraremos o que você pode fazer com os temas presentes na versão sem custos do PikToChart.
1) Escolhendo o tema do infográfico
Na versão gratuita do PikToChart são disponibilizados cinco temas que podem ser personalizados.Alguns exemplos de temas (Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Escolhendo um deles, você verá a tela de configuração do tema, na qual você poderá personalizar as informações e incluir ou excluir elementos.
2) Criando o infográfico
Como você já escolheu o tema que mais se adéqua ao projeto que você tem em mente, chegou a hora de deixá-lo do jeito que você quer.(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Note que existe uma coluna na esquerda da tela que mostra opções como “Tools”, “Add Shapes”, “Add Graphics”, “Add Text” e “Theme Graphics”. Explicaremos o que cada uma pode oferecer.
2.1) Tools
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Em “Tools” (Ferramentas), você tem três opções: enviar imagens do computador para o infográfico, criar um grupo de imagens (apenas na versão paga) e criar gráficos com dados que podem ser incluídos na hora ou através do envio de um arquivo criado anteriormente.
2.2) Add Shapes
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Em “Add Shapes”, você pode incluir formas ao seu infográfico, além de imagens pré-determinadas pelo PikToChart. Todas as figuras são incluídas em um tamanho consideravelmente grande, podendo ser redimensionadas conforme o seu desejo.
2.3) Add Graphics
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Em “Add Graphics”, você pode incluir imagens pré-determinadas, como ícones do Facebook, Google + e Twitter.
2.4) Add Text
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Caso você precise de mais campos de texto no seu infográfico, nessa área você pode escolher o tipo que deverá ser incluído. É possível escolher entre modelos de títulos, subtítulos e campos completos de texto.
2.5) Theme Graphics
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Neste campo, você pode incluir imagens próprias do tema que você escolheu para o seu infográfico. Aqui, você encontra pontos de ligação entre tópicos e outras figuras. Elas podem ser adicionadas apenas arrastando-as até a imagem principal.
3) Salvando o seu infográfico
Caso você tenha muitas informações pendentes para incluir no seu infográfico, é possível realizar o armazenamento do projeto na sua conta, escolhendo o botão “Save”, que fica na barra superior da janela.(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Mas digamos que você tenha finalizado o projeto e gostaria de levá-lo consigo. Você pode fazer isso clicando no botão “Download as”. É possível salvar o infográfico apenas como um arquivo de imagem PNG. Outro fator que pode incomodar algumas pessoas (mas é facilmente contornável) é que o projeto feito dentro do modo gratuito traz uma marca-d’água do PikToChart.
Você pode visualizar abaixo como fica um infográfico simples, criado dentro do site.
(Fonte da imagem: Reprodução / PikToChart)
Agora que você sabe o que pode ser feito dentro do PikToChart, é só sair criando infográficos para o seus projetos pessoais ou profissionais.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/como-fazer/26856-como-criar-infograficos-em-poucos-passos.htm
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Diferenciais de uma nova escola
Uma escola é nova quando tem educadores, materiais, atividades e ambientes de aprendizagem - físicos e virtuais - acolhedores, estimulantes e desafiadores para os alunos.
Uma escola onde os materiais principais estão disponíveis no ambiente digital e são apreendidos de múltiplas formas, com técnicas diferentes, atrativas, simples e complexas. Escola que estimula múltiplas leituras de múltiplos textos de múltiplas formas: impressos, digitais, multimídia; simples e complexos; com histórias e conceitos; multitextos significativos contextualizados, compartilhados, reinterpretados, co-produzidos presencial e digitalmente, publicados, vivenciados.
Conteúdos articulados a muitos desafios, projetos inovadores, com muita ênfase em pesquisa, compartilhamento, discussão, produção, sínteses, práticas refletidas, colaborativas, com flexibilidade de espaços e tempos, de momentos presenciais e virtuais, com atividades grupais e individuais, com bastante feedback, atenção, cuidado.
Uma escola que integra o melhor do presencial e do virtual, que trabalha primeiro as atividades através de ambientes e aplicativos digitais e que aprofunda e finaliza cada assunto mais importante na sala de aula, com os professores-orientadores.
Uma escola em que as aulas com tablets, netbooks e smartphones são focadas, além de temas relevantes, em projetos colaborativos, onde os alunos aprendem juntos, realizam atividades em ritmos e tempos diferentes. Os professores descem do pedestal e desempenham fundamentalmente o papel de orientadores. Saem do centro, do estrado, da lousa para circular, orientando os alunos individualmente e em pequenos grupos nas atividades de pesquisa, análise, apresentação, contextualização e síntese, de forma semi-presencial.
Uma escola pluralista num mundo complexo, que mostra visões, formas de viver e diferentes possibilidades de realização pessoal, profissional e social, que nos ajudem a evoluir sempre mais na compreensão, vivência e prática cognitiva, emotiva, ética e de liberdade.
Essa nova escola ainda está em construção, mas é urgente nosso envolvimento em concretizá-la, para conseguir atrair as crianças e os jovens, que até agora só conheceram, na educação formal, modelos analógicos, anacrônicos e envelhecidos.
Fonte: http://moran10.blogspot.com.br/2012/01/diferenciais-de-uma-nova-escola.html?spref=fb
Profissionais acolhedores: diretores, coordenadores, professores que se preocupam com os alunos, que os conhecem, conversam, interagem. Uma escola é nova quando mantém a mesma equipe unida por bastantes anos, quando se percebe que todos se apóiam e há uma gestão democrática, proativa e empreendedora. Profissionais bem preparados, atualizados, evoluídos. Bem remunerados, escolhidos entre os melhores e que gostam de ser educadores.
Ambientes acolhedores: aconchegantes, afetivos, equipados. Salas de aula multifuncionais, que se modificam rapidamente para diferentes atividades. Salas de aula conectadas com tecnologias móveis. Escola que equilibra atividades presenciais e virtuais, tecnologias simples e tecnologias digitais, onde se aprende também em casa, no bairro, nas comunidades de prática, nas redes sociais, com ativa participação dos pais. Uma escola onde os materiais principais estão disponíveis no ambiente digital e são apreendidos de múltiplas formas, com técnicas diferentes, atrativas, simples e complexas. Escola que estimula múltiplas leituras de múltiplos textos de múltiplas formas: impressos, digitais, multimídia; simples e complexos; com histórias e conceitos; multitextos significativos contextualizados, compartilhados, reinterpretados, co-produzidos presencial e digitalmente, publicados, vivenciados.
Conteúdos articulados a muitos desafios, projetos inovadores, com muita ênfase em pesquisa, compartilhamento, discussão, produção, sínteses, práticas refletidas, colaborativas, com flexibilidade de espaços e tempos, de momentos presenciais e virtuais, com atividades grupais e individuais, com bastante feedback, atenção, cuidado.
Uma escola que integra o melhor do presencial e do virtual, que trabalha primeiro as atividades através de ambientes e aplicativos digitais e que aprofunda e finaliza cada assunto mais importante na sala de aula, com os professores-orientadores.
Uma escola em que as aulas com tablets, netbooks e smartphones são focadas, além de temas relevantes, em projetos colaborativos, onde os alunos aprendem juntos, realizam atividades em ritmos e tempos diferentes. Os professores descem do pedestal e desempenham fundamentalmente o papel de orientadores. Saem do centro, do estrado, da lousa para circular, orientando os alunos individualmente e em pequenos grupos nas atividades de pesquisa, análise, apresentação, contextualização e síntese, de forma semi-presencial.
Uma escola pluralista num mundo complexo, que mostra visões, formas de viver e diferentes possibilidades de realização pessoal, profissional e social, que nos ajudem a evoluir sempre mais na compreensão, vivência e prática cognitiva, emotiva, ética e de liberdade.
Essa nova escola ainda está em construção, mas é urgente nosso envolvimento em concretizá-la, para conseguir atrair as crianças e os jovens, que até agora só conheceram, na educação formal, modelos analógicos, anacrônicos e envelhecidos.
Fonte: http://moran10.blogspot.com.br/2012/01/diferenciais-de-uma-nova-escola.html?spref=fb
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