quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mente sofre ‘bug do milênio'



Excesso de informações e de tarefas — comum na atualidade — causa problemas de concentração, afeta a memória e gera estresse
POR LOUISE PERES

http://odia.terra.com.br/portal/digital/html/2010/10/mente_sofre_bug_do_milenio_118291.html


Rio - Você está ao computador ouvindo música, dividindo seu tempo entre responder dezenas de e-mails não lidos e se atualizar das últimas notícias. Pisca a janela do Messenger, você não consegue esperar para ler. O celular apita, chegou uma nova mensagem. A TV ligada na sala chama sua atenção com mais um boletim urgente, abafando o barulho do rádio que seu irmão escuta no quarto. Nesse meio tempo, aparecem 30 tuítes não lidos na sua timeline no Twitter, 120 novos links se acumulam no Google Reader. E avisos de recados no Orkut e no Facebook chegam à sua caixa de entrada,juntando-se à pilha de e-mails que você tenta, angustiado, mas não consegue diminuir.


Provavelmente você já vivenciou algo parecido. Quem vive no mundo de hoje, onde estar atualizado parece cada vez mais urgente, sofre do mesmo problema: a “overdose de informação”. Graças à tecnologia, diariamente uma avalanche de dados chega até nós e, com ela, a sensação de que precisamos estar o tempo todo conectados, absorvendo tanto conteúdo quanto for possível.

Especialistas têm analisado as mudanças causadas pela excessiva estimulação digital na tentativa de comprovar como esse comportamento pode ser nocivo. Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Cognição Aplicada da Universidade de Utah, nos EUA, comprovou que usar aparelhos eletrônicos durante a condução de veículos afeta o cérebro e a atenção de motoristas — uma situação multitasking (multitarefa), quando o indivíduo desempenha mais de uma atividade ao mesmo tempo. O estudo mostrou que, ao celular, a velocidade de reação do motorista diminui e o risco de acidente é 4 vezes maior.

“É certo que a sobrecarga de informação desencadeia o déficit de atenção. Ao computador, o usuário faz mil coisas ao mesmo tempo. Sem se concentrar em apenas uma delas, acaba fazendo todas mal”, critica Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas. Lemos acredita que, diante de tamanha oferta, torna-se impossível manter a atenção. “Na ânsia de acompanhar tudo, a pessoa perde o foco e se dispersa facilmente”, diz.

Em 2004, o cientista Eyal Ophir, da Universidade de Stanford, comparou usuários multitarefa e pessoas que não usavam computador. Os participantes observaram uma imagem com retângulos vermelhos à qual, mais tarde, foram acrescentados retângulos azuis. Perguntados se os vermelhos haviam se movimentado, o grupo multitasking teve desempenho muito pior porque ficou prestando atenção também nos retângulos azuis, irrelevantes para a resposta.

Consequências físicas

O excesso de informações e tarefas também têm consequências físicas. “Cada vez que o cérebro é solicitado, ele recebe um estímulo. As pessoas têm sofrido uma multiestimulação, e nosso organismo não foi feito para isso”, explica Cristiano Abreu, psicólogo e pesquisador do Instituto de Psiquiatria da USP, que cita o estresse, a ansiedade e a estafa mental como principais sintomas. Ronaldo Lemos concorda. “Você está na fila do banco e vê que os e-mails não param de chegar, que a lista de tarefas aumenta. Isso desperta a ansiedade”, pontua. Para a “geração zapping” — crianças que crescem já em contato com a tecnologia —, os prejuízos do uso excessivo do computador envolvem, além das dificuldades de atenção, o empobrecimento da língua.

“Pensamos linguisticamente, e reduzir o vocabulário significa reduzir o pensamento”, opina o psiquiatra infantil Francisco Assumpção, que também reconhece possibilidades positivas. “Com moderação, o computador é um bom instrumento para desenvolver a percepção e a atenção da criança”, pondera.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Internet vai ultrapassar a marca de 2 bilhões de usuários neste ano, segundo a ONU


19/10/2010 - 12h06
Redação da UOL


71% da população dos países desenvolvidos estará online;
subdesenvolvidos ficam com 21%

A internet vai passar a marca de 2 bilhões de usuários antes do final de 2010 segundo um relatório da UIT (União Internacional das Telecomunicações) divulgado nesta terça (19). Cerca de 30% da população mundial estará online, se considerada uma população global de 6,9 bilhões de pessoas.

A UIT projeta que em 2010 o mundo terá 226 milhões de novos usuários na internet, 162 milhões deles oriundos de países em desenvolvimento. Apesar do grande crescimento de usuários de internet nesses países, eles ainda terão um longo caminho para alcançar as taxas de população online dos desenvolvidos.

Até o final de 2010, 71% da população dos países desenvolvidos estará online, enquanto nos países subdesenvolvidos esse índice é de apenas 21%. Regionalmente, 64% da população online está na Europa, 55% nas Américas, 21,9% na Ásia e apenas 9,6% na África.

A UIT , a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para tecnologias de comunicação e informação, aponta a banda larga e o acesso público à internet como fatores importantes que podem aumentar a população online em países em desenvolvimento.

“Banda larga é o próximo ponto de inflexão, a tecnologia verdadeiramente com poder de transformação. Ela pode gerar empregos, direcionar o crescimento e produtividade, além de sustentar a competitividade econômica a longo prazo”, afirmou Hamadoun Touré, secretário-geral da UIT.

O acesso à internet nas escolas, empresas e lugares públicos é essencial para os países em desenvolvimento, nos quais apenas 13,5% da população dispõe de internet em casa, ante 65% cento nos países em desenvolvimento, informou a organização.

Um estudo conduzido por outra agência da ONU e divulgado na semana passada demonstrava que celulares eram uma ferramenta de comunicação muito mais importante que a internet, para as pessoas dos países em desenvolvimento.

sábado, 16 de outubro de 2010

"A vida no orkut: narrativas e aprendizagens nas redes sociais"




Lançamento (editado pela EDUFBA) nacional na 33ª Reunião anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação(anped)em Caxambu- Minas Gerais

O livro ressalta que o Orkut se constitui em mais uma fonte de socialização digital, um espaço privilegiado para ampliação de comunicação que favorece os intercâmbios, pois possibilita aos sujeitos vivenciarem relações para além das suas comunidades locais. É uma rede fascinante de invenção e exibição de subjetividades. A intenção do livro é ampliar debates, que as inquietações e as motivações expostas contribuam para que pais, educadores e interessados em geral conheçam, sob esses ângulos, o que fazem e pensam jovens e adultos em suas redes sociais, como festejam a vida no Orkut.

Preço (Lançamento): R$ 25,00
Daqui a 6 meses a obra vai ser disponibilizada em versão digital no repositório da EDUFBA

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Twitter alcança 23 porcento dos brasileiros



O Twitter e o Facebook se consolidam cada vez mais como as redes sociais prediletas dos usuários online. Segundo dados da comScore compilados pela SAI no gráfico abaixo, o Brasil é o país com maior handicap quando se trata do total de usuários de internet que utilizam o Twitter. A relação de tuiteiros/usuários de Internet no Brasil é a maior do mundo, aproximadamente 23%.

Orkut ainda reina como Líder das Redes Sociais no Brasil

Em agosto de 2010, mais de 36 milhões de usuários de Internet com 15 anos de idade ou mais visitaram um destino de rede social a partir de casa ou do trabalho no Brasil, com uma média de mais de quatro horas por mês em sites de redes sociais e exibindo 585 páginas de conteúdo. Orkut atingiu 29,4 milhões de visitantes, seguido pelo Windows Live Profile com 12,5 milhões de visitantes. O Facebook.com garantiu o terceiro lugar com quase 9 milhões de visitantes, enquanto Twitter.com atingiu 8,6 milhões de visitantes.

http://www.midiassociais.net/2010/10/twitter-alcanca-23-porcento-dos-brasileiros/

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Redes Sociais na Internet


Autora: Raquel Recuero
Editora Sulina

De: R$ 30,00
Por: R$ 23,90
Para comprar por telefone, ligue para 0800 140090

Sinopse

Trata de um fenômeno que toca milhares de usuários ao redor do mundo: surgimento das redes sociais na Internet.

A partir de uma proposta teórico-aplicada, o livro foca as questões teóricas voltadas ao atores, ao capital social e às estruturas das redes sociais, bem como sua aplicação para os estudos na Internet, a popularidade, autoridade e reputação em sites como Fotolog, o Flickr, o Orkut etc. Discute, assim, toda uma cultura da sociabilidade mediada emergentes em diversos grupos e comunidades.

Nos ajuda a ver como as redes sociais na Internet são instrumentos de colaboração e de produção de conhecimento, e como devemos aprender a usá-los para ampliarmos a nossa ação sobre o mundo.

domingo, 3 de outubro de 2010

Especialista ensina como lidar com críticas negativas na internet


19/09/2010
da Livraria da Folha

A web 2.0 trouxe muitas facilidades para o usuário comum e para as grandes corporações. As comunidades e redes sociais permitem evitar o intermediário e aproximar os clientes dos produtos.

Saiba como usar as redes sociais ao seu favor e de sua empresa

Os problemas ocorrem com o fato da internet ser uma via de mão dupla, permitindo que o cidadão comum tenha voz quando deseja fazer algum tipo de reclamação. Blogueiros que possuem um número considerável de audiência podem difundir com rapidez um defeito ou mau atendimento.

As empresas que precisam aprender a lidar com essa ferramenta têm que ter em mente que não podem ignorar críticas negativas. É preciso respondê-las, todo feedback é importante.

Pensando nisso, Tara Hunt ensina em seu livro "O Poder das Redes Sociais" quais são as melhores posturas a serem tomadas nestes casos. Hunt explica como tratar o cliente que reclama, quais atitudes tomar e como lidar com a crítica.

Especializada em marketing em mídias sociais, a autora mostra a importância da web 2.0 para as corporações. Ela trabalha com dois conceitos-chave, o capitalismo social e o whuffie. Eles são a rede de influência e a "moeda" utilizada nela, quanto mais whuffie, ou networking, você tiver mais poderoso é no mundo virtual.

Sempre haverá aqueles que não gostam de você

Mesmo quando você está sendo coberto de amor e afeição e o seu whuffie está nas alturas, sempre haverá alguém na multidão que quer lhe dizer o quanto você não presta. Você pode ser o palestrante mais brilhante do mundo, e fazer que 99% da multidão fique de pé e o ovacione no final da apresentação, mas haverá inevitavelmente aquele cara que decide escrever um post para dizer que você não tem conteúdo e que aquilo que oferece tem muito pouco valor. Você pode ser uma das companhias mais bem-sucedidas da área, com seus produtos evaporando das prateleiras de todas as lojas do país e pessoas lhe escrevendo inúmeras cartas de agradecimento por você ter mudado a vida delas para melhor, e haverá uma mulher escrevendo um blog dedicado a expor todas as formas pela qual você danifica o ambiente com suas políticas internas.

Meu conselho nesses casos é parar de ignorá-los. A melhor maneira de minar a sua conta de whuffie é concentrar-se e envolvê-los em uma luta. O fato é que algum feedback negativo não é construtivo, ele é puramente destrutivo. Nas comunidades on-line nós temos um nome para esse tipo de críticos: odiosos. Esse tipo de pessoa adora destruir um diálogo. E, se você permitir, os odiosos irão fazer você parecer um perdedor aos olhos da comunidade, prejudicando o whuffie que você já tem com pessoas que o respeitam e confiam em você. Normalmente, os odiosos são pessoas que só querem um pouco de atenção e, em meio ao seu sucesso, eles veem uma oportunidade de se destacar como objetores. Para eles, seu whuffie é como algo que possam usar para ganhar o deles ao puxá-lo para baixo. A chave é não deixar isso acontecer, seja por neutralizar a busca dos odiosos por atenção, seja por encontrar uma maneira de fazer deles os seus campeões.

Como você pode dizer quando a crítica é destrutiva ou construtiva? Não é sempre preto no branco, mas aqui estão alguns indicadores de que alguém esteja lhe fazendo críticas destrutivas em vez de estar apenas desapontado por ter tido uma experiência pobre com seu produto:

- O tom é sarcástico em vez de nervoso. Em vez de reclamar com base em assuntos reais, piadas são feitas à sua custa.

- Os comentários são dispersivos. É bastante óbvio que a pessoa nunca testou o seu produto ou então o abordou com a perspectiva pré-concebida de que ela não gostaria dele e encontrou a maneira para fortalecer essa posição.

- Se pedida para elaborar como ela poderia melhorar sua experiência, a crítica é ou o silêncio ou a tentativa de divergir a atenção de qualquer resposta real.

- Nem sempre, mas com bastante frequência, esses comentários destrutivos são feitos em fóruns nos quais o crítico sente que você não está presente ou não lerá - por exemplo, na sessão de comentários do blog de outra pessoa que tenha tido uma experiência positiva com seu produto.

- Geralmente, mas não sempre, comentários destrutivos são feitos por anônimos ou sob pseudônimo.

A maneira de lidar com os odiosos depende do contexto de seus comentários. Se a pessoa escreveu um post em um blog tirando sarro do seu produto, a melhor coisa a fazer é deixar um comentário neutro, mas bem-humorado, mostrando que aquilo não o incomodou. Algo mais ou menos como: "Hahaha. Grande piada! Obrigado por gastar um tempo para escrever isso. Você é bem engraçado". Se o odioso vir que você está incomodado e reconhecer que ele está sendo vigiado, ele normalmente irá mudar o tom das coisas. Mas, se ele responder com mais sarcasmo e maldade, ignorar esse comentários posteriores é altamente recomendável a não ser que você possa se equiparar com a habilidade de cinismo dele. Se os comentários foram deixados no blog de outra pessoa, não responda ao odioso de maneira alguma. Em vez disso, agradeça ao blogueiro pelo feedback e responda a qualquer questão esboçada no post. Nem sequer mencione que você reparou no odioso. O mesmo tratamento vale para um fórum ou tweet. Não se envolva. Se o odioso se direcionar pessoalmente a você, peça a ele que elabore a sua experiência e explique o que ele quer de você para que possa ajudá-lo a sentir-se melhor em relação ao produto. Se ele responder, é porque provavelmente ele não é um odioso, mas um cliente bastante zangado.

O Poder das Redes Sociais
Autor: Tara Hunt
Editora: Gente
Páginas: 280
Quanto: R$ 54,90
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

Google cria formato de imagens para competir com o JPEG

internet
Mídia Digital


Por Redação do IDG Now!
Publicada em 01 de outubro de 2010


Com o nome de WebP, padrão gera arquivos até 40% menores - e mais leves - que o popular rival.

O Google anunciou nesta semana a criação do WebP, um formato de imagens para competir diretamente com o JPEG. Segundo a empresa, o padrão consegue gerar arquivos até 40% menores que o popular rival, sem perda perceptível de qualidade.

O formato usa técnicas do codec de vídeo VP8 para compressão e apresenta tempo de carregamento menor, já que há redução do número de bytes nas fotos. De acordo com o Google, 65% dos bytes trafegados pela Web correspondem a imagens.

Em breve, o WebP também suportará transparências, substituindo - pelo menos parcialmente – o PNG. O Chrome – navegador do próprio Google – deverá ter um patch de conversão para que o browser suporte o formato.

A empresa também criou uma ferramenta de conversão para o formato e também um catálogo para que o internauta possa comparar as imagens deste padrão com o JPEG.