quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A real face do e-book no Brasil


Orlando Prado

Em 2013, os e-books corresponderam a apenas 3% do total de livros vendidos no Brasil. Os otimistas dirão que isso representa um aumento de 2% sobre as vendas de 2012, mas outros contestarão que esse mercado ainda cresce em um ritmo muito lento diante de todo o alarde e do lobby criado em torno dos livros digitais nos últimos anos. Tendo a ficar do lado destes últimos.
O que falta, então, para os livros digitais decolarem no Brasil?

A Gato Sabido foi a pioneira dos e-books no Brasil em 2009. Ser o pioneiro não necessariamente representa sucesso garantido, e o próprio e-reader, bem como seu conteúdo, apresentou um resultado de vendas bastante limitado. Atualmente, os fundadores da Gato Sabido são os responsáveis pela operação da Xeriph – comprada pela gigante Abril –, uma distribuidora de conteúdos digitais que possui parceria com a maioria dos players do mercado digital de livros.

A Saraiva desenvolveu tecnologia própria, preparou seu site para a venda dos e-books, mas nunca emplacou. Nesse caso, acredito que a falta de um e-reader próprio tenha contribuído para que a maior livraria do Brasil não conquistasse um share considerável no segmento.

A Cultura apostou forte na parceria com a canadense Kobo. No início da operação, a rede disponibilizou espaços nobres em suas lojas físicas e em seu site – um desavisado que acessasse o livrariacultura.com.br poderia achar que estava no lugar errado, pois a Kobo ocupava os principais destaques da home.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2014/02/a-real-face-do-e-book-no-brasil.html

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