A tecnologia a favor do social. 100%. Essa é a previsão para esse ano no marketing digital. Com a ascensão e necessidade do mercado, o desenvolvimento centralizou-se no mobile e a localização, ferramentas essas que não criam uma demanda para o usuário, mas adequam e facilitam a rotina dele.
Minha aposta é que palavras como “gamificação”, “big data”, “open source”, “computação na nuvem” e “design responsivo” serão ouvidas com mais frequência. Todas mediadas pela experiência do usuário e a linha de raciocínio humano. O objetivo, mais do que nunca, será engajar pessoas pelo que elas gostam, desejam e, o mais importante, podem compartilhar. Uma câmera fotográfica já não basta se não tiver a opção de compartilhar na hora.
No fim de 2013, aplicativos de “resumo do ano” no Instagram, Facebook e Twitter tiraram “extrato” das atividades, fizeram caricaturas fofas e reuniram os melhores momentos em vídeo para que todos soubessem como foi o ano que findava.
A tecnologia terá que aprender sobre o ser humano, e não mais nós aprendermos sobre ela. É sobre comportamento. As pessoas compartilham, influenciam e são influenciadas em uma rede de relacionamentos (social), dão mais importância ao que está ao seu alcance e que podem usufruir rapidamente (local) e querem tudo isso onde estiverem, na hora que desejarem, em uma ampla experiência totalmente conectada (mobile).
Como consequência, já vemos pipocar cursos de neuromarketing, pesquisas sobre “porque o usuário compartilha”, design centrado na experiência do internauta etc. A psicologia das massas, o narcisismo, a sociologia do engajamento e a necessidade de pertencimento serão as teorias da vez.
O usuário vai preferir privacidade ou conteúdo personalizado em troca de informações? Já optamos por permitir acessos sobre quem somos para fazer parte de aplicativos. E o marketing irá se aproveitar cada vez mais dessa ameaça sob pena de não estar mais engajado. Microtargeting: desejo de consumo das empresas da vez. Elas ajudarão a identificar perfis de usuários e oferecer-lhes experiências digitais de consumo contextualizadas e customizadas, agregando mais valor e aumentando a conversão.
Portanto, mais do que nunca, precisamos entender sobre as pessoas, antes mesmo de qualquer tecnologia. E que fique claro: entender sobre elas não é saber como persuadi-las de forma anti ética, mas atender as necessidades com boas ideias e criatividade voltada para quem ora é publicitário, ora é consumidor.
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