sexta-feira, 19 de maio de 2017

Google para educação

Mais de 45 Milhões de Alunos Utilizam as Ferramentas do Google

O Google for Education é utilizado nas mais prestigiadas escolas e faculdades dos Estados Unidos e Europa. Chega ao Brasil com o objetivo de revolucionar o ensino com auxílio da tecnologia. A solução contempla aplicativos de produtividade do G Suite, conteúdo educacional do Google Play e dispositivos Chromebook e Tablets para alunos e professores.


Comunicação e Produtividade

Alunos, professores e gestores educacionais com acesso ao melhor email do mercado, ferramentas de comunicação, armazenamento, organização e segurança para sua escola alcançar novos níveis de aprendizado.


Dispositivos Especiais

A Google criou todas as ferramentas para que elas fossem fáceis de aprender mesmo para pessoas com pouca experiência no uso de aplicativos e sua escola ainda conta com o treinamento mais completo do Brasil.

Planos para Aulas Digitais

Nunca mais perca documentos criados ao longo de sua vida acadêmica. Controle simples sobre acessos a pastas e arquivos. Monitoramento 24 horas por dia. As mais altas certificações de segurança do mundo.


Fonte: http://www.qinetwork.com.br/educacao/#/swipe-slider/1

O celular pode ser o melhor aliado do professor no aprendizado


Por Gustavo Hoffmann*
Uma pesquisa recente da Unesco mostrou que 67% dos estudantes de países em desenvolvimento e emergentes que leem pelo celular consideram o aparelho conveniente para a leitura, porque o dispositivo está o tempo todo com o usuário. Afinal, a mobilidade, disponibilidade de WiFi e redes móveis nas instituições de ensino permitem o acesso a conteúdos de qualidade. Mas, muitas vezes, eles são os vilões do processo de ensino por causa do entretenimento com games, redes sociais e conteúdos irrelevantes para o contexto da aula exposta pelo professor. Como a maioria dos alunos do Ensino Superior é nativa digital e está sempre conectada, na sala de aula não é diferente – o celular acompanha o estudante em qualquer lugar, forçando os professores a se adaptar a essa realidade.

O celular e o aprendizado

No modelo de sala de aula tradicional, o expositivo, a tecnologia é vista como o fim e não como o meio para alcançar um determinado objetivo. Muitas vezes, o professor expõe o conteúdo, e faz o papel de ‘sábio do palco’, e um mesmo ritmo de ensino é imposto para todos os alunos, que se tornam agentes passivos da aprendizagem. Muitas vezes, nesse tipo de aula, o celular concorre e ganha do professor na atenção do aluno, que pode checar informações em tempo real, acessar qualquer outro conteúdo mais atrativo, e, se a apresentação do professor não for interessante, o WhatsApp e as redes sociais serão. A maioria dos professores não gosta disso, pois os dispositivos móveis são como uma ameaça ao bom andamento da aula.
Já as metodologias ativas de aprendizagem exigem mais do aluno em sala de aula, pois ele não se torna apenas um ouvinte. A tecnologia media sua participação e os dispositivos móveis são indispensáveis por permitirem o acesso ao conteúdo e promoverem a interação entre alunos e professores. Na aplicação do processo de aprendizagem por pares, ou Peer Instruction, por exemplo, o uso dos dispositivos é parte do processo. A proposta das metodologias ativas faz com que o aluno se torne responsável pela busca e construção do conhecimento por meio de atividades que partem de um problema, e o conteúdo é a ferramenta utilizada para apoiar a solução. O acesso pode ser feito em qualquer hora e lugar, quantas vezes o aluno quiser ou precisar, por meio dos dispositivos móveis.
Nesse sentido, um ambiente virtual de aprendizagem é indispensável, pois ele ajudará a instituição a organizar o conteúdo e disponibilizá-lo no formato de vídeo-aulas, podcasts, textos, games e outros objetos que não apenas atraem esse novo aluno conectado, mas facilitam o processo de aprendizagem e respeitam o ritmo de cada indivíduo. Ou seja, a aula (acesso ao conteúdo) acontece fora da sala e a lição de casa (resolução de problemas) na instituição, e por isso, o termo sala de aula invertida ou “Flipped Classroom”. É difícil desvincular esse modelo do uso dos dispositivos móveis.

Modelo tradicional x metodologias ativas

Enquanto no modelo tradicional o uso do celular pode comprometer o processo de aprendizagem, em metodologias ativas o mobile é um grande aliado, quando bem aplicado. Com o apoio de um bom software de aprendizagem com integração para o mobile o aluno pode ter mais acesso conteúdo, dinâmica na interação com o professor e, por fim, o ambiente de aprendizagem criado se trona mais lúdico, com a inclusão de games educacionais ou outras ferramentas que podem transformar a experiência em sala de aula.
Por isso, as instituições devem ter em mente que a tecnologia é um facilitador para o engajamento do aluno, mas que deverá estar sustentado por toda metodologia pedagógica. Rever o atual modelo de ensino não é uma tarefa simples, porque é preciso romper barreiras e pensar em novas metodologias de ensino e aprendizagem, mas é uma mudança que vale a pena.
*Parceiro da Blackboard Brasil, pró-reitor da UNIPAC e diretor acadêmico e de EAD do Grupo Alis Educacional
Fonte: http://www.desafiosdaeducacao.com.br/celular-pode-ser-melhor-aliado-professor-aprendizado/

Unesco recomenda o uso de celulares como ferramenta de aprendizado

Manual para governos dá motivos e dicas de como aproveitar a tecnologia móvel para garantir melhores resultados na escola

A Unesco publicou um guia com 10 recomendações para governos implantarem políticas públicas que utilizem celulares como recurso nas salas de aula. O guia, apresentado em Paris na semana passada durante a Mobile Learning Week, traz ainda 13 bons motivos para ter esse aliado na educação.
“Cada país está em um nível diferente no uso das tecnologias móveis em sala de aula. Por isso, é importante que cada um use o guia adaptado às suas necessidades locais”, diz Steve Vosloo, coordenador do projeto. O especialista conta que a ideia de lançar essas recomendações surgiu a partir da constatação de que, mesmo considerando o uso das tecnologias em sala de aula algo pedagogicamente importante, muitos governos não sabiam por onde começar.

O Dia
Pesquisa no Brasil mostrou que alunos levam celular para escola, mas aprovam proibição de uso

Para ele, a questão do acesso já está avançada e o problema agora é dar significado a esse uso. Especialistas da Unesco espalhados pelo mundo começaram a elaborar um guia com orientações que servissem a qualquer governo, independentemente do grau de maturidade que o país estivesse nesse debate.
O documento começa com uma orientação que parece simples: ter políticas que incentivem o uso das tecnologias móveis em sala de aula. Isso pode querer dizer tanto criar políticas da estaca zero ou ainda atualizar políticas que foram criadas no momento em que as tecnologias móveis ainda não eram tão acessíveis. “As diretrizes políticas relacionadas ao aprendizado móvel que forem criadas devem estar em harmonia com as que já existirem no campo das TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação)”, afirma a Unesco no documento.
Na sequência, o guia traz à luz a necessidade de se treinar professores e de fazer isso com o uso de tecnologias móveis, para que eles também se apropriem dessas ferramenta na vida deles. “No Brasil, os professores têm certa resistência em incorporar novas tecnologias. A sala de aula ainda é o lugar de desligar o celular”, afirma Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, que avalia que parte disso se deve ao fato de o professor ainda não estar completamente familiarizado com essas ferramentas. “Isso faz com que muitas oportunidades educacionais se percam, especialmente no ensino médio, época em que o aluno já está ligado e nas redes.”
Outras recomendações presentes no documento dizem respeito à criação de conteúdo adequado e à promoção do uso seguro e saudável das tecnologias. Com essas orientações, acredita a Unesco, os governos estarão mais próximos de usufruir dos benefícios do aprendizado móvel, dentre eles ampliar o alcance e a equidade da educação e facilitar o aprendizado personalizado.
Confira, a seguir as 10 recomendações e os 13 bons motivos para se usar tecnologias móveis em sala de aula:
10 recomendações aos governos:- Criar ou atualizar políticas ligadas ao aprendizado móvel
- Conscientizar sobre sua importância
- Expandir e melhorar opções de conexão
- Ter acesso igualitário
- Garantir equidade de gênero
- Criar e otimizar conteúdo educacional
- Treinar professores
- Capacitar educadores usando tecnologias móveis
- Promover o uso seguro, saudável e responsável de tecnologias móveis
- Usar tecnologia para melhorar a comunicação e a gestão educacional 
13 motivos para tornar o celular ferramenta pedagógica:- Amplia o alcance e a equidade em educação
- Melhora a educação em áreas de conflito ou que sofreram desastres naturais
- Assiste alunos com deficiência
- Otimiza o tempo na sala de aula
- Permite que se aprenda em qualquer hora e lugar
- Constroi novas comunidades de aprendizado
- Dá suporte a aprendizagem in loco
- Aproxima o aprendizado formal do informal
- Provê avaliação e feedback imediatos
- Facilita o aprendizado personalizado
- Melhora a aprendizagem contínua
- Melhora a comunicação
- Maximiza a relação custo-benefício da educação
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-03-03/unesco-recomenda-o-uso-de-celulares-como-ferramenta-de-aprendizado.html

    4 motivos que mostram que usar o celular na sala de aula pode ser algo bom

    O uso do celular na sala de aula sempre foi proibido e muito malvisto pela maioria dos professores, não é mesmo? Porém, atualmente, o celular deixou de ser apenas um mecanismo de distração para o aluno e passou a figurar como um recurso novo, que, quando bem utilizado, pode auxiliar no processo de aprendizagem. Ainda não se atualizou a esse ponto? Então confira agora mesmo 4 dos diversos motivos que mostram que usar o celular na sala de aula pode ser bom! Acompanhe:

    O processo atual é de expansão da sala de aula

    O celular é capaz de levar o conhecimento juntamente com o aluno a qualquer lugar que ele vá. Ao contrário do que acontece com os cadernos, que os estudantes guardam na mochila e só olham no outro dia, o celular continua sendo utilizado após o final da aula. Sendo assim, utilizar o aparelho na sala pode ser uma forma bem interessante de expandir a capacidade do aluno na busca por conhecimento, além de proporcionar aos professores a implementação de uma novidade mais que berm-vinda no processo de aprendizagem. Nesse novo cenário, professores e alunos podem compartilhar materiais de estudo, encontrando vídeos e artigos interessantes na internet para servirem de referência e auxiliar em determinada tarefa, por exemplo. E os alunos também podem tirar dúvidas uns com os outros por meio de mensagens instantâneas ou grupos de discussão.

    Os jovens simplesmente adoram tecnologia

    Utilizar a tecnologia como uma ferramenta de apoio à educação pode ser uma estratégia bem produtiva para os alunos, uma vez que eles normalmente adoram celulares, tablets, computadores e outros diversos aparatos tecnológicos — tanto que esses gadgets estão sempre presentes em seu dia a dia. Assim, o fato de poderem usar esses recursos para o estudo pode acabar aumentando sua motivação e, consequentemente, aumentando o engajamento da turma na sala de aula.

    O investimento em tecnologia para a educação é cada vez maior

    Nos países mais avançados, o investimento em tecnologias que auxiliem o processo educacional é cada vez maior — na Inglaterra e nos Estados Unidos, por exemplo, a verba para a tecnologia é, muitas vezes, até maior do que a verba para a educação em si! Essa tendência de se desenvolver tecnologias que estejam presentes no mundo educacional só ajuda a confirmar que a utilização do celular na sala de aula definitivamente não é mais tão errado assim, não concorda?

    Os aplicativos educacionais já são realidade no mercado

    Hoje em dia já existem diversos aplicativos voltados para a educação, além de muitos jogos já terem sido desenvolvidos utilizando a técnica de gamification para ensinar de um jeito mais descontraído. Isso sem contar que também já existem empresas especializadas em sotfwares para a área da educação, que possibilitam o controle de cronogramas, a entrega de atividades e a disponibilização de conteúdos extraclasse, por exemplo. A moral da história é que existe toda uma linha de produtos tecnológicos voltados para a educação que não só pode como deve ser aproveitada por professores a fim de proporcionar aos alunos novas formas de aprender.
    O Google, por exemplo, que já é considerado uma importante ferramenta de auxílio aos estudantes, possui uma linha de aplicativos totalmente voltada ao ensino: o Google for Education. A plataforma, além de contar com a garantia de qualidade dessa gigante das buscas on-line, ainda é capaz de se integrar aos dispositivos móveis. Mais facilitado que isso é até difícil!
    Viu como a tecnologia e a educação estão cada vez mais próximas? É hora, então, de incentivar as escolas e os professores a considerarem o aparelho como um verdadeiro aliado da sala de aula, não acha? E você, já implementou essa inovação em suas aulas? Comente aqui e divida conosco suas experiências!
    Fonte: https://www.qinetwork.com.br/4-motivos-que-mostram-que-usar-o-celular-na-sala-de-aula-pode-ser-algo-bom/

    12 DICAS PARA CRIAR UMA BOA AULA NO POWERPOINT



    O PowerPoint, software de criação, edição e apresentação de slides, surgiu em setembro de 1987 (versão 1.0). Desde então, vem melhorando seus recursos e permitindo inserir multimídias (vídeos, animações e áudios).  É talvez o software mais popular do mundo sendo usado nas apresentações de empresários, políticos, economistas, publicitários, cientistas, mestrandos, doutorandos, estudantes do ensino básico e… professores. Mas a popularidade do PowerPoint não é igual aos seus resultados, isto é, nem toda apresentação consegue transmitir informações claras e manter a atenção da plateia. 

    Dormir durante a apresentação de PowerPoint é tão comum que já existem empresas de consultoria especializadas em apresentações corporativas. Elas constroem apresentações criativas e convincentes para vender produtos, ideias e serviços. Uma situação muito distante da realidade do professor que dificilmente contará com uma assessoria especializada e possui pouco tempo para preparar a sua própria apresentação. Desorientado sobre a linguagem do PowerPoint, a tendência do professor é transferir para o slide a velha aula expositiva. Um recurso tecnológico moderno não funciona com métodos de ensino antiquados. Daí entender o comentário de um professor a este blog:  “Tenho usado o PowerPoint, mas tenho percebido que os alunos não gostam muito, ou apresentam mais dificuldades para entender a matéria”. 

    Reunimos, então, algumas dicas simples que podem melhorar sua apresentação de PowerPoint tornando-a mais atraente e eficiente. 

    1. Slide-mestre Para o slide-mestre escolha um fundo de cor neutra e suave. Boas opções são: bege, cinza claro, azul claro e verde claro – cores que descansam o olhar e dão um bom contraste para textos em preto e imagens coloridas. Fundos branco e negro costumam cansar a leitura. Mas o fundo escuro pode ser uma boa opção para um slide que você pretende destacar e despertar maior atenção do aluno. Assim, durante uma apresentação com fundo de cor clara, a entrada de um slide de fundo escuro (preto, azul marinho, roxo, vinho, verde escuro etc.) com letras luminosas (branco, amarelo, laranja etc.) causa forte impressão para um título impactante como “Crise”, “Revolução”, “Guerra”ou “Cai na prova!”. É interessante inserir, no slide-mestre, o título ou um subtítulo. Isso ajuda aos alunos distraídos a não perderem atenção ao tema apresentado. O slide-mestre pode, também, trazer o nome e apelido do professor junto com o ano em que foi feito, personalizando o trabalho que, muitas vezes, cai nas redes sociais. O slide-mestre é a moldura principal de sua apresentação que armazena informações como título, plano de fundo, cor e fontes. Você pode criar mais de um slide-mestre para a mesma apresentação. 

    2. Slide de abertura Esse é o primeiro slide de sua apresentação e deve trazer: título e, se necessário, subtítulo (s). Os subtítulos podem ser interessantes para antecipar aos alunos o roteiro e o conteúdo da apresentação. Insira uma imagem significativa para a abertura da apresentação. 

    3. Tamanho da apresentação Para uma aula de 35 minutos (já descontando o tempo de chamada e de preparação do equipamento), uma boa apresentação tem entre 16 e 20 slides, incluindo abertura e fechamento. Um número exagerado de slides lhe obrigará a acelerar a apresentação e deixar a turma perdida, ou pior, você não conseguirá chegar ao final. Portanto, selecione criteriosamente os textos e as imagens que vão compor sua apresentação. Tenha em mente de que o PowerPoint é um recurso para reforçar um tema e NÃO para esgotar o assunto.

    4. Conteúdo do slide Continua valendo a dica anterior: quanto menos, melhor. Textos extensos costumam disputar a atenção dos alunos com o professor. O olhar é um mecanismo sensorial muito mais poderoso do que os ouvidos. É praticamente impossível ao aluno ler um texto e, ao mesmo tempo, prestar atenção à explicação do professor. Portanto, limite-se a um texto pequeno de, no máximo, 6 linhas acompanhado de uma única imagem (foto, gráfico, desenho, mapa etc). Se optar por um texto em tópicos, não coloque mais do que 8 itens. Eles devem estar espaçados e cada um ocupar, no máximo, 2 linhas. Se for inserir 2 ou mais imagens, cuidado com sua disposição no slide para não parecer uma colcha de retalhos ou um painel caótico. Isso cansa e dispersa a atenção. Tenha cuidado e capricho observando o espaçamento entre as imagens, sua distribuição e a estética da composição. Dessa forma você obtêm uma aparência agradável e valoriza a mensagem que está transmitindo. Exemplo de slide poluído de informações: apresentação do Windows Live por Bill Gates. 

    5. Cuidado com a ortografia Esse é um cuidado essencial especialmente por se tratar de uma apresentação do professor. Um único escorregão com a língua portuguesa pode por tudo a perder. Atenção, também, à grafia dos nomes e às datas. A ordem é revisar, revisar e revisar de novo. 

    6. Fontes (tipos de letras) Evite utilizar fontes com excesso de detalhes (com serifa). Prefira Arial, Tahoma ou Colibri. Para o título use tamanho entre 40 e 44 pontos, subtítulo 34 ou 36 pontos. Para textos, os tamanhos ideais são 26 e 28 pontos. O menor tamanho aceitável é 24. Limite o uso de itálico. Um texto inteiro em itálico é visualmente desconfortável. O itálico só funciona para destacar uma palavra ou uma expressão. A mesma regra vale para o negrito e o sublinhado. Se quiser dar destaque para uma frase (por exemplo, uma citação), use aspas. Da mesma forma, não use maiúscula em frases ou textos inteiros. É visualmente desagradável e parece que você está gritando. Apresentação do PowerPoint 2.0: exemplo de um slide nada criativo, enfadonho, poluído visualmente, uso de fonte pequena inelegível à distância. 

    7. Efeitos de transição das imagens e textos Essa é a armadilha mais comum de um PowerPoint mal feito. Colocar efeitos variados para a entrada e saída de cada imagem e cada texto cria uma overdose que mais irrita do que surpreende. Textos que entram devagar, letra por letra faz a plateia soletrar as palavras e sentir-se semianalfabeta. Efeitos que ficando piscando ou mudando de tamanho distraem a atenção e cansam visualmente. Escolha poucos efeitos e somente para algumas imagens e textos. Lembre-se, é o seu discurso e retórica que devem causar efeito, não o slide. 

    8. Recursos multimídias Você pode inserir vídeos, animações e áudios (música e entrevista) em sua apresentação tornando-a mais dinâmica. Lembre de calcular o tempo: um recurso multimídia certamente exigirá que você diminua a quantidade de slides em sua apresentação. Você pode até usar elementos engraçados, se o tema permitir, mas não exagere, pois sua  apresentação poderá ficar infantil.  

    9. Durante a apresentação A função dos slides é dar suporte e ilustrar a sua fala. Não é um script de sua aula. Portanto, não fique lendo os textos o tempo todo. Há várias maneiras de apresentar cada slide dando maior dinamismo à sua aula e, principalmente, valorizando sua apresentação. Alguns exemplos:  Acrescente informações que complementam o texto e/ou a imagem. Faça a conexão entre texto e imagem. Explique o gráfico. Verifique se todos estão enxergando bem os dados do gráfico. Interprete a caricatura, a charge ou o cartum. Identifique os personagens, destaque simbolismos e significados das figuras. Faça a leitura do esquema (ou mapa mental) mostrando aos alunos as conexões entre os itens. Traduza as flechas e linhas de ligação usando verbos (“tal fato resultou nesse acontecimento”, “esses elementos caracterizaram o movimento tal” etc). Leia o mapa destacando os elementos da legenda. Localize no mapa o que for importante: cidade, reino, avanço de tropas, conquistas etc. Articule o conteúdo do slide a um slide anterior mostrando o encadeamento de ideias ou fatos. Associe o tema do slide a um assunto comentado em classe ou pelas redes sociais. Peça aos alunos para citar exemplos. Destaque um conceito citado no texto e verifique se a turma o domina. Informações básicas, fonte legível, imagem e texto articulados. A frase “Observe” é um bom recurso para dinamizar a apresentação. 

    10. “Escreva” no slide durante a apresentação Este é um excelente recurso do PowerPoint para o professor. Durante a apresentação você pode destacar uma palavra, uma frase ou qualquer outro item do slide traçando uma linha ou um círculo. Basta clicar sobre o slide, com o botão direito do mouse, e escolher “Opções de ponteiro”. Nesse menu, escolha uma caneta ou o marca-texto. Feito isso você poderá “escrever” no slide e incluir os destaques que quiser. Assim que a apresentação terminar ou você mudar de slide, o programa perguntará se você quer salvar estas alterações. 

    11. Slide de fechamento O último slide é outra peça fundamental de sua apresentação: momento de reforçar os pontos principais que foram apresentados. Faça uma síntese em tópicos do tema principal. Não exagere: 8 tópicos no máximo, se quiser que os alunos fixem o que foi apresentado. O slide de fechamento pode servir, também, para referenciar a apresentação ao livro didático. Neste caso, uma frase do tipo “Este tema está no seu livro/apostila, com o título ___,  págs. __ a __” servirá de orientação ao estudo do aluno. Outra possibilidade, é encerrar a apresentação com 1 ou 2 perguntas, ou citar temas de pesquisa para a turma que permitam aprofundar o conteúdo apresentado. 

    12. Imprima a apresentação Facilite o estudo do aluno entregando-lhe, antes da apresentação do PowerPoint, a sua versão impressa. Use o recurso de impressão de 2 slides por página. Isso permitirá ao aluno acompanhar suas explicações sem precisar ficar copiando cada slide. Sua atenção deve estar na explicação do professor e não na cópia. Além disso, ele poderá fazer anotações em cada slide incluindo as informações extras que você transmite durante a apresentação. Bom trabalho!



    Fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/12-dicas-criacao-aula-power-point/

    Professor: conheça o programa que permite inovar as suas apresentações no PowerPoint




    Microsoft desenvolveu uma nova ferramenta gratuita para tornar as apresentações do PowerPoint mais dinâmicas. O programa Office Mix possibilita que o professor interaja com o conteúdo dos slides, adicionando vozes, vídeos, fotos, quizzes, avaliações e relatórios.

     Leia também:

    Para ter acesso à ferramenta, é necessário entrar no site oficial utilizando a conta da Microsoft, do Facebook ou do Google.

    O recurso permite criar e compartilhar aulas interativas online. Ao elaborar a sua apresentação, o professor pode gravar a sua voz para guiar a sua apresentação no PowerPoint, gravar um vídeo pessoal ou adicionar vídeos da internet aos slides, além de desenhar ou escrever por cima das imagens.

    Confira o vídeo tutorial explicando o passo a passo do programa.
    Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2015/04/14/1123304/professor-conheca-programa-permite-inovar-apresentaces-powerpoint.html

    Professores PowerPoint

    João Luís de Almeida Machado 

    Fenômeno recente na educação brasileira, a utilização das moderníssimas mídias e recursos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) começa a criar alguns problemas nas universidades que nelas investiram pesado. Um desses sintomas é o surgimento da figura do Professor PowerPoint... Esse profissional realiza suas atividades docentes recorrendo insistentemente a utilização de computadores, datashow e apresentações de slides no formato consagrado através do programa da Microsoft que consta do pacote Office.
    O PowerPoint dessa forma está se tornando protagonista principal das aulas desses docentes e, ao mesmo tempo, é o direcionador do raciocínio, das palavras e da articulação da aula... Nenhum problema maior existiria se esse uso fosse realizado concomitantemente a livros, revistas, jornais, trabalhos em grupo, seminários, filmes, músicas, pesquisas de campo,...
    Aulas em que o professor não consegue fazer com que seus alunos o vejam como o personagem principal (ao lado dos próprios estudantes, diga-se de passagem, em sintonia com a idéia de que a conjunção de suas forças fomenta o ensino-aprendizagem e concretiza a construção do conhecimento), ou seja, como aquele que organiza o tema, demonstra conhecimento quanto ao mesmo, direciona as atividades, estrutura tarefas a serem realizadas durante e depois do encontro, explica os conceitos principais e também as idéias que dão suporte e apoio aos raciocínios direcionadores do tema que está sendo discutido – perdem a credibilidade e, como conseqüência disso, também os docentes acabam tendo suas imagens arranhadas perante os alunos.
    A idéia corrente de que os estudantes têm consciência quanto aos professores com os quais trabalham no que tange a quem domina e quem ainda não tem plena segurança no exercício de sua função enquanto docente é verdadeira. É por isso que os alunos sempre se propõem a verdadeiramente “testar” as qualidades de seus professores quando se iniciam as aulas com perguntas e atitudes através das quais procuram os colocar em xeque...
    Isso não quer dizer que tenhamos que ter respostas para tudo o que nos é perguntado. É sábio e pertinente o professor que perante questões relativamente às quais tem dúvidas ou desconhece o assunto assume que precisa pesquisar e ler mais...
    A dor de cabeça nessa questão do uso (exagerado) das tecnologias não reside no recurso, mas na forma como utilizamos essas ferramentas... Há docentes que embarcam tão fortemente na onda das tecnologias que estão se esquecendo de consolidar suas bases acadêmicas na leitura dos livros recentes publicados em suas áreas ou nos clássicos desses segmentos.
    Imagem de mãos sobre o teclado do computador
    Os computadores e a internet têm que ser utilizados com inteligência pedagógica.
    E todo profissional que se preza, em especial na área da educação, onde há (ou deve haver) o comprometimento com a formação dos alunos e que, em especial, deve conter em seu âmago o compromisso fundamental de buscar sempre a qualidade nos serviços oferecidos – visando realmente trazer ao mundo pessoas mais éticas, profissionalmente muito bem preparadas, compromissadas com suas comunidades, zelosas em relação ao mundo em que vivem e dispostas a realmente fazer a diferença em suas áreas de atuação – tem que estar atualizado através de leituras (das melhores bases culturais disponíveis e também do mundo, das relações que trava com o que está ao seu redor).
    A atualização nos jornais, revistas, publicações especializadas ou ainda em artigos e materiais acadêmicos é parte fundamental das buscas que os professores devem realizar para que seu trabalho tenha substância e proximidade com o que de mais recente está sendo debatido no planeta, tanto em sua área de especialização quanto em outros segmentos relacionados a ela.
    Ler ao menos um jornal diário, procurar informações em periódicos especializados, atualizar-se com revistas semanais de informação ou com publicações segmentadas (sobre seu ramo de atuação, como filosofia, história, gastronomia, ciência, engenharia,...) e, principalmente, conhecer bem o acervo da biblioteca universitária em que atua ou da cidade em que reside não deve ser encarado pelos educadores como obrigação ou fardo, mas como prazer e fundamento profissional.
    O Powerpoint é apenas uma das ferramentas que está sendo utilizada de forma errônea na educação, há também outros recursos como os buscadores (Google, Yahoo, AltaVista,...) – dos quais os estudantes e também os professores acabam abusando ao utilizarem, sem critério e leitura mais aprofundada, qualquer texto que seja a eles apresentado a partir de uma primeira pesquisa...
    O uso da Internet como fonte de pesquisas é, aliás, controverso no mundo acadêmico. Enquanto há professores que estão incentivando o acesso e uso dos estudantes a rede mundial dos computadores e os governos municipais, estaduais e federal demonstram interesse e disposição de investir no surgimento de laboratórios de informática estruturados para que isso aconteça, há educadores que consideram esse uso pernicioso...
    Nem tanto ao sol, nem tanto a lua... O uso desses recursos é parte do mundo em que vivemos já há pelo menos 10 ou 15 anos (com certeza mais tempo na Europa, nos Estados Unidos e no Japão) e não dá para pensar que num futuro próximo essas tecnologias sejam desativadas e que tudo volte a ser como há 20 ou 30 anos atrás. Digo sempre que posso, em aulas e palestras, que o progresso tecnológico que estamos vivendo é praticamente irreversível (a não ser que ocorra uma hecatombe nuclear que bloqueie e paralise todos os nossos meios e recursos em funcionamento nos condenando a viver novamente na Idade da Pedra).
    Teclas do teclado
    Os caminhos da tecnologia passam pelo contato com a palavra, a capacidade de ler o mundo e de entender o contexto no qual estamos inseridos, nesse sentido os professores, a partir de sua experiência, devem orientar o encontro e o contato entre as novas gerações e a tecnologia.
    Nesse sentido a nossa principal responsabilidade passa a ser analisar, estudar com profundidade, equacionar as possibilidades e verificar quais são os melhores usos e alternativas para a nossa relação com todas essas ferramentas e processos. Compreender para usufruir do que há de melhor na tecnologia é o caminho mais curto (se bem que não é tão curto e nem tampouco finito) para que computadores, internet e afins sejam muito mais úteis a todos do que atualmente tem sido...
    A Internet é uma fonte de informações que não pode ser desprezada pelos educadores e, na verdade, cabe a eles o compromisso de entender e analisar o que está sendo oferecido na rede para que, depois dessa leitura feita por especialistas, os melhores sites e portais, mecanismos e softwares ofertados na Web, sejam sugeridos aos estudantes. Isso não quer dizer que aos alunos cabe apenas o papel de receptores da informação veiculada na Internet.
    Pelo contrário, se considerarmos quem são as pessoas dessa geração, que nasceu com computadores dentro de casa ou nas escolas que freqüentam, sabemos que também a elas devemos dar a atribuição de “filtrar” a internet em busca de seus melhores subsídios e produções. Só que eles não têm o conhecimento e a experiência dos educadores com os quais tem contato em aulas e, por isso, aos professores compete orientar o olhar e fornecer elementos que permitam uma leitura crítica, analítica e fundamentada da Web.
    Somente a título de exemplificação das possibilidades e dos descaminhos da Internet na educação...
    A Wikipédia, celebrada mundialmente como a ferramenta que democratizou o saber e que está sendo construída por milhares de pessoas de todos os continentes, não é fonte consolidada e passível de utilização em trabalhos acadêmicos, seus erros e imprecisões fazem com que ela não tenha a acuidade e a fundamentação quanto aos dados que apresenta...
    Por outro lado, os sites de instituições como o IBGE, o MEC, o IPEA ou a Fundação Getúlio Vargas, as informações disponibilizadas a partir de publicações científicas on-line (que podem ser pesquisadas, por exemplo, pelo Scielo ou através do site Periódicos – ligado ao Capes), as bases de dados de jornais e revistas que possuem credibilidade institucional ou portais e sites ligados a empreendimentos educacionais e de pesquisa (como as universidades e seus bancos de dados, ou o próprio Planeta Educação) – podem ser utilizados como referências em projetos, trabalhos e produções acadêmicas em geral.
    Cabe a todos aqueles que estão inseridos no universo da educação, nesse momento, fazer valer a experiência e atuar com seriedade e maturidade na inserção das tecnologias na escola e na vida dessas e das futuras gerações de estudantes com os quais trabalhamos, para que seu uso seja dirigido com inteligência pedagógica e frutifique socialmente através de formandos que se insiram na sociedade sabendo exatamente como, porque, onde e com que finalidades essas tecnologias podem ser usadas em nossas existências...

    Fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=868

    quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

    A HISTÓRIA DA EAD E O PERFIL DO ALUNO VIRTUAL

    1.1  HISTÓRICO DA EDUCAÇÀO A DISTÂNCIA

      A Educação a Distância (doravante EaD) é uma modalidade de ensino que utiliza ferramentas síncronas e assíncronas, com o intuito de construir o conhecimento entre pessoas que estão fisicamente separadas.
    SÍNCRONAS - São ferramentas na qual os participantes interagem em tempo real, tais como chats.
    ASSÍNCRONAS  - São ferramentas onde os participantes interagem, mas  não estão em tempo real, tais como fóruns e seminários.
      Sabe-se que a primeira notícia que se tem conhecimento sobre EaD foi veiculada em um anúncio publicado em um jornal de Boston, nos Estados Unidos da América (EUA), no século XVIII, e prometia promover o ensino de taquigrafia por meio de lições semanais, enviadas para o domicílio dos alunos. Já no Brasil, o início da EaD se deu pelo ensino por correspondência em 1904 (Azevedo, 2007).
      Além dos cursos livres e técnicos, que foram o foco inicial do EaD no Brasil, hoje o que mais cresce são os cursos de ensino superior, sejam de graduação, pós-graduação latu senso e stricto senso, principalmente, depois do artigo 87, § 4º, da LDB, que diz que somente serão admitidos professores com formação superior ou em formação em andamento durante o exercício legal da profissão. Sendo assim, Moran (2009) afirma que se criou uma demanda de mais de 700 mil novas vagas.
      Para suprir essa necessidade, o Ministério da Educação (doravante MEC) criou o programa pró-licenciatura, com o intuito de oferecer cursos de licenciatura para professores da rede pública que exercem a docência nos ensinos fundamental e médio. Os cursos são oferecidos por instituições de ensino superior públicas, comunitárias e confessionais.
      Com o objetivo de ampliar ainda mais a coordenação de projetos em EaD, o MEC criou em 2005 a Universidade Aberta do Brasil (UAB). Ela funciona como articuladora entre as universidades públicas e os governos estaduais e municipais, à luz de atender as demandas locais de ensino superior, e assim, fomentar o bom andamento dos cursos oferecidos.

    1.2 - MUDANÇAS DE PARADIGMA

      Segundo Behar (2009), a educação está em um momento de mudança paradigmática, com a introdução das TIC's (Tecnologias da Informação e Comunicação). Esse processo levou a uma reformulação dos papéis dos "atores" envolvidos no processo educacional e do perfil das instituições. Essa mudança é associada à EaD por promover de forma mais ampla essas rupturas no âmbito educacional.
      Com isso, uma nova noção de tempo e espaço é o fator propulsor desse processo, aliada à construções de novos referenciais teóricos, que devem comtemplar aspectos metodológicos, epistemológicos e ontológicos.
    Os desafios momentâneos nos quais a educação se encontra consistem não só em encurtar as distâncias físicas, mas em estabelecer novos panoramas de "um novo saber pedagógico", ainda em construção. Assim, percebem-se várias tentativas de utilização, na EaD, das mais novas tecnologias surgidas, mas focalizando sempre a questão tecnológica e não a pedagógica. Isso pode trazer problemas para a EaD, pois o foco passa a ser os avanços tecnológicos e não as mudanças paradigmáticas (BEHAR, 2009).
      Nesse ínterim, os recursos tecnológicos devem ser utilizados como coadjuvantes no processo, como apoio para o processo educativo, e não como meio que busca o sucesso educacional.
    Essa questão do sucesso educacional aliado ao progresso tecnológico faz pensar: existe sucesso ou progresso na educação? Ela lida com pessoas ou softwares? Sendo assim, existe fracasso escolar? Essas questões serão discutidas mais adiante, mas pode-se dizer neste momento que a educação lida com processos individuais. Cada pessoa é única e percorrerá caminhos únicos para construir o conhecimento.
      E é por isso que na EaD esses questionamentos são tão importantes, pois será necessário acompanhar o aluno a distância e selecionar quais ferramentas educacionais podem ser utilizadas para auxiliar esse aluno e evitar a sua sensação de solidão. Ele precisa se sentir apoiado e motivado a continuar, de acordo com o seu tempo, com suas características pessoais.
    Sendo assim, o modelo pedagógico constituído deve contemplar o caráter multidimensional tanto da EaD, quanto dos atores do processo.

    1.3 - PERFIL DO ALUNO EaD

      Nesse contexto de mudanças de paradigmas da educação, surge também um novo modelo de aluno, o aluno virtual, que passa a ser um sujeito ativo de sua própria aprendizagem. Todavia, é necessário que ele agregue algumas características à sua rotina de estudos: autonomia, iniciativa e disciplina.
      Esse novo sujeito está em crescente expansão no Brasil. Estima-se que existam mais de 2,6 milhões matriculados em cursos EaD e sabe-se que essa demanda é cada vez mais crescente. Os novos sujeitos necessitam de um novo modelo e esse tem sido o desafio dos educadores: aliar a técnica pedagógica com formas de motivação e manutenção desse aluno diferenciado, de modo a evitar a evasão escolar.
      Segundo Azevedo (2009), uma das motivações é o uso da Internet, pois ela seria uma fonte inesgotável de pesquisa, além de possuir uma grande variedade de recursos que possam integrar professores e alunos, estabelecendo assim uma relação de confiança.
      O autor diz também que algumas características no perfil do aluno EaD auxiliam em seu processo de construção de aprendizagem e adaptação nessa modalidade de estudo. Elas são as seguintes:
     1- o aluno virtual precisa ter acesso a um computador e a um modem ou conexão de alta velocidade e saber usá-los.
     2- o aluno virtual de sucesso tem a mente aberta e compartilha detalhes sobre sua vida, trabalho e outras experiências educacionais. Com isto, colabora para a interatividade do grupo.
     3- o aluno virtual não se sente prejudicado pela ausência de sinais auditivos ou visuais no processo de comunicação.
     4- o aluno virtual tem automotivação e autodisciplina. "Com a liberdade e a flexibilidade do ambiente online, vem a responsabilidade. Para acompanhar o processo online, exige-se um compromisso real e disciplina".
     5- o aluno virtual deseja dedicar quantidade significativa de seu tempo semanal a seus estudos e não vê o curso como 'a maneira mais leve e fácil de obter créditos ou um diploma (AZEVEDO, 2009, p. 27).
       Para uma educação que pretende se distanciar da tradicional, se faz necessário entender que não existe uma fórmula de aluno, e sim indivíduos que são complexos. Por isso, essa educação deve caminhar para diálogos com a interdisciplinaridade e com a transdisciplinaridade (Morin, 1996).
    Ainda segundo Morin (1996), o problema da educação está na divisão do conhecimento em disciplinas que não se relacionam entre si, método segundo o qual o conhecimento é repassado ao aluno de forma fragmentada.
      O resultado dessa divisão seria a não conexão entre os diferentes saberes, o que se reflete na dificuldade mais recorrente dos alunos no sistema educacional: o analfabetismo funcional.
    Ler um texto não é só entender o código utilizado no letramento; ler implica entender o que está escrito. Para entender um texto, é necessário relacionar os diferentes conhecimentos empregados na sua construção.
      A educação para a fragmentação dos saberes torna a sociedade analfabeta, treinada para responder a determinados estímulos, tais como o vestibular; todavia, não prepara o cidadão para relacionar e utilizar o conhecimento aprendido na escola em seu cotidiano.
      Esse fenômeno se opõe ao discurso defendido pelos educadores, os quais propõem a interdisciplinaridade, que é o desenvolvimento do saber intelectual por meio da interconexão entre os diferentes saberes.
      Essa sistematização caminha para uma educação que está voltada para suprir as necessidades do mercado de trabalho e, com isso, acompanhar seus avanços tecnológicos. Todavia, o papel da educação é promover a cidadania, sujeitos críticos e autônomos. E essa é a deixa para construir esse novo paradigma da educação. Deve-se auxiliar na construção de sujeitos que trabalham ou que são construídos para o trabalho?

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    AZEVEDO, D.R. de O aluno virtual: Perfil e Motivação. Dissertação de Mestrado, Universidade do Sul de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.
    BEHAR, P. A. Modelos pedagógicos em educação a distância. Porto Alegre: Artmed, 2009.
    BELLONI, M. L. Educação a distância. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2001.
    MENDES, Candido (Org.). Representação e complexidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.
    MORAN, M.J. O que é Educação a Distância? 2002. Disponível em:   . Acessado em 22 Nov. 2012.
    _____________. O ensino superior a distância no Brasil. São Paulo: Educação & Linguagem, Vol. 12, No 19, 2009.
    MORIN, Edgar. O problema epistemológico da complexidade. 2. ed. Portugal: Europa-América, 1996.
    ___________ Os sete saberes necessários à educação do futuro. Brasília: Cortez Unesco; 2002.
    UAB – Universidade Aberta do Brasil. Disponível em: http://www.uab.capes.gov.br/ Acessado em 23 de Nov. 2012.

    Fonte: http://proec.ufabc.edu.br/uab/index.php/roteiros/roteiro1/19-fteadinicio/fteadaulas/123-aula1

    terça-feira, 10 de janeiro de 2017

    Cinco características para ser bem-sucedido em um curso de EaD

    Não é todo mundo que dá certo num curso a distância. Confira se você tem perfil para essa modalidade de ensino e conheça os principais motivos da evasão.


    Fazer um curso que não exige presence diária na sala de aula e é você quem decide como, onde e quanto estudar parece fácil. Mas não é! Essa é a principal “surpresa” que os alunos costumam encontrar ao decidir cursar uma graduação a distância. Estudar sozinho em frente ao computador, sem um professor dando a matéria e sem a companhia dos colegas de turma, e ainda respeitar a carga horária das disciplinas, pesquisar na internet, assistir a vídeos, fazer as tarefas, participar de chats e fóruns não é pouca coisa. E se a instituição de ensino for boa, é preciso estudar até mais do que num curso presencial!
    Assim, não é qualquer um que consegue ter sucesso e concluir uma graduação por EAD. Para se dar bem, é preciso ter algumas características pessoais. Acompanhe a seguir as principais.
    Disciplina
    É a primeira condição para seguir um curso de EAD. Conseguir dedicar-se aos estudos com seriedade e regularidade é essencial. “O aluno deve respeitar horários fxos para estudar e fazer as atividades. Caso contrário, ele corre o risco de não conseguir acompanhar o curso e nem tirar boas notas nas avaliações”, alerta Carlos Longo, diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). Por isso, é importante fcar longe de distrações como internet e programas de TV. Não pode perder o foco nem a concentração.
    Organização
    Outra característica importante é a organização. “O estudante tem que fazer um planejamento, criar uma rotina de estudos, estabelecer metas diárias, priorizar as tarefas mais urgentes e organizar o material a ser estudado”, aconselha Longo. Todo curso em EAD tem uma programação e um cronograma para a entrega de trabalhos e provas presenciais. Uma dica é ter uma agenda exclusiva para isso. Vale lembrar que, além das atividades virtuais, há também as aulas nos polos de apoio. É preciso conciliar tudo.
    Motivação e proatividade
    O próprio aluno deve se motivar para estudar. Isso significa se sentir estimulado a dominar o conteúdo do curso. E isso só depende dele mesmo na modalidade a distância – diferente do presencial, em que o estudante é mais passivo, pois o professor está lá à disposição dele durante as aulas. Para Longo, a automotivação e a proatividade andam juntas. São pontos importantes: ter iniciativa para mergulhar a fundo nos assuntos das aulas, pesquisar fontes complementares, participar de fóruns e chats. Para que tudo isso dê certo, tem de ter também persistência.
    Curiosidade e autonomia
    Mais duas características fortes para um perfl de aluno EAD. “O estudante precisa ser investigativo. Sempre ter o desafo de correr atrás de conhecimento, pesquisar muito em diversas fontes, rever as videoaulas, ler e reler o material, formular suas perguntas e buscar respostas com professores, tutores e colegas de turma”, afrma Longo. Se as dúvidas se acumularem, o aluno terá difculdade de acompanhar os tópicos seguintes das aulas, pois geralmente eles obedecem a uma sequência.
    Familiaridade com a tecnologia
    O estudante de EAD precisa conhecer o universo virtual e saber navegar com facilidade em sites e portais. Também é necessário ter acesso à tecnologia: um computador com boa capacidade de memória, acesso à internet por banda larga, webcam e aplicativos confáveis. Na hora de escolher a instituição de ensino, é importante verifcar se o aparelho é compatível com a plataforma utilizada no curso. E, é claro, também é fundamental ter familiaridade com todas as ferramentas tecnológicas que serão utilizadas ao longo da graduação.
     Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/cinco-caracteristicas-fundamentais-para-voce-ser-bem-sucedido-em-um-curso-de-ead/