Há seis anos, dia 4 de dezembro de 2007, foi criado o Next, levantando a idéia de que era fundamental incorporar a Internet e a Web 2.0 na pesquisa, educação e serviços, do SUS e da Fiocruz. Na época Skype era proibido em praticamente toda a Fiocruz e se julgava que não se podia deixar os Funcionários perder tempo e se distrair com a Internet. Ganhamos o direito a experimentar como meio de pesquisar, pois afinal não se podia negar este direito em uma instituição de pesquisa. Mas as políticas de informação e informática oficiais desconsideravam solenemente estas experiências. Insistiam nas tecnologias tradicionais, nos softwares proprietários, na política do segredo e na segurança de cidadela (aqui ninguém entra e nem sai)...
Aos poucos, organizamos nossas pesquisas, fizemos experimentações, que adquiriam consistência, se transformaram em pesquisas, artigos, metodologias, rotinas, ferramentas, oficinas e cursos de especialização ("Introdução a Educação em Ambientes Virtuais" e "Andando nas Nuvens"), criamos dois cursos de Pós Lato Senso ("Pensando a comunicação, a Informação e a Saúde na Era da Complexidade" e as "Redes Sociais Antes e Depois da Internet") que envolveram cerca de quinhentos alunos diretos, pelo menos, e que contribuiu para a incorporação destas tecnologias em uma série de atividades na Fiocruz.
Descobrimos rapidamente as Redes Sociais, ainda na época de Orkut e do Ming, criamos a Rede Internet e Saúde, demos consultoria a Rede Saúde e Cultura, para o Minc, Para o Ministério da Saúde e diversos projetos. Fomos Projeto Fiocruz no Brasil sem Miséria de primeira hora, criando a Rede Fiocruz no Brasil sem Miséria no Facebook (https://www.facebook.com/groups/252706931462688/), hoje com mais de 600 membros, onde tivemos as primeiras experimentações de transmissão de atividades pelo Facebook, abrindo a possibilidade de acesso on-line direto as atividades das Expedições em Pau d'Alho e Rio Branco. Alias, a partir daí o Next experimentou a transmitir tudo pelo Facebook: Congresso Interno, assembleias sindicais, reuniões, seminários, palestras, eventos, usando simplesmente um laptop, uma câmara e microfone de computador, mostrando que era possível, com competência, fazer muito com muito pouco recursos, enquanto a Fundação continuava a insistir na compra de sistemas de vídeo conferencia, programas e equipamentos com gastos, muitas vezes, na escala de milhões de reais.
E investimos e e insistimos, criando os mais diversos grupos (o Next diretamente ou com seus parceiros colocou em funcionamento e mantem mais de 50 grupos no Facebook), que por sua vez começaram a estimular a participação de diversas unidades e Serviços da Fiocruz de maneira oficial. Nossas estimativas (precisaríamos fazer uma pesquisa sobre isto) é que hoje mais de 3000 funcionários e estudantes da Fiocruz tem perfis, participam em redes sociais, grupos e comunidades da Internet.
E seis anos atrás era proibido usar Skype e acessar o Orkut ou o Facebook. Ainda existem unidades onde isto acontece, mas a Fiocruz experimentou e experimenta as tecnologias interativas e queremos comemorar esses seis anos com todos aqueles parceiros e companheiros que se incorporaram, participaram e impulsionaram estas experiências...
E convidá-los para uma nova fase do Next em 2014, onde pretendemos aperfeiçoar e profissionalizar o uso destas tecnologias interativas em benefício da educação, da pesquisa, da saúde, da Fiocruz e do SUS.
Para saber mais sobre a história do Next:
A experiência de 3 anos do Next (2010) - http://arquivos.next.icict.fiocruz.br/content/61
Wiki do Next - http://wiki.next.icict.fiocruz.br/index.php?title=P%C3%A1gina_principalRepositório de Artigos do Next - http://arquivos.next.icict.fiocruz.br/
Moodle do Next - http://www.moodle.icict.fiocruz.br/
Next no Facebook - https://www.facebook.com/next.icict.fiocruz?ref=ts&fref=ts
Fonte: https://www.facebook.com/notes/nilton-bahlis-dos-santos/6-anos-de-nextfiocruz-n%C3%BAcleo-de-experimenta%C3%A7%C3%A3o-de-tecnologias-interativas/615933568465836
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