por Aline Aurili
Arquivo pessoal - Patrícia Kloster
Apartir de uma entrevista sobre as TICs, promovida pelo Instituto Claro, com Antônio Cesar Russi Callegari, Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, a professora Patrícia Kloster, do colégio estadual Padre Arnaldo Jansen, de Ponta Grossa, no Paraná, enxergou uma boa oportunidade de fazer uma atividade diferente com os alunos. O texto foi levado para a sala de aula de uma turma de 8º ano, para uma leitura coletiva, resultando em um debate e na produção de textos críticos sobre o tema.Alunos do colégio estadual Padre Arnaldo Jansen, de Ponta Grossa, leem reportagem do
Portal Instituto Claro republicada no Jornal da Manhã - PR
A entrevista, que fala sobre novos projetos do governo brasileiro para instituir as TICs nas escolas da rede pública, como a chegada de tablets, prevista para este segundo semestre, conquistou o interesse dos alunos. “Após a leitura e discussão dos argumentos apresentados pelo secretário, os alunos puderam imaginar-se como futuros contemplados por toda essa tecnologia e, dessa forma, opinar de forma mais crítica e apreciativa sobre o assunto”, conta Patrícia, que ficou surpresa com o resultado do debate.
As principais questões levantadas estavam ligadas aos benefícios que essas novas tecnologias podem levar ao aprendizado, a infraestrutura necessária para que as escolas recebam as TICs e o tempo que alunos e professores devem levar para se adaptar a esse novo modelo de ensino.
Após a discussão, para dar base aos textos, a professora lançou algumas perguntas para que os alunos refletissem e respondessem em suas produções, como “Quais os benefícios que o uso de novas tecnologias pode oferecer aos alunos de escolas públicas?”, “Que informações podemos encontrar na internet que nos auxilie no aprendizado das matérias?” e “Que problemas podem surgir no desenvolvimento de projetos com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)?”.
Cerca de 60 alunos participaram ativamente do exercício proposto. Para Patrícia, a boa recepção dos adolescentes à atividade se deu pelo fato de que “a leitura de um texto com conteúdo próximo da realidade dos alunos possibilita a construção de argumentos mais críticos e bem elaborados”.
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