sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Infográfico: O Estado do Youtube

Youtube é a maior rede online de compartilhamento de vídeos e o segundo maior buscador do mundo. Seu primeiro vídeo data de abril de 2005, mas o lançamento oficial ocorreu em dezembro do mesmo ano, atingindo 8 milhões de vídeos visualizados por dia. Atualmente, esse número chega a 2 bilhões.
Acompanhe o infográfico a seguir e confira dados internacionais sobre esta poderosa rede social.
Infográfico O Estado do Youtube

Invertendo a sala de aula invertida

Desde que Salman Khan colocou suas videoaulas pelo YouTube e se tornou um professor assistido mais de 280 milhões de vezes, a metodologia da sala de aula invertidaGlossário compartilhado de termos de inovação em educação tem se tornado cada vez mais popular. Afinal, podia ser uma boa ideia oferecer aos alunos recursos para que tivessem contato com a teoria primeiro, de casa, e deixar para a escola os momentos de discussão e de aprendizado mais profundo. Uma pesquisa realizada na Faculdade de Educação de Stanford, no entanto, mostra que a experiência educativa pode ser muito mais efetiva se, em vez de aprender de casa, o primeiro contato com determinada disciplina pode ocorrer a partir de atividades práticas, com experiência e investigação. É a reinversão da sala de aula invertida – ou, em inglês, “flip the flipped classroom”.
“Quando se tem uma intuição na educação, é preciso fazer uma pesquisa antes de defendê-la. Foi isso que fizemos com a sala de aula invertida. Ela é uma boa ideia, mas com mais uma inversão no início do processo, ela pode ficar melhor”, disse hoje o brasileiro Paulo Blikstein, professor assistente de Stanford, durante o seminário Estratégias para superar as desigualdades educacionais brasileiras, promovido pela Fundação Lemann. Blikstein é um dos responsáveis pela pesquisa, junto de seu aluno de doutorado Bertrand Schneider.
O recém-lançado estudo Preparing for Future Learning with a Tangible User Interface: The Case of Neuroscience (Preparando-se para a aprendizagem futura com uma interface tangível para o usuário: O caso da neurociência, em livre tradução) mostra que o aprendizado iniciado com a prática pode ser 25% maior do aquele que começa com conceitos abstratos.
Participaram do estudo 28 alunos de graduação, nenhum dos quais tinha tido aula de neurociência anteriormente. Eles foram divididos em dois grupos: metade foi submetido à metodologia da sala de aula invertida e metade ao método que reinverte a sala de aula. No início, todos fizeram um teste sobre conhecimentos de neurociência. Na sequência, o primeiro grupo leu sobre o assunto, enquanto o segundo teve contato com uma ferramenta digital interativa chamada Brain Explorer, que mostra como o cérebro humano processa imagens. No fim dessa etapa, os alunos fizeram uma prova e os que tiveram acesso à atividade exploratória obtiveram nota 30% superior à dos colegas que leram sobre o assunto.
Os grupos, então, trocaram de atividade. Os que tinham lido puderam manipular o Brain Explorer e os que haviam trabalhado com a ferramenta foram ler sobre o assunto. Quando um novo teste foi aplicado, o grupo que tinha sido introduzido ao assunto com uma proposta “mão na massa” voltou a ter nota maior, dessa vez 25% superior do que os outros colegas. Para tirar a prova dos nove, os pesquisadores fizeram todo o experimento novamente usando videoaulas em vez de textos e o resultado foi similar.
De acordo com Blikstein, o estudo não testou grupos de idades diferentes e em assuntos variados. No entanto, ao considerar experimentações semelhantes que chegaram à conclusão parecida, a pesquisa mostra um “forte indício” de que a prática antes da teoria tem um efeito melhor no aprendizado. “O que defendemos é a difusão do aprendizado por projeto, a oportunidade de aprender com mão na massa, de explorar um problema”, afirma o brasileiro, que comanda os FabLabs, um programa que leva laboratórios de ciência de ponta a escolas e permite que os alunos aprendam fazendo as mais diferentes disciplinas – o chamado aprendizado baseado em projeto. “Nós estamos mostrando que experiência, investigação e resolução de problemas não são apenas ‘coisas legais’ de se ter em sala de aula. São mecanismos de aprendizado poderosos que melhoram a performance dos alunos todas as vezes que medimos”, afirmou ele.
Em um editorial assinado no The Stanford Daily, Blikstein e outros dois colegas de pesquisa, Bertrand Schneider e Roy Pea, defendem que o uso de tecnologias educacionais ajuda a oferecer melhores oportunidades de aprendizado aos alunos. “Esses resultados invertem o modelo de sala de aula invertida. Eles sugerem que os estudantes estão mais bem preparados para entender e apreciar a elegância de uma teoria ou de um princípio quando exploram inicialmente a questão por eles mesmos. Novas tecnologias, particularmente ferramentas e interfaces tangíveis, servem bem a esse propósito”, disseram.
No texto, o trio defende a sala de aula invertida, mas faz um alerta: é preciso atentar para a forma como ela é usada. “Com esse estudo, estamos mostrando que a pesquisa em educação é importante porque, às vezes, nossas intuições sobre ‘o que funciona’ estão erradas. A sala de aula invertida vai na direção certa: precisamos de menos aulas expositivas e mais experiências práticas. No entanto, ao não prestar atenção a pesquisas, estamos usando o que é uma boa ideia de um jeito errado.” E concluem com uma alfinetada: “pesquisa em educação é vital para melhorar nossas escolas. Intuição é bom, mas ciência é melhor”.

O que acontece na internet em 60 segundos?

Qmee cria infográfico mostrando dados da atividade de internautas no mundo todo.
O que acontece na internet em 60 segundos?AmpliarSuas atividades também estão nessas estatísticas? (Fonte da imagem: Reprodução/Qmee)
Para dar uma ideia de quanta coisa acontece na internet em apenas um minuto, o Qmee criou este infográfico com dados registrados em diversos serviços e setores da internet. Por exemplo, a cada minuto, 72 horas de vídeo são enviadas para o YouTube, enquanto isso, 204 milhões de emails chegam aos seus destinatários e o Facebook recebe 350 GB de dados em seus servidores.
O gráfico mostra ainda que, nesse período, 20 mil novas fotos chegam ao Tumblr, 15 mil músicas estão sendo baixadas no iTunes e 571 novos sites são criados na web. Confira o restante das informações no gráfico, em inglês mas bastante entendível.


Fonte: 
http://www.tecmundo.com.br/internet/42483-o-que-acontece-na-internet-em-60-segundos-.htm

José Mota - Reflexões sobre as redes sociais

José Mota - Reflexões sobre as redes sociais from LE@D - Universidade Aberta on Vimeo.

Construindo Redes: eu e o outro - Conferência Undimes

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Um vídeo incrível, de 20 anos atrás, sobre o computador em nossas vidas

Eu não gosto muito de olhar o passado, mas muitas vezes ele sinaliza coisas interessantes. Em Abril de 1991 o programa Fantástico veiculou uma matéria mostrando como o computador iria revolucionar a vida das pessoas. Relembrar algumas das previsões é surpreendente, pois em duas décadas o avanço foi muito além do que o programa apresenta. A matéria também cita a Fenasoft, que na época era uma grande feira para venda de produtos de informática (era assim que chamávamos a tecnologia da informação na época) diretamente ao consumidor.

Veja que a matéria fala muito do equipamento computador, mas em nenhum momento cita a internet que naquela época era praticamente desconhecida de todos. Também nada foi falado da tecnologia celular ou transmissão sem fio.

Passados 20 anos, a grande revolução digital só deslanchou depois que a internet e a transmissão sem fio se tornaram viáveis comercialmente. Foram elas os grandes impulsionadores para a explosão digital em nossas vidas. Do que serve hoje um computador desconectado da rede? Hoje vivemos um novo momento. Estamos no início do ciclo chamado "social business", que vai nos levar a um novo patamar digital, numa nova onda de transformação da sociedade.

Não deixem de ver esse vídeo de 6 minutos até o final. Foi apenas há 20 anos atrás. Imagine os próximos 20 anos.



Ahhh.
Tem tempo ainda?
Então veja esse vídeo de apenas 2 minutos datado de 1969.
Incrível!!!!



Texto e vídeos publicados no blog da CRN.

Fonte: http://aquintaonda.blogspot.com.br/2012/08/historia-do-computador-fenasoft-filme.html

Mapa mundial das redes sociais



Um mapa comparando a penetração das redes sociais nos países em 2009 e 2013. O que se observa é a importância atual do Facebook.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2013/08/mapa-mundial-das-redes-sociais.html

domingo, 25 de agosto de 2013

Como desenvolver habilidades de compartilhamento online nos estudantes

Se a habilidade de compartilhamento online dos seus estudantes é uma preocupação para você, confira 5 dicas úteis para desenvolver a característica neles e tornar sua aula mais efetiva 

Como desenvolver habilidades de compartilhamento online nos estudantes
Crédito: Shutterstock.com
Estudantes que querem mostrar um bom perfil para potenciais empregadores podem se tornar bastante inconvenientes nas redes sociais bombardeando seus seguidores com artigos e informações não necessariamente relevantes
O compartilhamento é uma habilidade essencial para qualquer pessoa, tanto no mundo offline quanto no mundo online, e com o crescimento das redes sociais na educação essa é mais uma preocupação para professores e educadores. Ensinar os alunos a compartilharem conteúdos de maneira consciente e responsável pode desenvolvê-los não apenas nos estudos, como também na vida pessoal e na carreira. Portanto, investir em instruções para esse fim pode tornar sua aula mais efetiva. Confira 5 dicas que podem ajudá-lo a desenvolver habilidades de compartilhamento online nos seus estudantes:
Leia também:

 Como desenvolver habilidades de compartilhamento online nos estudantes: 

1. Explique a importância do retweet
Seus estudantes podem se sentir tentados a retweetarem qualquer conteúdo que achem interessante, divertido ou polêmico mesmo que isso não reflita o ponto de vista deles sobre o assunto. Desencoraje essa prática. Explique aos seus alunos a importância do que é compartilhado em suas páginas nas mídias sociais e mostre como retweets equivocados podem ser interpretados por outras pessoas.

 Como desenvolver habilidades de compartilhamento online nos estudantes: 

2. Estabeleça um ritmo lento
Estudantes que querem mostrar um bom perfil para potenciais empregadores podem se tornar bastante inconvenientes nas redes sociais bombardeando seus seguidores com artigos e informações não necessariamente relevantes. Dê a eles instruções claras sobre o tipo de conteúdo mais adequado e estabeleça um ritmo lento para que eles atualizem as próprias páginas.

 Como desenvolver habilidades de compartilhamento online nos estudantes: 

3. Incentive a apuração de dados
A internet disponibiliza uma infinidade de informações que podem ser verdadeiras ou falsas. Por isso, é fundamental que seus estudantes sejam capazes de apurar e diferenciar cada uma delas antes de compartilhá-las em seus perfis. Deixe claro para os seus alunos que o compartilhamento de informações sem que elas sejam pesquisadas é uma atitude irresponsável e pode prejudica-los de diversas maneiras.

7 aplicativos dos sonhos para professores

 Como desenvolver habilidades de compartilhamento online nos estudantes: 

4. Mostre a importância da privacidade
Quando se trata de compartilhar informações por meio das redes sociais, pode ser muito tentador compartilhar detalhes da vida pessoal, como fotos, números de contato e até mesmo a localização. Embora esse tipo de comportamento possa tornar o uso das mídias muito mais divertido e interativo, também pode trazer certos riscos. Por isso, é fundamental que você estabeleça um limite de segurança com os seus alunos, de maneira que eles saibam até onde podem ir sem se colocar em risco. Lembre-os que é fundamental manter certa privacidade e deixe claro que se existe algo que eles não compartilhariam na vida real, isso não deve ser feito por meio das redes sociais.

 Como desenvolver habilidades de compartilhamento online nos estudantes: 

5. Incentive debates
Mostre aos seus alunos que eles podem usar o compartilhamento de informações para iniciar debates relevantes sobre diversos assuntos. Isso pode ajudá-los a se desenvolverem no colégio, na vida pessoal e na carreira. Lembre-se apenas de orientá-los nas primeiras discussões, para que eles não corram o risco de criar problemas online.

sábado, 24 de agosto de 2013

Aulas na rede

                      

Cristina Caldas

Ana Luisa Santos, empreendedora de tecnologia, é brasileira e mora no Rio de Janeiro. No final do ano passado, ela e mais 91.733 pessoas de 130 países se inscreveram em umcurso on-line sobre banco de dados, oferecido de graça pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Foram três meses assistindo a aulas transmitidas pela internet, no formato de vídeos curtos, em que Jennifer Widom, professora do departamento de Ciências da Computação, explicava os conceitos básicos. Ana e seus colegas fizeram exercícios e provas curtas semanalmente, participaram de fóruns de discussão e completaram duas provas longas no decorrer do curso.

Ao final do período das aulas, 6.513 alunos, incluindo Ana, receberam o certificado oficial de conclusão do curso pela prestigiosa universidade californiana. O sucesso deste e de outros cursos oferecidos por Stanford - seguindo o mesmo formato, conhecido pela sigla em inglês MOOC (massive online open course, ou curso on-line aberto ao grande público) - foi tanto que três professores da instituição fundaram em seguida duas empresas na área de cursos virtuais, a Udacity e a Coursera.

Com o anúncio recente do lançamento de consórcios entre universidades norte-americanas de elite para o desenvolvimento de plataformas educacionais online, será cada vez mais fácil frequentar cursos nas melhores universidades do mundo, sem custo ou a um baixo custo, assim como fez Ana.

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Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2013/08/aulas-na-rede.html

Os professores e o teletrabalho


Infográfico consolidando algumas avaliações de professores sobre a questão do teletrabalho.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2013/08/os-professores-e-o-teletrabalho.html

terça-feira, 13 de agosto de 2013

E-Book: Aprendizaje y Mediación Pedagógica con Tecnologías Digitales




O e-book Aprendizaje y Mediación Pedagógica con Tecnologías Digitales, acima, agrupa as comunicações apresentadas no Congreso Iberoamericano de Aprendizaje Mediado por la Tecnología (CIAMTE), em 2012. O evento foi uma iniciativa da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) em conjunto com a Red Iberoamericana de Innovación e Investigación en Tecnologías y Usos en el Aprendizaje eLectrónico (RITUAL).

Fonte:  http://blog.midiaseducacao.com/2013/08/e-book-aprendizaje-y-mediacion.html

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Trabalho colaborativo e cooperativo na EAD



O programa Ensino Superior, da UnivespTV, trouxe como convidados Ulisses Ferreira de Araújo (EACH-USP) e Lucas Nóbilo, supervisor do curso de Ética, Valores e Cidadania da Escola da Univesp, que apresentam ideias sobre o uso de ferramentas que facilitam o trabalho colaborativo e cooperativo nos cursos de educação à distância.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2013/08/trabalho-colaborativo-e-cooperativo-na.html

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Quais as consequências da Dependência da Internet?

Inúmeros estudos salientam as consequências a que a dependência da Internet conduz, nomeadamente a nível psicopatológico, cognitivo, relacional, físico e profissional e/ou académico.
Relativamente à área do funcionamento psicológico, vários estudos procuram estabelecer uma relação entre o uso patológico da Internet e sintomas depressivos, de ansiedade e de solidão.
O estudo de Kraut et al. (cit. por Engelberg & Sjöberg, 2004) revela a existência de correlações entre as horas passadas online e sentimentos de depressão e solidão, tendo concluído que quanto mais horas os indivíduos estão na Internet, menos tempo passam com pessoas “reais”, logo pior é o seu bem-estar psicológico.
Chou, Condron & Belland (2005) reportam que determinados estudos identificaram sintomas crescentes de depressão em utilizadores abusivos da Internet (Young & Rogers, 1998) e que as pessoas dependentes deste meio reportam experienciar maior solidão do que as restantes pessoas (Morahan-Martin & Schumacker, 2000).
A associação verificada entre o uso patológico da Internet e outras patologias, como a depressão, solidão e ansiedade social, sugere que o abuso da Internet pode ser um sintoma de outras perturbações psicológicas em determinados indivíduos (Chak & Leung, 2004). A este respeito, de acordo com Davis (cit. por Engelberg & Sjöberg, 2004), não é a Internet que causa depressão, mas são, em vez disso, os indivíduos com depressão que recorrem à Internet.
Segundo Baptista (s/d), perturbações do comportamento que envolvem uma maior dificuldade no controlo de impulsos podem sofrer um reforço através da utilização da Internet, devido à possibilidade de satisfação imediata de impulsos (p. ex., a realização de compras por via electrónica por parte de compradores compulsivos).
No que diz respeito ao carácter anónimo das relações estabelecidas na Internet, Baptista salienta a questão da possibilidade que é oferecida ao indivíduo de experimentar novas formas de estar e de ser, através da adopção de uma nova identidade, sem o custo social que advém de encarnar essa mesma identidade. Sendo assim, a consequência psicológica resultante é a incapacidade de o indivíduo de se inserir na realidade, ganhando um sentimento de estranheza face ao mundo, que, por sua vez, poderá conduzir a uma diminuição do controlo subjectivo.
Adicionalmente, em termos cognitivos, Baptista considera que a Internet poderá ter influência nas formas de pensamento e organização pessoal. A ideia de construção de informação tendo por base um hipertexto, com as ligações mais diversas a outro tipo de informações, introduz uma forma de referenciação a que não estamos habituados e, como tal, poderá trazer consequências na forma como organizamos a informação.
São diversos os estudos que apontam para a deterioração das relações sociais como uma das principais consequências do uso excessivo da Internet. No entanto, não existe ainda uma opinião consensual a este nível.
O estudo de Nie e Erbring (cit. por Engelberg & Sjöberg, 2004) revela que o aumento do uso da Internet diminui a interacção com pessoas reais e, por isso, quanto mais os utilizadores fazem uso da Internet, tanto maiores são as hipóteses de experimentarem deterioração ao nível das suas relações sociais.
O estudo de Young (1996) revelou que 53% dos indivíduos dependentes da Internet referiam sérios problemas relacionais. Uma possível explicação reside no facto dos indivíduos passarem gradualmente menos tempo com as pessoas, para passarem mais tempo em frente ao computador. Os casamentos parecem ser os mais afectados, visto que o uso da Internet interfere com responsabilidades e deveres em casa: as tarefas quotidianas são ignoradas, assim como outras actividades (p. ex., tomar conta das crianças). Além do mais, advogados matrimoniais referem terem verificado um aumento do divórcio devido ao estabelecimento de casos cibernéticos. Os indivíduos dependentes da Internet tentam esconder a sua dependência, mentindo relativamente ao tempo que passam na Internet ou escondendo as facturas. Estes aspectos contribuem para criar desconfiança e, ao longo do tempo, lesam a qualidade dos relacionamentos (Young, 1999).
Kraut e col. (1998; cit. por Baptista, s/d) procuram explicar o motivo pela qual a Internet afecta adversamente o envolvimento social e o bem-estar psicológico, baseando-se nos mecanismos da deslocação da actividade social e de laços fortes. No que concerne à actividade social, existe um deslocamento do tempo anteriormente dedicado a actividades sociais para a utilização da Internet e, por isso, surge isolamento social e paralelamente um declínio no bem-estar psicológico. No entanto, estes autores apontam para o facto da Internet ser utilizada exactamente para fins de convivência social, o que enfraqueceria esta explicação. No que diz respeito à explicação em termos de laços sociais, ocorre uma troca de laços fortes (amigos, família, etc.) por laços mais fracos estabelecidos na Internet (através de newsgroups, salas de conversação, etc.). Porém, como estes laços correspondem somente a uma comunhão de interesses ou preferências, não preenchem verdadeiramente os indivíduos do ponto de vista emocional, quando comparados com os laços fortes.
Apesar dos riscos físicos envolvidos na dependência da Internet serem menores do que nas dependências de substâncias, continuam a ser notáveis. Geralmente, indivíduos dependentes utilizam a Internet aproximadamente entre 40 a 80 horas por semana, com sessões individuais com duração até 20 horas (Young, 1999). As consequências físicas são inúmeras (Young, 1999; Engelberg & Sjöberg, 2004): alteração dos padrões de sono, devido a log-ins até altas horas; fadiga excessiva, fazendo frequentemente com que o funcionamento académico e ocupacional fiquem afectados; enfraquecimento do sistema imunitário, causando uma maior vulnerabilidade a doenças; falta de exercício adequado, devido ao carácter sedentário do uso da Internet, podendo conduzir a problemas físicos mais graves como um risco aumentado da síndrome do túnel do carpo e ainda problemas de costas e olhos; e deterioração dos hábitos alimentares, nomeadamente saltar refeições e aumento do consumo de fast-food.
O estudo realizado por Brenner (1997; cit. por Chou, Condron & Belland, 2005) revelou que o uso excessivo da Internet possui implicações negativas a nível profissional e académico, devido à fadiga e à má gestão de tempo.
Um estudo realizado por Scherer (1997; cit. por Chou, Condron & Belland, 2005) revelou que 13% dos participantes consideram que o uso da Internet interferiu com o seu trabalho académico, desempenho profissional e vida social.
A investigação de Young (1998) mostra que, para a maioria dos estudantes entrevistados, o uso excessivo da Internet contribui para problemas académicos, incluindo más notas, reprovação e expulsão das universidades.
Nos estudos de Chou e Hsiao e de Lin e Tsai (2000; 1999; cit. por Chou, Condron & Belland, 2005), indivíduos dependentes da Internet reportam mais consequências negativas nos seus estudos e rotina do que os não dependentes. No entanto, não havia diferença na forma como percepcionavam o impacto da Internet nos seus relacionamentos.

Dependência dos Jovens em Internet e Jogos Electrónicos

Nos dias de hoje, a tecnologia faz parte das nossas vidas e disso já não há qualquer dúvida. Desde os mais velhos aos mais novos, todos trabalham com computadores, telemóveis e mais recentemente os tablets e passam horas a fio nos serviços por eles disponibilizados, desde jogos, redes sociais, chats, filmes, etc..
A tecnologia trouxe muitas vantagens e evolução para o nosso dia-a-dia, contudo é necessário saber utilizá-la com moderação. Por isso hoje abordo o tema da dependência (ou uso excessivo) da Internet e jogos electrónicos da parte dos mais novos.
Para este tema, trouxe alguns diapositivos de um trabalho que já havia realizado, e que penso que abordam o tema na perfeição.
01
A Internet e o Jogo Electrónico são ambas tecnologias que proporcionam interesse ao ser humano. A internet, por um lado, promove a facilitação de tarefas, a comunicação, acesso à comunicação, contacto social, entre muitas outras coisas, como sabemos; e, por sua vez, o jogo electrónico proporciona lazer ao utilizador, assim como aprendizagem, determinadas habilidades motoras e cognitivas, também promove a sociabilização e é acima de tudo, um passatempo.
02
Para determinar esta problemática da dependência nas tecnologias, Young (1996) utilizando por base os critérios de dependências de substâncias (DSM-IV), que se acreditava serem praticamente os mesmos para este caso, utilizou 496 estudantes, dos quais 396 demonstraram um uso excessivo de Internet que causava um prejuízo nas suas vidas.
Esta seria uma amostra pequena para os 47 milhões de utilizadores da altura, mas no entanto foi a primeira tentativa empírica de delineamento do problema.
03
O mesmo autor  desenvolve então os Critérios de diagnóstico para a dependência da Internet, onde constam sintomas comoPreocupação excessiva com a Internet, Presença de irritabilidade e/ou depressão, Permanecer mais conectado (online) que o programado, e Mentir aos outros a respeito das horas que passa online.
04
Brown (1993) sugere características centrais do uso excessivo dos Jogos Electrónicos, onde se pode ler comportamentos como Saliência(O jogo torna-se na coisa mais importante da vida do sujeito),Modificação de humor/euforia (O sujeito sente prazer e alívio quando joga) e Abstinência (O sujeito sente desconforto quando não pode jogar.
05
O quadro acima demonstra algumas consequências, que as dependências (uso excessivo) em Internet e jogos electrónicos podem trazer na vida das crianças e jovens. Algumas delas são a Ansiedade Social, uma Má Alimentação, o Não sair de Casa e consequente Falta de Convívio. Uma Falta de Estudo, Desregulamento dos Ciclos de Sono, Troca da vida real pela virtual, entre outros.
06
De uma perspectiva cognitiva, esta vontade de estar ao computador (ou outro aparelho) pode ter uma compotente intrínseca ou extrínseca. Na intrínseca poderá estar relacionada com a exploração de páginas internet, conhecimento, interesses, amigos; por sua vez nos jogos poderá estar relacionada com os objectivos a atingir em determinado nível, conseguir atingir o fim do jogo, etc.
A motivação extrínseca pode estar relacionada com a pessoa querer ganhar alguma fama, nomeadamente nas redes sociais, ou participar em apostas, para ganhar algum dinheiro, etc. Nos jogos, poderá ser para conseguir receber algo devido ao ser desempenho. E quanto mais recebe mais motivado fica para continuar a jogar.
07
Estes são alguns estudos interessantes acerca deste tema, no entanto, já existem muitos outros recentes, e assim que possível farei um refresh/update a este assunto com as ultimas novidades.
09
Young (2009) sugere uma intervenção nesta problemática centrada na educação e promoção de competências para que se saiba lidar com a auto-estima, assim como deve ser tarbalhada a comunicação social fora do contexto online, bem como valorizar as expressões corporais e faciais. Os pais têm também, como é óbvio, um papel muito importante, e devem estar atentos ao comportamento dos filhos neste âmbito, dando-lhes algumas sugestões e indicações, como impor o tempo que estão online, encorajar a jogos educacionais, propor outras actividades e devem também interessar-se pelos problemas escolares.
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O português Tito de Morais (2008), autor do projectoMiudosSegurosNa.Net, tem também um papel importante na promoção de cuidados na utilização responsável e segura das novas tecnologias de Informação e comunicação por crianças e jovens.
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Assim sendo, e em jeito de conclusão, este tema, apesar de já mais divulgado (também graças à Internet e redes sociais), ainda deveria ser mais debatido, de forma a que haja mais consciencialização enoção dos perigos e riscos das tecnologias, especialmente para os mais jovens.
É importante que os pais estejam atentos aos comportamentos dos filhos e saibam como lidar com esta problemática.
Os estudos nesta área já começam a ser mais abundantes, ainda assim é necessário que existam mais pessoas a interessarem-se pela investigação destas novas condições.
É igualmente importante que se saiba distinguir do que é, do que não é dependência!
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Motivos da evasão em EAD



Na última segunda-feira, a Folha de S.Paulo publicou matéria sobre a evasão na Educação a Distância, que, utilizando dados do censo 2012 da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), indica que os programas autorizados pelo MEC têm evasão média de 20,5% e os livres de 23,6%. No infográfico feito pelo jornal, acima, são mostradas as principais causas de desistência dos cursos.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2013/08/motivos-da-evasao-em-ead.html