Por: Eliana Rezende
Transcorridos os anos, o Facebook começa a conhecer o imobilismo criativo.
Festejado em seus primórdios pelas possibilidades e potencialidades de conexão e compartilhamento social, usos dos mais variados, hoje sua plataforma parece ter encontrado em uma década sua senilidade e imobilismo.
E explico:
A experiência da rede tem se mostrado acomodada, acrítica, extremamente passiva e muitas vezes simplória. Seus usuários muito rapidamente acostumaram-se a fórmulas que consagram e incentivam a economia de pensamento crítico. Tudo reduz-se ao “curtir”, onde a mecanização do gesto guarda em si a ignorância. Em muitos casos, se não na maioria das vezes, o botão é acionado sem que a pessoa tome de fato conhecimento do que se trata.
A preferência imagética é quase total e a fórmula aqui é uma foto e uma frase. A simplicidade rudimentar agrada, já que exige pouco, tanto de quem comunica quanto de quem é comunicado.
Tanto imobilismo não entreterá por muito tempo a geração Touchscreen
Transcorridos os anos, o Facebook começa a conhecer o imobilismo criativo.
Festejado em seus primórdios pelas possibilidades e potencialidades de conexão e compartilhamento social, usos dos mais variados, hoje sua plataforma parece ter encontrado em uma década sua senilidade e imobilismo.
A experiência da rede tem se mostrado acomodada, acrítica, extremamente passiva e muitas vezes simplória. Seus usuários muito rapidamente acostumaram-se a fórmulas que consagram e incentivam a economia de pensamento crítico. Tudo reduz-se ao “curtir”, onde a mecanização do gesto guarda em si a ignorância. Em muitos casos, se não na maioria das vezes, o botão é acionado sem que a pessoa tome de fato conhecimento do que se trata.
A preferência imagética é quase total e a fórmula aqui é uma foto e uma frase. A simplicidade rudimentar agrada, já que exige pouco, tanto de quem comunica quanto de quem é comunicado.
Tanto imobilismo não entreterá por muito tempo a geração Touchscreen
Afinal, nascerá em outro tempo e como vem sendo dito por vários especialistas: o Facebook vem se transformando em uma rede que concentra a chamada terceira idade virtual.
Uma das coisas mais interessantes que temos que estar atentos é o padrão de repetição e passividade que uma plataforma, dita de interação e compartilhamento acaba oferecendo. Hoje é muito mais usual a passividade ante ao exposto, quer na forma escrita quer na forma visual, do que posicionamentos críticos e assertivos.
É estarrecedor pensar que cada vez mais as pessoas escolham apenas uma opção: "curtir" para expressar 'tudo' o que pensam sobre um tema. E o pior, mesmo que elas queiram se colocar, pouco estão interessadas em saber aprofundadamente sobre.
A previsibilidade e constância de conteúdos e ausência de inovações são também igualmente avassaladoras. O grande meio de compartilhamento não está criando, na mesma proporção, ideias criativas e inovadoras. Os grupos e as comunidades organizam-se de forma quase provinciana, no sentido de manutenção de pequenos nichos e interesses. Restringem-se ao miúdo e cotidiano de uma comunidade restrita e local.
O que de fato temos, ao invés de um grande potencial de variáveis, é a repetição de padrões e fórmulas. Em geral as pessoas cercam-se do que lhes é familiar e conhecido. E o mesmo se estende pelas formas de externar pensamentos e atitudes.
A cópia de ideias e até de conteúdos são constantes em blogs e em outros meios. É sempre muito raro encontrarmos conteúdos inéditos e de qualidade, fruto de uma reflexão pessoal de seu postulante. Fato que nos dá uma sensação e necessidade de perguntar: para onde é que vamos? Todo excesso é prenúncio de falta?
Espero que estejam dispostos a conversar mais sobre o tema. Que tal exercitarmos isso?
De fato penso muito em relação a esse excesso de informações rasas no qual estamos vivendo e se, de outro lado, não estaríamos às vésperas de uma grande falta. Isto é cíclico e está no desenvolvimento da história. Gerações que rompem estruturas, são fruto de uma geração em que quase nada ocorreu e vice-versa. Isso vale para movimentos na arte, literatura... e até no futebol!
O tema nos faz remeter ao que significou o desenvolvimento da internet, as novas formas de comunicação e proposição de relações. Foi de fato um período de romper barreiras, estruturas e formas de estar e pensar. Hoje, vejo o atual momento como de uma saturação sem fim: as pessoas, especialmente em redes como o Facebook, possuem um comportamento passivo e consumista.
Passivo em se contentar com simplesmente "curtir" ou "compartilhar" sem verticalizar nada. Fica-se numa superfície horizontal onde "toda" a mensagem se resume a uma foto ou uma frase (pior é quando eles vêm sem autoria correta e em muitos casos uma reprodução infinita de Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu).
Consumista no sentido de seguir não sei quem e nem por que...
Espalha-se um rastro de seus gostos e desgostos a troco de ter seus dados "embalados" e oferecidos às agências de publicidade que não param de poluir sua página feita em azul para que você, de novo, curta isto ou aquilo. Preocupo-me com esta robotização de comportamentos e na incapacidade de ações críticas de acordo com seus posicionamentos frente ao dado ou estabelecido.
Se todo o potencial que a internet oferecia não for reinventado e as pessoas não voltarem a buscar formas inovadoras, teremos mais uma plataforma que cairá vítima de seu próprio veneno: o consumo pelo imediatamente novo. Não será para o melhor... simplesmente para o mais novo lançamento, sofrerá o descarte e substituição tal como um velho aparelho de TV de tubo.
Sim, o objetivo é irmos além de propriamente gostar de uma matéria interessante, mas é também verificarmos o quanto ela tem que ver com nossas opções, escolhas e repertório. Quanto de fato acrescenta àquilo que pensamos e acreditamos?
A passividade não é desejada em espaço algum, mas em espaços ditos de compartilhamento e troca, fica ainda mais estranho.
O Facebook em verdade dita um padrão, acolhido por uma maioria que é de curtir/compartilhar, como ferramentas de facilidade. É mais fácil clicar num botão de gostei ou postar uma foto e uma frase do que de fato articular um raciocínio e falar sobre algo de forma a acrescentar ou se colocar.
A robotização aparece como um instrumento de massa para obter cifras e dados e não como forma de gerar crescimento intelectual ou de conteúdo.
É óbvio que não estou aqui para questionar números. Contra tais não há argumentação. E talvez tenham sido alcançados exatamente por essa homogenização. Todos são tomados como meros algoritmos e que são computados a partir da robotização do “gostei”. A situação é tão interessante que em tempos passados até campanha para ter o botão não gostei, houve. Mas claro que isso confundiria o sentido de construção da base do Facebook e nunca foi adotado. E aí nos defrontamos com a situação absurda que é, por exemplo, a notícia da morte de alguém ou de uma catástrofe e que as pessoas sem pensar clicam “gostei”. Isso para mim mostra o ápice do que seja robotização sem critério ou crítica.
As pessoas simplesmente não param para pensar sobre isto.
Buscar um olhar crítico envolve debruçar-se sobre. E em geral as pessoas julgam não ter "tempo" para isso. A cultura da imediaticidade e consumo leva as pessoas para longe de estar em contato consigo próprias. Basta andarmos pela rua e vermos cada um com seucelular, seu jogo, sua música nos ouvidos. As pessoas não buscam mais relacionar-se com outros, mas sim com seus gadgets. Já disse antes que a internet tem conseguido o paradoxo de aproximar quem está a centenas de milhas ou quilômetros e em geral separa os que dividem a mesma casa!
Esta robotização com ensimesmamento foi reforçada com as redes. E aqui há discussão para um post inteiro e que guardo para outra ocasião.
Mas adianto que em cada período a humanidade está propensa a que determinados comportamentos se desenvolvam e se disseminem. Esta "robotização" é mundial e muito mais relacionada ao processo de midiatização e tecnologia em que estamos.
Há um narcisismo generalizado e uma busca por exposição que "leio" muito mais como uma insegurança e temor de estar consigo próprio do que a necessidade de relação com o outro.
Os silêncios da alma são fantasmas para alguns e a busca da "multidão" tem um pouco esse sentido de fuga.
A robotização combinada com a alienação parecem ser uma marca dos nossos tempos.
Para além disso tudo, acho que o padrão de repetição em formatos idênticos para todas as redes é o que mais me incomoda. De repente, Google+ e até LinkedIn repetem o mesmo padrão como forma de garantir que seus usuários continuem a usar suas respectivas plataformas.
O que discuto aqui é esta alienação consentida, onde o nivelamento horizontal alcança tais redes numa velocidade muito grande e onde verticalidade, profundidade e criatividade estão deixando muito a desejar.
Um dos precursores da realidade virtual e crítico da web 2.0, Jaron Lanier defende um caminho diferente para se utilizar a rede. Ele é defensor de uma internet aberta, mas não completamente gratuita. A questão levantada por Lanier é estrutural. O problema é que a rede, gradualmente, direciona e agrupa os usuários em blocos. As informações ‘sugeridas para o seu perfil’ escondem uma variedade enorme de outras possibilidades e, ao categorizar por ‘gostos’, tornam o usuário um produto bem definido para publicitários, por exemplo. Ou seja, no modelo atual, quem lucra mais são os sites de busca e as redes sociais, e quem sai perdendo são os criadores, que dependem dos direitos autorais para viver.
Segundo Lanier, a estrutura atual permite que exista uma ‘agência de espionagem privada’ que desvirtua o propósito inicial de permitir que cada usuário pudesse trocar seus bits com outros, como em um grande mercado, e tudo seria acessível a uma taxa razoável. Esse fluxo permitiria que a criação individual fosse devidamente remunerada e estimularia o trabalho intelectual. Nesse sentido, ele afirma que "precisamos de um design mais antropocêntrico ao invés de um focado em algoritmos". Jaron Lanier quer não apenas a liberdade de trocar informação mas a liberdade de pensar e de ser criativo em um modelo que, atualmente, anestesia, cada vez mais, os usuários.
Apesar de tudo, vejo que em verdade o Facebook acaba sendo um grande espelho de comportamento social e cultural. E eventualmente a plataforma serve apenas para refletir o que a nossa sociedade é em sua maioria: superficial, frívola, autocentrada e egocentrada.
Como historiadora, fico sempre imaginando o que pesquisadores daqui há alguns séculos dirão ou apreenderão quando olharem perfis de redes... que sociedade verão no espelho?
Uma das coisas mais interessantes que temos que estar atentos é o padrão de repetição e passividade que uma plataforma, dita de interação e compartilhamento acaba oferecendo. Hoje é muito mais usual a passividade ante ao exposto, quer na forma escrita quer na forma visual, do que posicionamentos críticos e assertivos.
É estarrecedor pensar que cada vez mais as pessoas escolham apenas uma opção: "curtir" para expressar 'tudo' o que pensam sobre um tema. E o pior, mesmo que elas queiram se colocar, pouco estão interessadas em saber aprofundadamente sobre.
A previsibilidade e constância de conteúdos e ausência de inovações são também igualmente avassaladoras. O grande meio de compartilhamento não está criando, na mesma proporção, ideias criativas e inovadoras. Os grupos e as comunidades organizam-se de forma quase provinciana, no sentido de manutenção de pequenos nichos e interesses. Restringem-se ao miúdo e cotidiano de uma comunidade restrita e local.
O que de fato temos, ao invés de um grande potencial de variáveis, é a repetição de padrões e fórmulas. Em geral as pessoas cercam-se do que lhes é familiar e conhecido. E o mesmo se estende pelas formas de externar pensamentos e atitudes.
A cópia de ideias e até de conteúdos são constantes em blogs e em outros meios. É sempre muito raro encontrarmos conteúdos inéditos e de qualidade, fruto de uma reflexão pessoal de seu postulante. Fato que nos dá uma sensação e necessidade de perguntar: para onde é que vamos? Todo excesso é prenúncio de falta?
Espero que estejam dispostos a conversar mais sobre o tema. Que tal exercitarmos isso?
De fato penso muito em relação a esse excesso de informações rasas no qual estamos vivendo e se, de outro lado, não estaríamos às vésperas de uma grande falta. Isto é cíclico e está no desenvolvimento da história. Gerações que rompem estruturas, são fruto de uma geração em que quase nada ocorreu e vice-versa. Isso vale para movimentos na arte, literatura... e até no futebol!
O tema nos faz remeter ao que significou o desenvolvimento da internet, as novas formas de comunicação e proposição de relações. Foi de fato um período de romper barreiras, estruturas e formas de estar e pensar. Hoje, vejo o atual momento como de uma saturação sem fim: as pessoas, especialmente em redes como o Facebook, possuem um comportamento passivo e consumista.
Passivo em se contentar com simplesmente "curtir" ou "compartilhar" sem verticalizar nada. Fica-se numa superfície horizontal onde "toda" a mensagem se resume a uma foto ou uma frase (pior é quando eles vêm sem autoria correta e em muitos casos uma reprodução infinita de Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu).
Consumista no sentido de seguir não sei quem e nem por que...
Espalha-se um rastro de seus gostos e desgostos a troco de ter seus dados "embalados" e oferecidos às agências de publicidade que não param de poluir sua página feita em azul para que você, de novo, curta isto ou aquilo. Preocupo-me com esta robotização de comportamentos e na incapacidade de ações críticas de acordo com seus posicionamentos frente ao dado ou estabelecido.
Se todo o potencial que a internet oferecia não for reinventado e as pessoas não voltarem a buscar formas inovadoras, teremos mais uma plataforma que cairá vítima de seu próprio veneno: o consumo pelo imediatamente novo. Não será para o melhor... simplesmente para o mais novo lançamento, sofrerá o descarte e substituição tal como um velho aparelho de TV de tubo.
Sim, o objetivo é irmos além de propriamente gostar de uma matéria interessante, mas é também verificarmos o quanto ela tem que ver com nossas opções, escolhas e repertório. Quanto de fato acrescenta àquilo que pensamos e acreditamos?
A passividade não é desejada em espaço algum, mas em espaços ditos de compartilhamento e troca, fica ainda mais estranho.
O Facebook em verdade dita um padrão, acolhido por uma maioria que é de curtir/compartilhar, como ferramentas de facilidade. É mais fácil clicar num botão de gostei ou postar uma foto e uma frase do que de fato articular um raciocínio e falar sobre algo de forma a acrescentar ou se colocar.
A robotização aparece como um instrumento de massa para obter cifras e dados e não como forma de gerar crescimento intelectual ou de conteúdo.
É óbvio que não estou aqui para questionar números. Contra tais não há argumentação. E talvez tenham sido alcançados exatamente por essa homogenização. Todos são tomados como meros algoritmos e que são computados a partir da robotização do “gostei”. A situação é tão interessante que em tempos passados até campanha para ter o botão não gostei, houve. Mas claro que isso confundiria o sentido de construção da base do Facebook e nunca foi adotado. E aí nos defrontamos com a situação absurda que é, por exemplo, a notícia da morte de alguém ou de uma catástrofe e que as pessoas sem pensar clicam “gostei”. Isso para mim mostra o ápice do que seja robotização sem critério ou crítica.
As pessoas simplesmente não param para pensar sobre isto.
Buscar um olhar crítico envolve debruçar-se sobre. E em geral as pessoas julgam não ter "tempo" para isso. A cultura da imediaticidade e consumo leva as pessoas para longe de estar em contato consigo próprias. Basta andarmos pela rua e vermos cada um com seucelular, seu jogo, sua música nos ouvidos. As pessoas não buscam mais relacionar-se com outros, mas sim com seus gadgets. Já disse antes que a internet tem conseguido o paradoxo de aproximar quem está a centenas de milhas ou quilômetros e em geral separa os que dividem a mesma casa!
Esta robotização com ensimesmamento foi reforçada com as redes. E aqui há discussão para um post inteiro e que guardo para outra ocasião.
Mas adianto que em cada período a humanidade está propensa a que determinados comportamentos se desenvolvam e se disseminem. Esta "robotização" é mundial e muito mais relacionada ao processo de midiatização e tecnologia em que estamos.
Há um narcisismo generalizado e uma busca por exposição que "leio" muito mais como uma insegurança e temor de estar consigo próprio do que a necessidade de relação com o outro.
Os silêncios da alma são fantasmas para alguns e a busca da "multidão" tem um pouco esse sentido de fuga.
A robotização combinada com a alienação parecem ser uma marca dos nossos tempos.
Para além disso tudo, acho que o padrão de repetição em formatos idênticos para todas as redes é o que mais me incomoda. De repente, Google+ e até LinkedIn repetem o mesmo padrão como forma de garantir que seus usuários continuem a usar suas respectivas plataformas.
Vejam, sou usuária e gosto muito de tecnologias, mas gosto de pessoas, silêncios e leituras, gosto da reflexão que ações e comportamentos têm, ou de uma boa ideia exposta num texto, ou até numa frase. Não precisamos nos isolar e nem viver no meio de tudo. Há o caminho do meio sempre!
Estar nele significa conseguir olhar de um lado e de outro e encontrar o caminho perfeito que há quando se tem equilíbrio e bom senso. O que discuto aqui é esta alienação consentida, onde o nivelamento horizontal alcança tais redes numa velocidade muito grande e onde verticalidade, profundidade e criatividade estão deixando muito a desejar.
Um dos precursores da realidade virtual e crítico da web 2.0, Jaron Lanier defende um caminho diferente para se utilizar a rede. Ele é defensor de uma internet aberta, mas não completamente gratuita. A questão levantada por Lanier é estrutural. O problema é que a rede, gradualmente, direciona e agrupa os usuários em blocos. As informações ‘sugeridas para o seu perfil’ escondem uma variedade enorme de outras possibilidades e, ao categorizar por ‘gostos’, tornam o usuário um produto bem definido para publicitários, por exemplo. Ou seja, no modelo atual, quem lucra mais são os sites de busca e as redes sociais, e quem sai perdendo são os criadores, que dependem dos direitos autorais para viver.
Segundo Lanier, a estrutura atual permite que exista uma ‘agência de espionagem privada’ que desvirtua o propósito inicial de permitir que cada usuário pudesse trocar seus bits com outros, como em um grande mercado, e tudo seria acessível a uma taxa razoável. Esse fluxo permitiria que a criação individual fosse devidamente remunerada e estimularia o trabalho intelectual. Nesse sentido, ele afirma que "precisamos de um design mais antropocêntrico ao invés de um focado em algoritmos". Jaron Lanier quer não apenas a liberdade de trocar informação mas a liberdade de pensar e de ser criativo em um modelo que, atualmente, anestesia, cada vez mais, os usuários.
Apesar de tudo, vejo que em verdade o Facebook acaba sendo um grande espelho de comportamento social e cultural. E eventualmente a plataforma serve apenas para refletir o que a nossa sociedade é em sua maioria: superficial, frívola, autocentrada e egocentrada.
Como historiadora, fico sempre imaginando o que pesquisadores daqui há alguns séculos dirão ou apreenderão quando olharem perfis de redes... que sociedade verão no espelho?
Fonte: http://pensadosatinta.blogspot.com.br/2014/07/facebook-robotizacao-e-sedentarismo-em.html
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