segunda-feira, 30 de setembro de 2013

11 milhões de pessoas deletaram seus perfis do Facebook. Quem são elas e por que estão fazendo isso?

Por Pedro Katchborian (jornalista)
Apesar de você estar cada dia mais viciado no Facebook, uma galera está saindo da rede social pra
não voltar tão cedo — e as pessoas que estão deixando Mark Zuckerberg pra trás seguem um padrão.
11 milhões de pessoas deixaram a rede de Markinho, deletando sem dó anos e anos de fotos, postagens
e comentários sobre suas vidas. Quem são essas pessoas? Por que fizeram isso?
Segundo esse estudo com usuários que fecharam suas contas recentemente, em média, quem sai do 
Facebook são homens (mais de 70%), de 31 anos, que costumavam usar a página mais de uma hora
por dia. E os motivos pra abandonar o perfil virtual são os mais diversos.  
Vish, mas por quê eles tão saindo? Dá uma olhada:

  • Privacidade: proteção de informações (48.3%)
Ainda mais com essa onda de espionagem, todo mundo está com uma pulga atrás da orelha.
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  • Insatisfação com os termos de serviço do Facebook (13.5%)
Depois da polêmica do uso de fotos de usuários em anúncios comerciais, o Facebook alterou os 
Termos de Serviço da rede social dizendo que você é que tem que dizer que não quer que sua foto
seja usada em propagandas. Grandes invasões de privacidade deste tipo e outras como a atualização
de ferramentas que permitem o reconhecimento facial automático só tem contribuído para irritar os
usuários da rede social.  

  • Aspectos negativos da interação online (12.6%)
Um estudo afirmou que o Facebook pode ser bem deprê. Além disso, muita gente pode estar realmente
cansada de posts como estes.
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  • Preocupação com o vício do Facebook (6%)
Aparentemente, os usuários também ficam preocupados com o tempo que passam na rede social

  • Outros motivos (19.6%)
Perda de interesse está entre esses “outros motivos”. Sim, por que uma hora a gente se cansa 
disso tudo!
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Outro fato curioso é que os usuários do Facebook que estão deixando a rede social não tem tantos
amigos quanto os usuários ativos. A galera que saiu da rede deixou pra trás, em média, 133 amigos, 
enquanto os usuários “médios” tem cerca de 349. Quem está “ativo” no Face também tem o perfil 
há mais tempo do que os ex-usuários. Quem ainda tem o perfil no Face o tem há cerca de 29 meses,
enquanto os que saíram da rede social tinham a página há 26 (mas, vamos combinar, nem é tanta 
diferença assim, né?).
Mas a real é que a maioria tá mesmo encanada com essa história de privacidade. Muitas pesquisas 
sobre o tema estão sendo feitas, as pessoas já falaram que querem mais privacidade na web e até a 
Dilma, chefe máxima do nosso país, tá (bem) puta com essa situação – tanto que vai acelerar o 
processo de votação do Marco Civil da Internet.  Imagina nós, meros mortais?
Esperamos uma pesquisa feita depois que essa poeira toda baixar, pra ver se o número de desistências
do Facebook aumenta ou se a rede social vai continuar com seus números explodindo.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Inovação na escola: Luciano Meira at TEDxUFF



Luciano Meira é doutor em Educação Matemática pela University of California em Berkeley, mestre em Psicologia Cognitiva pela UFPE e graduado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia do Recife. É professor do Departamento de Psicologia da UFPE e pesquisador na área de Cultura & Cognição. Apoia projetos em educação e estudos de usabilidade do C.E.S.A.R. (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife). Atualmente, colabora com a Olimpíada de Jogos Digitais e Educação, (OJE), um projeto de inovação baseado em tecnologias educacionais lúdicas.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Guia de orientação para uma utilização das redes sociais na escola







O site edutopia elaborou um guia com linhas de orientação para a utilização das redes sociais nas escolas.
Um guia elaborado em colaboração com o facebook, repleto de artigos, questões para reflexão e sugestões que se divide em sete passos:


  1. A cultura da escola face às redes sociais
  2. Organizar uma equipa
  3. Fase de pesquisa.
  4. Elaborar um documento baseado na pesquisa e pedir feedback
  5. Certificar-se que o projecto é analisado pela direção(face às leis e aos regulamentos)
  6. Apresentar à comunidade escolar
  7. Revisão periódica.


É um projecto bastante interessante para se implementar durante o ano lectivo, para reflexão dos alunos e ao mesmo tempo para desenvolver uma série de skills nos alunos.

E-Book: Mídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteiras

                         

O livro Mídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteiras reúne artigos que buscam discutir a questão das mídias e da educação, trazendo, conforme nota o prefácio, "pesquisas relevantes não somente para o espaço escolar, mas para o desenvolvimento de novas formas de aprendizagem considerando as diferenças entre os sujeitos e o respeito à diversidade".

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2013/09/e-book-midia-e-educacao-novos-olhares.html

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Educación líquida - Zygmunt Bauman



Zygmunt Bauman, sociólogo y filosofo, es conocido por ser el creador del concepto de modernidad líquida.
Vivimos en tiempos de acelerados cambios socioculturales provocados en parte por el impacto transformador de las tecnologías digitales. Son tiempos líquidos y la educación requiere nuevos modelos para construir una identidad digital como sujetos con capacidad de sobrevivir y surfear en estas aguas turbulentas. 
En su libro 'LOS RETOS DE LA EDUCACION EN LA MODERNIDAD LIQUIDA' Zigmunt Bauman parte de lo que llama el "síndrome de la impaciencia", un estado de ánimo que considera como abominable el gasto del tiempo. Así, el consumismo característico de estos tiempos no se define por la acumulación de las cosas, sino por el breve goce de éstas.
Desde esta visión se ve a la educación como un producto, más que como un proceso. Así la educación parece abandonar la noción del conocimiento útil para toda la vida, para sustituirla por la noción del conocimiento de "usar y tirar".

Tecnologia nas escolas: Porquê? Para quê? Como?


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Ambiente para transformações já existe. Segundo a pesquisa realizada em 2012 pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e Comunicação, em São Paulo, 95% dos estudantes brasileiros já utilizaram computador e 92% navegaram na internet, com o acesso à rede em casa, cibercafés e lan houses. Entre os professores, 99% são usuários da rede e 97% têm computador pessoal. A presença dos equipamentos nas escolas também vem crescendo. Entre 1999 e 2012 foram instalados 85 mil laboratórios de informática nas escolas públicas segundo o Ministério da Educação (MEC)”. [Um link para a aprendizagem. artigo de Aurélio Amaral, para a revista Gestão Escolar, edição de agosto e setembro de 2013]
Os recursos chegaram nas escolas. Os dados e a realidade comprovam isso. A tecnologia está presente, tanto nas escolas particulares quanto nas públicas, na realidade de vida dos alunos assim como na dos professores. A educação brasileira está conectada, cada vez mais, inclusive em localidades distantes, onde se imaginava que esta possibilidade demoraria períodos longos para se estabelecer.
Cabem então perguntas que precisam ser respondidas de forma pontual para que recursos como computadores, lousas digitais, notebooks, classmates, tablets e outros devices, ligados a rede mundial de computadores, sejam usados de modo mais constante e articulado com outros recursos para melhor ensinar os conteúdos e desenvolver as competências e habilidades dos milhões de alunos brasileiros.
A primeira questão refere-se ao porquê, ou seja, aos motivos que nos ensejam a usar esta tecnologia em sala de aula e, certamente, apesar de aparentemente ser fácil responder, demanda atenção e critério em sua elaboração.
Vivemos numa era em que os processos gerais associados a existência humana estão sendo digitalizados e/ou virtualizados. As informações estão migrando há pelo menos 2 décadas do papel para os computadores. A forma como criamos e socializamos dados associa-se atualmente aos bits e bytes e, para a nova geração de habitantes do planeta, em especial aquela nascida depois de 1995, quando o fenômeno Netscape começou a popularizar a internet no mundo, a realidade não pode ser dissociada destas novas tecnologias de informação e comunicação.
Os alunos, portanto, demandam linguagens associadas ao que lhes é peculiar ao longo do dia, seja em seus computadores ou tablets, seja através de seus smartphones ou, principalmente, nas relações com seus pares, ensejadas por estes meios. E entre aqueles que compõem seu dia a dia, ao menos por jornadas de 4 a 5 horas diárias, estão os professores, com os quais, espera-se, venham a ter acesso ao conhecimento produzido e sistematizado pela humanidade há séculos.
Somente isso já bastaria para firmar a necessidade da tecnologia nas escolas, não é mesmo? Mas temos que pensar além e perceber também as particularidades destes recursos, que nos permitem acesso a informações em tempo real, buscando dados em bases localizadas em qualquer canto do mundo, permitindo visitas as principais bibliotecas e acervos do planeta [e quanto a isso o papel da escola é decisivo, pois aos educadores compete indicar os melhores caminhos da rede, aqueles nos quais os estudantes possam ter acesso a informações corretas, de bases confiáveis, como universidades, estatísticas e relatórios oficiais, órgãos informativos reconhecidos, empresas consolidadas…
Além da velocidade e do acesso a gigantescos bancos de dados confiáveis, há também a questão da multimídia oferecida através da rede mundial de computadores, ou seja, da possibilidade de se aprender não apenas através de textos, mas também de vídeos, simulações, arquivos de áudio, animações, imagens…
E se não bastasse, através das tecnologias é possível criar redes a conectar os alunos, os professores e todo o mundo ao alcance dos sinais da internet. Por estas redes, desde que articuladas, pensadas e propostas para estas finalidades, é possível criar grupos de estudo, por exemplo, em que os alunos entre si se auxiliem quanto a dúvidas, trabalhem para a construção de projetos, busquem dados sobre os assuntos relacionados a realidade, compreendam o valor e o sentido da aprendizagem realizada nas escolas.
Tudo isso, é claro, sem perder de vista os processos, metodologias e procedimentos já consagrados nas escolas, associando a eles não apenas o uso planejado das tecnologias como novo e eficiente conjunto de recursos, mas também pautado em práticas que já estão sendo usadas em escolas brasileiras ou de outros países, como a sala de aula invertida (a flipped classroom), as MOOCs (cursos virtuais a distância oferecidos pelas melhores universidades do mundo) ou videoaulas como aquelas criadas por Salman Khan, que compõem o acervo da Khan Academy.
A escola hoje não pode prescindir das tecnologias assim como, tampouco pode abrir mão dos livros, de momentos em que serão necessárias explanações e conceituações por parte dos professores a frente dos alunos, de momentos fora do universo virtual em que os estudantes realizem arte ou esporte ou experimentos em laboratórios, das visitas programadas a museus e exposições…
Articular todas estas possibilidades é o grande desafio. Inserir as tecnologias no dia a dia compõe, para as escolas, outra grande vitória a ser conquistada. Vencer os modelos pré-estabelecidos de aulas, em relação aos quais o uso da tecnologia ainda é ínfimo ou apenas curiosidade, vitoriosos em grande parte dos casos, mas que já não tem o mesmo impacto sobre a geração digital de alunos deste século XXI, é outra tarefa que se faz presente no horizonte das escolas.
E é nesse ínterim que já vamos respondendo as duas outras perguntas, ou seja, o para quê e como. Se não integrarmos aos demais recursos e metodologias o uso das tecnologias, logo estaremos pregando no deserto, diante de alunos que estarão por ali para cumprir o compromisso, bater o cartão e voltar para o mundo plugado de onde vieram. Neste sentido compete ao professor compreender que no processo da comunicação, aquele em que há emissores e receptores de mensagens, a relação é de mão dupla, ou seja, os educadores tem que aprender a ouvir esta geração conectada e lhes oportunizar a informação científica, esclarecida, pesquisada e de qualidade que a escola, em contato com o mundo, seleciona, filtra e direciona para o crescimento destes estudantes. O professor não é, neste novo modelo, o transmissor de informações único e, em assim sendo, é preciso estabelecer diálogos, propor debates, ensejar informações, trabalhar com projetos, provocar e estimular o aluno.
A migração para este novo universo não é fácil, afinal de contas temos uma geração de transição entre os docentes do Brasil e do mundo hoje. Professores que nasceram analógicos e que estão sendo cobrados no sentido de se tornarem digitais e isso certamente mexe com todos, como provocação e estímulo ao mesmo tempo em que muitas vezes causa dor e sofrimento. É como um parto, em que estamos seguros e confortáveis no útero materno para que, passados os nove meses, tenhamos que sair para o mundo, encarar a luz e todos os desafios que há lá fora… O importante, ao final das contas, é perceber que todo e qualquer recurso tecnológico a ser usado na escola, precisa ser maturado entre os professores, ou seja, incorporado ao seu cotidiano sem sobressaltos, permitindo aos docentes perceber o que são, como funcionam, de que forma podem ajudar nas aulas, que participação podem ter nos cursos e, aos poucos, na medida de cada um, passarem a frequentar as aulas, até o momento em que de lá não mais sairão.
Só para exemplificar e terminar, veja o caso das lousas digitais interativas, que compõem a evolução dos quadros negros (ou verdes), onde se escreve com giz, substituídos por quadros brancos, com canetas piloto, que por sua vez viram surgir os retroprojetores, com aulas sendo preparadas em transparências ou, mais recentemente, com o advento dos equipamentos datashow… As lousas digitais interativas permitem fazer tudo o que estes recursos que a antecederam faziam com acréscimos como inserir vídeos, abrir animações, escrever e gravar os dados para depois compartilhar com os alunos, gravar a aula como filme para que os alunos vejam os dados associados a explicações e outros meios usados durante as aulas… No começo, ao usar lousas digitais, há um certo desconforto (o giz parece mais fácil de usar, dizem alguns professores), superado ao longo do tempo, com a familiaridade com os recursos da lousa. Depois de alguma insistência, os professores concluem que a vida melhora, suas aulas ficam mais ricas pelas multimídias, os alunos participam mais e demonstram maior interesse e, por aí vai…

Mudanças do MEC na educação a distância gerarão nova onda de competitividade e ampliação da oferta em 2014

A previsão é de João Vianney, consultor e especialista em EAD, que elogia o novo marco legal para instituições que praticam educação não presencial
Da revista Ache Seu Curso
Dono de um bom-humor marcante e de um raro conhecimento na área de educação a distância, João Vianney, membro do Conselho de Ética da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e consultor associado da consultoria Hoper, não tem dúvidas ao garantir que 2014 será um ano de expansão acelerada da educação a distância no Brasil. Ele diz isso com base nas mudanças no marco legal do setor e do enfoque governamental para o tema, além do contexto educacional do país. "O governo sacudiu o pé de jabuticaba" em 2013, diz Vianney, o que resultará na ampliação da competitividade no próximo ano, com mais oferta de vagas.
Nesta entrevista exclusiva à revista Ache Seu Curso, Vianney detalha quais são essas mudanças e afirma que não há mais motivos para o governo federal deixar de conceder aos alunos de cursos a distância recursos como os do financiamento estudantil.
Qual é o cenário que está se desenhando na educação a distância no Brasil?
A comunidade que trabalha com ensino superior a distância vinha criticando o MEC desde 2008 por ter "congelado" a regulação da EaD num pacote de regras originadas da imposição de um modelo único de educação a distância derivado dos moldes estabelecidos no Rio de Janeiro pela direção do CEDERJ. Ali o que valia como referência era uma grande estrutura de polos de apoio presencial, com salas de aulas, salas de informática, bibliotecas, secretaria, tutores presenciais e uma carga de atividades a serem feitas pelos alunos nestes locais.
Qual é o problema com esse modelo de expansão?
Os processos da EaD dentro do MEC ficaram amarrados ao modelo de polo, criando uma burocracia interminável.  Não se observava a qualidade da aprendizagem e os resultados alcançados pelas instituições. O foco era na estrutura de polo, e isto indiretamente terminava por privilegiar instituições que tivessem mais capital disponível para atender às exigências absurdas que a antiga Secretaria de Educação  a Distância do MEC colocou em campo e que os ministros da educação engoliram como se verdade fosse.   O País perdeu o foco na busca da qualidade da aprendizagem, na pesquisa avançada para produção de conteúdos e de atividades, no desenvolvimento de bases digitais para consulta remota, e no relacionamento virtual entre os estudantes e entre estes e os professores tutores a distância.
E o que mudou?
Felizmente, meia década depois, o Ministério da Educação acordou.  Já em 2012 o MEC acelerou a tramitação de processos com pedidos de Credenciamento para EaD que estavam parados ou se arrastando pelas prateleiras desde 2008 e 2009, e deu início a processos de reconhecimento de cursos de graduação a distância de instituições de ensino superior que estavam nesta espera desde 2008. E, sem que elas tivessem os cursos reconhecidos, estavam impedidas pelas normas de crescer e competir.
No começo de 2013, em janeiro, o MEC radicalizou positivamente. Sacudiu o pé de jabuticaba e lançou logo em janeiro duas portarias que foram um marco de ruptura com o cenário anterior. Com a Portaria Normativa 1/2013 o MEC criou um calendário público para que as instituições pudessem entrar com pedidos de credenciamento para EaD, de reconhecimento e criação de cursos, de criação de novos polos de apoio presencial. E, mais importante do que colocar as datas para dar entrada nos pedidos, colocou também datas para concluir os processos.  Esta decisão foi absolutamente republicana e colocou uma gestão equiparada entre todas as IES, públicas e privadas.
Além disso, com a Instrução Normativa 1/2013, editada pela Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior (SERES), foi criado um modo mais objetivo de se proceder a visitas de comissões verificadoras em polos de apoio presencial. Antes desta portaria as IES eram obrigadas a receber romarias de comissões em polos e que iam lá para ver as mesmas coisas. Desperdício de tempo, de dinheiro, e um retardo enorme para o País.

A melhor e mais importante novidade surgiu em maio de 2013, com a Nota Técnica 309, editada pela SERES, e que assumiu a validade dos indicadores do SINAES como suficientes para reconhecer ou não cursos de graduação a distância. A regra era clara, mas o MEC nunca tinha colocado em prática. A Lei 10.861  e o Decreto 5.773 permitem que o MEC utilize os conceitos do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e do CPC para efeito de regulação e de supervisão.  É assim no mundo inteiro. Se os alunos de um determinado curso fizeram o ENADE, e ficaram na média, ou acima da média nacional, é porque o curso está dentro dos conformes.
Que resultados isso pode produzir?
A regra foi aplicada e mais de 40 faculdades, universidades e centros universitários que estavam "congelados" pelo MEC desde 2008 tiveram cursos de graduação a distância reconhecidos e passaram a ter direito de pedir expansão em número de polos para poder crescer. Sem ter os polos é impossível para o aluno fazer as provas obrigatórias. Agora, todas as instituições que tiveram cursos credenciados vão poder expandir. Foi como a luz do Sol entrando pelas persianas do MEC. Valeu mais que o gol do Neymar na partida contra o Japão, no começo da Copa das Confederações.
Com as atitudes tomadas pelo MEC em 2013 teremos uma ampliação da oferta de EaD a partir de 2014. Grandes parcelas da população que não tinham ainda acesso à EaD passarão a ter. E, como novidade em metodologia e em tecnologia está o fato de que as principais instituições que trabalhavam com o modelo de 'aula uma vez por semana no polo' estão criando um segundo canal de entrega de cursos para os alunos, com um modelo 100% online.  Não significa que elas vão abandonar o modelo de tele-aulas ou de polos de apoio presenciais. Não é disso que se trata. O fenômeno é que elas também vão oferecer cursos 100% a distância, que é na verdade a essência da EaD contemporânea no mundo inteiro.
O governo tem agora que cumprir uma meta de chegar a 33% dos jovens entre 18 e 24 anos na graduação até 2020? Que contribuição a educação a distância pode dar?

O Governo Federal trabalhava até o final do governo Lula com a meta de chegar a dez milhões de alunos em 2020. Com a Dilma Rousseff na presidência a meta do novo Plano Nacional da Educação passou para 13 milhões de alunos na graduação em 2020, pois este seria o número compatível com 33% dos jovens de 18 a 24 anos naquela data. Em 2011, a EaD ocupava 992 mil das 6,7 milhoes de matrículas na graduação. Isto representava 14,75% do total de alunos desse nível.

Se de fato conseguirmos chegar aos dez ou treze milhões de alunos em 2020 poderemos ter na EaD algo como 1,5 milhão ou até mesmo dois milhões de alunos em graduação. Já seria uma contribuição imensa para o desenvolvimento do País.
Uma das questões em discussão é a liberação do FIES para alunos de cursos a distância, o que hoje é proibido. O que acontecerá com o mercado educacional quando isso for aprovado?
O futuro é uma incógnita, mas dá para admitir que a velocidade de crescimento da EaD pode crescer um pouco com o FIES. Não será um salto como já tivemos no passado, porque o mercado já é superofertante em algumas praças, que estão congestionadas. O preço das mensalidades da EaD é 50% menos na EaD em relação ao presencial, e isto foi um diferencial importante desde 2001 e até 2013. Mas, com o FIES no ensino presencial anunciando "estude agora e pague depois" o diferencial competitivo da EaD neste quesito de preço ficou muito prejudicado. Não existe justificativa para o MEC não colocar o FIES na EaD.
Este conjunto de medidas é uma real mudança de posicionamento do governo ou um ajuste pragmático? 
As mudanças que o MEC fez na regulação da EaD são uma resposta tardia, porém necessária. Se acreditarmos que elas são apenas pragmáticas, pontuais, estaremos fazendo o jogo de quem odeia a EaD e que deixou a bola parada tanto tempo. As atitudes da nova equipe da SERES têm sido consistentes desde o começo de 2012, com a nova velocidade na tramitação dos processos. Quando eles perceberam em 2013 que estavam presos a uma rede de malhas cruzadas, onde você entra e nunca sai, mudaram por completo. Esta é a minha convicção para que o trabalho das comissões de revisão do marco legal no MEC e no INEP seja de fato inovador.

Hoje o Brasil passa vergonha nos fóruns internacionais. Os conferencistas da Open Universty, de Athabasca, das universidades norte-americanas e da Ásia fazem conferências magistrais sobre como o cérebro do estudante funciona, sobre como fazer com que um conteúdo de alta complexidade seja apreendido pelos estudantes na educação a distância. E os antigos gestores da EaD no MEC chegavam e diziam com o peito cheio "temos 600 polos". Ao invés de trabalhar com aprendizagem, o MEC estava focado em estrutura física. Nem a EaD do século XIX pensava isso nos tempos iniciais na Inglaterra e nos Estados Unidos. Já em 1.890 a preocupação era com a plasticidade da aprendizagem.
Que setores no ambiente educacional serão os mais beneficiados com essas 
mudanças? 
Os maiores benefícios se dividem em quatro dimensões. Aprendizagem, pesquisa, tecnologia e competitividade. Na primeira delas, a da aprendizagem com flexibilidade, ganham os alunos e todo o país. Os alunos poderão estudar de onde estiverem, recebendo conteúdo digital e kits de experimentação para que mesmo em situações de isolamento possam desenvolver o seu conhecimento com apoio da estrutura didática remota da instituição, independente de ter que ir num polo uma vez por semana.
Na pesquisa, ganham os professores dedicados à pesquisa científica, que voltarão a ter liberdade ara investigar como estabelecer processos didáticos e com mediação por tecnologia para produzir nos alunos a melhor condição cognitiva, de atitudes e de aqisição de habilidades para aprendizagem.
Na inovação tecnológica, o Brasil perdeu praticamente uma década. Ainda que o 'modelo Cederj' esteja caindo de moda dentro do MEC, houve por seis anos o congelamento da liberdade de experimentação na EaD, provocando o desmonte de laboratórios avançados de inovação nas universidades públicas e privadas. A pesquisa mudou para as empresas que produzem educação corporativa, hoje muito à frente das universidades. Praticamente o único núcleo universitário preservado foi o da Univerisdade Federal do Ceará, onde o professor Mauro Pequeno conseguiu institucionalizar um departamento completo de EaD na universidade, e assim fugiu das amarras do MEC no período de 2007 a 2011. 
Quanto à última questão, na educação privada os efeitos da nova fase de regulamentação no MEC vão produzir uma nova onda de competitividade. Mais instituições serão credenciadas, e aquelas que já estão trabalhando direito e que têm bons indicadores de ENADE vão ter autorização para expandir. A competição pode garantir um preço baixo para os alunos. E a regulação pela qualidade verificada protege os interesses difusos da sociedade por uma educação de boa performance.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Web 2.0 - Ideias para os professores

Web 2.0 - ideas for educators é um ebook escrito em espanhol e muito mas muito interessante para professores.

O livro começa por explicar alguns conceitos associados à web 2.0 como os RSS, folksonomia, tags, creative commons, feeds, marcadores sociais, ... para depois dar ideiais de como se pode usar estes conceitos na sala de aula ou no quotidiano do professor.

Um livro para guardar na vossa biblioteca digital.



Open publication - Free publishing

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Encontro de Educomunicação: 34 diferentes ações e 171 apresentadores de atividades acadêmicas

              

V Encontro Brasileiro de Educomunicação, a celebrar-se, em São Paulo, na FAPCOM, entre 19 de e 21 de setembro de 2013, apresentará um total de 34 atividades acadêmicas, desenvolvidas por 137 especialistas, aos quais se somam outros 34 coordenadores, totalizando uma equipe formada por 171 agentes culturais e educomunicadores, com o tema: Educação midiática e políticas públicas.

As inscrições devem ser feitas a partir do site do evento:http://educomunicacao2013.blogspot.com.br

Atividades
As atividades do V Encontro Brasileiro de Educomunicação compreendem 4 mesas redondas, 20 painéis, 7 grupos de relatos de experiências e 4 sessões diferentes de oficinas:

04 (quatro) Mesas Redondas, com 12 palestrantes, entre os quais Eduardo Castro, Diretor Geral da EBC – Empresa Brasileira de Comunicação; Lucia Araújo, Gerente Geral do Canal Futura, RJ; Adauto Cândido Soares – UNESCO, Brasília; Fernando José Almeida - Diretor da DOT, SME da Prefeitura de São Paulo e Silvana Gontijo, Planetapontocom, RJ.

20 (vinte) Painéis, com 88 palestrantes/autores de papers, entre os quais: Renata Mielli, da coordenação executiva do FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Sergio Gomes – OBORE. Veridiana Alimonti – Intervozes e João Brant, assessor da SMC/SP.

07 (sete) Grupos de Relatos de Experiências, com 28 relatos, entre os quais - Produção de curtas metragens por crianças de 5 e 6 anos, com Graziella Matarazzo e Web Rádio Água: a educomunicação como ferramenta para a mudança de comportamento nas questões socioambientais, com Willbur Rogers de Souza

04 Oficinas, oferecidos por 9 especialistas, com os temas: “Cinemação, com celular”, com Marcílio Rocha Ramos, UFBA; “Animação educomunicadora”, com Marta Russo e “Leitura crítica educomunicativa da mídia”, com alunos da Licenciatura em Educomunicação, sob a coordenação da Roseli Fígaro.
Vários especialistas do Mídias na Educação irão apresentar trabalhos relacionados com suas monografias

Para abrigar este conjunto de ações, a FAPCOM, Faculdade Paulus de Tecnologia e comunicação oferece um excelente espaço compreendendo um moderno auditório, um conjunto de salas de aulas e de laboratórios.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2013/09/encontro-de-educomunicacao-34.html

sábado, 14 de setembro de 2013

Repensar as TICS na Educação - livro


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Pensar as tecnologias numa lógica transformadora das práticas atuais significa em primeiro lugar a decisão profissional, individual, de querer mudar em direção a um modelo em que seja assumida a centralidade do aluno. Ou seja, do que o aluno é chamado a fazer, e não do que é feito para ele. Estamos, assim, na presença de uma concepção em que não se visa apenas a substituição dos meios tradicionalmente usados para ensinar e aprender, mas perante uma perspetiva em que se ambiciona a descoberta de novas e diferentes formas de fazer as coisas, preparando os jovens para eles próprios poderem vir a contribuir para a inovação na resolução dos problemas com que se irão confrontar no futuro




Fonte: http://aprendercom.org/escoladigital/?page_id=785

A insustentável irrelevância no Facebook

Uma americana de 13 anos explicou recentemente ao Mashable por que os adolescentes de sua faixa etária estão abandonando o Facebook. Eles têm optado por outras redes sociais, como Instagram, Twitter e Snapchat.
O motivo dessa diáspora digital não tem a ver com as funcionalidades da ferramenta. A questão é social. Para os adolescentes, conviver com os pais é como ser patrulhado por eles. Ou sofrer o constrangimento de receber de um amigo dos pais uma mensagem aberta do tipo “Olá, docinho”.
Ela reclama também da publicidade. O Facebook busca desesperadamente expor conteúdo das marcas para os usuários ― pois é isso que sustenta o negócio ― e acaba fomentando SPAMs, apelido dado a qualquer mensagem não solicitada, como aquelas que aparecem em seu feed de notícias.
Mas não é só isso. A irrelevância do conteúdo que as pessoas postam é o maior problema. Não estou falando dos adolescentes, mas de nós mesmos, adultos. Blogs e redes sociais deram às pessoas o que nenhuma outra mídia proporcionara: a oportunidade de elas próprias produzirem conteúdo, libertando-se das garras da mídia tradicional.
Com uma caixa e texto e um botão “publicar” à disposição, o que fizeram as pessoas? Fizeram um serviço porco.
Antes de publicar conteúdo, é preciso identificar o que agrada ao público a quem se destina. É preciso, ainda, apurar a informação. No entanto, a maioria das pessoas realiza nas redes sociais um desejo reprimido de ser personagem ― e não autor ― de seu próprio conteúdo. Quase tudo é informação sobre si mesmo ou opinião sobre qualquer coisa, especialmente quando não se sabe nada sobre o assunto.
Nos posts, o cuidado com a gramática passa longe. A ponto de já termos nos habituado a decifrar frases desconexas e a ler erros primários, como trocar “mas” por “mais”, “a gente” por “agente”, “a fim” por “afim” e outros ainda mais criativos. Escrever bem e corretamente continua sendo um componente da comunicação em qualquer mídia, exceto nas mídias sociais.
O conteúdo gerado pelas pessoas é mal escrito e irrelevante. Quando falo de relevância, não me refiro a informações político-econômicas ou sobre o aquecimento global. Histórias do cotidiano servem. Uma passagem divertida, uma foto criativa, uma queixa pertinente: tudo isso tem relevância quando bem produzido.
Mas até as boas histórias domésticas perdem tomam uma lavada do autonoticiário. “Peguei trânsito”, “Aff, que gente mal educada”, “Meu voo atrasou”, “Fui correr hoje cedo”, “Estou em Paris”… Falamos tanto de nós mesmos que nos tornamos os chatos aos quais a adolescente se refere.
O resultado disso é a queda do uso do Facebook.
Ciclo de vida das tecnologias
Ciclo de vida das tecnologias (Gartner)
O modelo criado pela Gartner mostra o ciclo de vida de plataformas digitais. Nos cursos que ministrei de maio a agosto, em São Paulo, Rio, Maceió e Brasília, fiz a mesma pergunta aos participantes: em que ponto está o Facebook? A maioria o posicionou no início da decadência, logo após o auge.
A percepção de queda da rede de Mark Zuckerberg não é restrita a esses meus alunos, que são poucos ― não chegam a 200. Está também no relatório da Kleiner Perkins Caufield & Byer, publicado recentemente. A pesquisa mostra que a atividade em todas as redes pesquisadas cresceu de 2011 para 2012. O Facebook foi o único que registrou queda.
Há quem argumente que nada disso importa, pois o Facebook é uma ferramenta de relacionamento, e não de conteúdo. Pode até ser, mas isso não resolve o problema. Por acaso, relacionamento é necessariamente bom? Não se desgasta? Não acaba? Lembre que Orkut e Twitter tiveram declínio acentuado justamente na fase em que os barracos se tornaram mais frequentes.
Embora o Facebook tenha criado mecanismos eficientes de punição a quem sair da linha, discussões acaloradas têm sido cada vez mais frequentes no feed de notícias.
Dia desses, presenciei um profissional conceituado da área de saúde anunciando abertamente que um amigo lhe devia dinheiro. Como havia sido bloqueado pelo suposto devedor, resolveu cobrar a dívida expondo o problema publicamente. Não duvido que o caso acabe na justiça. Menos mal que não tenha acabado em morte, como aconteceu em junho, em Tocantins.
O que vai acontecer daqui para a frente? Não sei. A garota de 13 anos também não sabe. Ninguém, aliás, sabe. Quem disser que sabe estará chutando só para chamar a atenção.
Mas é bom ficar de olho nos movimentos. O Whatsapp, aplicativo de troca de mensagens por smartphones, já alcançou a marca de 250 milhões de usuários. O Snapchat tem uma linha parecida, mas usa as fotos compartilhadas como elemento central. E, embora pouco difundido no Brasil, já tem nível de atividade maior do que o Instagram.
O que Whatsapp e Snapchat têm em comum? Eles mantêm privadas as conversas, sejam elas individuais ou em grupo. Ficam livres das investidas das marcas e dos chatos que só sabem falar de coisas fúteis do cotidiano.
Restringir os diálogos parece ser uma necessidade e, portanto, uma tendência. Afinal, a adolescente de 13 anos não nos aguenta mais. 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

REDES DE INDIGNAÇAO E ESPERANÇA: MOVIMENTOS SOCIAIS NA ERA DA INTERNET - livro

Autor: Manuel Castells

Sinopse
Em Redes de indignação e esperança, o sociólogo espanhol Manuel 
Castells examina movimentos sociais recentes, como a Primavera Árabe; as revoluções na Tunísia, no Egito e em outros países do Oriente Médio e do norte da África; as revoltas na Islândia; os Indignados na Espanha e o Occupy nos Estados Unidos.

Testemunha de alguns desses acontecimentos históricos e analista consagrado das relações entre política e novas mídias, Castells apresenta aqui relatos atentos ao contexto específico das lutas, sem jamais perder a visão global. Qual a natureza desses movimentos? Como se formam? Quais seus valores? O que têm em comum? Qual sua capacidade de produzir mudanças políticas e influenciar a mentalidade social? 

Nos dias de hoje, tais manifestações baseiam-se em redes dinâmicas autônomas, com o decisivo apoio da internet e das redes sociais. Esses instrumentos criaram um “espaço de autonomia” para a troca de informações e para a partilha de sentimentos coletivos de indignação e esperança, possibilitando um novo modelo de participação cidadã. 

MANUEL CASTELLS nasceu na Espanha, em 1942, e é professor de sociologia e planejamento regional na Universidade da Califórnia, Berkeley, onde ingressou em 1979, após lecionar por 12 anos na Universidade de Paris. Foi professor visitante em 15 universidades e conferencista convidado de instituições acadêmicas e profissionais em mais de 35 países. Publicou 20 livros, entre os quais a trilogia A Era da Informação: economia, sociedade e cultura (Paz & Terra, 1999). Integrou o Grupo Especializado de Alto Nível sobre a Sociedade da Informação, na Comissão Européia (1995-1997), e o Conselho Consultivo sobre Tecnologias da Informação e Comunicação, no Secretariado Geral das Nações Unidas (2000-2001). 

Fonte: http://www.travessa.com.br/REDES_DE_INDIGNACAO_E_ESPERANCA_MOVIMENTOS_SOCIAIS_NA_ERA_DA_INTERNET/artigo/b1b323db-728e-4ae7-8701-3ee6f27f8d54


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Skipe - recursos para serem usados em sala de aula

O Skype é uma ferramenta inteligente que permite que você faça chamadas de longa distância e funciona bem com internet wi-fi. Confira 50 maneiras inteligentes de usá-lo em sala de aula

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Crédito: Shutterstock.com
O Skype deve ser um aliado dos professores. Mas como usá-lo para fazer mais do que apenas chamadas? Confira 50 maneiras inteligentes de utilizar o Skype em sala de aula
Skype é uma ferramenta que tem crescido regularmente. Ele funciona bem com internet wi-fi e a qualidade do vídeo tem melhorado cada vez mais.
Por isso, o Skype pode ser um aliado dos professores. Mas como usá-lo para fazer mais do que apenas chamadas? Confira 50 maneiras inteligentes de utilizar o Skype em sala de aula:




Colaboração

1. Outras salas de aula

Você pode utilizar o Skype para se comunicar com outras salas de aula e combinar os assuntos a serem estudados. A interdisciplinaridade é cada vez mais valorizada pelos vestibulares e Enem, e é essencial investir nela.


2. Praticar idiomas

Conecte-se com estrangeiros em aulas de idiomas para que os alunos possam escutar a pronúncia de um nativo. Além disso, ele também pode ajudar com palavras do cotidiano e estruturas gramaticais da língua.


3. Peace One Day

A iniciativa do Skype vai além das salas de aulas e pretende conscientizar os jovens para um mundo melhor.


4. Around the World with 80 Schools

O Skype oferece uma plataforma que permite conectar-se com 80 escolas do mundo inteiro para trocar experiências culturais.


5. Talk about the weather

Esse projeto do Skype estimula a colaboração entre estudantes do mundo inteiro para fazerem anotações do clima em sua localização e depois trocar essas informações com os participantes do programa.


6. Collaborative poetry

Com essa tarefa, você pode se conectar e compartilhar suas poesias escritas no papel por vídeo.


7. Entrevistas de emprego

O Skype é uma ótima maneira de simular entrevistas. A escola tem cada vez mais sido criticada por não preparar os alunos para o mundo corporativo. Portanto, use o Skype para ajudá-lo nessas tarefas.


8. Gaming

Com esses games, você pode fazer com que seus alunos joguem de forma interativa e até com estrangeiros.


9. Concurso

Você pode realizar concursos por meio do Skype. Desafie seus alunos e presenteie-os com livros e outros prêmios educativos para competirem sobre certo assunto via Skype.


10. Debate

Similarmente, o Skype pode ser utilizado como um ótimo fórum para discussões e debates sobre certo assunto.


11. Colaboração musical

Esse é mais um dos projetos educativos do Skype. Por meio deste, você pode colaborar com outras escolas e estudantes para criarem lindas músicas juntos.


12. Conheça as pessoas do seu bairro

Algumas escolas nos Estados Unidos têm trabalhado fortemente com colaboração via Skype. Além disso, muitos alunos que estudam em escolas próximas fizeram amizades e passaram a se ajudar por meio da ferramenta.


13. Fuso-horário

O Skype é uma ótima maneira de colaboração internacional. Nesse intercâmbio, os fusos-horários ficam mais evidentes, o que é ótimo para as aulas de geografia.


14. PSP

Quem é aficionado pelo PlayStation também pode usar o Skype. Dessa forma, o aprendizado via Skype fica mais fácil ainda.


15. Mystery call

Com essa ferramenta, você pode se conectar com outras escolas e desafiar seus alunos sobre a localidade das outras pessoas, com elas oferecendo algumas dicas da localização da escola parceira.


16. Tarefas específicas

Cada chamada é um aprendizado. Imagine com quantas pessoas você pode falar no mundo inteiro por meio do Skype. Porém, não deixe seus alunos escutarem passivelmente. Faça com que eles anotem, postem em suas redes sociais palavras-chaves, façam resumos sobre o que aprenderam, etc. Escolha uma tarefa específica para cada aluno.


17. Batalha naval

Você pode jogar batalha naval com seus alunos e, ao mesmo tempo, ensiná-los sobre os eixos X e Y do plano cartesiano enquanto se divertem.


Colaboração

18. Conferência com os pais

Não faça os pais dos seus alunos perderem tempo e dinheiro indo à escola. Por que não marcar uma reunião via Skype?


19. Bibliotecários

Se seus alunos quiserem alguma indicação de livro ou de pesquisa, pode ser uma boa ideia conversar com o bibliotecário da escola. Se ele ficar online durante o expediente, estará facilitando a vida de muitos estudantes.


20. Conselheiro vocacional

Da mesma forma, o conselheiro vocacional deveria ficar online durante o expediente. O aluno pode marcar uma reunião por mensagens instantâneas. O encontro pode ser pessoal ou até por web-cam no Skype.


21. Podcasts

As conversas via Skype podem ser gravadas pelo próprio computador e render um material útil na hora de estudar e pode ajudar até na memorização. Uma dica é criar podcasts e disponibilizá-los na internet.


22. Vídeos

Diversos plug-ins do Skype permitem a usuários gravar vídeos de apresentações, leituras e explicações. Os estudantes que faltarem podem ter esse material disponível e estudar em casa.


23. Ajudar na lição de casa

O professor pode combinar um horário de tarde para ficar online e ajudar os alunos com a lição de casa ou fazer um plantão de dúvidas na véspera das provas.


24. Ética no Skype

As mídias sociais estão cada vez mais presentes na vida dos jovens. Por isso, é importante saber como se portar no Skype e é obrigação do professor ensinar isso a eles.


25. Skype na sala de aula

O Skype permite que você trabalhe com projetos internacionais, com tutoriais, apresentações, discussões, provas orais ou vídeo-conferências.


26. Reduzir faltas

Se os alunos estão assistindo a aula por Skype, eles praticamente não faltaram. Lógico que isso não pode se tornar um hábito e deve ser justificado. Mas pelo menos eles podem assistir às aulas sem perder o conteúdo.


27. Apresentações

O aluno pode fazer a apresentação do trabalho dele não necessariamente só para o professor presente, mas para outros especialistas que podem assistir via Skype e até aos pais do aluno.


28. Grupos de estudo

Os alunos podem colaborar entre si para fazer as lições de casa ou trabalhos utilizando o Skype, ao invés de se marcar encontros. Isso poupa tempo e dinheiro.


29. Conectar-se com estudantes de matérias e idades variadas

Pode ser interessante que salas se conectem. Uma matéria pode ser parecida e até para os mais novos sentirem como é o ritmo dos mais velhos. Aproprie-se da comunicação das formas mais variadas possíveis.


30. Ajudar em intercâmbios

Muitas escolas realizam intercâmbios culturais. É essencial providenciar chamadas com a família acolhedora desses estudantes e aproveitar a experiência cultural enriquecedora. Por que não usar o Skype para isso?


Conecte-se

31. Crítica de arte

Marque um horário com críticos ou entendedores de arte para que eles possam comentar seus trabalhos. O Skype permite que você compartilhe sua tela com alguém, por isso, ele é uma boa ferramenta para esse tipo de feedback.


32. Entrevistas

Como professor, você pode convidar especialistas sobre o assunto que você estiver ensinando. Para facilitar e não ter que trazê-lo à escola, você pode agendar a apresentação ou entrevista por Skype.


33. Conhecer museus

Alguns museus americanos disponibilizam uma visita por Skype. Ou seja, você pode marcar 45 minutos de visita ao vivo com um guia e a sala inteira assistir. O York Archaeological Trust é um exemplo de museu que faz isso.


34. Convidar professores

Muitos professores aceitariam dar uma aula por Skype. Sairia muito mais barato do que contratá-los para vir, de fato, até a escola. Por exemplo, o professor de literatura quer explicar como Freud influenciou esta matéria, mas não se sente confortável para falar de psicologia. Por que não trazer um psicólogo para explicar? O Skype facilita e barateia esse processo.


35. Apresentações e jogos

Não é sempre que um avô ou tio pode assistir à peça teatral ou a final do campeonato de futebol da escola. Por que não transmitir esses eventos por Skype?


36. Clubes da leitura

Incentive seus alunos a criarem grupos de leitura e marcarem um horário para lerem poesia ou comentarem sobre livros que estão lendo. O Skype pode facilitar tudo isso.


37. Aulas de música

Nem sempre professores de música conseguem reunir alunos suficientes para fechar uma sala de aula. Esse problema está em partes resolvido com a possibilidade de chamadas com áudio e vídeo pelo Skype.


38. Crescimento profissional

Você como professor também pode criar ou frequentar cursos via Skype. Dessa forma, você pode economizar dinheiro se estiver estudando e ganhar um dinheiro extra se estiver ensinando.


39. Saraus digitais

Por que não fazer um sarau digital via Skype? A cada encontro, um aluno deve ler algumas poesias. Aproveite o fato de o aluno estar acostumado com tecnologia e aumenta a cultura dele pela plataforma digital.


40. Contar histórias

Essa dica é ótima para alunos do jardim de infância e da pré-escola. Leia histórias para crianças de todos os lugares do mundo ou para aquelas que estão em casa doentes.


41. Reuniões públicas

Pesquise sobre fóruns, reuniões públicas ou discursos para certificar-se de que eles podem ser transmitidos via Skype e faça com que os alunos presenciem eventos marcantes na história do Brasil e do mundo ao vivo.


Ferramentas para o Skype

Confira algumas ferramentas para botar todas as dicas acima em prática:


42. Skype in the Classroom

Essa rede social permite que os alunos e professores colaborem em diversas atividades.


43. ePals Global Community

Essa comunidade social permite que você compartilhe experiências e tarefas ou realizar chamadas com professores e alunos interessados em aprendizagem digital.


44. IDroo

Essa ferramenta é ótima para criar apresentações e funciona bem com sessões de aulas colaborativas.


45. Skype Office Toolbar

Essa ferramenta permite que você compartilhe arquivos com outros professores e alunos de maneira muito mais rápida do que o convencional.


46. Google suite

Aulas colaborativas normalmente podem se beneficiar dos recursos que o Google oferece, como Google Maps, Docs e Tradutor.


47. Skyremote

Essa ferramenta permite que você possa acessar o computador de outros, o que é ótimo para aulas colaborativas.


48. Vodburner

Use essa ferramenta para gravar vídeos de palestras, passeios, eventos especiais, e outros para mostrar aos seus alunos e enriquecer suas aulas.


49. Hot Recorder

O Hot Recorder é ótimo para trabalhar com podcasts em conjunto com o Skype.


50. telyHD

Com essa ferramenta, você pode conectar uma tevê HD ao computador e desfrutar de uma imagem muito melhor para enriquecer suas aulas.