quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Facebook reduz grau de separação entre as pessoas
São Paulo - O Facebook definitivamente está reduzindo o grau de separação entre as pessoas. Segundo um estudo divulgado pela empresa em parceria com a Universidade de Milão, apenas 4,74 pessoas separa um usuário de qualquer outra pessoa conectada à rede social.
O estudo atualiza a teoria dos seis graus de separação, que afirma ser possível chegar a qualquer pessoa por meio de outras seis. “Concluímos que, conforme o Facebook tem crescido, os supostos seis grau de separação entre as pessoas tem encolhido”, afirmou a empresa no relatório.
Para elaborar o estudo, o Facebook e a universidade examinaram as contas de 721 milhões de usuários ativos (mais de 10% da população mundial), com 69 bilhões de conexões de amizades entre si.
De acordo com o estudo, em 2008, eram necessários 5,28 conexões para chegar a uma outra pessoa. Se os usuários envolvidos na análise pertencerem a um mesmo país, o número de intermediários pode cair para apenas três.
O estudo apontou ainda que 10% dos usuários da rede social possuem menos de 10 amigos; 20% possuem menos de 25 amigos, enquanto outros 50% possuem mais de 100 amigos. O número médio de amigos na rede social é de 190.
O Facebook diz que esse é o maior estudo envolvendo redes sociais já realizado.
A teoria dos seis graus de separação foi criada em 1929, pelo escritor húngaro Kaninthy Frigves. A teoria foi aplicada, com sucesso, pelo pesquisador Stalney Milgram, com 296 voluntários, na década de 1960, nos Estados Unidos.
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/internet/facebook-reduz-para-quatro-grau-de-separacao-entre-as-pessoas-23112011-9.shl
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Universidade e tecnologia de mãos dadas
As instituições de ensino superior precisam evoluir junto com as novas mídias e aplicativos para não se tornarem sombras de si próprias nessa Era Digital.
Por João Francisco Justo Filho
A universidade é o espaço coletivo de elaboração, reflexão, debate e disseminação do conhecimento. É o palco de racionalização das grandes questões da humanidade em todas as suas expressões temáticas, das cientificas às tecnológicas. E um dos principais pilares que sustenta a singularidade desse espaço é a interação colaborativa, a troca de conhecimento e experiências, entre os seus diversos atores: professores, alunos e pesquisadores. É essa combinação única de elementos conflitivos que permeia as manifestações criativas na universidade.
As tecnologias digitais, desenvolvidas nas duas últimas décadas, promoveram uma revolução na sociedade, principalmente na maneira como as pessoas interagem entre si. Desta forma, essas tecnologias podem ser incorporadas na universidade em todas as suas dimensões de construção do conhecimento, de ensino, pesquisa e extensão. As novas ferramentas digitais apresentam uma extensa lista de oportunidades, como cursos não presenciais, materiais pedagógicos virtuais, acesso a bibliotecas online, bancos de dados compartilhados, interação por teleconferência, blogs e grupos de discussão. É possível, assim, vislumbrar uma trajetória de universalização do ensino superior, ingrediente essencial para o desenvolvimento de qualquer nação.
Esses novos recursos parecem servir como um elemento facilitador na difusão do conhecimento dentro da universidade, o que, em princípio, poderia aumentar a interatividade entre os diversos atores e, portanto, solidificar a instituição. Entretanto, é premente um amplo debate sobre como as novas tecnologias serão inseridas no ambiente acadêmico, uma vez que, em muitos casos, elas podem acabar comprometendo a interação efetiva entre os seus diversos atores. Um caso que merece especial atenção é o distanciamento dos estudantes do ambiente acadêmico.
A audiência dos estudantes nas salas de aula diminuiu consideravelmente, viraram atores virtuais, invisíveis para a estrutura acadêmica. Agora, eles buscam na internet as fontes de referência dos conteúdos programáticos das disciplinas, ignorando as oportunidades de debate e reflexão em sala de aula. Para essa nova geração de estudantes, as aulas expositivas se tornaram desinteressantes e sua presença nesse ambiente acaba se limitando aos eventos protocolares: exames e tarefas extraclasse. Mas seria produtivo esse descolamento do ambiente acadêmico, mantendo um vínculo primordialmente virtual com a universidade?
Entender esse fenômeno e procurar novos mecanismos, para que os estudantes possam explorar o ambiente acadêmico em sua plenitude, estão entre os principais desafios da universidade deste século, e as novas ferramentas digitais deverão ser inseridas nesse contexto.
O primeiro passo será entender as funcionalidades das novas mídias interativas e as consequências de seu uso nas relações sociais. Ao introduzir novas ferramentas de ensino, as antigas aulas expositivas devem se transformar em eventos de discussão, onde a participação de todos os atores será fundamental, pois não há comunicação sem todas as partes envolvidas.
A universidade é o palco onde ocorre a emancipação do estudante, onde é possível lapidar vocações, formar empreendedores do conhecimento, moldar cidadãos conscientes de suas responsabilidades socioambientais. Focar somente nos aspectos técnicos do ensino significa se restringir a um subconjunto do processo educacional.
O egresso deve ter a habilidade de interferir no conhecimento estabelecido, desenvolver novas soluções e aplicá-las de forma responsável para o bem estar da sociedade. Todos esses elementos formadores somente se tornam realidade se envolverem o estudante junto ao ambiente acadêmico.
Nesse contexto de conectividade, o educador deve assumir um novo papel no processo educacional, deve atuar como o mediador do conhecimento, não mais como o provedor do conhecimento. Aquela informação adquirida na universidade, dentro de um modelo antigo de formação, tem vida curta no dinâmico e sofisticado mercado de trabalho. Hoje, somente o profissional pleno é capaz de sobreviver nesse mercado, e para isso deve se ajustar aos rápidos avanços em sua área. Se o indivíduo perder a oportunidade de assumir um papel de ator principal do conhecimento, dentro de sua trajetória estudantil, sua inserção profissional será muito mais difícil.
A universidade é primordialmente um espaço de criação e reflexão. Se abdicar desses dois elementos, a universidade se limita a uma biblioteca, somente um espaço de disseminação de um conhecimento já estabelecido e arquivado. Como Piaget enunciou: “A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram”.
A universidade deve estar atenta às novas tecnologias digitais, e discutir suas metodologias e práticas educacionais para atender às demandas dessa nova geração de estudantes. Não pode mais viver sob o modelo antigo, sob o risco de virar virtual e invisível para a sociedade. As novas tecnologias devem ser exploradas para servir como meios de construção do conhecimento, e não somente para a sua difusão. A universidade foi um dos mais importantes agentes no desenvolvimento das tecnologias que culminaram com essa revolução digital, não pode agora ser ela vítima do uso inapropriado dessas tecnologias. [Webinsider]
Fonte: http://webinsider.uol.com.br/2011/11/25/universidade-e-tecnologia-de-maos-dadas/
Por João Francisco Justo Filho
A universidade é o espaço coletivo de elaboração, reflexão, debate e disseminação do conhecimento. É o palco de racionalização das grandes questões da humanidade em todas as suas expressões temáticas, das cientificas às tecnológicas. E um dos principais pilares que sustenta a singularidade desse espaço é a interação colaborativa, a troca de conhecimento e experiências, entre os seus diversos atores: professores, alunos e pesquisadores. É essa combinação única de elementos conflitivos que permeia as manifestações criativas na universidade.
As tecnologias digitais, desenvolvidas nas duas últimas décadas, promoveram uma revolução na sociedade, principalmente na maneira como as pessoas interagem entre si. Desta forma, essas tecnologias podem ser incorporadas na universidade em todas as suas dimensões de construção do conhecimento, de ensino, pesquisa e extensão. As novas ferramentas digitais apresentam uma extensa lista de oportunidades, como cursos não presenciais, materiais pedagógicos virtuais, acesso a bibliotecas online, bancos de dados compartilhados, interação por teleconferência, blogs e grupos de discussão. É possível, assim, vislumbrar uma trajetória de universalização do ensino superior, ingrediente essencial para o desenvolvimento de qualquer nação.
Esses novos recursos parecem servir como um elemento facilitador na difusão do conhecimento dentro da universidade, o que, em princípio, poderia aumentar a interatividade entre os diversos atores e, portanto, solidificar a instituição. Entretanto, é premente um amplo debate sobre como as novas tecnologias serão inseridas no ambiente acadêmico, uma vez que, em muitos casos, elas podem acabar comprometendo a interação efetiva entre os seus diversos atores. Um caso que merece especial atenção é o distanciamento dos estudantes do ambiente acadêmico.
A audiência dos estudantes nas salas de aula diminuiu consideravelmente, viraram atores virtuais, invisíveis para a estrutura acadêmica. Agora, eles buscam na internet as fontes de referência dos conteúdos programáticos das disciplinas, ignorando as oportunidades de debate e reflexão em sala de aula. Para essa nova geração de estudantes, as aulas expositivas se tornaram desinteressantes e sua presença nesse ambiente acaba se limitando aos eventos protocolares: exames e tarefas extraclasse. Mas seria produtivo esse descolamento do ambiente acadêmico, mantendo um vínculo primordialmente virtual com a universidade?
Entender esse fenômeno e procurar novos mecanismos, para que os estudantes possam explorar o ambiente acadêmico em sua plenitude, estão entre os principais desafios da universidade deste século, e as novas ferramentas digitais deverão ser inseridas nesse contexto.
O primeiro passo será entender as funcionalidades das novas mídias interativas e as consequências de seu uso nas relações sociais. Ao introduzir novas ferramentas de ensino, as antigas aulas expositivas devem se transformar em eventos de discussão, onde a participação de todos os atores será fundamental, pois não há comunicação sem todas as partes envolvidas.
A universidade é o palco onde ocorre a emancipação do estudante, onde é possível lapidar vocações, formar empreendedores do conhecimento, moldar cidadãos conscientes de suas responsabilidades socioambientais. Focar somente nos aspectos técnicos do ensino significa se restringir a um subconjunto do processo educacional.
O egresso deve ter a habilidade de interferir no conhecimento estabelecido, desenvolver novas soluções e aplicá-las de forma responsável para o bem estar da sociedade. Todos esses elementos formadores somente se tornam realidade se envolverem o estudante junto ao ambiente acadêmico.
Nesse contexto de conectividade, o educador deve assumir um novo papel no processo educacional, deve atuar como o mediador do conhecimento, não mais como o provedor do conhecimento. Aquela informação adquirida na universidade, dentro de um modelo antigo de formação, tem vida curta no dinâmico e sofisticado mercado de trabalho. Hoje, somente o profissional pleno é capaz de sobreviver nesse mercado, e para isso deve se ajustar aos rápidos avanços em sua área. Se o indivíduo perder a oportunidade de assumir um papel de ator principal do conhecimento, dentro de sua trajetória estudantil, sua inserção profissional será muito mais difícil.
A universidade é primordialmente um espaço de criação e reflexão. Se abdicar desses dois elementos, a universidade se limita a uma biblioteca, somente um espaço de disseminação de um conhecimento já estabelecido e arquivado. Como Piaget enunciou: “A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram”.
A universidade deve estar atenta às novas tecnologias digitais, e discutir suas metodologias e práticas educacionais para atender às demandas dessa nova geração de estudantes. Não pode mais viver sob o modelo antigo, sob o risco de virar virtual e invisível para a sociedade. As novas tecnologias devem ser exploradas para servir como meios de construção do conhecimento, e não somente para a sua difusão. A universidade foi um dos mais importantes agentes no desenvolvimento das tecnologias que culminaram com essa revolução digital, não pode agora ser ela vítima do uso inapropriado dessas tecnologias. [Webinsider]
Fonte: http://webinsider.uol.com.br/2011/11/25/universidade-e-tecnologia-de-maos-dadas/
Projeto inédito no País destina tablets a professores de rede estadual
Trinta e sete professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental Stella Maris, de Alvorada, passam a contar a partir desta terça-feira (29) com um novo recurso para planejamento e trabalho pedagógico: o tablet Galaxy Tab, da Samsung. A entrega dos equipamentos, projeto inédito na rede pública de escolas do Brasil, será feita pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), às 10h, na sede da escola.
O projeto-piloto dos tablets para professores é uma parceria da Seduc com as empresas Samsung e Claro. Os equipamentos e a tecnologia 3G estão sendo doados pela Samsung e Claro. A empresa MSTech, contratada pela Claro, está desenvolvendo softwares educacionais para uso dos professores. A iniciativa é uma das ações do Projeto Província de São Pedro, que faz parte da modernização tecnológica, uma das prioridades da atual gestão da Seduc.
Participam do ato de entrega, na sede do colégio pela Seduc, a coordenadora Regional da Educação da 28ª Coordenadoria, Rose Freitas, representantes da Seduc e das empresas, além da comunidade escolar.
Equipamentos Os equipamentos serão utilizados por professores, para o planejamento e trabalho pedagógico. Professores da Escola Stella Maris são os primeiros a serem beneficiados com o projeto. A seleção leva em consideração a localização da escola, dentro de um Território da Paz, e a disponibilidade de sinal da empresa Claro para acesso à internet.
De acordo com o coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) do Departamento de Logística e Suprimentos (DLS) da Seduc, Daniel Pinto, o projeto-piloto na EEEF Stella Maris será avaliado pela Seduc. A análise definirá se a inciativa será estendida pela rede estadual.
Texto: Patrícia Coelho
Edição: Redação da Secom
Fontes: http://bit.ly/sV5Qe3
http://rutevera.blogspot.com/2011/11/projeto-inedito-no-pais-destina-tablets.html
Os olhares da rede - livro
UMA VISÃO SOBRE OS OLHARES DA REDE
Este livro traz o debate sobre as idéias de cinco autores que pensam o universo das redes digitais. Surgiu das rodadas de leitura crítica que realizamos na Cásper Líbero como uma das atividades do Grupo de Pesquisa de Comunicação, Tecnologia e Cultura de Rede. Yochai Benkler, Manuel Castells, Henry Jenkins, Lawrence Lessig e Douglas Rushkoff são utilizados em nossas reflexões sobre a cibercultura e formam um grupo de pensadores cujas idéias inspiram algumas de nossas investigações, de mestrado e de iniciação científica.
Apresentação
Prof. Dr. Sergio Amadeu
Colaboradores
Cláudia Castelo Branco
Fabrício Ofuji
Luciano Matsuzaki
Murilo Machado
Rodrigo Fonseca
Autores pesquisados
Yochai Benkler
Lawrence Lessig
Henry Jenkins
Douglas Rushkoff
Manuel Castells
Sumário
07 | Uma visão sobre os Olhares da Rede
09 | Benkler: as redes e a nova “mão invisível”
O papel da tecnologia • As mudanças na economia • A questão da esfera pública •
Diferenças fundamentais • Capacidade de reação da esfera pública interconectada •
Críticas ao afeito democratizante da Internet
23 | Douglas Rushkoff: nos meandros do caos
A pós-modernidade e o caos • Screenagers • Rushkoff vs McLuhan
37 | Lessig: a regulamentação da cultura
A regulação das múltiplas possibilidades • Eldred • Uso-justo • Precaução Regulamentação:
quatro tipos de coerção • Empresas de entretenimento: os “legais” de hoje são os piratas de ontem • Creative Commons e a luta por uma cultura livre • Futuro sombrio ou liberdade de dádiva?
49 | Castells: a era do informacionalismo
Do capitalismo ao informacionalismo • Da informação de massa ao surgimento de
redes interativas • O espaço de fluxos e o tempo intemporal da sociedade em rede •
Considerações finais: a sociedade em rede
61 | Jenkins: a cultura da participação
A lógica cultural da convergência de Mídia • O conceito de Affective Economics •
O conceito de Transmedia Storytelling • Cultura participativa
Fonte: http://www.culturaderede.com.br/
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Como aumentar as chances do meu site ser encontrado pelas buscas da internet?
por Bios Bug Informática
Apesar de não existir uma fórmula pronta para melhorar a classificação de um website nos resultados das buscas, é possível aumentar as suas chances tomando alguns cuidados na hora de criar as páginas.
Confira as dicas a seguir:
Escolha bem o título da página
A maioria das ferramentas de busca dão muita importância ao comando TITLE, que fica dentro do HEAD no código HTML da página. Por isso, o ideal é criar títulos que, além de incluir o nome da empresa, resumam em poucas palavras o conteúdo específico de cada página.
Localização dos elementos no HTML
Ao executar uma busca, as ferramentas levam em conta se o termo procurado está no topo da página. Por isso, é importante simplificar ao máximo a estrutura de tabelas, de modo a evitar que termos importantes sejam jogados para baixo no código.
Não abuse no uso de imagens
As ferramentas de busca não leem imagens. Por isso, evite criar menus de navegação com arquivos GIF ou JPG no lugar de descrições em texto. Se isso for inevitável, uma alternativa é duplicar os links do menu no rodapé da página em formato HTML convencional. No caso de fotos, uma boa ideia é usar o atributo "alt" para descrever a imagem, como em IMG SRC="FOTOGRAFIA.JPG" ALT="NOME DO PRODUTO". Cuidado também com o uso de apresentações animadas (Flash).
O Google localiza sites em Flash?
A resposta, segundo o Centro de Ajuda a Webmaster do Google, é "SIM". No entanto, podem ocorrer alguns problemas na indexação.
O funcionamento dos motores de pesquisa é parecido com um browser de texto (ex.: Lynx). Se os arquivos SWF não forem compatíveis com um browser de texto, os spiders ou crawlers (robôs de pesquisa) poderão não indexá-lo. Ou seja, até é possível que um arquivo SWF seja indexado, mas para isso ele precisa ser bastante simples.
Caso preocupe-se com a indexação de um site feito todo em Flash, o melhor é considerar a possibilidade de produzí-lo em duas versões: uma em Flash e outra em texto. Ao criar duas versões de um mesmo site, lembre-se de informar aos motores de pesquisa, usando o arquivo robots.txt, qual a versão do site não deve ser indexada, porque a duplicação de conteúdos gera penalização.
Links com endereços simples
Algumas ferramentas têm dificuldades em interpretar endereços longos e com muitos caracteres de concatenação, como "&" e "?". Por isso, o ideal é manter os links das páginas na forma mais simples possível.
Meta Keywords não garante mais bons resultados
Essa tag foi criada para abrigar, no código fonte do site, termos que descrevessem a página e por algum tempo funcionou bem. Mas muitos webmasters começaram a lotar a tag com descrições repetitivas e enganosas. O resultado disso é que as ferramentas atuais dão pouca relevância a esse comando ou simplesmente o ignoram.
Invista em conteúdo de qualidade
O conteúdo é um dos principais fatores que influenciam o posicionamento das páginas de um site nos mecanismos de busca, principalmente no caso do Google. Ainda que o seu site ofereça conteúdo em abundância, o mais importante é que ele seja relevante aos visitantes do site. Para tornar seu site mais atrativo, procure disponibilizar conteúdo de qualidade, que seja exclusivo ou apresentado de forma diferenciada.
Providencie para que outros sites tenham links apontando para o seu domínio
Para indexar o seu site, os robôs dos mecanismos de busca acessam constantemente endereços que já estão na sua base de dados e coletam novos textos e links para incluir nos seus resultados. Portanto, se houver um link para o seu domínio em um site já indexado nos mecanismos de busca, a inclusão do seu site nos resultados de busca será automática.
Após publicar o seu site na internet, você pode tentar fazer parcerias com amigos, clientes, fornecedores ou qualquer conhecido que tenha um site ou blog para ajudá-lo a divulgar o seu site. Existem diversas outras possibilidades, como sites de notícia do seu segmento ou páginas de portfólio online.
Yahoo! abre as portas para o Google
O Google afirma que seu robô costuma capturar sites listados no Yahoo! (www.yahoo.com.br) e no Open Directory Project (www.dmoz.org) seis semanas após a inclusão. Por isso, vale a pena o trabalho de submeter seu site para avaliação nesses diretórios.
Verifique se o seu site foi indexado pelo Google
Para descobrir se o seu site está ou não aparecendo nos resultados de busca do Google, você pode usar o comando "site:". Este comando permite visualizar as páginas do seu domínio que estão sendo localizadas pelo mecanismo de busca.
Por exemplo, digite no campo de pesquisa do Google site:www.meu_site.com.br, substituindo "meu_site.com.br" pelo domínio que você deseja consultar. Se aparecer pelo menos um resultado, o site já foi indexado e não há necessidade de cadastrá-lo manualmente. Porém, caso não apareça nenhum resultado, significa que seu site ainda não foi indexado.
Para tentar acelerar o processo de reconhecimento do seu site pelo Google, você pode cadastrá-lo manualmente nos principais mecanismos de busca conhecidos:
■Google
■Bing
■Yahoo! Brasil
■Aonde
É bom lembrar que nesses casos a inclusão não é automática e nem garantida. Uma equipe de editores avalia a página e decide se ela será ou não incorporada ao diretório. Importante: cadastre cada site apenas uma vez, pois submeter sites repetidas vezes pode ser considerado como spam pelos mecanismos de busca.
Seja paciente
Quando um site é recente, pode demorar um tempo até que ele faça parte das páginas de resultado de busca. Concentre-se em produzir um bom conteúdo e procure seguir as dicas deste artigo que, em breve, como conseqüência de um bom trabalho, seu site será indexado.
Conteudo extraito do site do nosso parceiro www.centralserver.com.br
Apesar de não existir uma fórmula pronta para melhorar a classificação de um website nos resultados das buscas, é possível aumentar as suas chances tomando alguns cuidados na hora de criar as páginas.
Confira as dicas a seguir:
Escolha bem o título da página
A maioria das ferramentas de busca dão muita importância ao comando TITLE, que fica dentro do HEAD no código HTML da página. Por isso, o ideal é criar títulos que, além de incluir o nome da empresa, resumam em poucas palavras o conteúdo específico de cada página.
Localização dos elementos no HTML
Ao executar uma busca, as ferramentas levam em conta se o termo procurado está no topo da página. Por isso, é importante simplificar ao máximo a estrutura de tabelas, de modo a evitar que termos importantes sejam jogados para baixo no código.
Não abuse no uso de imagens
As ferramentas de busca não leem imagens. Por isso, evite criar menus de navegação com arquivos GIF ou JPG no lugar de descrições em texto. Se isso for inevitável, uma alternativa é duplicar os links do menu no rodapé da página em formato HTML convencional. No caso de fotos, uma boa ideia é usar o atributo "alt" para descrever a imagem, como em IMG SRC="FOTOGRAFIA.JPG" ALT="NOME DO PRODUTO". Cuidado também com o uso de apresentações animadas (Flash).
O Google localiza sites em Flash?
A resposta, segundo o Centro de Ajuda a Webmaster do Google, é "SIM". No entanto, podem ocorrer alguns problemas na indexação.
O funcionamento dos motores de pesquisa é parecido com um browser de texto (ex.: Lynx). Se os arquivos SWF não forem compatíveis com um browser de texto, os spiders ou crawlers (robôs de pesquisa) poderão não indexá-lo. Ou seja, até é possível que um arquivo SWF seja indexado, mas para isso ele precisa ser bastante simples.
Caso preocupe-se com a indexação de um site feito todo em Flash, o melhor é considerar a possibilidade de produzí-lo em duas versões: uma em Flash e outra em texto. Ao criar duas versões de um mesmo site, lembre-se de informar aos motores de pesquisa, usando o arquivo robots.txt, qual a versão do site não deve ser indexada, porque a duplicação de conteúdos gera penalização.
Links com endereços simples
Algumas ferramentas têm dificuldades em interpretar endereços longos e com muitos caracteres de concatenação, como "&" e "?". Por isso, o ideal é manter os links das páginas na forma mais simples possível.
Meta Keywords não garante mais bons resultados
Essa tag foi criada para abrigar, no código fonte do site, termos que descrevessem a página e por algum tempo funcionou bem. Mas muitos webmasters começaram a lotar a tag com descrições repetitivas e enganosas. O resultado disso é que as ferramentas atuais dão pouca relevância a esse comando ou simplesmente o ignoram.
Invista em conteúdo de qualidade
O conteúdo é um dos principais fatores que influenciam o posicionamento das páginas de um site nos mecanismos de busca, principalmente no caso do Google. Ainda que o seu site ofereça conteúdo em abundância, o mais importante é que ele seja relevante aos visitantes do site. Para tornar seu site mais atrativo, procure disponibilizar conteúdo de qualidade, que seja exclusivo ou apresentado de forma diferenciada.
Providencie para que outros sites tenham links apontando para o seu domínio
Para indexar o seu site, os robôs dos mecanismos de busca acessam constantemente endereços que já estão na sua base de dados e coletam novos textos e links para incluir nos seus resultados. Portanto, se houver um link para o seu domínio em um site já indexado nos mecanismos de busca, a inclusão do seu site nos resultados de busca será automática.
Após publicar o seu site na internet, você pode tentar fazer parcerias com amigos, clientes, fornecedores ou qualquer conhecido que tenha um site ou blog para ajudá-lo a divulgar o seu site. Existem diversas outras possibilidades, como sites de notícia do seu segmento ou páginas de portfólio online.
Yahoo! abre as portas para o Google
O Google afirma que seu robô costuma capturar sites listados no Yahoo! (www.yahoo.com.br) e no Open Directory Project (www.dmoz.org) seis semanas após a inclusão. Por isso, vale a pena o trabalho de submeter seu site para avaliação nesses diretórios.
Verifique se o seu site foi indexado pelo Google
Para descobrir se o seu site está ou não aparecendo nos resultados de busca do Google, você pode usar o comando "site:". Este comando permite visualizar as páginas do seu domínio que estão sendo localizadas pelo mecanismo de busca.
Por exemplo, digite no campo de pesquisa do Google site:www.meu_site.com.br, substituindo "meu_site.com.br" pelo domínio que você deseja consultar. Se aparecer pelo menos um resultado, o site já foi indexado e não há necessidade de cadastrá-lo manualmente. Porém, caso não apareça nenhum resultado, significa que seu site ainda não foi indexado.
Para tentar acelerar o processo de reconhecimento do seu site pelo Google, você pode cadastrá-lo manualmente nos principais mecanismos de busca conhecidos:
■Bing
■Yahoo! Brasil
■Aonde
É bom lembrar que nesses casos a inclusão não é automática e nem garantida. Uma equipe de editores avalia a página e decide se ela será ou não incorporada ao diretório. Importante: cadastre cada site apenas uma vez, pois submeter sites repetidas vezes pode ser considerado como spam pelos mecanismos de busca.
Seja paciente
Quando um site é recente, pode demorar um tempo até que ele faça parte das páginas de resultado de busca. Concentre-se em produzir um bom conteúdo e procure seguir as dicas deste artigo que, em breve, como conseqüência de um bom trabalho, seu site será indexado.
Conteudo extraito do site do nosso parceiro www.centralserver.com.br
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Como o Kinect vai revolucionar o computador
Com a iminente chegada do sensor de movimento ao Windows, que melhorias seriam possíveis na navegação?
Por Nilton Kleina
Era inevitável: o Kinect não duraria muito apenas como um acessório para video games. Junto com a comemoração de um ano do lançamento do aparelho, a Microsoft declarou recentemente que o sensor que transforma você no joystick deve chegar ao Windows em 2012. O próprio produto para Xbox 360 já estava transpondo a barreira do entretenimento, mas a portabilidade para computadores deve ser uma verdadeira revolução.
A detecção do corpo seria uma melhoria muito maior do que uma webcam aprimorada ou um extra para games – que nem precisariam de uma área enorme para serem jogados. Imagine-se navegando sem o mouse, com uma liberdade muito maior de uso. Pense no leque de inúmeras possibilidades adicionais em aplicativos de criação e edição de vídeos ou fotos, por exemplo.
Mas o que será que está mais próximo de acontecer? Quais as utilidades mais criativas que podem ser incorporadas em um computador com o Kinect? Respondemos a essas perguntas com alguns exemplos que podem figurar nos PCs em um futuro que não é muito distante.
Adeus, mouse!
O item mais óbvio é também um dos mais divertidos. A Microsoft provavelmente vai querer a melhor interação possível entre seu sistema operacional e o Kinect – e isso inclui praticamente todas as áreas da navegação.
Imagine mover cada ícone desses com as mãos!
Uma integração total possibilitaria ao usuário abrir qualquer conteúdo sem o mouse, utilizando apenas o movimento das mãos. A interface Metro, uma das maiores novidades do Windows 8, cairia como uma luva aqui: pense em como seria mover com liberdade e fluidez os quadrados contendo os aplicativos, ou até arrastar os ícones indesejáveis para a Lixeira com muito estilo.
Libere o artista em você
Novos aplicativos podem ser criados para extrair o máximo de eficiência do sensor de movimentos do Kinect. Com isso, logo deve ser possível desenhar digitalmente em um programa similar ao nosso “Paint”, mas como se você estivesse realmente pintando uma tela, já que movimentaria os braços no ar para criar uma imagem.
Algumas modificações do Kinect já permitem desenhar em telas.
Apesar de não substituir o desenho a partir de canetas especiais ou tablets gráficos, que digitalizam o conteúdo rabiscado, o método utilizando as mãos traria novas possibilidades aos artistas ou designers, que ainda teriam maior facilidade ao mexer em ferramentas de edição. Versões futuras do Photoshop ou do GIMP com ferramentas exclusivas para o Kinect – e que, no futuro, trariam uma precisão ainda maior – não seriam nenhuma surpresa.
Central multimídia
Podemos exemplificar a ideia com apenas uma indicação: “Minority Report – A Nova Lei”. O filme estrelado por Tom Cruise é a grande referência quando o assunto é navegar entre dados multimídia com o uso das mãos, já que apresenta um mecanismo futurista que pode muito bem virar realidade.
Imagine-se visualizando uma biblioteca de documentos, pastas cheias de músicas e os filmes armazenados em seu computador, tudo sem a ajuda do mouse. Apenas o movimento das mãos é necessário, proporcionando um dinamismo bastante confortável a quem utilizasse tais serviços.
"Minority Report - A Nova Lei" (Fonte da imagem: 20th Century Fox)
Como o próprio Kinect oferece um serviço muito parecido, porém restrito ao Xbox 360, esse item deve figurar com toda a certeza na versão para computadores.
Conversas sem fronteiras
Você já tentou de tudo para melhorar suas transmissões de vídeo via webcam, mas sua imagem continua borrada, desfocada ou apresentando travamentos? Com o Kinect, esqueça toda essa dificuldade em manter videoconferências, já que o sensor também conta com uma câmera para reproduzir a imagem de quem está de frente para o aparelho.
Mais do que mostrar você em uma boa resolução de imagem, transmissões com o Kinect são capazes de reconhecer a posição de um ou mais participantes, focalizando cada pessoa com facilidade, mesmo que ela faça vários movimentos com o corpo. Além disso, integrações com softwares como jogos online ou o Power Point, por exemplo, deixariam as conversas bem mais interessantes.
E não estamos falando de apenas um papo entre duas pessoas – reuniões inteiras poderiam ser conduzidas sem problemas com a ajuda do aparelho.
Uma nova dimensão
O vídeo abaixo, que foi lançado recentemente pela Microsoft para promover os avanços do Kinect, dá uma ideia das possibilidades do aparelho com tecnologias tridimensionais.
A interação no manuseio de modelos em 3D em Medicina, Engenharia ou materiais escolares não deve ser tão evoluída desde o início, mas a ideia é atingir um patamar próximo ao do vídeo. Aplicativos como o AutoCAD, cujas funções incluem a moldagem de objetos em três dimensões, ganhariam um realismo muito maior com o Kinect.
Com a transmissão de sua imagem para a tela, você não só teria mais facilidade em usar as ferramentas de renderização do objeto, mas também seria capaz de controlar o que está sendo moldado. Imagine-se montando um cubo e poder segurá-lo, mesmo que virtualmente, para avaliar se ele foi corretamente produzido.
Os games também saem ganhando
Apesar de ter sido feito com foco em “transformar o jogador no joystick”, a biblioteca de jogos do Xbox 360 que utilizam o sensor de movimento de maneira adequada é decepcionante. Por enquanto, são apenas títulos básicos e próprios, como o Kinect Adventures, ou games que exigem o uso do corpo, como Just Dance 3.
Ao transportar o Kinect para o computador, seria uma tarefa muito mais simples atingir o jogador hardcore – aquele fã que sempre consome os maiores lançamentos do mercado e vive em busca de uma maior experiência com games. Vale a pena lembrar que a potência gráfica do PC é comprovadamente maior do que a dos consoles atuais, caso a máquina conte com configurações potentes.
O Kinect ainda poderia ser integrado com controles especiais, como os que têm formato de pistola ou volante, por exemplo, criando experiências que podem beirar o realismo em gêneros como o FPS. Tanto a indústria dos jogos para PC quanto o próprio aparelho sairiam ganhando com essa parceria.
fonte: http://www.tecmundo.com.br/kinect/15242-como-o-kinect-vai-revolucionar-o-computador.htm#ixzz1dchJTf76
Por Nilton Kleina
Era inevitável: o Kinect não duraria muito apenas como um acessório para video games. Junto com a comemoração de um ano do lançamento do aparelho, a Microsoft declarou recentemente que o sensor que transforma você no joystick deve chegar ao Windows em 2012. O próprio produto para Xbox 360 já estava transpondo a barreira do entretenimento, mas a portabilidade para computadores deve ser uma verdadeira revolução.
A detecção do corpo seria uma melhoria muito maior do que uma webcam aprimorada ou um extra para games – que nem precisariam de uma área enorme para serem jogados. Imagine-se navegando sem o mouse, com uma liberdade muito maior de uso. Pense no leque de inúmeras possibilidades adicionais em aplicativos de criação e edição de vídeos ou fotos, por exemplo.
Mas o que será que está mais próximo de acontecer? Quais as utilidades mais criativas que podem ser incorporadas em um computador com o Kinect? Respondemos a essas perguntas com alguns exemplos que podem figurar nos PCs em um futuro que não é muito distante.
Adeus, mouse!
O item mais óbvio é também um dos mais divertidos. A Microsoft provavelmente vai querer a melhor interação possível entre seu sistema operacional e o Kinect – e isso inclui praticamente todas as áreas da navegação.
Imagine mover cada ícone desses com as mãos!
Uma integração total possibilitaria ao usuário abrir qualquer conteúdo sem o mouse, utilizando apenas o movimento das mãos. A interface Metro, uma das maiores novidades do Windows 8, cairia como uma luva aqui: pense em como seria mover com liberdade e fluidez os quadrados contendo os aplicativos, ou até arrastar os ícones indesejáveis para a Lixeira com muito estilo.
Libere o artista em você
Novos aplicativos podem ser criados para extrair o máximo de eficiência do sensor de movimentos do Kinect. Com isso, logo deve ser possível desenhar digitalmente em um programa similar ao nosso “Paint”, mas como se você estivesse realmente pintando uma tela, já que movimentaria os braços no ar para criar uma imagem.
Algumas modificações do Kinect já permitem desenhar em telas.
Apesar de não substituir o desenho a partir de canetas especiais ou tablets gráficos, que digitalizam o conteúdo rabiscado, o método utilizando as mãos traria novas possibilidades aos artistas ou designers, que ainda teriam maior facilidade ao mexer em ferramentas de edição. Versões futuras do Photoshop ou do GIMP com ferramentas exclusivas para o Kinect – e que, no futuro, trariam uma precisão ainda maior – não seriam nenhuma surpresa.
Central multimídia
Podemos exemplificar a ideia com apenas uma indicação: “Minority Report – A Nova Lei”. O filme estrelado por Tom Cruise é a grande referência quando o assunto é navegar entre dados multimídia com o uso das mãos, já que apresenta um mecanismo futurista que pode muito bem virar realidade.
Imagine-se visualizando uma biblioteca de documentos, pastas cheias de músicas e os filmes armazenados em seu computador, tudo sem a ajuda do mouse. Apenas o movimento das mãos é necessário, proporcionando um dinamismo bastante confortável a quem utilizasse tais serviços.
"Minority Report - A Nova Lei" (Fonte da imagem: 20th Century Fox)
Como o próprio Kinect oferece um serviço muito parecido, porém restrito ao Xbox 360, esse item deve figurar com toda a certeza na versão para computadores.
Conversas sem fronteiras
Você já tentou de tudo para melhorar suas transmissões de vídeo via webcam, mas sua imagem continua borrada, desfocada ou apresentando travamentos? Com o Kinect, esqueça toda essa dificuldade em manter videoconferências, já que o sensor também conta com uma câmera para reproduzir a imagem de quem está de frente para o aparelho.
Mais do que mostrar você em uma boa resolução de imagem, transmissões com o Kinect são capazes de reconhecer a posição de um ou mais participantes, focalizando cada pessoa com facilidade, mesmo que ela faça vários movimentos com o corpo. Além disso, integrações com softwares como jogos online ou o Power Point, por exemplo, deixariam as conversas bem mais interessantes.
E não estamos falando de apenas um papo entre duas pessoas – reuniões inteiras poderiam ser conduzidas sem problemas com a ajuda do aparelho.
Uma nova dimensão
O vídeo abaixo, que foi lançado recentemente pela Microsoft para promover os avanços do Kinect, dá uma ideia das possibilidades do aparelho com tecnologias tridimensionais.
A interação no manuseio de modelos em 3D em Medicina, Engenharia ou materiais escolares não deve ser tão evoluída desde o início, mas a ideia é atingir um patamar próximo ao do vídeo. Aplicativos como o AutoCAD, cujas funções incluem a moldagem de objetos em três dimensões, ganhariam um realismo muito maior com o Kinect.
Com a transmissão de sua imagem para a tela, você não só teria mais facilidade em usar as ferramentas de renderização do objeto, mas também seria capaz de controlar o que está sendo moldado. Imagine-se montando um cubo e poder segurá-lo, mesmo que virtualmente, para avaliar se ele foi corretamente produzido.
Os games também saem ganhando
Apesar de ter sido feito com foco em “transformar o jogador no joystick”, a biblioteca de jogos do Xbox 360 que utilizam o sensor de movimento de maneira adequada é decepcionante. Por enquanto, são apenas títulos básicos e próprios, como o Kinect Adventures, ou games que exigem o uso do corpo, como Just Dance 3.
Ao transportar o Kinect para o computador, seria uma tarefa muito mais simples atingir o jogador hardcore – aquele fã que sempre consome os maiores lançamentos do mercado e vive em busca de uma maior experiência com games. Vale a pena lembrar que a potência gráfica do PC é comprovadamente maior do que a dos consoles atuais, caso a máquina conte com configurações potentes.
O Kinect ainda poderia ser integrado com controles especiais, como os que têm formato de pistola ou volante, por exemplo, criando experiências que podem beirar o realismo em gêneros como o FPS. Tanto a indústria dos jogos para PC quanto o próprio aparelho sairiam ganhando com essa parceria.
fonte: http://www.tecmundo.com.br/kinect/15242-como-o-kinect-vai-revolucionar-o-computador.htm#ixzz1dchJTf76
Aprenda a se proteger e usar os controles de privacidade do Facebook
Ataques na rede social usam informações que estão abertas.
Saiba como se proteger dos golpes no Facebook.
Altieres Rohr
Um time de pesquisadores usou robôs para capturar 250 GBs de informações presentes na rede social Facebook. Eles conseguiram isso graças a um fenômeno já observado várias vezes: uma pessoa com um amigo em comum será aceita muito mais facilmente do que alguém totalmente desconhecido. Além disso, já existem vírus e golpes na rede social. Confira na coluna Segurança Digital de hoje algumas dicas para se proteger.
Configurações de privacidade gerais
Página de privacidade permite ocultar atualizações antigas e limitar o acesso ao conteúdo novo
Vale a pena revisar todas as configurações de privacidade do Facebook. Elas ficam em locais diferentes e são bastante extensas –uma característica que não facilita encontrar de imediato o que você procura.
A página de controle de privacidade do Facebook é acessível por este link e permite controlar as configurações para postagens no mural.
Merecem destaque os ajustes de privacidade que envolvem marcações. Essas configurações permitem que seja obrigatória uma aprovação dos posts em que você foi marcado, permite desativar (ou ativar) a possibilidade de outras pessoas marcarem o lugar onde você está e se você vai ou não aparecer como sugestão de marcação.
Essas configurações são relevantes porque alteram a forma como informações sobre você, que foram adicionadas por outras pessoas, serão gerenciadas pela rede social. É importante ter atenção a isso porque, mesmo no caso de você não adicionar informações pessoais, outras pessoas podem fazê-lo –e é nessa tela que se encontra o controle que o Facebook fornece.
Configuração de marcações controla o acesso às informações sobre você que são publicadas por outros membros da rede (Foto: Reprodução)
Outra possibilidade é a de limitar as publicações antigas. Mesmo que seu mural esteja público, o Facebook pode automaticamente o material mais antigo.
É também nessa tela que está uma configuração que permite ocultar seu perfil do mecanismo de busca da rede social. Essa opção está dentro de “Como conectar”.
Configurações de privacidade por informações
O Facebook ainda permite que seja configurada a privacidade de cada informação adicionada ao perfil. Essas opções estão na página de edição de perfil: ao lado de cada opção, há um ícone que, ao ser clicado, traz as opções.
É recomendado ocultar as informações a respeito de quem é seu amigo. Ferramentas de captura de dados no Facebook observam os amigos de cada perfil e adicionam seus amigos para depois tentar adicioná-lo. Quando você verificar que há “amigos em comum”, as chances de você aceitar o pedido são maiores.
Esse é um problema especialmente porque o Facebook habilitou para algumas contas uma função que permite recuperar a senha a partir dos seus amigos. Ou seja: você escolhe alguns amigos, eles recebem um código, você coleta esses códigos com seus amigos e com isso consegue acessar sua conta mesmo sem ter acesso ao e-mail usado para o registro. Se um criminoso conseguir convencê-lo a adicionar três contas que ele controla, é possível que ele consiga roubar sua conta.
É por isso que a coluna recomenda ocultar a lista de amigos – muitos ataques são possíveis com base nela.
Outras informações que valem a pena ocultar são as de contato (como e-mail, mensageiros instantâneos e telefones) e de endereço (que idealmente nem ficarão armazenadas na rede social). Jamais use a opção de privacidade “somente eu” –se não quer compartilhar a informação, apague-a da rede social. Isso evita que, no caso de roubo da sua conta, um criminoso tenha acesso a esses dados.
Ataques no Facebook
Páginas falsas de pessoas famosas já distribuíram vírus dentro do Facebook.
Já estão sendo registrados ataques no Facebook, principalmente em páginas maliciosas e mensagens contendo links para vírus em mensagens de chat. O Facebook tem a capacidade de bloquear esses ataques, mas eles ainda circulam por algum tempo antes de serem desativados.
Duas atitudes vão ajudar nesses casos. A primeira delas é manter o navegador web e todos os plugins sempre atualizados. Com isso, falhas de segurança não conseguirão instalar automaticamente um vírus no computador.
O segundo passo é não aceitar downloads iniciados na rede social ou por links que chegaram sem uma devida explicação. Atente para janelas com o botão “Executar” – normalmente elas indicam que você está prestes a executar um programa. Se uma janela desse tipo aparecer sem que você quisesse de fato usar um programa, não prossiga.
Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/11/aprenda-se-proteger-e-usar-os-controles-de-privacidade-do-facebook.html
sábado, 19 de novembro de 2011
Facebook cria página com dicas de segurança para pais e professores
Além de segurança, a rede social também melhorou a ferramenta para reportagem de conteúdo inapropriado
Por Rodrigo Lima
O Facebook lançou nesta terça-feira, 19 de abril, uma página especial de orientação para seus usuários. A Family Safety Center traz dicas de como se proteger de ameaças existentes na rede social, como o cyberbullying, por exemplo. Foi desenvolvida especialmente para pais e professores, para que eles eduquem jovens no uso da web.
A página fornece textos e vídeos a respeito de privacidade e segurança online. Além disso, também existem informações direcionadas especialmente para adolescentes. Entre as orientações para este público, está a "reportagem" ao Facebook, ou exclusão de usuários disseminadores de conteúdo impróprio.
A partir de agora, o usuário também encontra o botão "Reportar" em vários locais do Facebook, como páginas de perfis e grupos. Antes, esta ferramenta estava presente apenas nas fotos postadas
Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/facebook-cria-pagina-dicas-de-seguranca-pais-professores.html#ixzz1e9uobmqO
Crianças que usam redes sociais têm duas vezes mais experiências negativas online
Pesquisa da Symantec revela os riscos e hábitos de crianças e pais na Internet
Por Rubens Haruo Eishima
O uso da Internet por crianças ainda é um assunto polêmico, enquanto alguns pais deixam que seus filhos acessem livremente a net, outros ainda têm receio dos riscos aos quais seus filhos se expõem na rede. Um relatório da Symantec ajudou a revelar como se comportam e como pensam pais e filhos.
A pesquisa feita em 24 países com 9.888 entrevistados - 2.956 pais, 4.553 crianças e adolescentes e 2.379 professores - traz números inesperados e outros um pouco otimistas demais, como o de que 95% dos pais sabem o que seus filhos veem online.
Quase metade dos pais entrevistados que tem filhos que fazem compras online afirmaram que permitem que seus filhos usem seu cartão nessas compras, dentro desse grupo, 30% afirmaram que seu filho já usou o cartão sem o consentimento dos pais. E 23% deles disseram que seu filho já fez compras com gastos excessivos.
Apesar da maioria esmagadora dos pais acreditar que sabem o que seus filhos fazem na Internet, 17% dos filhos acham que seus pais não sabem o que eles fazem na rede. Por exemplo, 12% deles admitem acessar sites adultos longe da vista dos pais. Entre os pais, porém, 23% desconfiam que os filhos mudam de comportamento quando eles estão por perto...
Independente de seus pais estarem cientes ou não sobre o que eles fazem, 62% dos filhos confirmaram que tiveram uma experiência negativa na rede - bullying em um site ou pelo celular, ser induzido a fazer algo com o qual não concorda, golpes e spam por e-mail, vírus, conteúdo impróprio, sequestro de conta em redes sociais, etc.
82% dos filhos que desrespeitam as normas de uso da rede em casa sofreram experiências negativas, enquanto 52% daqueles que respeitam passaram pela mesma situação.
Por outro lado, apenas pouco mais da metade dos pais determinam um tempo limite de uso da Internet para seus filhos, e só 42% criaram normas quanto a sites seguros, menos de um terço estabeleceu controles de uso no próprio computador.
A consultora de segurança da Norton, Marian Merritt diz que os pais deveriam definir regras sobre as diferentes atividades dos filhos na rede, assim como instalar ferramentas contra vírus e sites perigosos, sem esquecer de ensinar sobre os riscos de arquivos anexos, spam e links suspeitos
Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/criancas-que-usam-redes-sociais-duas-vezes-experiencias-negativas-online.html#ixzz1e9sixXPD
Por Rubens Haruo Eishima
O uso da Internet por crianças ainda é um assunto polêmico, enquanto alguns pais deixam que seus filhos acessem livremente a net, outros ainda têm receio dos riscos aos quais seus filhos se expõem na rede. Um relatório da Symantec ajudou a revelar como se comportam e como pensam pais e filhos.
A pesquisa feita em 24 países com 9.888 entrevistados - 2.956 pais, 4.553 crianças e adolescentes e 2.379 professores - traz números inesperados e outros um pouco otimistas demais, como o de que 95% dos pais sabem o que seus filhos veem online.
Quase metade dos pais entrevistados que tem filhos que fazem compras online afirmaram que permitem que seus filhos usem seu cartão nessas compras, dentro desse grupo, 30% afirmaram que seu filho já usou o cartão sem o consentimento dos pais. E 23% deles disseram que seu filho já fez compras com gastos excessivos.
Apesar da maioria esmagadora dos pais acreditar que sabem o que seus filhos fazem na Internet, 17% dos filhos acham que seus pais não sabem o que eles fazem na rede. Por exemplo, 12% deles admitem acessar sites adultos longe da vista dos pais. Entre os pais, porém, 23% desconfiam que os filhos mudam de comportamento quando eles estão por perto...
Independente de seus pais estarem cientes ou não sobre o que eles fazem, 62% dos filhos confirmaram que tiveram uma experiência negativa na rede - bullying em um site ou pelo celular, ser induzido a fazer algo com o qual não concorda, golpes e spam por e-mail, vírus, conteúdo impróprio, sequestro de conta em redes sociais, etc.
82% dos filhos que desrespeitam as normas de uso da rede em casa sofreram experiências negativas, enquanto 52% daqueles que respeitam passaram pela mesma situação.
Por outro lado, apenas pouco mais da metade dos pais determinam um tempo limite de uso da Internet para seus filhos, e só 42% criaram normas quanto a sites seguros, menos de um terço estabeleceu controles de uso no próprio computador.
A consultora de segurança da Norton, Marian Merritt diz que os pais deveriam definir regras sobre as diferentes atividades dos filhos na rede, assim como instalar ferramentas contra vírus e sites perigosos, sem esquecer de ensinar sobre os riscos de arquivos anexos, spam e links suspeitos
Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/criancas-que-usam-redes-sociais-duas-vezes-experiencias-negativas-online.html#ixzz1e9sixXPD
terça-feira, 15 de novembro de 2011
El estado de las redes sociales en América Latina y su influencia en el aula
por Diego Sánchez
Un informe revela el impacto que tienen las redes sociales en Argentina y el resto de América Latina. Usuarios, permanencia y los nuevos desafíos para el aula.
De más está volver a señalar la importancia de las redes sociales en la cultura contemporánea. Facebook, Twitter, Google+ y tantas otras no sólo son marcas y servicios presentes en nuestra cotidianeidad, sino también herramientas vitales que dibujan el contorno de nuestros días. A la mayoría de nosotros nos cuesta imaginarnos sin la posibilidad de acceder a estos servicios, y más aún para un “nativo digital”. Para un joven que ha nacido con una cuenta de Facebook abierta y una computadora en un rincón de la casa, el mundo digital es tan básico como, para alguien nacido en los ´80, lo es el teléfono o la vacuna Sabin.
Ahora bien, ¿cómo es el derrotero de las redes sociales en América Latina? La consultora comScore, una de las firmas de investigación más importantes del mercado digital, publicó un exhaustivo informe titulado El crecimiento de redes sociales en América Latina. Allí no sólo se analiza la influencia de los medios sociales en el escenario digital de la región sino que también se pasa lista a los números que reflejan la fuerte incidencia de estas páginas en nuestro continente. La pregunta, entonces, se reformula: ¿cómo impactan las redes sociales en Latinoamérica y qué se puede hacer con ellas?
Ranking mundial
La tendencia señala que alrededor del mundo, las redes sociales continúan creciendo a medida que nuevos usuarios adoptan esta actividad como una rutina básica de su experiencia online. Según el informe, en junio de 2011, mil cien millones de personas (mayores de 15 años y con acceso a Internet desde su hogar o trabajo) visitaron un sitio de redes sociales a nivel mundial, significando un aumento del 22% con respecto al mismo mes de 2010. Esto quiere decir que el 81,4% de todos los usuarios de Internet visitan destinos de redes sociales, representando una de las principales actividades online a nivel mundial.
Dentro de este destino, el preferido por los viajeros sociales es, sin lugar a dudas, Facebook. En junio de 2011, 734,2 millones de personas visitaron Facebook en todo el mundo, marcando un aumento del 33% con respecto al año anterior. Mientras tanto, Twitter escaló al segundo lugar alcanzando 144,4 millones de visitantes (un crecimiento de 56%), seguido por Windows Live Profile con 119,5 millones de visitantes. La red social de profesionales LinkedIn, por su parte, alcanzó más de 84 millones de visitantes a nivel mundial, asegurando el cuarto puesto, seguido por el sitio chino QQ.com Microblogging con 74,8 millones de visitantes.
El lugar de América Latina: pocos pero fieles
El estudio de comScore analiza el impacto mundial de las redes sociales a través de dos enfoques. El primero, da cuenta de la cantidad de usuarios de medios sociales que posee cada región. Allí América Latina se ubica a la zaga con sólo el 10,2% de todos los visitantes de redes sociales del mundo hasta junio de 2011, superando ajustadamente a Medio Oriente-África que detenta el 9,1% de la audiencia de la categoría. La región con más visitantes del mundo es Asia Pacífico, con el 32,5% de los usuarios globales, seguida por Europa con 30,1% y Norteamérica con el 18,1%.
Sin embargo, al revisar la participación en tiempo consumido en redes sociales la performance de América Latina mejora. Allí la región registra el 12,8% de todos los minutos en redes sociales a nivel mundial, lo que la sigue ubicando en el cuarto puesto en todo el planeta pero con una particularidad: si Asia Pacífico triplica a América Latina en cantidad de visitantes, apenas la supera en cuatro puntos porcentuales en minutos transcurridos frente a la pantalla de una red social.
Los usuarios de Internet en todo el mundo, por lo demás, tuvieron un promedio de permanencia de 5,4 horas en sitios de redes sociales durante el mes de junio. Una mirada a los principales mercados basada en el número de horas consumidas en redes sociales reveló que la mitad de los principales 10 mercados, eran países latinoamericanos, lo que demuestra el vasto involucramiento que tienen los visitantes de estos países en las redes sociales.
Argentina es uno de los casos más interesantes de involucramiento. En nuestro país, según comScore, los usuarios pasaron en promedio 10 horas diarias en redes sociales durante el mes de junio, lo que nos ubica en el tercer puesto del ranking mundial, sólo superados por Israel (11,8 horas promedio) y Rusia (10,6). Esto quiere decir, además, que el usuario argentino duplica el promedio global de permanencia en redes sociales: 10 horas contra 5,4. Chile, por su parte, no se queda atrás y se ubica en el quinto puesto con un promedio de 8,7 horas. Los colombianos se ubicaron en séptimo lugar con 8,4 horas por visitante en la categoría Redes Sociales, mientras que los venezolanos se ubicaron en octavo lugar con 8,0 horas. Visitantes en México (7,1 horas) y Perú (6,6 horas) también se ubicaron entre los principales. Los brasileños mostraron un involucramiento relativamente menor que el de sus vecinos latinoamericanos con 4,9 horas, ubicándose como el mercado n°25 del ranking general. No obstante, de los diez países del mundo con mayor promedio de permanencia en redes sociales, cinco son latinoamericanos.
Edad y género
Simplificando, el panorama regional en redes sociales arroja que en junio de 2011, 114,5 millones de personas en América Latina visitaron un sitio de redes sociales, representando así el 96% del total de la población online en la región. Las redes sociales en América Latina no sólo son grandes sino que también están creciendo: su audiencia escaló 16% en el último año.
Abordando el total a partir de un corte por género, se observa que tanto hombres como mujeres son igualmente proclives a utilizar estos sitios: mientras los hombres representan un 50,9% de los visitantes, las mujeres conforman el 49,1%. Sin embargo, al mirar la afinidad, las mujeres representan una mayor participación de minutos (53,6%) que los hombres (46,4%). Esta tendencia fue más significativa en Brasil donde las mujeres registraron un 58,7% de todo el tiempo consumido en sitios de redes sociales durante el mes de junio.
A su vez, un análisis en mayor profundidad de los visitantes por segmento de edad reveló que los más jóvenes (entre 15 y 24 años) registraron la mayor participación en redes sociales con un 33,1%, mientras que aquellos entre 25-34 registraron un 28,8% y visitantes de edades entre 35-44 representaron el 20,3% de todos los asiduos a redes sociales. Los visitantes de edades entre 15-24 demostraron claramente la mayor afinidad a redes sociales, registrando casi la mitad (48%) de todo el tiempo consumido en aquellos sitios durante el mes.
El elegido
Facebook es por lejos la red social preferida en América Latina, con más de 91 millones de visitantes en junio, lo que implica un incremento de 52% con respecto al año anterior. La audiencia de Facebook fue casi tres veces más que el tamaño de audiencia del sitio que le sigue, Windows Live Profile, el cual alcanzó 35,6 millones de visitantes en la región. Orkut se ubicó en el lugar número tres con 34,4 millones de visitantes, conducido en gran parte por la popularidad del sitio en Brasil. Por su parte, Twitter se ubicó como el cuarto sitio más grande con 24,3 millones de visitantes (un crecimiento del 59%).
Pese a que los mercados más grandes para Facebook en términos de tamaño son Estados Unidos, Alemania e India, muchos de los mercados con mayor penetración para el gigante de las redes sociales se encuentran en América Latina. De hecho, cinco de los principales 10 mercados para Facebook en cuanto a penetración se encuentran en la región. Facebook alcanzó el 90,9% de todos los usuarios online en Chile, posicionándose como el tercero en el mundo, detrás de Filipinas y Turquía. Argentina, Colombia y Perú siguen de forma inmediata a Chile, logrando así que Facebook alcance más del 89% de sus poblaciones de Internet.
El caso argentino
En nuestro país, detrás de Facebook, que posee 11,8 millones de usuarios, se encuentra, según el informe de comScore, Windows Live Profile con 3 millones de visitantes. Twitter se ubicó en tercer lugar con 2,4 millones, mientras que Fotolog alcanzó 1,6 millones y el sitio de redes sociales profesional LinkedIn llegó a 1 millón.
En Argentina, las redes sociales representaron la mayor participación en minutos online con 32,2% en junio del 2011, casi duplicando su participación en relación al año anterior. El crecimiento en participación de minutos para la categoría Redes Sociales, según el informe, ha sido en gran parte a costa de los Portales, los que eran la principal categoría en total de minutos el año pasado, pero han declinado fuertemente en participación durante el último año, registrando hoy un 24,1% del total del tiempo consumido online. Los sitios de Mensajería Instantánea también vieron declinar su participación en minutos de 23,2% en junio del 2010 a 14,2% de participación en junio del 2011. A medida que más usuarios online buscan contenido de tiempo libre online, la categoría Entretenimiento creció un 9% en la participación de los minutos totales mientras que Correo Electrónico experimentó un leve descenso de 7,1% en su participación.
¿Qué hacer?
El informe de comScore demuestra que las redes sociales en América Latina se encuentran en un estado inmejorable. Si bien la región se encuentra relegada en cantidad de usuarios, éstos son altamente activos y llegan, en casos como Argentina, a duplicar el promedio global de permanencia en redes sociales. En por lo menos cuatro países del continente, Facebook tiene un altísimo nivel de penetración pero no es la única red social activa: Windows Live, Twitter, Orkut y LinkedIn también crecen.
Por lo demás, el aspecto social del ambiente online de América Latina no se reduce sólo a las redes sociales, sino también a otras categorías basadas en lo social como blogs, webs personales, sitios de compras en grupos y clasificados, los que colaboran a dar forma a la experiencia online.
Los blogs, que son el pariente más cercano de las redes sociales en términos de su naturaleza conversacional, son rápidamente adoptados en América Latina. En junio de 2011, cerca del 75% de la audiencia regional accedió a la categoría blogs, promediando 22,7 minutos durante el mes. Por lejos, Brasil fue el mercado más prolífico para estas plataforma con 85,2% de su audiencia visitando la categoría con un promedio de 32,5 minutos por visitante en junio. Argentina por su parte tiene el 73,3% de su población visitando blogs, con un promedio de 17,6 minutos.
Sin duda, las redes sociales son una actividad clave en América Latina, demostrado por su amplio alcance entre las poblaciones online y su naturaleza de fuerte afinidad. El uso por parte del consumidor de las redes sociales para interactuar con gente y contenido en la web no muestra signos de disminuir en el futuro cercano y continúa afirmándose en la web.
Para la educación, entonces, se abre un desafío: dar cuenta de este crecimiento y de este estado regional, para seguir apostando a la implementación de estas plataformas en el aula. El fuerte impacto de Facebook en Argentina y el resto de América Latina, obliga a poner la lupa sobre este sitio y pensar en algunas razones para utilizarlo en clase.
Sin lugar a dudas, el docente latinoamericano no puede obviar la realidad de que sus alumnos ya usan Facebook y se conectan a él varias veces al día, lo que supone una fuerte oportunidad para aprovechar el conocimiento que ya tienen de la aplicación y su gran interés por ella para realizar actividades de grupo y colaboración. La utilización asidua de Facebook puede ser útil como una manera de recordarle a los alumnos la fecha límite en la entrega de un trabajo o explicar las directrices de un proyecto e incluso proponerles un libro de lectura durante el verano. Así mismo, Facebook hace que sea muy fácil publicar un enlace en el muro, con lo que los estudiantes pueden compartir artículos o sitios web interesantes que hayan encontrado durante el estudio de un tema concreto. Igualmente se pueden dejar comentarios al respecto o aportar nuevos hallazgos, alimentando así un trabajo de investigación en grupo. La interacción y las oportunidades que se abren son infinitas. Todo depende de nosotros.
Fuente: comScore, Totemguard
http://www.educared.org/global/noticiasdeldia/visualizacion?EDUCARED_SHARED_CONTENT_ID=17347477
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
iPad na Sala de Aula:
PROGRAMA iPad na sala de aula ®
Com a chegada do iPad no Brasil, no final de 2010, surgiram iniciativas de empresas de médio porte e grandes corporações para a utilização dessa nova tecnologia apresentada pela Apple.
No segmento empresarial, o iPad está sendo utilizado em três abordagens principais: 1) Transformação do material estático de propaganda e divulgação em material multimídia interativo; 2) Economia de tempo (correção de eventuais erros) e de recursos (principalmente papel) na confecção destes materiais; 3) Uso de uma tecnologia inovadora e diferenciada no desenvolvimento de aplicações integradas ao negócio da empresa.
No segmento educacional, abre-se um leque de possibilidades. Apesar disto, são poucas as iniciativas, e estas visam, principalmente, ao uso do iPad como instrumento de leitura dos tradicionais materiais didáticos. Nosso foco é o uso do iPad como instrumento de transformação dos tradicionais materiais didáticos em conteúdo multimídia interativo, buscando a inovação das práticas escolares, tanto no aspecto tecnológico quanto no curricular.
A EADes adotou o lema: “High Touch para um mundo High Tech” inspirada na ideia apontada por Ron Jonhson (Vice Presidente Apple – Varejo e Estratégias Comerciais), pois acredita na valorização das pessoas no uso da tecnologia. Nessa mesma perspectiva, pensando no segmento educacional, construiu o programa iPad na sala de aula, visando à utilização desta nova e atrativa tecnologia como ferramenta de ensino e de aprendizagem, trabalhando com projetos de estudo, envolvendo professores e alunos.
É quase unânime o entendimento de que a escola básica atrasou-se na incorporação da tecnologia. Mais importante ainda é o fato de que, muitas vezes, por falta de clareza sobre o processo educativo e pela pressão para que se a utilize, escolas acabam comprando aparelhos e máquinas que nem sempre são adequados a um desenvolvimento humano global para a idade dos alunos. É percebida também a falta de formação dos professores para o uso adequado do aparato tecnológico.
Na verdade, a tecnologia, numa escola, deve ser uma ferramenta para implementar um meio, que é o currículo, para o fim de ajudar crianças e adolescentes a se educarem nas três vertentes humanas que precisam ser desenvolvidas: conhecimentos, habilidades e atitudes, estas alicerçadas numa sã hierarquia de valores.
Atualmente, cada vez mais, os estudos pedagógicos e didáticos apontam para o trabalho com projetos de estudo como meio para construir processos transdisciplinares, adequados à idade dos alunos e à eficácia do ensino. As novas diretrizes curriculares também apontam nesta direção
No Ensino Fundamental e no Ensino Médio, destinar-se-ão, pelo menos, 20% do total da carga horária anual ao conjunto de programas e projetos interdisciplinares eletivos criados pela escola, previsto no projeto pedagógico, de modo que os estudantes do Ensino Fundamental e do Médio possam escolher aquele programa ou projeto com que se identifiquem e que lhes permitam melhor lidar com o conhecimento e a experiência. (Resolução CNE/CEB 04/2010, Art. 17)
A propósito, essa mesma Resolução, incentivando e valorizando a utilização das tecnologias, orienta
A base nacional comum e a parte diversificada não podem se constituir em dois blocos distintos, com disciplinas específicas para cada uma dessas partes, mas devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo que as tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a proposta curricular, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos político-pedagógicos. (Resolução CNE/CEB 04/2010, Art. 14, § 3º)
Reunir esta clara tendência para o uso de projetos de estudo na escola com o desenvolvimento do uso da tecnologia da informação é o objetivo do programa iPad na sala de aula ®.
Entre em contato com a EADes envolvimento humano
Site: http://ipadnasaladeaula.com.br
E-mail: eades@eades.com.br
Fone: 51-3062.3386
Fonte:http://ipadnasaladeaula.wordpress.com/2011/06/24/9/
Uma vivência em escola de Cingapura:
Com a chegada do iPad no Brasil, no final de 2010, surgiram iniciativas de empresas de médio porte e grandes corporações para a utilização dessa nova tecnologia apresentada pela Apple.
No segmento empresarial, o iPad está sendo utilizado em três abordagens principais: 1) Transformação do material estático de propaganda e divulgação em material multimídia interativo; 2) Economia de tempo (correção de eventuais erros) e de recursos (principalmente papel) na confecção destes materiais; 3) Uso de uma tecnologia inovadora e diferenciada no desenvolvimento de aplicações integradas ao negócio da empresa.
No segmento educacional, abre-se um leque de possibilidades. Apesar disto, são poucas as iniciativas, e estas visam, principalmente, ao uso do iPad como instrumento de leitura dos tradicionais materiais didáticos. Nosso foco é o uso do iPad como instrumento de transformação dos tradicionais materiais didáticos em conteúdo multimídia interativo, buscando a inovação das práticas escolares, tanto no aspecto tecnológico quanto no curricular.
A EADes adotou o lema: “High Touch para um mundo High Tech” inspirada na ideia apontada por Ron Jonhson (Vice Presidente Apple – Varejo e Estratégias Comerciais), pois acredita na valorização das pessoas no uso da tecnologia. Nessa mesma perspectiva, pensando no segmento educacional, construiu o programa iPad na sala de aula, visando à utilização desta nova e atrativa tecnologia como ferramenta de ensino e de aprendizagem, trabalhando com projetos de estudo, envolvendo professores e alunos.
É quase unânime o entendimento de que a escola básica atrasou-se na incorporação da tecnologia. Mais importante ainda é o fato de que, muitas vezes, por falta de clareza sobre o processo educativo e pela pressão para que se a utilize, escolas acabam comprando aparelhos e máquinas que nem sempre são adequados a um desenvolvimento humano global para a idade dos alunos. É percebida também a falta de formação dos professores para o uso adequado do aparato tecnológico.
Na verdade, a tecnologia, numa escola, deve ser uma ferramenta para implementar um meio, que é o currículo, para o fim de ajudar crianças e adolescentes a se educarem nas três vertentes humanas que precisam ser desenvolvidas: conhecimentos, habilidades e atitudes, estas alicerçadas numa sã hierarquia de valores.
Atualmente, cada vez mais, os estudos pedagógicos e didáticos apontam para o trabalho com projetos de estudo como meio para construir processos transdisciplinares, adequados à idade dos alunos e à eficácia do ensino. As novas diretrizes curriculares também apontam nesta direção
No Ensino Fundamental e no Ensino Médio, destinar-se-ão, pelo menos, 20% do total da carga horária anual ao conjunto de programas e projetos interdisciplinares eletivos criados pela escola, previsto no projeto pedagógico, de modo que os estudantes do Ensino Fundamental e do Médio possam escolher aquele programa ou projeto com que se identifiquem e que lhes permitam melhor lidar com o conhecimento e a experiência. (Resolução CNE/CEB 04/2010, Art. 17)
A propósito, essa mesma Resolução, incentivando e valorizando a utilização das tecnologias, orienta
A base nacional comum e a parte diversificada não podem se constituir em dois blocos distintos, com disciplinas específicas para cada uma dessas partes, mas devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo que as tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a proposta curricular, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos político-pedagógicos. (Resolução CNE/CEB 04/2010, Art. 14, § 3º)
Reunir esta clara tendência para o uso de projetos de estudo na escola com o desenvolvimento do uso da tecnologia da informação é o objetivo do programa iPad na sala de aula ®.
Entre em contato com a EADes envolvimento humano
Site: http://ipadnasaladeaula.com.br
E-mail: eades@eades.com.br
Fone: 51-3062.3386
Fonte:http://ipadnasaladeaula.wordpress.com/2011/06/24/9/
Uma vivência em escola de Cingapura:
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Sites de Rede Social na Educação (parte II)
por Raquel Recuero
Um dos desafios com os quais frequentemente me deparo em conferências e debates acadêmicos no Brasil com relação ao uso dos sites de rede social na educação é a dificuldade no acesso. Muitos argumentam que nem todo mundo tem acesso, que jovens e adolescentes de classes mais baixas não têm Internet e, finalmente, que as escolas não têm acesso. Os argumentos são válidos, mas gostaria de salientar alguns pontos.
A inclusão digital
No Brasil, um dos grandes responsáveis pela inclusão digital foi o Orkut. E não sou eu quem diz isso apenas. Há um trabalho do Jeremiah Spence (2007) a respeito do Orkut no Brasil também trouxe dados parecidos. O Orkut foi uma ferramenta importante na história da Internet no Brasil porque motivou pessoas que não tinham acesso a procurar acesso, justamente, para utilizá-lo. Os sites de rede social, portanto, foram uma das portas de entrada da Internet no Brasil para muitos usuários, de idades e classes sociais diferentes. Isso significa que parte da experiência de uso da Internet para muitos de nós foi, exatamente, a experiência social. Esse acesso, que não se conseguia em localidades públicas, porque o Orkut era proibido, cresceu rapidamente em cibercafés e lan houses (o que também impactou no crescimento desses locais, especialmente dentro de comunidades mais pobres). Apenas para que se tenha uma idéia, numa rápida consulta aosindicadores do CGI, temos que entre 2005 e 2007 (anos da explosão do Orkut no Brasil), o uso da Internet cresceu cerca de 10% na população que nunca tinha acessado, e a grande atividade que concentrava o uso, o e-mail (70% em 2005) foi substituído pelo acesso aos sites de rede social (69% em 2008). Embora não seja possível apontar uma relação direta, outras pesquisas têm demonstrado que o Orkut atuou como grande motivador para essa busca pelo acesso, mesmo sem as condições físicas, nessa mesma época. O impacto do Orkut na sociedade brasileira foi tão grande que sua citação em programas de TV e notícias tornou-se tão lugar comum que nem necessidade de explicá-lo se via mais na mídia.
Em 2010, segundo os mesmos indicadores, a penetração do uso da Internet aumentou: Chegou a 80% entre os brasileiros de 10 a 24 anos, entre 79 e 83% dos mesmos usando sites de rede social. O que isso nos mostra? Que os jovens estão sim, utilizando essas ferramentas. Que para uma grande maioria deles, essas ferramentas estão inseridas no cotidiano, como parte de suas atividades.
É isso que eu quero apontar quando digo que as redes já estão na sociedade e que as escolas precisam também inserir-se nelas. Embora muitas vezes as escolas não tenham equipamentos e os professores não tenham como utilizar essas ferramentas em aula, os alunos continuam utilizando-as. E há muito que precisa ser discutido e debatido a respeito delas também no ambiente escolar. É preciso trazer as redes para as escolas.
Como trazer as redes para as escolas?
Sabemos que existem problemas de todos os tipos, principalmente falta de equipamento e acesso e também a questão do preconceito. Mesmo com esses problemas, acho que há iniciativas que podem ser levadas adiante.
Minha primeira sugestão é um trabalho de conscientização e crítica das potencialidades e dos problemas . Fazer palestras, discutir, trazer pais, alunos e funcionários para o debate. É preciso superar o preconceito, que muitas vezes impera, que essas ferramentas não são necessárias e não importam. Assuntos como fronteiras entre o público e o privado, impactos dos rastros deixados nessas mídias no futuro, uso dessas ferramentas podem ser abordados através de palestras e cursos, além de rudimentos da pesquisa e discussão da veracidade do que se encontra online.
Minha segunda sugestão é que a escola entre na rede. É preciso estar nessas ferramentas, construir uma presença institucional, representar a escola, proporcionar meios de contato e mesmo, meios de informação. Mesmo sem laboratórios e equipamentos, um pouco de presença se pode atingir e um mínimo de informações para a comunidade a respeito do que está sendo desenvolvido nas escolas.
Apenas essas duas estratégias já ajudam muito. Primeiro porque marcam uma consciência da Escola para com o cotidiano dos alunos e da comunidade. E em nenhuma delas é preciso que todos tenham laboratórios, mas é preciso que se aborde a questão. Segundo, porque aumentam também a consciência de uso para essas ferramentas, tanto em termos de sala de aula, quanto de trabalhos escolares. Quanto mais pessoas estiverem conscientes da importância dessas práticas nesses sites, mais facilmente se conseguirá apoio para outras iniciativas. Para aquelas escolas que já dispõem de laboratórios e ferramentas, muito mais pode ser feito. Oficias com os alunos, de modo a mostrar o que pode ser feito na rede em termos de criatividade, discussões a respeito da privacidade e dos riscos da exposição e, sobretudo, criar um canal permanente de informações com a comunidade são o mínimo.
Citação: Jeremiah Spence, “Orkut: catalysis for the Brazilian Internaut”
Fonte: http://www.pontomidia.com.br/raquel/
Um dos desafios com os quais frequentemente me deparo em conferências e debates acadêmicos no Brasil com relação ao uso dos sites de rede social na educação é a dificuldade no acesso. Muitos argumentam que nem todo mundo tem acesso, que jovens e adolescentes de classes mais baixas não têm Internet e, finalmente, que as escolas não têm acesso. Os argumentos são válidos, mas gostaria de salientar alguns pontos.
A inclusão digital
No Brasil, um dos grandes responsáveis pela inclusão digital foi o Orkut. E não sou eu quem diz isso apenas. Há um trabalho do Jeremiah Spence (2007) a respeito do Orkut no Brasil também trouxe dados parecidos. O Orkut foi uma ferramenta importante na história da Internet no Brasil porque motivou pessoas que não tinham acesso a procurar acesso, justamente, para utilizá-lo. Os sites de rede social, portanto, foram uma das portas de entrada da Internet no Brasil para muitos usuários, de idades e classes sociais diferentes. Isso significa que parte da experiência de uso da Internet para muitos de nós foi, exatamente, a experiência social. Esse acesso, que não se conseguia em localidades públicas, porque o Orkut era proibido, cresceu rapidamente em cibercafés e lan houses (o que também impactou no crescimento desses locais, especialmente dentro de comunidades mais pobres). Apenas para que se tenha uma idéia, numa rápida consulta aosindicadores do CGI, temos que entre 2005 e 2007 (anos da explosão do Orkut no Brasil), o uso da Internet cresceu cerca de 10% na população que nunca tinha acessado, e a grande atividade que concentrava o uso, o e-mail (70% em 2005) foi substituído pelo acesso aos sites de rede social (69% em 2008). Embora não seja possível apontar uma relação direta, outras pesquisas têm demonstrado que o Orkut atuou como grande motivador para essa busca pelo acesso, mesmo sem as condições físicas, nessa mesma época. O impacto do Orkut na sociedade brasileira foi tão grande que sua citação em programas de TV e notícias tornou-se tão lugar comum que nem necessidade de explicá-lo se via mais na mídia.
Em 2010, segundo os mesmos indicadores, a penetração do uso da Internet aumentou: Chegou a 80% entre os brasileiros de 10 a 24 anos, entre 79 e 83% dos mesmos usando sites de rede social. O que isso nos mostra? Que os jovens estão sim, utilizando essas ferramentas. Que para uma grande maioria deles, essas ferramentas estão inseridas no cotidiano, como parte de suas atividades.
É isso que eu quero apontar quando digo que as redes já estão na sociedade e que as escolas precisam também inserir-se nelas. Embora muitas vezes as escolas não tenham equipamentos e os professores não tenham como utilizar essas ferramentas em aula, os alunos continuam utilizando-as. E há muito que precisa ser discutido e debatido a respeito delas também no ambiente escolar. É preciso trazer as redes para as escolas.
Como trazer as redes para as escolas?
Sabemos que existem problemas de todos os tipos, principalmente falta de equipamento e acesso e também a questão do preconceito. Mesmo com esses problemas, acho que há iniciativas que podem ser levadas adiante.
Minha primeira sugestão é um trabalho de conscientização e crítica das potencialidades e dos problemas . Fazer palestras, discutir, trazer pais, alunos e funcionários para o debate. É preciso superar o preconceito, que muitas vezes impera, que essas ferramentas não são necessárias e não importam. Assuntos como fronteiras entre o público e o privado, impactos dos rastros deixados nessas mídias no futuro, uso dessas ferramentas podem ser abordados através de palestras e cursos, além de rudimentos da pesquisa e discussão da veracidade do que se encontra online.
Minha segunda sugestão é que a escola entre na rede. É preciso estar nessas ferramentas, construir uma presença institucional, representar a escola, proporcionar meios de contato e mesmo, meios de informação. Mesmo sem laboratórios e equipamentos, um pouco de presença se pode atingir e um mínimo de informações para a comunidade a respeito do que está sendo desenvolvido nas escolas.
Apenas essas duas estratégias já ajudam muito. Primeiro porque marcam uma consciência da Escola para com o cotidiano dos alunos e da comunidade. E em nenhuma delas é preciso que todos tenham laboratórios, mas é preciso que se aborde a questão. Segundo, porque aumentam também a consciência de uso para essas ferramentas, tanto em termos de sala de aula, quanto de trabalhos escolares. Quanto mais pessoas estiverem conscientes da importância dessas práticas nesses sites, mais facilmente se conseguirá apoio para outras iniciativas. Para aquelas escolas que já dispõem de laboratórios e ferramentas, muito mais pode ser feito. Oficias com os alunos, de modo a mostrar o que pode ser feito na rede em termos de criatividade, discussões a respeito da privacidade e dos riscos da exposição e, sobretudo, criar um canal permanente de informações com a comunidade são o mínimo.
Citação: Jeremiah Spence, “Orkut: catalysis for the Brazilian Internaut”
Fonte: http://www.pontomidia.com.br/raquel/
Sites de Rede Social na Educação (parte I)
por Raquel Recuero
Um assunto sobre o qual eu tenho conversado muito, nos últimos tempos, é a respeito do uso dos sites de rede social (SRSs) como Twitter, Facebook, Orkut e etc. em ambientes e instituições escolares. Vejam, sou uma ferrenha defensora do uso dessas plataformas. Acho que elas já estão nas escolas, as escolas é que não estão nelas. E com alguma freqüência, converso sobre isso com colegas professores e educadores. Em cima desses debates, pensei em traçar aqui algumas linhas e sugerir algumas formas de uso desses sites em sala de aula.
Por que os Sites de Rede Social representam um novo paradigma?
Antes de mais nada, não gosto de falar de "redes sociais na educação". Porque pra mim, redes sociais são ambientes de educação desde que o mundo é mundo. Oras, a primeira e mais básica forma de aprendizado é a imitação. E só se imitam os outros, ou seja, a rede social. Todos aprendemos em conjunto, em grupo, em relação a outras pessoas. A questão é que a mediação do computador potencializou isso a um nível muito, muito grande. As redes sociais na Internet sim, representam um patamar diferenciado, pois são redes constituídas de elementos que não existiam antes, como aqueles explicitados pelo conceito de públicos em rede, debatido pela danah boyd (2007). Dentro dessa idéia há quatro elementos que são diferenciais no debate a respeito dos sites de rede social: •Persistência - As conversações e as interações que são publicadas permanecem, ficam armazenadas nos sistema, ao contrário das interações em grupo cotidianas (por exemplo, a fala), que desaparecem. Essa é uma mudança do paradigma da conversação.
•Buscabilidade - As informações publicadas podem ser buscadas. Com isso, há informações mais facilmente acessíveis a qualquer pessoa na rede social. Aliada a persistência, essa característica também mostra que o conteúdo pode ser replicado.
•Audiências Invisíveis - Aquilo que é publicado para um grau de amigos próximos pode ter um alcance imenso, pois redes sociais na Internet são interconectadas. Cada amigo tem seus próprios amigos que também podem ver essa informação e assim por diante. E isso faz com que o alcance das informações seja escalável.
Essas características mostram que o espaço dos SRSs não é apenas novo em termos de sociabilidade, mas ele também modifica formas fundamentais em cima das quais a interação social acontece. E por isso, modificam também os modos através dos quais aprendemos. Aprender em rede, portanto, é ter acesso a uma quantidade muito, muito maior de informações, disposta por audiências que nem sempre estão visíveis, com impactos muito mais globais e permanentes. Mas o que isso quer dizer para as práticas de aprendizado?
Aprender em Rede
Estar em rede, hoje, é estar permanentemente conectado a uma camada de informações que está perpetuamente mudando, o ciberespaço. As redes sociais, nesse ambiente, modulam essas informações, dando foco a coisas que parecem relevantes, filtrando coisas irrelevantes e compartilhando todo o tipo de coisa. Entretanto, boa parte desse foco está em informações que não são consideradas tão relevantes por escolas e educadores (como por exemplo, informações de humor). A questão é: Como podemos fazer essas redes circularem informações que sejam mais relevantes para ambientes escolares?Pensando nisso, proponho alguns passos estratégicos:
•Entender a apropriação - Compreender o que os alunos fazem online. Entender seus usos e valores dos sites de rede social. Entender o que significa esse espaço é essencial para trazer outras formas de apropriação. Para isso, é preciso estar online também.
•Criar novas formas de apropriação - Uma vez que consigamos entender quais são os valores, podemos reapropriar alguns elementos. Os alunos escrevem fanfictions e distribuem na rede? Então vamos convidá-los a escrever uma fiction colaborativa num blog ou mesmo no Twitter. Os alunos gostam de blogs de humor? Por que não trazer uma proposta de apropriação humorística de fatos históricos? O Orkut é um site de uso comum? Quem sabe usá-lo como espaço de discussão de sala de aula? Ou propor uma gincana ali para buscar uma determinada informação? Ou mesmo sugerir a criação de Tumblrs para dividir as coisas que foram encontradas pelos alunos nos exercícios. Criar mashups, propor a reinterpretação de coisas tradicionais e usá-las de forma criativa. Com o conhecimento do que é interessante e um pouco de criatividade, podemos mover montanhas.
•Trazer os SRSs para a Escola - Nem tudo são flores na Internet. Mas é fundamental, na minha opinião, que as escolas não apenas tragam essas ferramentas para uso dentro do espaço institucional, mas que também proponham um debate a respeito. É preciso discutir, por exemplo, as novas fronteiras entre o que é público e o que é privado. É preciso conscientizar a respeito do que significa "publicar" na Internet. É preciso discutir os impactos dos sites de rede social no dia a dia. Assim, propor estratégias para debater, conscientizar e discutir essas ferramentas.
•Usar os SRSs como aliados - Estar "oficialmente" nessas ferramentas e usá-las como espaços educativos e institucionais são escolhas fundamentais. A escola também precisa estar em rede. E isso significa conectar não apenas a comunidade dentro da escola, mas fora também. Criar grupos para discutir as estratégias em SRSs, conectar professores para troca de experiências, debater casos de sucesso e problemas. Podemos também aprender em grupo.Além disso, usar esses espaços como espaços institucionais, para fazer tarefas, temas, comunicar e etc, também é importante.
Não vou me alongar demais nesse post e vou continuar o assunto em outro. Mas apenas para dar algumas idéias que eu, particularmente, acho que são muito úteis e passíveis de ser "reinventadas" em sala de aula:
•The Jane Austen Twitter Projetc - A proposta do projeto foi a de escrever uma ficção "estilo Jane Austen" no Twitter. Com um cenário pré-determinado e o auxílio do Google Docs, cada participante agendou sua entrada e cada um escreveu um pedacinho (ou vários) do conto. Com isso, demandou-se não apenas o conhecimento da obra da autora mas, igualmente, daquilo que outros já tinham escrito.
•Criar um "perfil" no Facebook para o personagem favorito foi a estratégia que esse professor usou. Além de ter lido o livro, era necessário criatividade e interpretação para acrescentar "gostos" e informações de perfil.
•Usar o Google Maps (ou o Google Earth) e o Twitter para estudar geografia? Foi o que esse professor fez. Convocou sua rede social a propor desafios de localização para que os alunos procurassem nessas ferramentas.
•Nesse projeto, o professor desafiou os alunos a reescrever o diálogo entre Dante e Beatrice (no Inferno de Dante) no Twitter, repensando o contexto e o que seria dito pelos personagens.
E além dessas, há milhões de propostas, envolvendo não apenas o ensino fundamental, como todos os grupos e todas as disciplinas (até física e matemática!). Vejam fontes de idéias (em inglês):
100 maneiras inspiradoras de usar mídia social em sala de aula
Grupo Edudemic no Facebook
Blog Web 2.0 Teaching Tools
Edsocialmedia
Meu slideshare com algumas palestras sobre o assunto
Fonte: http://www.pontomidia.com.br/raquel/
O segredo na cibercultura
por André Lemos dia 18/10/11
Participou dia 19/10 do XVI Ciclo de Estudos sobre o Imaginário, em Recife, cujo tema desse ano é “Imaginário e Dinâmicas do Segredo”. Falou sobre a relação entre o segredo e a cibercultura.
Abaixo uma resumo da sua proposta:
"Farei uma apresentação baseada em vídeos, mostrando as dinâmicas da cibercultura que instituem na “transparência total da informação”. O vídeos vão desde ilustrações sobre as formas de vigilância, até as atuais dinâmicas nos sites de redes sociais, como o twitter ou o Facebook, e as mídias locativas e a internet das coisas."
A era da informação é a era da transparência. Os exemplos são inúmeros e caracterizam a cultura digital. Podemos ver a política da transparência nos discursos dos hackers que pregam que a “informação quer ser livre”, no movimento do software livre que quer liberar os segredos dos códigos, nas redes e mídias sociais como os blogs, o Twitters ou Facebook, nos quais a vida social é colocada em um regime de quase promiscuidade ou pornografia (tudo é revelado, para estranhos ou amigos que não são realmente amigos), culminando hoje com o Wikileaks, projeto ciberativista que tem como objetivo maior tornar público segredos de Estados e/ou grandes corporações. A transparência informacional na cibercultura significa o fim do segredo? Sem querer defender atrocidades escondidas em nome de Estados ou empresas, não seria o segredo fundamental para a criatividade e a produção de conteúdos e laços sociais inovadores? A transparência total e o fim do segredo levaria ao fim do anonimato e da privacidade, pilares dos regimes democráticos? Conservar algo em seu velamento pressupõe negociações para o seu desvelamento, ou para a produção da verdade (Heidegger). A discussão aqui é como o segredo se relaciona com a produção da verdade na cibercultura.
TÓPICOS DE DISCUSSÃO
Segredo – Cibercultura como era da transparência e o reingresso do segredo como ação política. Segredo como forma de esconder a verdade.
Maffesoli – Apocalipse – “apocalipse significa ‘cobrir, envolver, esconder’ e também ‘descobrir, desvelar’. É pois preciso entendê-lo como aquilo que revela o escondido, o que torna aparente o segredo, sendo que “a época espera seu próprio apocalipse, isto é, ser revelada a si-mesma”
Cibercutlura – transparência e privacidade e anonimato. História:
Informação quer ser livre – Microinformática
Internet – transparência informacional em tempos de guerra;
Software Livre – A liberdade do código;
Copyright e Copyleft – a liberdade de cópia e de circulação – não há privatização a fórmula;
Comunidades Virtuais – tudo falar, tudo discutir, de forma anônima;
Redes Sociais – Revelar intimidades para amigos, “mostrarão”/revelação como forma de sociabilidade. Novo regime de visibilidade – autoexposição de si, voyerismo, vigilância, controle;
Mídias locativas – hiperlocalização, a trasnparência do percurso e do movimento, a revelação dos lugares aqui em baixo, o esquecimento da Matrix.
Internet das Coisas – A comunicação dos objetos, a transparência total, a autonomia e ação dos objetos para revelar outras informações, outros objetos e outras pessoas. Memória dos objetos.
Wikileaks. Revelar segredos das alcovas dos governos e das empresas.
Tudo lembrar! A necessidade política do “esquecimento” dos dados. Colocar apagamento e segredo de volta no mundo da transparência total. Ação política e resgate do segredo como o que pode revelar a diferência no futuro. Como diz Brunel: “o próprio do segredo é que ele dá a imaginar”. A transparência total da cibercultura não pode destruir o segredo que dá a imaginar.
Fonte: http://andrelemos.info/
Participou dia 19/10 do XVI Ciclo de Estudos sobre o Imaginário, em Recife, cujo tema desse ano é “Imaginário e Dinâmicas do Segredo”. Falou sobre a relação entre o segredo e a cibercultura.
Abaixo uma resumo da sua proposta:
"Farei uma apresentação baseada em vídeos, mostrando as dinâmicas da cibercultura que instituem na “transparência total da informação”. O vídeos vão desde ilustrações sobre as formas de vigilância, até as atuais dinâmicas nos sites de redes sociais, como o twitter ou o Facebook, e as mídias locativas e a internet das coisas."
A era da informação é a era da transparência. Os exemplos são inúmeros e caracterizam a cultura digital. Podemos ver a política da transparência nos discursos dos hackers que pregam que a “informação quer ser livre”, no movimento do software livre que quer liberar os segredos dos códigos, nas redes e mídias sociais como os blogs, o Twitters ou Facebook, nos quais a vida social é colocada em um regime de quase promiscuidade ou pornografia (tudo é revelado, para estranhos ou amigos que não são realmente amigos), culminando hoje com o Wikileaks, projeto ciberativista que tem como objetivo maior tornar público segredos de Estados e/ou grandes corporações. A transparência informacional na cibercultura significa o fim do segredo? Sem querer defender atrocidades escondidas em nome de Estados ou empresas, não seria o segredo fundamental para a criatividade e a produção de conteúdos e laços sociais inovadores? A transparência total e o fim do segredo levaria ao fim do anonimato e da privacidade, pilares dos regimes democráticos? Conservar algo em seu velamento pressupõe negociações para o seu desvelamento, ou para a produção da verdade (Heidegger). A discussão aqui é como o segredo se relaciona com a produção da verdade na cibercultura.
TÓPICOS DE DISCUSSÃO
Segredo – Cibercultura como era da transparência e o reingresso do segredo como ação política. Segredo como forma de esconder a verdade.
Maffesoli – Apocalipse – “apocalipse significa ‘cobrir, envolver, esconder’ e também ‘descobrir, desvelar’. É pois preciso entendê-lo como aquilo que revela o escondido, o que torna aparente o segredo, sendo que “a época espera seu próprio apocalipse, isto é, ser revelada a si-mesma”
Cibercutlura – transparência e privacidade e anonimato. História:
Informação quer ser livre – Microinformática
Internet – transparência informacional em tempos de guerra;
Software Livre – A liberdade do código;
Copyright e Copyleft – a liberdade de cópia e de circulação – não há privatização a fórmula;
Comunidades Virtuais – tudo falar, tudo discutir, de forma anônima;
Redes Sociais – Revelar intimidades para amigos, “mostrarão”/revelação como forma de sociabilidade. Novo regime de visibilidade – autoexposição de si, voyerismo, vigilância, controle;
Mídias locativas – hiperlocalização, a trasnparência do percurso e do movimento, a revelação dos lugares aqui em baixo, o esquecimento da Matrix.
Internet das Coisas – A comunicação dos objetos, a transparência total, a autonomia e ação dos objetos para revelar outras informações, outros objetos e outras pessoas. Memória dos objetos.
Wikileaks. Revelar segredos das alcovas dos governos e das empresas.
Tudo lembrar! A necessidade política do “esquecimento” dos dados. Colocar apagamento e segredo de volta no mundo da transparência total. Ação política e resgate do segredo como o que pode revelar a diferência no futuro. Como diz Brunel: “o próprio do segredo é que ele dá a imaginar”. A transparência total da cibercultura não pode destruir o segredo que dá a imaginar.
Fonte: http://andrelemos.info/
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Facebook testa teoria dos seis graus de separação: quantos nos separam um do outro
Rede social lança versão digital do clássico experimento do psicólogo Stanley Milgram e convida usuários a fazer uma mensagem chegar até um desconhecido.
Apenas seis laços de amizade separam você de qualquer outra pessoa no mundo. Pelo menos foi a polêmica conclusão de um experimento do psicólogo Stanley Milgram (1933-1984), da Universidade Yale, feito nos anos 60. Em uma época na qual trocar informações on-line e em tempo real mais parecia enredo de ficção científica do que um futuro próximo, o psicólogo decidiu colocar à prova o clichê “o mundo é pequeno”: enviou pacotes a 160 moradores da pequena cidade de Wichita, no Kansas, e de Omaha, no Nebraska, pedindo-lhes que os mandassem para algum amigo ou conhecido que acreditassem que faria a encomenda chegar o mais rápido possível ao destinatário final – um habitante de Boston, Massachusetts. Várias das entregas chegaram, após passar por, em média, 5,5 pessoas. A hipótese de que bastam uns poucos conhecidos para constituir uma rede social muito maior do que imaginamos se popularizou rapidamente. Foi testada por outros estudiosos, que depararam com a mesma média, e inspirou o filme Seis graus de separação, de 1993.
Hoje, navegando nos domínios do Facebook ou do Twitter, não é tão difícil descobrir que um amigo está conectado a uma pessoa que, por sua vez, está ligada a outra que tem no rol de amizades virtuais um ganhador de Prêmio Nobel ou um artista de cinema. Não por acaso, algumas notícias se disseminam nessas páginas em segundos, antes de serem divulgadas pela mídia. Seria apenas coincidência ou as redes sociais retomam e reforçam a teoria de Milgram? Os sites Yahoo e Facebook decidiram levar adiante uma versão digital da experiência, mas em proporções bem menos modestas que as poucas dezenas de voluntários recrutados pelo psicólogo americano – traduzida em 13 idiomas, a página Small world convida os quase 750 milhões de usuários do Facebook a fazer uma mensagem chegar até um desconhecido de um país qualquer, selecionado pelos administradores do projeto. Para se tornar um “remetente” e participar, é necessário ter uma conta na rede social. Por que não conferir se realmente alguns poucos laços separam você de um cidadão do Camboja ou da Rússia? Basta acessar: http://smallworld.sandbox.yahoo.com/.
Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/seis_graus_de_separacao.html
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Como funciona o Twitter?
Dados básicos para o professor conhecer.
Por Janaina Castro
O Twitter é um site que permite enviar e receber mensagens curtas. A ideia veio dos amigos Biz Stone, Jack Dorsey e Evan Willians, dos Estados Unidos, que queriam compartilhar entre eles comentários gerais sobre suas rotinas. Em meados de 2006, surgiu então a ferramenta que mistura as características de uma rede social com a objetividade de uma mensagem de texto de celular. NOVA ESCOLA traz um guia para você descobrir como funciona e de que forma as pessoas se relacionam na rede que está cada vez mais popular no Brasil.
•Cadastro inicial
O Twitter ainda está disponível somente em inglês. Apesar disso, seu funcionamento é simples. O primeiro passo para entrar na rede é a inscrição gratuita, feita em ''Sign up''. Para isso, informe seu nome completo (Full name), escolha um apelido (nickname), uma senha (password) e informe seu email. Caso apelido escolhido já pertença a outra pessoa, o sistema impede sua inscrição, mas basta trocá-lo até que encontre um disponível.
Recomenda-se que sua senha seja forte, com letras e números mesclados. Se for considerada insegura, o Twitter alerta que é fraca (weak). Em seguida, uma mensagem de confirmação é enviada para seu email e sua conta está criada.
Para deixar a página mais personalizada, escolha uma foto para seu perfil (profile). Vá em ''Profile'', na página, clique sobre a imagem e selecione um arquivo do próprio computador. Em ''Design'', você pode mudar o fundo com imagens prontas ou pegar uma do seu próprio arquivo.
•Tuíte e retuíte
Em português, to twit significa o ato das aves de gorjear, cantar notas rápidas. Essa é a ideia que inspirou o nome da rede social: a emissão de sons curtos. E as mensagens postadas na rede devem ser curtas mesmo - os tuítes (tweets), como são chamados os textos publicados, têm um limite máximo de 140 caracteres. Para escrever o que está pensando, use o campo ''What’s happening?''.
Outro verbo que nasceu com o Twitter é o retuíte. Essa palavra se refere à replicação de uma mensagem para sua lista de seguidores, dando o crédito para pessoa que a escreveu. Para ver quais mensagens suas foram retuitadas, o que você retuitou e o que outros têm retuitado, clique em ''Retweets''.
•Encurtadores de URL
Como fazer para divulgar uma página da internet se, às vezes, só o endereço dela (sua URL) já ocupa mais de 140 caracteres? Para resolver essa questão, sites criaram um serviço que os encurta. O Migre.me e o Twixar.com, por exemplo, permitem que você copie a URL e gere um endereço menor, que redireciona o link para o site desejado.
•Followers e following - sua rede social
Sua rede é composta pelos seus seguidores (followers), que recebem automaticamente seus tuítes, e pelas pessoas que você segue (following) para saber o que estão dizendo.
Diferentemente de outras redes sociais, como o Orkut ou o Facebook, não há necessidade de reciprocidade para seguir alguém ou ser seguido. No entanto, você pode optar por não ser seguido por algumas pessoas, bloqueando seus tuítes para elas. Essa ação também impede o recebimento dos tuítes de quem foi vetado.
•Hashtag
Hashtag é o símbolo "#" acompanhado de uma palavra, usado para repercutir um termo a um grupo de pessoas que o procura na busca (''Search'') do Twitter. Por exemplo, se escrever #escola e outras pessoas fizerem o mesmo, esse termo é marcado, tem sua relevância aumentada e, se for buscado, é relacionado com todos os outros tuítes que o contém. Hashtags com acentos ou sinais gráficos não funcionam.
•''Trending topics'' ou ''trends''
Também conhecidos como TT, ''trending topics'' ou ''trends'' (expressões que em português significam tendência) são os assuntos mais comentados na rede social, servindo como medidores de popularidade de um fato ou de um termo. É muito comum que um TT esteja associado a uma ''hashtag''. O Twitter sempre lista as dez expressões mais usadas naquele momento no mundo e permite que se filtre por país.
•''Timeline'', ''@Mentions'', ''Searches'' e ''Lists''
A linha do tempo (''timeline'') exibe todos os comentários escritos por quem você segue em tempo real, em ordem cronológica, da mais recente para a mais antiga.
Para saber em quais tuítes você foi mencionado, olhe a lista ''@Mentions''. Ao escrever uma mensagem para um usuário ou sobre um usuário, você pode usar o símbolo "@", acompanhado do username dele, e seu tuíte aparecerá no ''@Mentions'' da página dele.
Você pode localizar os tuítes sobre um assunto por meio da busca (''Search''). Se for um termo sobre o qual sempre quer saber as novidades, o Twitter permite que o salve, clicando em ''Save this search''. Para encontrar esses termos salvos, vá em ''Searches''.
Já as listas (''lists'') ajudam a organizar grupos com os perfis que você segue, de acordo com os assuntos dos quais eles costumam comentar.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/twitter-o-que-e-como-funciona-624754.shtml
Como funciona o Facebook?
Para o professor conhecer um pouco deste ambiente virtual
por Janaina Castro
O Facebook é uma rede social que permite conversar com amigos e compartilhar mensagens, links, vídeos e fotografias. A ferramenta criada em 2004 pelos americanos Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris Hufghes e pelo brasileiro Eduardo Saverin também permite que você receba as novidades das páginas comerciais das quais gostar, como veículos de comunicação ou empresas. Para você entender melhor seus recursos, NOVA ESCOLA explica abaixo as principais funcionalidades oferecidas.
•Para se cadastrar, encontrar amigos e editar seu perfil
Ao entrar no Facebook, é aberta uma página para um cadastro inicial e gratuito, que pede nome, sobrenome, email, sexo, data de nascimento e uma senha. Depois que sua conta for criada, a rede social sugere que você localize seus amigos que já estão cadastrados por meio dos seus contatos do seu email e/ou MSN Messenger. Essa etapa é opcional. Para que as pessoas encontradas façam parte do seu grupo de amigos, você deve pedir uma autorização para adicioná-las, assim como as pessoas devem pedir uma confirmação sua para entrar na sua rede. O Facebook possibilita que você envie um convite por email para as pessoas da sua lista que ainda têm perfis na rede.
Para editar o seu perfil, preencha as informações básicas, como cidade, sexo, data de nascimento e idiomas. Em foto do perfil, você define a imagem da sua página, como uma foto pessoal copiada de seus arquivos ou tirada com webcam (câmera ligada ao computador para a transmissão de imagens pela internet).
Você pode acrescentar outras fotos em álbuns e mais informações no seu perfil, como onde trabalha e estuda, além de detalhar gostos pessoais. Com exceção das informações básicas e da foto do perfil, a privacidade de tudo que você publicar em sua página é opcional.
•Como funciona o ''feed de notícias'' e o que é ''mural''
No centro da sua página inicial no Facebook, aparece o ''feed de notícias'', ou seja, as atualizações dos seus amigos, os links que eles divulgam, os vídeos, as notícias etc. Você pode comentar cada item ou clicar no botão ''Curtir'' para demonstrar que gostou daquele conteúdo. Da mesma forma, o que você divulgar no campo ''O que você está pensando'', pode aparecer no ''feed de notícias'' deles. Quanto mais um conteúdo for curtido ou comentado, mais aparece para as pessoas da sua rede.
Além do feed, cada usuário tem o seu mural, que aparece ao clicar sobre seu nome, informando o que foi curtido, recomendado, publicado e quem foi adicionado recentemente. Todas as suas ações aparecem nessa página, em ordem cronológica, da última para trás.
•Como conversar com seus amigos
Se não quiser trocar mensagens publicamente com seus amigos nos murais deles, você pode conversar em particular com um ou com um grupo com as ''Mensagens'' e tudo que for escrito por todos aparecerão na mesma janela.
Outra maneira de se comunicar é o bate-papo, que possibilita a troca de mensagens instantâneas com as pessoas que estão online, status indicado por uma bolinha verde, na coluna esquerda de sua página inicial.
•O que são os aplicativos
Os aplicativos do Facebook são ferramentas que permitem criar eventos, fazer listas de vídeos, integrar o que publicar no Twitter e no Youtube. Além disso, existem ferramentas de interação criadas por outras empresas ou pessoas, como jogos e testes temáticos e até brincadeiras para enviar aos amigos.
•O que são os ícones do Facebook nos sites e as caixas de recomendações
Muitas empresas têm uma página própria na rede social para divulgar notícias, novidades e interagir com as pessoas que gostam de seus produtos. Ao curtir uma página, você recebe em seu ''Feed de notícias'' o que for publicado.
Uma ferramenta comum nos sites, sobretudo nos jornalísticos, é a caixa de ''Atividade Recente'', que aponta links para reportagens, vídeos e outros conteúdos do site comentados ou curtidos no Facebook. Você também pode encontrar em muitos sites a caixa de ''Recomendações'', que oferece indicações personalizadas para quem visita essa página, considerando todas as interações feitas pela sua rede nele.
Para sugerir aos seus contatos uma página interessante, procure nela os botões "Recomendar" ou "Curtir" e clique. Se ela não tiver nenhum botão relacionado ao Facebook, use a caixa ''Compartilhar'' da usa página inicial na rede, escolha o tipo de conteúdo (Status, foto, link ou vídeo) e copie o link. As informações desse conteúdo são carregadas automaticamente, mas você pode editá-las.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/como-funciona-facebook-624752.shtml
Como usar as redes sociais a seu favor nas aulas
Conheça a melhor forma de se relacionar com a turma nas redes sociais e saiba como o Facebook, o Orkut ou o Twitter podem ser aliados do processo de aprendizagem
Daniele Pechi
Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, no Facebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.
Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".
Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.
A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:
1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.
2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos
As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.
3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.
4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.
5. Organize um chat para tirar dúvidas
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.
Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.
- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml
Daniele Pechi
Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, no Facebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.
Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".
Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.
A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:
1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.
2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos
As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.
3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.
4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.
5. Organize um chat para tirar dúvidas
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.
Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.
- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml
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