Cristina Caldas
Ana Luisa Santos, empreendedora de tecnologia, é brasileira e mora no Rio de Janeiro. No final do ano passado, ela e mais 91.733 pessoas de 130 países se inscreveram em umcurso on-line sobre banco de dados, oferecido de graça pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Foram três meses assistindo a aulas transmitidas pela internet, no formato de vídeos curtos, em que Jennifer Widom, professora do departamento de Ciências da Computação, explicava os conceitos básicos. Ana e seus colegas fizeram exercícios e provas curtas semanalmente, participaram de fóruns de discussão e completaram duas provas longas no decorrer do curso.
Ao final do período das aulas, 6.513 alunos, incluindo Ana, receberam o certificado oficial de conclusão do curso pela prestigiosa universidade californiana. O sucesso deste e de outros cursos oferecidos por Stanford - seguindo o mesmo formato, conhecido pela sigla em inglês MOOC (massive online open course, ou curso on-line aberto ao grande público) - foi tanto que três professores da instituição fundaram em seguida duas empresas na área de cursos virtuais, a Udacity e a Coursera.
Com o anúncio recente do lançamento de consórcios entre universidades norte-americanas de elite para o desenvolvimento de plataformas educacionais online, será cada vez mais fácil frequentar cursos nas melhores universidades do mundo, sem custo ou a um baixo custo, assim como fez Ana.
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