segunda-feira, 25 de agosto de 2014

7 erros fatais que um profissional não pode cometer no LinkedIn

A rede social é a mais usada por profissionais, tanto para procurar emprego como para achar profissionais. Mas você sabe usar corretamente essa ferramenta?

Mas, para a especialista em social media, Alexandra Gibson, a maioria dos usuários comete erros frequentes na rede, e muitas vezes, não sabe ao certo utilizar a ferramenta da melhor forma.
Para acabar com esses os deslizes ou se previnir deles, Gibson levantou os sete erros principais para o site Inc. Confira:
1. Só usar quando precisa: muitos profissionais só usam o LinkedIn quando estão procurando um emprego ou estágio e isso é um grande erro. A verdade é que só irão aparecer boas oportunidades se manter o perfil e as conexões atualizadas, pois o seu networking estará mais fortalecido.
2. Perfil incompleto: um perfil desatualizado ou sem informações importantes podem deixar sua página sem os atrativos necessários para chamar a atenção de uma empresa ou de um “olheiro”. Adicione todas as empresas importantes em que já trabalhou e uma descrição detalhada de suas funções e resultados. Não esqueça de otimizar seu perfil para a pesquisa, como a criação de uma palavra-chave, que irá ajudar as pessoas a te encontrarem na rede.
3. Não pertencer a nenhum grupo: pode ser qualquer grupo, como de ex-alunos de algum curso, de notícias, das empresas que já trabalhou e da atual, e até mesmo de emprego e oportunidades. Os grupos são ótimos para conhecer outros perfis e propagar informações.
4. Não compartilhar nada: estar no LinkedIn e não compartilhar seus feitos ou de outras pessoas ou empresas é um erro. Se tem um blog ou alguma realização pessoal, compartilhe. Muitos usuários verão esse conteúdo e isso ajudará a traçar seu perfil profissional, ultrapassando as informações básicas.
5. Não investir em suas conexões: mais uma vez: não espere sentir a necessidade de algo para recorrer ao seu networking. Profissionais precisam investir na sua rede de amigos e conhecidos para se um dia precisar deles, não aparecer oportunismo de sua parte.
6. Não utilizar respostas do LinkedIn: a seção Respostas é outro lugar importante para mostrar suas aptidões e valorizar seu perfil profissional. Se as pessoas fizerem perguntas e se você souber sobre o assunto, responda. Adicionar links para o conteúdo também faz um backup de sua resposta. Um aspecto positivo do LinkedIn Respostas é a permanência que sua resposta fica no ar, diferente de outras redes sociais.
7. Não ter conexões com sua equipe ou chefes: como a rede social é voltada para o profissional, tenha em suas conexões pessoas ligadas ao seu cotidiano profissional. Deve enfatizar também as conexões com pessoas da área em que atua ou com CEOs e empregados de empresas que, um dia, pretende trabalhar.
Se investir em um marketing pessoal, assim que surgir uma oportunidade na empresa (tanto de promoção da empresa atual quanto um emprego em outra empresa), eles certamente poderão recorrer ao seu perfil.
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/7-erros-fatais-que-um-profissional-nao-pode-cometer-no-linkedin/57849/

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Netiqueta: Fique atento em como usa o LinkedIn

Por: Eliana Rezende



O LinkedIn surgiu como uma alternativa em rede para que profissionais possam se expor ao mercado. Mas, como toda rede possui sua própria lógica de funcionamento.   
Não sou adepta de listas. Mas a numeração aqui tem um efeito didático: para pontuar mesmo! Escrito por: Eliana Rezende, São Paulo - 2012
Para os que começam, a lista fica como sugestão de uso. Para os veteranos como um lembrete: Escrito por: Eliana Rezende, São Paulo - 2012  
  1. Não aceite convites feitos por pessoas que você não conhece, pessoal ou profissionalmente. 
  2. Não envie convites para desconhecidos. Apresente-se antes.
  3. Não insira seu Email embaixo de seu nome ou perfil (quem já fez isso sabe o porquê da sugestão) 
  4. Ao enviar um convite pense se de fato é pertinente a quem se dirige (não crie desconfortos desnecessários à outra pessoa).  Não embarace ou constranja quem você nem conhece.
  5. Perca um pouco de seu tempo e, ao fazer um convite de conexão, relembre aos contatos mais novos de onde os conhecem e porque gostaria de estabelecer um contato. 
  6. Pense no LinkedIn a partir da perspectiva da outra pessoa (qual a intenção…). Isso se chama empatia. Aprenda a usá-la nos meios profissionais tanto quanto na vida pessoal.
  7. Procure ser natural: você está numa comunidade e deve se sentir à vontade, porém sempre o faça de forma cortês e polida. Não seja inconveniente, pedante, invasivo ou em alguns casos sem educação. Mantenha a distância correta para não repelir ou chatear quem quer que seja. Escrito por: Eliana Rezende, São Paulo - 2012  
  8. Fuja da tentação de usar mensagens prontas: redija cada uma de acordo com o perfil a quem se dirige. Todos gostam de sentir que alguém lhe destinou tempo e atenção. Em geral, a retribuição da gentileza será a regra:creia-me! 
  9. Ao participar de Grupos seja assertivo, fale efetivamente do tema proposto. Evite dar voltas e sempre releia o que escreveu para ver se está claro e compreensível aos demais. A participação em Debates deve ser sempre para acrescentar, somar. Nunca encare esse espaço como um campo de lutas e batalhas. Escrito por: Eliana Rezende, São Paulo - 2012
  10. Mesmo não sabendo sobre o tema, pergunte, questione: debate também é um espaço para tirar dúvidas e aprender. Lembre-se: você nunca está só! Sempre há outros que como você também está aprendendo.
  11. Sempre leia as regras do Grupo a que pertence e as siga. 
  12. Nunca, nem sob tortura, poste temas que sejam irrelevantes, propagandas e vendas que não interesse a ninguém a não ser a você mesmo. 
  13. Não escreva ou faça na rede nada que não faria igualmente no mundo social. 
  14. Por favor, obrigado(a) são palavras fundamentais. 
  15. Responda sempre todas as suas mensagens, ainda que de forma rápida. 
  16. Cuide da foto que está no seu perfil: você não está em outra rede. Não convém ter fotos de momentos de lazer ou compartilhadas com outras pessoas/relacionamentos ou filhos. A boa impressão e imagem postada andam juntas nesse caso. Seu companheiro, amigos, parentes ou filhos não são você como profissional: atente para isso! Por mais que os ame, essa rede profissional não é o local para demonstrar isso.   
  17. Você não está no Facebook! Portanto, aquela fórmula entediante de uma foto e uma frase não cabe por aqui. Incluem-se também àquelas frases de auto-ajuda, motivacionais, e a nova febre que tem aparecido que são os desafios numéricos, de palavras e afins. Guarde isso tudo para outras redes! Encontre formas mais criativas de se comunicar, por favor!
Escrito por: Eliana Rezende, São Paulo - 2012
É lógico que esta lista pode crescer. E cresceu! Confira este outro post sobre como aproveitar a experiência dos Grupos no LinkedIn, clicando aqui:

Fonte: http://pensadosatinta.blogspot.com.br/2014/03/netiqueta-fique-atento-em-como-usa-o.html

Facebook: robotização e sedentarismo em rede

Por: Eliana Rezende

Transcorridos os anos, o Facebook começa a conhecer o imobilismo criativo.
Festejado em seus primórdios pelas possibilidades e potencialidades de conexão e compartilhamento social, usos dos mais variados, hoje sua plataforma parece ter encontrado em uma década sua senilidade e imobilismo.




E explico:
A experiência da rede tem se mostrado acomodada, acrítica, extremamente passiva e muitas vezes simplória. Seus usuários muito rapidamente acostumaram-se a fórmulas que consagram e incentivam a economia de pensamento crítico. Tudo reduz-se ao “curtir”, onde a mecanização do gesto guarda em si a ignorância. Em muitos casos, se não na maioria das vezes, o botão é acionado sem que a pessoa tome de fato conhecimento do que se trata.

A preferência imagética é quase total e a fórmula aqui é uma foto e uma frase. A simplicidade rudimentar agrada, já que exige pouco, tanto de quem comunica quanto de quem é comunicado.  

Tanto imobilismo não entreterá por muito tempo a geração Touchscreen    

Afinal, nascerá em outro tempo e como vem sendo dito por vários especialistas: o Facebook vem se transformando em uma rede que concentra a chamada terceira idade virtual.



Uma das coisas mais interessantes que temos que estar atentos é o padrão de repetição e passividade que uma plataforma, dita de interação e compartilhamento acaba oferecendo. Hoje é muito mais usual a passividade ante ao exposto, quer na forma escrita quer na forma visual, do que posicionamentos críticos e assertivos.

É estarrecedor pensar que cada vez mais as pessoas escolham apenas uma opção: "curtir" para expressar 'tudo' o que pensam sobre um tema. E o pior, mesmo que elas queiram se colocar, pouco estão interessadas em saber aprofundadamente sobre. 

A previsibilidade e constância de conteúdos e ausência de inovações são também igualmente avassaladoras. O grande meio de compartilhamento não está criando, na mesma proporção, ideias criativas e inovadoras. Os grupos e as comunidades organizam-se de forma quase provinciana, no sentido de manutenção de pequenos nichos e interesses. Restringem-se ao miúdo e cotidiano de uma comunidade restrita e local.

O que de fato temos, ao invés de um grande potencial de variáveis, é a repetição de padrões e fórmulas. Em geral as pessoas cercam-se do que lhes é familiar e conhecido. E o mesmo se estende pelas formas de externar pensamentos e atitudes.

A cópia de ideias e até de conteúdos são constantes em blogs e em outros meios. É sempre muito raro encontrarmos conteúdos inéditos e de qualidade, fruto de uma reflexão pessoal de seu postulante. Fato que nos dá uma sensação e necessidade de perguntar: para onde é que vamos? Todo excesso é prenúncio de falta?

Espero que estejam dispostos a conversar mais sobre o tema. Que tal exercitarmos isso?

De fato penso muito em relação a esse excesso de informações rasas no qual estamos vivendo e se, de outro lado, não estaríamos às vésperas de uma grande falta. Isto é cíclico e está no desenvolvimento da história. Gerações que rompem estruturas, são fruto de uma geração em que quase nada ocorreu e vice-versa. Isso vale para movimentos na arte, literatura... e até no futebol!

O tema nos faz remeter ao que significou o desenvolvimento da internet, as novas formas de comunicação e proposição de relações. Foi de fato um período de romper barreiras, estruturas e formas de estar e pensar. Hoje, vejo o atual momento como de uma saturação sem fim: as pessoas, especialmente em redes como o Facebook, possuem um comportamento passivo e consumista. 



Passivo em se contentar com simplesmente "curtir" ou "compartilhar" sem verticalizar nada. Fica-se numa superfície horizontal onde "toda" a mensagem se resume a uma foto ou uma frase (pior é quando eles vêm sem autoria correta e em muitos casos uma reprodução infinita de Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu).
Consumista no sentido de seguir não sei quem e nem por que...

Espalha-se um rastro de seus gostos e desgostos a troco de ter seus dados "embalados" e oferecidos às agências de publicidade que não param de poluir sua página feita em azul para que você, de novo, curta isto ou aquilo. Preocupo-me com esta robotização de comportamentos e na incapacidade de ações críticas de acordo com seus posicionamentos frente ao dado ou estabelecido.

Se todo o potencial que a internet oferecia não for reinventado e as pessoas não voltarem a buscar formas inovadoras, teremos mais uma plataforma que cairá vítima de seu próprio veneno: o consumo pelo imediatamente novo. Não será para o melhor... simplesmente para o mais novo lançamento, sofrerá o descarte e substituição tal como um velho aparelho de TV de tubo.

Sim, o objetivo é irmos além de propriamente gostar de uma matéria interessante, mas é também verificarmos o quanto ela tem que ver com nossas opções, escolhas e repertório. Quanto de fato acrescenta àquilo que pensamos e acreditamos? 
A passividade não é desejada em espaço algum, mas em espaços ditos de compartilhamento e troca, fica ainda mais estranho.

O Facebook em verdade dita um padrão, acolhido por uma maioria que é de curtir/compartilhar, como ferramentas de facilidade. É mais fácil clicar num botão de gostei ou postar uma foto e uma frase do que de fato articular um raciocínio e falar sobre algo de forma a acrescentar ou se colocar.

A robotização aparece como um instrumento de massa para obter cifras e dados e não como forma de gerar crescimento intelectual ou de conteúdo.  



É óbvio que não estou aqui para questionar números. Contra tais não há argumentação. E talvez tenham sido alcançados exatamente por essa homogenização. Todos são tomados como meros algoritmos e que são computados a partir da robotização do “gostei”. A situação é tão interessante que em tempos passados até campanha para ter o botão não gostei, houve. Mas claro que isso confundiria o sentido de construção da base do Facebook e nunca foi adotado. E aí nos defrontamos com a situação absurda que é, por exemplo, a notícia da morte de alguém ou de uma catástrofe e que as pessoas sem pensar clicam “gostei”. Isso para mim mostra o ápice do que seja robotização sem critério ou crítica.
As pessoas simplesmente não param para pensar sobre isto.   

Buscar um olhar crítico envolve debruçar-se sobre. E em geral as pessoas julgam não ter "tempo" para isso. A cultura da imediaticidade e consumo leva as pessoas para longe de estar em contato consigo próprias. Basta andarmos pela rua e vermos cada um com seucelular, seu jogo, sua música nos ouvidos. As pessoas não buscam mais relacionar-se com outros, mas sim com seus gadgets. Já disse antes que a internet tem conseguido o paradoxo de aproximar quem está a centenas de milhas ou quilômetros e em geral separa os que dividem a mesma casa!

Esta robotização com ensimesmamento foi reforçada com as redes. E aqui há discussão para um post inteiro e que guardo para outra ocasião. 

Mas adianto que em cada período a humanidade está propensa a que determinados comportamentos se desenvolvam e se disseminem. Esta "robotização" é mundial e muito mais relacionada ao processo de midiatização e tecnologia em que estamos.

Há um narcisismo generalizado e uma busca por exposição que "leio" muito mais como uma insegurança e temor de estar consigo próprio do que a necessidade de relação com o outro.
Os silêncios da alma são fantasmas para alguns e a busca da "multidão" tem um pouco esse sentido de fuga.
A robotização combinada com a alienação parecem ser uma marca dos nossos tempos.

Para além disso tudo, acho que o padrão de repetição em formatos idênticos para todas as redes é o que mais me incomoda. De repente, Google+ e até LinkedIn repetem o mesmo padrão como forma de garantir que seus usuários continuem a usar suas respectivas plataformas.


Vejam, sou usuária e gosto muito de tecnologias, mas gosto de pessoas, silêncios e leituras, gosto da reflexão que ações e comportamentos têm, ou de uma boa ideia exposta num texto, ou até numa frase. Não precisamos nos isolar e nem viver no meio de tudo. Há o caminho do meio sempre!
Estar nele significa conseguir olhar de um lado e de outro e encontrar o caminho perfeito que há quando se tem equilíbrio e bom senso. 

O que discuto aqui é esta alienação consentida, onde o nivelamento horizontal alcança tais redes numa velocidade muito grande e onde verticalidade, profundidade e criatividade estão deixando muito a desejar.

Um dos precursores da realidade virtual e crítico da web 2.0, Jaron Lanier defende um caminho diferente para se utilizar a rede. Ele é defensor de uma internet aberta, mas não completamente gratuita. A questão levantada por Lanier é estrutural. O problema é que a rede, gradualmente, direciona e agrupa os usuários em blocos. As informações ‘sugeridas para o seu perfil’ escondem uma variedade enorme de outras possibilidades e, ao categorizar por ‘gostos’, tornam o usuário um produto bem definido para publicitários, por exemplo. Ou seja, no modelo atual, quem lucra mais são os sites de busca e as redes sociais, e quem sai perdendo são os criadores, que dependem dos direitos autorais para viver.

Segundo Lanier, a estrutura atual permite que exista uma ‘agência de espionagem privada’ que desvirtua o propósito inicial de permitir que cada usuário pudesse trocar seus bits com outros, como em um grande mercado, e tudo seria acessível a uma taxa razoável. Esse fluxo permitiria que a criação individual fosse devidamente remunerada e estimularia o trabalho intelectual. Nesse sentido, ele afirma que "precisamos de um design mais antropocêntrico ao invés de um focado em algoritmos". Jaron Lanier quer não apenas a liberdade de trocar informação mas a liberdade de pensar e de ser criativo em um modelo que, atualmente, anestesia, cada vez mais, os usuários.

Apesar de tudo, vejo que em verdade o Facebook acaba sendo um grande espelho de comportamento social e cultural. E eventualmente a plataforma serve apenas para refletir o que a nossa sociedade é em sua maioria: superficial, frívola, autocentrada e egocentrada.

Como historiadora, fico sempre imaginando o que pesquisadores daqui há alguns séculos dirão ou apreenderão quando olharem perfis de redes... que sociedade verão no espelho?




Fonte: http://pensadosatinta.blogspot.com.br/2014/07/facebook-robotizacao-e-sedentarismo-em.html

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Matrículas em cursos a distância crescem 50% em um ano #EAD

Já são quase seis milhões de estudantes matriculados nesse tipo de curso. Flexibilidade de horário e preço mais em conta são atrativos.

 A Sala de Emprego, de segunda-feira (28/07/2014) fala sobre o crescimento do ensino a distância no Brasil. Em um ano houve um aumento de mais de 50% nas matrículas desse tipo de curso. Segundo dados do Censo de 2012, são quase seis milhões de estudantes matriculados em algum curso de educação à distância.
Airton Lambert tem 53 anos e é formado em direito. Quando assumiu o departamento de inglês em uma escola, ele sentiu falta de uma formação mais específica e voltou para a faculdade para fazer pedagogia à distância.
Carlos Longo, diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância, participou de uma conversa no site do JH e respondeu dúvidas sobre o tema. Veja no vídeo ao lado a íntegra do bate-papo.
saiba mais
Os vídeos das aulas do Airton são gravados em um estúdio da universidade. Ele também tem acesso às apostilas, pode conversar por email, na sala de bate-papo ou pelo telefone. “As dúvidas podem aparecer em um momento que o professor não está online, mas ele é totalmente acessível e esse canal está aberto. No momento da prova presencial, é o único momento em que o aluno tem que se deslocar e ir até o pólo de inscrição”, explica Daniela Bartolo, coordenadora do curso.

De acordo com uma pesquisa sobre educação à distância, que ouviu mais de duas mil pessoas em 143 municípios, 79% aprovaram o ensino como solução para levar educação a mais pessoas. Seis por cento fizeram um curso à distância e desses, 17% já tinham uma faculdade.
A flexibilidade de horário e o preço mais em conta foram os principais motivos para a escolha do curso. Foi justamente o conforto que atraiu Airton. Estudando em casa, ele não precisa enfrentar o trânsito de São Paulo. É o primeiro ano de faculdade, mas ele já vê resultados: “O conhecimento que eu adquiri nessas aulas me ajudou bastante. Eu consegui falar sobre alunos que têm transtorno global de desenvolvimento, como realmente entender a dificuldade desses alunos em um curso regular, então está sendo importante para mim”.
Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Ensino à Distância mostra que os cursos mais procurados são os de pós-graduação (53%), seguido dos de nível médio profissionalizante (32%) e os de graduação (26%).
As áreas mais buscadas são ciências sociais e educação. As mulheres são maioria nos cursos à distância (51%), metade dos estudantes tem entre 18 e 30 anos e 85% dizem conciliar o estudo com o trabalho.

Fonte: http://rutevera.blogspot.com.br/2014/08/matriculas-em-cursos-distancia-crescem.html

A AFETIVIDADE COMO INSTRUMENTO NO EAD

Luciana Nogueirol Lobo Marcondes1
Allan Degásperi2



RESUMO
Este artigo tem a principal finalidade de apresentar, de forma esclarecedora, como a 
afetividade tem o poder de influenciar construtivamente no desempenho e no 
desenvolvimento dos participantes de um curso na modalidade EaD. A afetividade promove 
um ambiente mais propício e acalentador ao aluno, facilitando assim o desenvolvimento da 
capacidade desse discente de se expressar com maior precisão e facilidade, sentindo-se mais a 
vontade para expor e apresentar os seus conhecimentos, dúvidas, sugestões e dificuldades 
encontradas no desenrolar do curso.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme apresentado no interim dessa pesquisa, é possível observar claramente e de 
forma prática, como a utilização das técnicas que englobam a ação afetiva na comunicação, 
promovem a qualidade e a melhora do ensino. 
O aluno se vê envolto em uma áurea de confiança, segurança e certeza, permitindo
sentir-se, a todo o momento, amparado pelos docentes, propiciando um ambiente fecundo 
para apresentação pelo aluno de comentários, questionamentos, ilustrando dúvidas e 
sugestões. Este acontecimento é observado e analisado como um fator crucial para o 
crescimento do discente e do próprio docente, pois o ensino é uma linha com bilateralidade.
O desempenho dos participantes citados acima, depois das intervenções e 
acompanhamentos, por meio de mensagens privadas e auxílio nos fóruns, tornou-se efetivo. 
Na verdade, a demonstração de que a afetividade auxiliou no aumento dos conhecimentos do 
discente foi patente, notoriedade esta verificada através das atividades existentes no ambiente 
de aprendizagem realizadas pelos alunos, posto que demonstraram um crescimento constante.
Vale ressaltar que essas técnicas foram utilizadas com todos os integrantes do curso, 
porém nesse artigo destacamos somente alguns casos para simples amostragem.
Ante o exposto, se conclui que a afetividade na comunicação dentro dos ambientes 
virtuais de aprendizado, pode ser considerada tanto como uma ferramenta, como um recurso à
disposição de todos os docentes que desejam aprimorar as suas técnicas e alcançar, com êxito,
a proposta de promover a educação à distância sempre com qualidade, utilizando-se de todos 
os benefícios existentes nessa modalidade de ensino atual e moderna.


Para ler mais ver em: http://periodicosunimes.unimesvirtual.com.br/index.php?journal=paideia&page=article&op=view&path[]=373&path[]=366

Educação na cibercultura

Fonte: http://pt.slideshare.net/telmbarbosa/educao-na-cibercultura-37603618