Atualmente, com a expansão do Ensino a Distância, indivíduos aprendem mais em ambientes interativos. Contando com a internet para adquirir informações e conhecimentos novos a todo instante.
Qualquer um, tendo acesso ao computador conectado à Rede Mundial, pode usufruir de diferentes tipos de informações. Entretanto, para que haja conhecimento ou aprendizagem é necessária a utilização de estratégias.
Cada pessoa aprende de acordo com a sua própria capacidade. Cada ser humano possui habilidades, mas também alguns limites. E tais fatores estão relacionados à cognição.
Cognição aqui entendida como os mecanismos que cada um de nós usa para processar as informações e aprender com elas ou através delas. Ou seja, por meio de nossa cognição, atribuímos sentido ao que chega até nós.
As nossas estruturas ou formações cognitivas interferem na maneira como aprendemos. Por isso, no sistema de educação a distância faz-se imprescindível adequar os recursos ou meios virtuais aos diversos tipos de estilos de aprendizagem (de acordo com a forma que os indivíduos aprendem).
Os 4 estilos mais comuns de aprendizagem são:
- Estilo Pragmático: orientado para pessoas que possuem um raciocínio rápido e atuante, capazes de sintetizar ideias;
- Estilo Ativo: orientado para pessoas entusiasmadas, automotivadas, que gostem de viver novas experiências;
- Estilo Teórico: orientado para pessoas com um raciocínio mais lógico, com temperamento perfeccionista, mas coerente;
- Estilo Reflexivo: orientado para pessoas mais observadoras, que prefiram manter certo distanciamento dos demais do grupo. Que trabalhem melhor sozinhas.
Cabendo a quem montar o curso a distância em uma plataforma de ensino e ao professor-autor e/ou tutor, estimular nos alunos as suas estruturas cognitivas para uma aprendizagem efetiva.
Ou seja, é preciso desenhar o curso levando em conta as estratégias que serão utilizadas para facilitar a forma como cada indivíduo aprende dentro de suas capacidades cognitivas. Para tal, adaptando os recursos tecnológicos e as atividades a elas.
Ou seja, é preciso desenhar o curso levando em conta as estratégias que serão utilizadas para facilitar a forma como cada indivíduo aprende dentro de suas capacidades cognitivas. Para tal, adaptando os recursos tecnológicos e as atividades a elas.
Geralmente, os indivíduos processam as informações de forma parecida com a utilização da própria estrutura cognitiva.
Deste modo:
۞realizam conexões;
۞estabelecem padrões ou modelos;
۞reconhecem tais padrões;
۞analisam as partes ou aspectos de um todo significativo.
Contudo, num ambiente virtual de aprendizagem é essencial que o enfoque seja construtivista. Porque somente centralizando o aluno no processo de ensino-aprendizagem é que se permitirá a ativação mental ou cognitiva para tal finalidade.
Com uma metodologia construtivista, o professor-autor atua em três diferentes etapas, mas inter-relacionadas: a seletiva – a organizativa – a integrativa.
A etapa de seleção equivale a escolher as informações, os dados, as tecnologias que farão parte do curso.
A etapa de organização trata de analisar a estrutura do curso, como os elementos estarão dispostos no ambiente virtual de aprendizagem.
A etapa de integração diz respeito à interatividade dos novos conhecimentos alinhados aos elementos estruturais. Podendo-se elaborar os conteúdos de forma descritiva, analítica e crítica.
Devido a isso, o professor ou tutor deve desenvolver 3 competências fundamentais para trabalhar num espaço colaborativo e interativo de aprendizagem:
- O Saber: conhecer o seu papel de mediador da aprendizagem alheia e as tarefas necessárias para assumi-lo;
- O Saber Fazer: após adquirir os conhecimentos teóricos sobre sua prática num ambiente virtual deaprendizagem, a ocupação deverá ser com o desenho do curso e sua execução;
- O Saber Ser: desenvolver com a própria prática as habilidades adequadas para se comunicar com empatia com cada aluno inserido no ambiente a fim de contentá-los e favorecer a sua permanência no curso.
“Professores ideais são aqueles que se transformam em pontes e que convidam os alunos a cruzá-la, depois de ter facilitado a sua passagem, com alegria e colapso, incentivando-os a criar pontes a partir de suas próprias atitudes.”. (Nikos kasantzakis – poeta e pensador grego).
Fonte: http://revisandoecriando.blogspot.com.br/2014/07/de-que-forma-adequar-os-recursos.html
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