sábado, 30 de novembro de 2013

50 ferramentas online para professores


O blogue educabiblia elaborou uma lista com 50 aplicações para fins educativos. A lista é extremamente útil e está dividida em 5 categorias.

  • Encontrar recursos educativos 
  • Criar recursos pedagógicos
  • Criar cursos online
  • Gerir aulas virtuais e interagir com os alunos 
  • Criar questionários online e corrigir trabalhos
 São imensas as ferramentas,certamente algumas conhecidas e outras para explorar.

43 ferramentas livres para professores

Lista são listas, tops são topos valem o que valem mas o blogue teachtought elaborou ma lista com 43 ferramentas livres para os professores usarem. Na maioria já as conheço e aconselho vivamente a darem uma vista de olhos nas sugestões.


Concentração perdida com uso de tecnologia 'pode ser recuperada'

Nosso apego aos aparelhos tecnológicos nos torna mais distraídos de outras tarefas, diz pesquisador
Você já se distraiu de uma tarefa para checar seu perfil nas redes sociais? Ou perdeu uma conversa na mesa do restaurante porque estava respondendo mensagens no smartphone?
Para Larry Rosen, professor da Universidade Estadual da Califórnia e pesquisador da chamada "psicologia da tecnologia", você não está sozinho: a capacidade média de concentração dos participantes de suas pesquisas é de apenas 3 a 5 minutos. Depois disso, eles se distraem, sem conseguir terminar seus estudos ou trabalhos.
O problema tende a se acentuar à medida que nos tornamos cada vez mais inseparáveis de tablets e smartphones - e as consequências podem ser ruins para nossa capacidade de ler, aprender e executar tarefas.
"Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma delas. Três minutos certamente não bastam para estudar", diz Rosen, autor de livros sobre o impacto social da tecnologia. Sua próxima obra, em conjunto com um neurocientista, se chamará justamente The Distracted Mind (A Mente Distraída, em tradução livre).
Em entrevista à BBC Brasil, ele sugere técnicas simples para "reprogramar" o cérebro a reconquistar essa habilidade de prestar atenção.
E, no caso de adolescentes, não adianta vetar a tecnologia - mas sim estimulá-la em horas certas. Confira:
BBC Brasil - Nossa capacidade de concentração está diminuindo?
Larry Rosen - Certamente está cada vez menor, e em diversos níveis. Pesquisas mostram que nossa concentração média é de 3 a 5 minutos antes que acabemos nos distraindo, no estudo ou no trabalho. A maioria dessas distrações são tecnológicas – alertas de mensagem, e-mails etc.
Culturalmente, seguimos essa tendência. Até TV mudou. Em programas de TV dos anos 1980 e 1990, o tempo de cada cena era muito maior do que é nos programas atuais, que se adaptaram à nossa atenção mais curta. Revistas também fazem reportagens cada vez mais curtas.
BBC Brasil - Isso é um problema?
Rosen - Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma, e tudo fica superficial. Três minutos certamente não bastam para estudar, por exemplo.
O segundo problema é que, terminada a distração, não voltamos imediatamente à tarefa que interrompemos. Precisamos de um tempo para lembrar onde estávamos. No caso de um livro, temos de reler alguns parágrafos, realocar nosso cérebro.
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Não é um vício – se fosse, teríamos sensação de prazer ao checar nosso celular. E a maioria de nós não estamos obtendo prazer, estamos apenas tentando reduzir a ansiedade e a sensação de não sabermos se estamos perdendo algo (uma mensagem ou informação)"
Em uma pesquisa com estudantes universitários, tiramos seus telefones, os dividimos em três grupos - de uso leve, moderado e extremo - e medimos sua ansiedade.
Os usuários leves tiveram pouca alteração em seus níveis de ansiedade; os moderados rapidamente ficaram ansiosos, até que esses níveis caíram. Mas as pessoas que usavam muito seus smartphones ficavam mais e mais ansiosas. E neste último grupo estavam justamente as crianças e os jovens adultos. Temos de ensiná-los a evitar essa ansiedade.
BBC Brasil - Será um reflexo disso o fato de as pessoas lerem pouco ou não terminarem muitas leituras?
Rosen - Muitas pessoas já não conseguem mais ler integralmente, elas passam o olho. Percebo isso como professor: ao mandar um e-mail aos alunos, que respondem com dúvidas. Mas essas dúvidas estavam respondidas no e-mail original. Daí eles dizem, 'desculpe, eu só li as primeiras linhas'.
Tudo fica mais superficial, mas também mais estressante. Quanto mais trocamos de tarefas, mais damos para o nosso cérebro monitorar.
BBC Brasil - Alguns estudos mostram que isso afeta o desempenho de estudantes e profissionais. Há exagero?
Rosen - Em outra pesquisa, assisti a estudantes durante seus estudos. Pedíamos que eles estudassem matérias importantes, para ver como se concentravam. E vimos que eles só conseguiam manter sua atenção por uma média de 3 minutos.
O interessante é que os que conseguiam se concentrar mais tinham notas melhores na escola, e não apenas naquela matéria que estavam estudando. Ou seja, se concentrar melhora o desempenho, na escola, no trabalho e até nos relacionamentos pessoais.
Larry Rosen
Larry Rosen estuda a 'psicologia da tecnologia'
BBC Brasil - Como recuperamos esse poder de concentração?
Rosen - É possível aprender técnicas simples para aumentar a capacidade de focar e não se distrair.
Imaginemos, por exemplo, a hora do jantar de uma família comum. Hoje em dia, todos jantam tendo seus celulares consigo. A sugestão é, no início do jantar, que todos possam checar seus celulares por um ou dois minutos. Mas depois têm de silenciá-los e virar seu visor para baixo, para não ver as mensagens chegando.
Após 15 minutos marcados no relógio, todos recebem permissão para checar o telefone novamente, por um minuto. À medida que a família se acostuma com isso, aumenta-se gradualmente esse período de 15 para 20 e 30 minutos.
E assim cria-se tempo para conversas familiares ininterruptas por 30 minutos, seguido de um minuto para checar o celular. É uma forma de treinar o cérebro a não se distrair, e isso é essencial.
BBC Brasil - É uma reprogramação do cérebro?
Rosen - Você está reprogramando a parte química envolvida no estresse do seu cérebro.
Porque o que começamos a ver é: se impedimos as pessoas de checarem seus celulares ou dispositivos tecnológicos, elas ficam ansiosas, (o que produz) alterações químicas.
BBC Brasil - É como um vício?
Rosen - O engraçado é que não é um vício – se fosse, teríamos sensação de prazer ao checar nosso celular.
E a maioria não está obtendo prazer, apenas tentando reduzir a ansiedade e a sensação de não saber se está perdendo algo (na internet ou nas redes sociais).
BBC Brasil - O que podem fazer os professores que querem recuperar a atenção de seus alunos?
Rosen - Em geral, eles terão de usar a própria tecnologia, seja permitindo que os alunos usem seus próprios dispositivos ou trazendo dispositivos à aula.
Por exemplo, com vídeos curtos, que costumam atrair os estudantes. Aqui nos EUA, algumas escolas particulares também têm usado mais tecnologias, como iPads e Apple TV, na sala de aula. Isso certamente torna a educação mais atraente.
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Se você veta o uso da tecnologia, os estudantes vão ficar o tempo todo pensando no que estão deixando de ver (no celular), nos comentários que a sua foto no Instagram estará recebendo. E, assim, não vão prestar atenção na aula de qualquer maneira"
Em escolas que proíbem os aparelhos móveis, os estudantes os levam escondidos e ficam trocando mensagens debaixo da carteira. É melhor, então, que os professores os deixem checar em determinados momentos – por exemplo, a cada meia hora por um ou dois minutos.
Se você veta o uso da tecnologia, os estudantes vão ficar o tempo todo pensando no que estão deixando de ver (no celular), nos comentários que a sua foto no Instagram estará recebendo. E, assim, não vão prestar atenção na aula de qualquer maneira.
BBC Brasil - Você vê alguma vantagem no fato de estarmos fazendo diversas tarefas ao mesmo tempo?
Rosen - Em geral, não – a tentativa de fazer muita coisa junta impacta seus relacionamentos. Se você tenta falar com seu marido ou mulher à noite e cada um está vidrado em seu celular, que conversa vai ter?
Se você está com seus amigos num restaurante, mas fica no celular, que interação fará com eles?
E fico pensando como será quando as pessoas começarem a usar o Google Glass - você vai achar que (seu amigo) está olhando para você, mas ele estará, na verdade, olhando para o que estiver aparecendo nos óculos.
BBC Brasil - Mas tem gente que pode ter uma performance melhor nesse novo ambiente de estímulo constante?
Rosen - Pesquisas mostram que uma parcela bem pequena das pessoas é capaz de funcionar bem nesse tipo de ambiente. Não vi pesquisas de longo prazo a respeito disso, mas imagino que isso seja algo estressante. E no longo prazo isso não é bom para o corpo.
BBC Brasil - As pessoas conseguem definir regras para si mesmas, limitando o próprio uso da tecnologia?
Rosen - Eu costumava enlouquecer com meu feed no Twitter, até decidir checá-lo uma vez só por dia.
Uma das regras que recomendo é: tire seu celular ou notebook do quarto uma hora antes de ir dormir e não se permita checá-los até o dia seguinte.
Hoje, nossos estudos mostram que a maioria dos adolescentes e jovens adultos dorme ao lado dos seus telefones e acorda no meio da noite para checá-los. Isso é péssimo para o seu cérebro, que precisa de blocos longos e consistentes de sono. E também prejudica o aprendizado.
Acho que isso ainda vai piorar, até que as pessoas percebam o efeito negativo sobre sua saúde. E daí começarão a pensar: será que eu realmente preciso checar meu feed de Twitter 20 vezes por dia? Será que realmente preciso estar em sete redes sociais diferentes?
Mas no momento estamos tão empolgados com a tecnologia que somos como crianças em uma loja de doces: queremos experimentar tudo.

Educação firma acordo com Google para usar ferramenta


Valdivo Pereira/Folha da Região - 28/11/2013
               
Estado vai disponibilizar, ainda sem data marcada, ferramenta digital para os 57 mil alunos da região


























Um acordo de cooperação entre a empresa Google e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, firmado na quarta-feira (27), promete disponibilizar no próximo ano, em data ainda a ser anunciada, nova ferramenta digital para todos os 57,6 mil estudantes da rede estadual de ensino na região de Araçatuba. A plataforma Google Apps para Educação vai permitir o compartilhamento de conteúdos e aulas virtuais.


  O acesso dos estudantes à plataforma será gratuito e poderá acontecer nos computadores residenciais dos alunos ou nos laboratórios de informática, presentes em todas as 22 escolas estaduais de Araçatuba, por exemplo. Quando entrar em funcionamento, será possível a criação de redes sociais e canais para escolas, diretorias e setores administrativos. 

Entre as novidades, está um hangout (videoconferência) exclusivo para as mais de 5 mil escolas da rede, além da criação de grupos por disciplina ou área de interesse. A plataforma, que será totalmente customizada, oferece aos educadores a possibilidade de interagir com estudantes, disponibilizar novos conteúdos e levar o aprendizado para além da sala de aula.
BATE-PAPO
Além disso, as ferramentas do Google Apps para Educação prometem oferecer o bate-papo por texto, voz e vídeo para permitir que alunos e professores se conectem em videoconferências. Outra funcionalidade pedagógica anunciada no pacote é a possibilidade de criar documentos com imagens, tabelas, equações, desenhos e links com conteúdos extras voltados ao aprendizado dos estudantes.


Conforme o governo paulista, os alunos também contarão com o Gmail (e-mail do Google), o que possibilitará o armazenamento e a troca de material entre eles. Além dos adolescentes da região, as ferramentas digitais deverão atingir todos os 4,3 milhões de estudantes da rede estadual de São Paulo, matriculados em mais de 5 mil escolas. A secretaria garantiu que as atividades na plataforma do Google serão facultativas.

sábado, 23 de novembro de 2013

10 herramientas para desarrollar competencias a traves de la construccion colaborativa de conocimiento

La Construcción Colaborativa de Conocimiento se basa en la idea de que los estudiantes aprendan a generar su propio conocimiento de manera autónoma a través de la búsqueda de información, el apoyo mutuo y la motivación, y con la filosofía de que el conocimiento no se adquiere para uno mismo sino para enriquecer a un todo del que cada alumno forma parte.
Este método integrador puede llevarse a cabo desde cada área de conocimiento (lengua, matemáticas, ciencias, educación física, etc.) pero la programación, la metodología, el tipo de tareas y la evaluación de todas esas áreas irán encaminados a facilitar la adquisición de las que se han venido denominando competencias o destrezas del Siglo XXI.
Una de las estrategias que nos pueden ayudar con la Construcción Colaborativa de Conocimiento es la creación de un CSCL (computer-supported collaborative learning). A continuación se presentan algunos ejemplos de actividades y herramientas que permiten trabajar de manera colaborativa y adquirir progresivamente las destrezas del Siglo XXI.
  1. Comunicación oral y escrita: Los alumnos debaten en torno a cómo mejorar la gestión de los residuos en la escuela a través de Google Hangouts. Ellos mismos moderan el debate para resolver el problema que se ha planteado previamente en una asamblea de clase. Otras herramientas para la mejora de esta competencia: SkypeTwitter
  2. Creatividad: Un equipo de 4 alumnos crea una exposición de fotografía sobre el entorno del centro escolar en Flickr. Otras herramientas para la mejora de esta competencia: GlogsterPhotopeachYoutube
  3. Pensamiento crítico: Los alumnos generan su propia rúbrica para evaluar la presentación oral de los proyectos de clase con Rubistar. Otras herramientas para la mejora de esta competencia: RCampusePortfolioRubrix
  4. Curiosidad intelectual: Los alumnos se agrupan en torno a intereses comunes, y se realiza un periódico de clase en Issuu. Otras herramientas para la mejora de esta competencia: CamaléoYudu
  5. Búsqueda y gestión de la información: Un equipo de cuatro alumnos investigan sobre la influencia del ejercicio aeróbico en la oxidación celular. Todos los artículos y documentos que encuentran en red y en papel son archivados y compartidos en formato pdf a través de Mendeley. Otras herramientas para la mejora de esta competencia: ZoteroDiigoEvernoteSurfmark
  6. Identificación y solución de problemas: Un alumno expone en Asana una problemática de la escuela a resolver (p.ej. hay muchos conflictos en los baños). Invita a sus compañeros a proponer diferentes soluciones al problema que van generando nuevas preguntas y respuestas guiados por el profesor. Otras herramientas para la mejora de esta competencia: BSCW (esta herramienta es más compleja y se adapta mejor a educación superior)
  7. Aprendizaje autónomo: El alumno crea un Entorno Personal de Aprendizaje (Personal Learning Environment-PLE), lo organiza con SymbalooEDU y lo comparte con sus compañeros. Otras herramientas para la mejora de esta competencia: Netvibes
  8. Responsabilidad social: Los alumnos crean un proyecto de Guerrillagardening para mejorar el patio del centro escolar y crean un proyecto de Crowdfunding y colaboración distribuida en Goteo.org. Otras plataformas para la mejora de esta competencia: Lanzanos.com 
  9. Destrezas colaborativas e interpersonales: En equipos de 4 alumnos trabajan en la elaboración de un dossier en Google Drive sobre el impacto medioambiental de las distintas formas de transporte escolar.  Otras herramientas para la mejora de esta competencia: Draft
  10. Iniciativa personal y emprendedurismo: Un equipo de 4 alumnos crea una comisión para organizar las competiciones deportivas de los recreos y suben las bases de competición, resultados y crónicas en una Wikispaces. Otras herramientas para la mejora de esta competencia: CafeWikiTikiWikiDokuWiki

Professor Moderno ou Conectado?


Quando recebemos o artigo do Bruno tivemos a sensação de estar no caminho certo. Cobramos de nós mesmos, e muito, a leitura e publicação do trabalho dele, mas como sem ler, sem ver o que ele nos trazia de novos conhecimentos a partir de sua experiência vivida dentro de sala de aula.

E algumas palavras como PLANEJAMENTO ficaram muito fortes no texto, mostrando que o trabalho todo depende de reestruturação de formatos, de planos, de propostas e de ações. E mais, trouxe para nós reflexões como que:

 "Não se trata, portanto, apenas da reflexão sobre o uso das tecnologias da comunicação e da informação na escola, mas de um conjunto de ações voltadas a criar e fortalecer espaços de aprendizagem e de comunicação que ultrapassem a sala de aula e as grandes mídias, e possam transformar o aluno em sujeito produtor de conhecimento." ***
E essa reflexão remeteu a uma matéria lida no site da EXAMTIME falando sobre as “Profissões do Futuro: 10 Novidades e o que Estudar para Elas”, mais especificamente sobre o “Profissional em Hackschooling”, podendo ser definido como a:
 “Figura é de um Professor Moderno que incentiva seus alunos a explorar e experimentar as possibilidades do mundo e tecnologias em vez de seguir os caminhos tradicionais de educação. "*
E o tempo todo o pensamento ficou indo e voltando sobre como a matéria elenca características tão presente no trabalho que foi estruturado sobre o uso do Facebook nas aulas de Sociologia relatado em “O USO DO FACEBOOK NO ENSINO DE SOCIOLOGIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE”**, que levantou informações bastante relevantes sobre os jovens e o uso da internet:

 "Segundo dados do IBGE (2013), 74,1% dos jovens de 15 a 17 fazem uso da internet e redes sociais. Percebe-se que para eles as relações estabelecidas no campo do virtual tem a mesma – e por que não dizer maior – importância que suas relações pessoais fora do ciberespaço."***
E tudo isso leva a pensar em uma questão: a MUDANÇA DE POSTURA que deve ser adotada pelo educador a frente da sala, mas também pelo aluno que vai experimentar uma nova sensação dentro da sala de aula, que é ESTRANHEZA DE USO DO FACEBOOK.

Aquele espaço que era destinado a falar com os amigos, publicar conteúdos e se divertir com aplicativos de jogos, agora poderá se tornar um espaço que complementa os estudos, que você pode conversar livremente com os colegas sobre o conteúdo, perguntar, responder, interagir e colaborar. Esses verbos todos dentro da sala de aula convencional ainda são muito difíceis de conjugar!

Os papeis precisam ser repensados e Pierre Lévy dizia em 1999 que:

 “O papel do professor também precisa ser repensado. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento. O professor torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos que estão à seu encargo. Sua atividade será centrada no acompanhamento e na gestão das aprendizagens: o incitamento à troca dos saberes, a mediação relacional e simbólica, a pilotagem personalizada dos percursos de aprendizagem etc. (p. 171)"***
Professor e aluno cada dia mais CRIATIVOS. Os espaços virtuais de estudo estão se multiplicando. Cursos livre online, graduações, pós-graduações, Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) cada dia mais presente nos cursos. Mas daí, alguém enxerga além, vendo que não são precisos novos recursos, mas talvez aproveitar e potencializar aqueles que já estão no nosso dia a dia.

 "As redes sociais virtuais (...) contribuem para a mobilização de saberes, o reconhecimento de diferentes identidades e a articulação dos pensamentos que compõem a coletividade."***

E você, tem novas ideias como será o professor do amanhã?

Fontes de Referência:

*http://www.examtime.com.br/profissoes-do-futuro/

**Artigo de Bruno dos Santos Joaquim disponível no AQUI

***Trecho do artigo de Bruno dos Santos Joaquim

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

YouTube lança plataforma de educação com 8 mil vídeos de professores brasileiros



Por Lucas Agrela
O YouTube lançou hoje (21) em um evento em São Paulo o YouTube Edu, uma plataforma que reúne 8 mil vídeos educacionais de 26 canais brasileiros com conteúdos do ensino médio. O acesso é gratuito para aulas sobre matemática, biologia, língua portuguesa, física e química. 
Segundo o Google, a ideia não é substituir o ensino formal com os vídeos do Youtube, mas sim disponibilizar conteúdos de forma democrática. No entanto, o projeto não vai oferecer nenhuma forma de monetização diferenciada aos professores do YouTube Edu, apenas o convencional ganho por veiculação de publicidade por meio do Google AdSense.
Até o fim deste ano, o YouTube Edu contará com um total de 12 mil aulas em vídeo.
A curadoria das vídeo-aulas foi feita pelo Instituto Lemann, por meio de uma parceria com a empresa. Eram 93 mil vídeos classificados como educacionais. Entretanto, muitos deles eram tutoriais que não se enquadravam no perfil lecionado no ensino médio. Com a ajuda de um algoritmo, 112 canais foram selecionados e uma equipe de cerca de vinte pessoas avaliaram por amostragem a qualidade dos materiais.
“No Brasil, segundo a comScore, há cerca de 60 milhões de pessoas que acessam o YouTube mensalmente e muitas delas estão produzindo conteúdo”, afirmou Fábio Coelho, presidente do Google Brasil.
Segundo a empresa, seis bilhões de horas de vídeo foram vistas em maio deste ano e cerca de 100 horas de novos conteúdos são publicados por minuto no YouTube.
“Eu acredito que a educação vai passar por uma transformação enorme e a internet será um fator crucial”, afirmou Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil e criador da Fundação Lemann, que se dedica ao setor de educação pública, sem fins lucrativos.
“Espero que, com esse novo mundo que está surgindo, todas essas novas tecnologias sirvam para os professores aprenderem mais e que os alunos se beneficiem disso. Espero que dentro de alguns anos tenham um Brasil competitivo em termos de educação.”
Quanto a forma dos conteúdos, Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann, afirma que "cada aluno aprende melhor de um jeito e um grande diferencial da plataforma é justamente possibilitar que as pessoas escolham o professor que melhor se adapta ao seu perfil". Portanto, Mizne diz que o foco foi julgar a qualidade e não a forma do conteúdo. Ou seja, há professores que ensinam pelo método tradicional, bem como quem ensine por meio de músicas e outros recursos didáticos.
César Medeiros, professor de matemática, mais conhecido no YouTube como "Nerc", afirmou a INFO que consegue atualmente viver "plenamente de educação na internet", com um site e um canal de vídeos. "Acredito que esse projeto é bom para o aluno, porque antes ele acessava conteúdos e não sabia se eles estavam ou não corretos", disse.
Confira abaixo a entrevista com Flávia Simon, diretora de marketing do Google e responsável pela implantação do YouTube Edu no Brasil.
Há planos de oferecer alguma de remuneração diferenciada aos professores, visto que o conteúdo deles é mais qualificado que os dos demais?
O YouTube é uma ferramenta monetizável por meio de anúncios. Hoje, 55% fica para o produtor de conteúdo e 45% vai para o Google. Aceredtio que promovendo o YouTube Edu todos saem ganhando,  Porque as pessoas vão ficar sabendo, vão se inscrever nos canais, vai ter uma audiência mais cativa e mais visualizações. Consequentemente há mais lucratividade.
Por que o Brasil, se há outros países mais carentes de informação?
Por que a gente quis. Nós fomos lá e conversamos com a equipe do Google na Califórnia, fizemos diversas reuniões e mostramos porque o Brasil é importante. O país é o terceiro mais importante para o YouTube, em termos de audiência. A educação é grande problema para o nosso país e a gente acha que só é possível mudar a vida do cidadão com educação, portanto, priorizamos o projeto.
Quanto tempo levou para o projeto ficar pronto?
Seis meses, desde o dia da primeira aprovação interna até hoje. 
Mais vídeos serão publicados no YouTube Edu ainda neste ano?
Sim. É um processo orgânico, estamos fazendo a curadoria dos vídeos e já temos 12 mil aprovados. Para hoje, conseguimos oferecer 8 mil. 
Você tem ideia de quanto o Google investiu para trazer o projeto para o Brasil?
Não podemos revelar números, mas a educação é uma área na qual continuaremos a investir em 2014.
Quais são os planos de expansão?
Temos vários planos. Vamos estender os conteúdos para os níveis fundamental e superior. Além disso, estamos avaliando como usar outras plataformas além do YouTube, como a Google Play. Estamos visitando escolas para saber com a tecnologia pode ir para a sala de aula, não só para dentro de casa. 
Como os professores podem usar os vídeos nas salas de aula?
Pesquisamos como o YouTube Edu está nos Estados Unidos. Lá, a sala de aula é um local para discussão, formação de senso crítico, mas o conteúdo da matéria tem que estar disponível de uma forma democrática, gratuita e aberta todos, como um ferramental pós-aula. Para que a pessoa faça a pesquisa  e vem com esse conhecimento para a escola. Acreditamos que isso é um recurso não só para o aluno, mas também para o professor e para as escolas. Isso deve ser gratuito e disponível para o Brasil melhorar.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

E-book: Educação e cultura midiática


Organizado por Maria Olivia de Matos Oliveira e Lucila Pesce, o livro Educação e cultura midiática (Salvador: EDUNEB, 2012) discute, a partir de diferentes pontos de vista, os desafios que a cultura midiática coloca para a educação. Desse modo, dividida em duas partes, a obra apresenta trabalhos que discutem, na primeira parte, a inserção do discurso midiático nos espaços da cotidianidade na sociedade moderna; e na segunda, os textos voltam-se a análises e reflexões sobre a formação on-line, apoiada por diferentes dispositivos e interfaces digitais.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2013/11/e-book-educacao-e-cultura-midiatica.html

Plataforma da Khan Academy será lançada em português em janeiro

Versão brasileira estará disponível a qualquer pessoa, segundo fundação.
Site tem exercícios e aulas de matemática, com relatórios de desempenho.

Por Ana Carolina Moreno

Página inicial da plataforma da Khan Academy em português (Foto: Reprodução/Fundação Lemann)Página inicial da plataforma da Khan Academy em
português (Foto: Reprodução/Fundação Lemann)
A nova plataforma da Khan Academy, lançada no início do segundo semestre, ganhará uma versão oficial em português a partir de janeiro de 2014. O anúncio foi feito na tarde de terça-feira (12), no lançamento de uma versão ainda em fase de testes. Além das videoaulas elaboradoras pelo cientista da computação e matemático americano Salman Khan, a plataforma tem exercícios e ferramentas para que os professores acompanhassem o progresso dos alunos em matemática.
Em março, quando começou a usar uma plataforma inspirada na de Khan, e elaborada pela Fundação Lemann, a professora Leandra Marques Rodrigues Oliveira estava "resistente" sobre o que poderia acontecer com os 32 alunos da sua turma de quinto ano do ensino fundamental. Mas, a um mês do fim do ano letivo, ela se diz satisfeita com o resultado do sistema. Leandra fez parte de um projeto-piloto implantado pela Lemann em seis cidades brasileiras. No ano que vem, o objetivo da entidade é expandir o projeto dos 12 mil alunos atendidos atualmente para 50 mil, além de abrir o acesso gratuito ao site para qualquer escola, professor e aluno do país, com conteúdos do ensino fundamental ao médio.
O site surgiu após a popularidade que os vídeos de Khan fizeram no YouTube. Há mais de oito anos, ele começou sem querer uma carreira como professor virtual, por meio de videoaulas produzidas como reforço escolar de matemática para uma sobrinha. Em 2011, lançou a plataforma que, além das aulas online, também trazia exercícios e maneiras de registrar a evolução do desempenho de cada estudante. A ideia, segundo ele, era que o sistema fosse usado em sala de aula para ajudar os professores a entenderem facilidades e dificuldades específicas de cada aluno em cada conteúdo ensinado.
De acordo com Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann, as escolas podem se candidatar a receber o projeto em suas salas de aula desde que ofereceram a internet de banda larga e os computadores. Além das 50 mil crianças que participarão da próxima fase do projeto Khan nas escolas, a expectativa é que pelo menos outros 50 mil acessem por conta própria a plataforma online, que será de uso gratuito. Ele afirma que o custo do projeto é de menos de R$ 3 por aluno por mês e estima que a Khan Academy é a "tecnologia que vai ser testada em maior escala no Brasil em sala de aula".
Eu consigo saber se o aluno realmente fez a atividade, assistiu ao vídeo, se é capaz de ensinar o conteúdo para outro aluno"
Autor
'Diferenciação pedagógica'
Depois de dez meses usando regularmente a plataforma em suas aulas, combinada com outras abordagens para complementar o ensino, Leandra, que dá aulas na Escola Municipal de Educação Fundamental M'Boi Mirim 3, contou ao G1 que essa ferramenta de acompanhamento é o principal ponto alto da Khan Academy por possibilitar a "diferenciação pedagógica" entre os estudantes. "Eu consigo saber se o aluno realmente fez a atividade, assistiu ao vídeo, se é capaz de ensinar o conteúdo para outro aluno", explicou ela.
Além de conseguir saber onde cada aluno precisa de ajuda, Leandra explica que é possível também permitir que os estudantes que conseguem terminar os exercícios com mais rapidez possam seguir avançando no seu próprio ritmo. "É diferente da lousa, que eu só posso apagar depois que o último aluno terminou de copiar. [A plataforma] possibilita que mais alunos alcancem o conteúdo esperado."
Como resultado, segundo a professora, dos 32 alunos da sala, dois já terminaram todas as etapas da plataforma previstos para o quinto ano --como se tivessem "zerado" o jogo, já que o cumprimento de atividades rende aos alunos medalhas de esforço, velocidade e mérito. Outros oito, segundo ela, estão perto do final e podem acabar os conteúdos ainda nesta semana, a um mês do fim do ano. Ela acredita que os demais chegarão na mesma situação até meados de dezembro, com exceção de 10 alunos, que, de acordo com Leandra, chegaram ao quinto ano com defasagem em relação aos colegas, ou apresentam algum tipo de problema que afeta seu desempenho cognitivo.
Assistentes da professora
Eric Leandro Moreira da Silva e Maria Eduarda Souza Silva têm dez anos e estudam na classe da professora Leandra desde o início do ano. A quatro semanas das férias, os dois já terminaram todo o conteúdo previsto na plataforma e agora praticam de outra forma: são monitores dos colegas de classe. "A professora deixou, se a gente quisesse podia [fazer os exercícios por conta própria]", explicou Eric, que passou a usar o tempo livre em casa para estudar matemática no computador e, segundo o pai, Luiz Antonio Silva, chega a passar horas seguidas na plataforma.
A mãe de Maria Eduarda, Cassandra Silva Souza, afirma que, no quarto ano, a garota reclamava da "chatice" na escola, já que ela terminava os exercícios com rapidez e depois precisava esperar os demais colegas para prosseguir.
Bárbara Lopes, de dez anos, passou de aluna para monitora dos colegas (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)Bárbara passou de aluna para monitora dos
colegas de classe (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
"Ela estava desmotivada, e eu vi que o projeto a estimulou mais", diz Cassandra. Maria Eduarda decidiu juntar dinheiro durante cerca de três meses e comprou um tablet no qual estuda matemática.
Em sua classe do quinto ano na Emef Vinicius de Moraes, em Santo André, na Grande São Paulo, Bárbara Heloise Lopes também acabou virando assistente da professora quando o assunto são os exercícios de matemática da Khan. Segundo a garota, durante as aulas ela sempre é procurada pelos colegas para tirar dúvidas sobre algum tema.
Os vídeos da plataforma de Salman Khan não fizeram com que matemática ficasse mais fácil para ela, que diz sempre ter sido boa aluna na matéria. Porém, o site deixou o estudo do tema "mais legal", diz Bárbara, que também ganhou permissão de sua professora para praticar em casa, onde ela usa o computador do avô emprestado para acessar a plataforma.
Não substitui a sala de aula física
Professores que já têm experiência com o uso da tecnologia desenvolvida por Salman Khan na sala de aula aprovam a plataforma, mas sugeriram melhorias ao próprio americano, que participou de uma conversa virtual com alunos e professores na terça-feira. Leandra, por exemplo, citou a acessibilidade como um dos desafios para a inclusão de alunos com necessidades especiais. Khan disse que para os alunos surdos há a opção de legenda nos vídeos, mas há casos em que ainda não existe uma solução inclusive, como o dos estudantes cegos.
Outras melhorias técnicas também foram sugeridas, como a criação de espaços de bate-papo virtual em tempo real para que professores troquem dicas e tirem dúvidas uns dos outros, a inclusão de conteúdo de matemática para o ensino superior e a possibilidade de controlar que conteúdos os alunos acessam no sistema.
Segundo Leandra, uma das dificuldades encontradas durante as aulas foi justamente a disciplina dos alunos para que realizassem os exercícios recomendados por ela. A professora explica que alguns alunos decidiam pular etapas por conta própria sem cumprir atividades anteriores que, apesar de mais fáceis, contêm conteúdos importantes e devem ser feitas antes de avançar.
Em conversa com os professores, Khan lembrou que a plataforma não tem como pretensão substituir a sala de aula física, já que há uma série de atividades presenciais enriquecedoras e essenciais ao aprendizado, como o diálogo entre professores e alunos e a interação entre um aluno e outro, por exemplo. "Não achamos que um dia poderemos fazer o que a sala de aula física faz, o que queremos é liberar o tempo da sala de aula física" para que as outras atividades e projetos possam ser feitos.
Aos professores que se preparam para introduzir os conteúdos da Khan Academy em suas aulas a partir de 2014, Leandra diz que a maior dica "é tentar conhecer o máximo a plataforma antes de começar a trabalhar com os alunos". Ela não nega que os docentes possam sentir o mesmo medo que ela sentiu nos primeiros dias. "Tudo o que é novo causa medo, então não digo para não ter medo, mas para vencer o medo. Superar esse medo é o mais importante", afirmou.
Assista ao vídeo para saber mais sobre as ideias do Khan:

Facebook: Espaço social ou ferramenta pedagógica?





E se a atualização do Facebook for um comentário sobre aquela matéria que você está estudando? Basta clicar, ler e responder. Não precisa logar em nenhum sistema diferente, ficar gerenciando e-mails ou ficar na expectativa de quando os colegas vão entrar no sistema para colaborar no curso.

Só essa situação já poderia transformar o Facebook em uma ferramenta pedagógica. Os alunos iriam adorar.

Mas agora como professor, vamos pensar nos benefícios:




 - A maioria dos alunos já conhece o sistema;
- Os alunos vão poder colaborar com os colegas com um “comentário”;
- Os materiais e comentários podem ser avaliados com um “curtir”;
- É possível ver quais alunos visualizaram as publicações;
- É possível responder as postagens a qualquer momento, seja via internet, ou através de aplicativos para celulares ou tablets;
- É possível fazer um chat com todos os alunos ao mesmo tempo que fica disponível no histórico de todos eles, até daqueles que não estavam online naquele momento.

Enfim. Se um levantamento fosse feito, as possibilidades dentro dessa ferramenta para uso em atividades com alunos seriam inúmeras.

A ação tem que ser planejada, onde o professor estabelece metas para não deixar as coisas irem acontecendo. O uso da rede social deve ser bem pensado. Esse benefícios, na verdade, são objetivos sendo enumerados.

O recurso mais utilizado são os grupos do Facebook, que possuem recursos como espaço para publicação de arquivos, enquetes, eventos, atualizações personalizadas com o nome do grupo, possibilidade de tornar o grupo fechado, aberto ou secreto.

Cada turma pode ter o seu próprio grupo, sendo que a administração pode ser compartilhada com representantes de turma.

Agora pensando em personalização de atendimento ao aluno, avalio como é muito importante o fato de conseguir marcar o aluno com um simples @ . 


Não são mais respostas genéricas. Nem aluno e nem professor ficam na expectativa pela possível resposta. 

Quando a resposta for para O ALUNO ou a pergunta for para O PROFESSOR - e vice-versa, a rede social no permite um singelo e único: “vc foi citado” ou “vc foi marcado” em uma publicação. Aluno e professor deixam de ser só mais um e começam um caminhar ao ponto mais alto da educação: 
O DIÁLOGO!

E você? Imagina interagir com seus alunos utilizando uma rede social?

Fonte: http://aprendendocomtecnologia.blogspot.com.br/2013/11/facebook-espaco-social-ou-ferramenta.html